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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Brasil Energy chega com US$ 300 mi

Em atividade nos Estados Unidos desde 2004 , onde atua na perfuração de gás natural, o fundo privado Brasil Energy Corporation (BEC) inicia sua operação no Brasil. O primeiro investimento foi anunciado ontem, com a compra de uma jazida de minério de manganês no Estado de São Paulo. Ric Scheinkman, sócio e executivo do grupo, informou que o BEC está trazendo US$ 300 milhões para aplicar, nos próximos anos, nos setores de logística e mineração. Atualmente, o fundo também investe nas áreas imobiliária, de petróleo e de energia.Segundo Scheinkman, assim como o Sudeste, o Norte e o Nordeste do País também estão na mira do BEC, com o Ceará figurando entre os estados que vão receber investimentos. ´Estamos negociando oportunidades no Estado. São minas e jazidas de minérios de diversos tipos´, adiantou, avisando que onde houver oportunidades o grupo vai avaliar. Questionando sobre se o interesse no Ceará recai sobre a jazida de urânio em Itataia, no município de Santa Quitéria, o executivo respondeu negativamente.O contrato de compra da mineração de manganês em São Paulo foi firmado pelo escritório de advogados Pompeu, Longo, Kingel e Cipullo, por meio do consultor de negócios Fábio Suplicy. Scheinkman não revelou o valor da compra, nem a localização exata da mina, devido a acordo de confidencialidade, mas afirmou que fica a cerca de 300 quilômetros da cidade de São Paulo.A empresa responsável pela operação da mina será a Logicore Limited Liability Corporation. A previsão operacional de produção é de 150 mil toneladas/mês de manganês. ´A qualidade de minério brasileiro é um dos melhores do mundo´, ressaltou. O manganês é usado na fabricação de aço e fertilizantes. O próximo passo será a implementação física do BEC no Brasil. ´Estamos na fase de contratação de executivos. Devemos empregar oito profissionais da área´, disse. Apesar de já haver prospectado Capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, o executivo não confirmou o local. A Brasil Energy aumenta a lista de investidores estrangeiros que estão chegando ao Brasil. Entre eles, a Actis, que conta com um fundo de investimento de US$ 300 milhões destinado a dez empresas no País. A norte-americana Paul Capital Partners, especializada no mercado secundário de fundos, pretende despender até US$ 50 milhões por negócio.
Anchieta Dantas Jr.Repórter

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