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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Em 'montanha russa' da fome, brasileiros não conseguem ajudar uns aos outros, diz Marcelo Neri


Moradora de Paraisópolis segura panela vazia em protesto contra a fome, São Paulo, 5 de abril de 2021

© AP Photo / Andre Penner

Análise

11:35 30.04.2021(atualizado 12:59 30.04.2021) URL curta

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Com aumento da fome no Brasil, país deve ampliar a escala de programas sociais bem-sucedidos, sugere o diretor da FGV social, Marcelo Neri.

Durante o primeiro semestre, pesquisas sobre o quadro socioeconômico brasileiro confirmaram o que já parecia bastante evidente para os residentes no país: a pobreza cresce, e com ela a insegurança alimentar e a fome.

A pesquisa "Efeitos da pandemia na alimentação e na segurança alimentar no Brasil", realizada pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça e coordenada pela Universidade Livre de Berlim, sugere que 59,3% dos brasileiros – ou 125,6 milhões de pessoas – não comeram em quantidade e qualidade adequadas desde o começo da pandemia de COVID-19.

Essas estatísticas sombrias são ainda piores do que as divulgadas pela pesquisa "Olhe para a Fome", divulgada no dia 5 de abril pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar Nutricional, segundo a qual 19 milhões de brasileiros passaram fome no último trimestre de 2020.

Homem acompanhado do seu filho pede ajuda para compra de alimentos em Brasília, 26 de abril de 2021

© AP Photo / Eraldo Peres

Homem acompanhado do seu filho pede ajuda para compra de alimentos em Brasília, 26 de abril de 2021

Para o diretor da FGV Social, Marcelo Neri, que foi ministro chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e presidente do IPEA, a pandemia agravou uma tendência de aumento da pobreza que vem desde 2014.

"Esse quadro da pandemia foi antecedido por um aumento da pobreza e extrema pobreza pela falta de ajustes no Bolsa Família", disse Neri à Sputnik Brasil. "As nossas estimativas de segurança alimentar e de extrema pobreza aumentaram 67% de 2014 a 2019."

Segundo ele, "a pobreza subiu pelo mesmo caminho que ela tinha caído", isto é, pelo programa Bolsa Família, que sofreu desinvestimento nos últimos anos.

"É uma economia de recursos que é ruim para a pobreza e para a economia como um todo, não faz as rodas da economia girarem", disse Neri. "Nossos indicativos são que a cada R$ 1,00 que você gasta com o Bolsa Família, a economia gira e você gera R$ 1,78".

Senhora recebe alimentos doados na comunidade Pará-Pedro, Rio de Janeiro, 8 de maio de 2020 (foto de arquivo)

© AP Photo / Silvia Izquierdo

Senhora recebe alimentos doados na comunidade Pará-Pedro, Rio de Janeiro, 8 de maio de 2020 (foto de arquivo)

Mesmo que o processo seja de longa data, o quadro mais grave da insegurança alimentar no Brasil é o do início de 2021, acredita Neri.

"Apesar de a pobreza ter dobrado entre agosto e novembro de 2020 [...] o pior problema veio no começo desse ano, com as suspensões do auxílio os indicadores de insegurança alimentar e pobreza tiveram um desempenho ainda pior", disse Neri.

O quadro da pobreza e fome no Brasil é "surpreendente, se considerarmos que o Brasil tem uma oferta de alimentos grande".

Voluntária cozinha refeições para doação em convento no Rio de Janeiro, 30 de março de 2021

Bruna Prado

Voluntária cozinha refeições para doação em convento no Rio de Janeiro, 30 de março de 2021

"O Brasil tinha a capacidade de alimentar toda a humanidade, mas enfrentava um problema de fome, o que é um fato inaceitável que reflete a alta desigualdade brasileira", disse Neri.

Segundo ele, "o Brasil é um país no qual ter pobreza, ter insegurança alimentar, nós estarmos aqui debatendo isso, não deveria acontecer. Mas infelizmente está acontecendo não só na pandemia, mas desde 2014".

Perante esse quadro, a população se mobiliza em grandes campanhas de doação de alimentos. Ainda que necessárias, muitos consideram um retrocesso o país voltar a depender da caridade para alimentar sua população.

Mulher recebe cesta básica doada pela ONG G10 Favelas, no Capão Redondo, São Paulo, 26 de abril de 2021

© AP Photo / Andre Penner

Mulher recebe cesta básica doada pela ONG "G10 Favelas", no Capão Redondo, São Paulo, 26 de abril de 2021

"É importante, mas não deixa de ser um retrocesso", considerou Neri. "Para 67% dos pobres brasileiros a principal fonte de renda em uma emergência, como a gente está hoje, são os amigos e parentes. Somos uma sociedade muito baseada em solidariedade."

"Mas o problema é que estamos em uma montanha russa, mas com todos no mesmo carrinho. Então não conseguimos ajudar uns aos outros quando está todo mundo na baixa como, por exemplo, na ausência do auxílio [emergencial]", disse Neri.

Além disso, as campanhas nem sempre têm o fôlego necessário para atenuar a fome dos brasileiros mais necessitados. "Quando temos uma grande campanha, a população se mobiliza, mas passou a campanha, as doações caem, que foi o que aconteceu nos últimos meses."

Homem doa refeição a cadeirante em convento no Rio de Janeiro, 30 de março de 2021

© AP Photo / Bruna Prado

Homem doa refeição a cadeirante em convento no Rio de Janeiro, 30 de março de 2021

Apesar do quadro complicado, Neri acredita que o país tem capacidade de reverter esse quadro: "A boa notícia é que nós temos os instrumentos, a má notícia é que muitas vezes a gente se esquece disso".

Na área rural, é "necessário adotar [...] programas de manutenção de preços, programa de merenda escolar, para manter as rodas da área rural funcionando", notou.

"Mas é nas zonas urbanas que o Brasil dispõe de um amplo acervo de políticas públicas, como o CredAmigo no Nordeste, que são muito boas", disse Neri. "Acho que às vezes o erro do Brasil não é conseguir desenhar uma boa política, mas sim conseguir dar escala às boas políticas públicas."

"Então a gente vai precisar ter maturidade para fazer boas escolhas. Dá para ser otimista condicional: se fizermos as escolhas certas, temos capacidade. Agora eu não acredito que nós necessariamente vamos fazer a coisa certa, infelizmente", concluiu o pesquisador.

Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2021043017436069-em-montanha-russa-da-fome-brasileiros-nao-conseguem-ajudar-uns-aos-outros-diz-marcelo-neri/

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Anvisa aprova mais rápido os venenos agrícolas que contaminam alimentos do que as vacinas Russas e Chinesa que salvam vidas


Bolsonaro bate o próprio recorde: 2020 é o ano com maior aprovação de agrotóxicos da história

Por Pedro Grigori - Agência Pública/Repórter Brasil | 18/01/21

Foram 493 produtos aprovados, um número ainda maior do que 2019, antigo recordista; em dois anos de mandato, presidente liberou quase mil agrotóxicos

Nem mesmo a pandemia diminuiu o ritmo de aprovação de agrotóxicos do governo Bolsonaro; foram, em média, 10 produtos liberados por semana em 2020 (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O governo do presidente Jair Bolsonaro bateu o próprio recorde e tornou 2020 o ano com o maior número de aprovações de agrotóxico na história.

Na última semana, o Ministério da Agricultura publicou no Diário Oficial da União o registro de 88 pesticidas e produtos técnicos aprovados no final de dezembro. Com isso, o segundo ano de mandato de Bolsonaro terminou com 493 novos agrotóxicos, 19 a mais que em 2019, antigo recordista.

Quase um terço dos mais de 3 mil produtos agrotóxicos comercializados no Brasil recebeu registro durante os dois anos de governo Bolsonaro. Desde que Tereza Cristina, ex-líder da bancada ruralista no Congresso Nacional, assumiu o Ministério da Agricultura, 967 pesticidas foram aprovados.

Nem mesmo a pandemia de Covid-19 diminuiu o ritmo de trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Agricultura e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgãos reguladores responsáveis por avaliar os produtos antes que eles sejam liberados no mercado brasileiro.

Foram, em média, quase 10 produtos agrotóxicos liberados por semana em 2020. E 90% das aprovações ocorreram após o início da pandemia.

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A grande maioria dos registros concedidos em 2020 foram de genéricos, agrotóxicos que já estavam liberados no mercado, mas que agora podem ser comercializados por mais empresas. Cinco princípios ativos são inéditos: dinotefuram, piroxasulfone, tolfenpirade, tiencarbazona e a fenpirazamina. Eles serão usados na formulação de 13 novos agrotóxicos.

A empresa japonesa Nichino será responsável por produzir e comercializar quatro produtos à base de tolfenpirade. O químico, que pode ser utilizado como inseticida, acaricida e fungicida, foi classificado pela Anvisa como altamente tóxico e está aprovado para culturas de tomate, trigo, algodão, repolho, maçã, alface, entre outras. O herbicida piroxasulfona será o princípio ativo de cinco novos produtos, que poderão ser utilizados nas culturas de cana-de-açúcar e eucalipto. A empresa detentora dos registros é a Iharabras, também do Japão.

Os dois agrotóxicos já foram aprovados nos Estados Unidos, mas não são permitidos na União Europeia.

Mais aprovações, mais pedidos

Além do número alto de aprovações, chama atenção também a grande quantidade de pedidos de novos registros. Em 12 meses, o Ministério da Agricultura recebeu 835 solicitações de avaliação para produtos agrotóxicos. Em 2019, foram 913. Não existem dados sobre o número de pedidos nos anos anteriores.

Esses pedidos são o primeiro passo do processo de avaliação de um agrotóxico. A partir daí, o Ministério da Agricultura avalia  se o produto é eficaz para a praga e cultura desejada, a Anvisa analisa os riscos à saúde humana e o Ibama, ao meio ambiente.

As liberações publicadas no Diário Oficial no dia 14 de janeiro foram as últimas aprovadas ainda em 2020. De acordo com o Ministério da Agricultura, houve um atraso involuntário nas publicações em decorrência do período de férias.

Uma portaria publicada pelo governo em fevereiro do ano passado pretendia tornar mais rápido o processo de aprovação, por meio de uma “aprovação tácita”. Segundo a regra do Ministério da Agricultura, finalizada as análises técnicas realizadas pelo MAPA, Ibama e Anvisa, o processo de registro dos agrotóxicos teria que ser concluído em até 60 dias. Caso o prazo fosse excedido, o agrotóxico seria liberado automaticamente.

Os partidos PSol e Rede Sustentabilidade foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir a derrubada da portaria, sob o argumento de que a medida traria riscos à saúde da população. O STF concordou e derrubou a regra em junho. O relator da ação, ministro Ricardo Lewandowski, disse que a liberação “indiscriminada de agrotóxicos” poderia levar “perigo de grave lesão à saúde pública”.

Aprovações e consumo

Quase um terço dos mais de 3 mil produtos agrotóxicos comercializados no Brasil recebeu registro durante os dois anos de governo Bolsonaro (Foto: Nottmpictures/Pixabay)

Os recordes anuais de aprovações que o governo Bolsonaro vêm batendo têm como causa a “vazão de demanda reprimida”, de acordo com a Anvisa. A agência regulatória diz ter adotado ações voltadas à organização dos processos de trabalho, das filas de análise e incorporação de recursos de tecnologia da informação para tornar o processo de avaliação mais rápido e eficiente. “Muitos desses processos já haviam sido analisados pelo Ibama e pelo Ministério da Agricultura, e aguardavam apenas o resultado da Anvisa para que o registro fosse publicado”, disse em nota.

A agência reguladora também afirma que as aprovações não significam um maior consumo de agrotóxico, mas sim uma “maior concorrência e redução do preço para o produtor rural”. Para a Anvisa, não deve haver mais consumo “pois esses produtos são de venda restrita, mediante recomendação de profissional habilitado, por meio do receituário agronômico”.

Entretanto, uma série de reportagem da Agência Pública e da Repórter Brasil denunciou o uso irregular de agrotóxicos no Brasil, onde os produtos são utilizados até mesmo em casos de homicídios e violência doméstica.

Confira a íntegra da nota da Anvisa.

O Ministério da Agricultura aponta que o aumento nas solicitações e aprovações de produtos de baixo impacto foram significativos para o recorde de registros em 2020.

Segundo a pasta, um terço dos produtos registrados no último ano utilizam ativos biológicos, microbiológicos, extratos de plantas e outros ingredientes ativos sustentáveis.

“Esse número é mais que o dobro daquele registrado em 2019 e chega a ser 20 vezes maior do que há dez anos. Uma demonstração de que o mercado de defensivos sustentáveis – incluindo alguns aprovados para agricultura orgânica – vem crescendo e mostra uma tendência de aumento na adoção de biotecnologias sustentáveis para o controle de pragas”, afirmou o Ministério, em nota.

Já a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida destaca as aprovações de genéricos de agrotóxicos muito conhecidos e vendidos no Brasil, como a Atrazina, banida na União Europeia, e o Glifosato, que está em processo de banimento em diversos países pelo mundo, como a Alemanha, onde fica a sede da empresa que o produz, a Bayer/Monsanto.

“Podemos classificar estes dois anos de governo Bolsonaro como uma tragédia anunciada. Tragédia porque liberou o maior número de agrotóxicos na história, colocando mais produtos no mercado e causando maior exposição da população. Estes produtos, ao contrário da propaganda, são os velhos conhecidos que comprovadamente causam sérios danos à saúde. Cerca de 1/3 dos agrotóxicos não são permitidos na União Europeia”, diz o porta-voz da ONG, Alan Tygel. Reportagem da Agência Pública e da Repórter Brasil mostrou que o Brasil e outros países em desenvolvimento são os principais destinos de agrotóxicos altamente perigosos e banidos na União Europeia.

Alan Tygel também alerta para o destino dos registros. “O governo Bolsonaro também mostrou sua xenofobia seletiva: enquanto bradava mentiras acerca da “vacina chinesa”, aprovou centenas de agrotóxicos produzidos na China”, conta. Empresas e fábricas chinesas foram as que mais receberam registros de agrotóxicos, como mostrou levantamento exclusivo da Agência Pública e da Repórter Brasil.

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), que representa a indústria produtora de agrotóxicos, informou que os produtos recentemente liberados aguardavam o registro há anos. “Assim como acontece em diversos setores, o avanço da ciência permite o desenvolvimento constante de tecnologias cada vez mais efetivas e seguras contra os detratores de produtividade, o que é bastante positivo para o aumento da produção de alimentos no campo”. Confira a íntegra da nota.

Uma mudança na classificação toxicológica, anunciada pela Anvisa em julho de 2019, dificultou a identificação da toxicidade dos produtos. Metade dos agrotóxicos aprovados em 2020 foram classificados pela Anvisa como “Improvável de causar dano agudo”. A categoria foi criada em julho de 2019, para agrupar agrotóxicos que não provocam a morte do indivíduo ao tocar, inalar ou ingerir o produto. Os pesticidas dessa categoria deixaram de receber o aviso de “perigo” no rótulo, mesmo podendo oferecer riscos graves de intoxicação, e até mesmo levar a cegueira e corrosão da pele.

Classificação toxicológica dos agrotóxicos e produtos técnicos aprovados em 2020

Avaliação é realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Chart

Agrotóxicos

Produto Técnico

Categoria 1 - Extremamente Tóxico 0.93%Categoria 2 - Altamente Tóxico 4.05%Categoria 3 - Moderadamente Tóxico 3.74%Categoria 4 - Pouco Tóxico 24.92%Categoria 5 - Improvável de Causar Dano Agudo 49.53%Não Classificado - Produto Biológico 16.82%

Fonte: Diário Oficial da União

Fonte: https://reporterbrasil.org.br/2021/01/bolsonaro-bate-o-proprio-recorde-2020-e-o-ano-com-maior-aprovacao-de-agrotoxicos-da-historia/

Sputnik abre processo contra Anvisa por espalhar fake news contra a vacina russa


Fabricante da vacina Sputnik V declarou nesta quinta-feira (29) que está iniciando uma reclamação legal por difamação contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil por espalhar informações falsas sobre o inoculante russo

29 de abril de 2021, 11:30 h Atualizado em 29 de abril de 2021, 12:26

(Foto: ABr)

Agência Sputnik - Na segunda-feira (26), a Anvisa decidiu não recomendar a importação excepcional e temporária da vacina russa Sputnik V devido à falta de dados e ao risco de doenças por falhas na fabricação.

Fabricante da vacina Sputnik V declarou nesta quinta-feira (29) que está iniciando uma reclamação legal por difamação contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil por espalhar informações falsas sobre o inoculante russo.

Na segunda-feira (26), o vice-diretor de pesquisa científica do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, fabricante do imunizante, Denis Logunov, destacou que a Federação da Rússia realiza o controle de série de tudo que é produzido pelo Centro Gamaleya e por outros fabricantes.​

​Apesar da decisão da Anvisa de não recomendar a importação excepcional da vacina Sputnik V, o governo russo disse que continuará o diálogo sobre o imunizante com o Brasil.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/sputnik-abre-processo-contra-anvisa-por-espalhar-fake-news-contra-a-vacina-russa

Boletim 247 - Sputnik processa Anvisa por espalhar fake news

LULA: QUE PAÍS É ESTE ONDE UM MINISTRO VAI TOMAR VACINA ESCONDIDO?

Em discurso ao Congresso, Biden reconhece que EUA estão atrás da China


No discurso perante o Congresso, em que fez o balanço dos 100 dias de governo, o presidente americano, Joe Biden, relembrou o passado de investimentos dos Estados Unidos, mas admitiu que o país, hoje, está atrás da China

29 de abril de 2021, 05:26 h Atualizado em 29 de abril de 2021, 05:26

Joe Biden discursa no Congresso dos EUA Joe Biden discursa no Congresso dos EUA (Foto: Reuters)

247 - À véspera de completar 100 dias de mandato, o presidente Joe Biden discursou nesta quarta-feira no Congresso dos EUA. No discurso, o presidente americano Joe Biden relembrou o passado de investimentos dos Estados Unidos, mas admitiu que o país, hoje, está atrás da China.

"Décadas atrás, nós costumávamos investir 2% do nosso PIB [Produto Interno Bruto] em pesquisas. Hoje [o nosso investimento] é menos de 1%. A China e outros países estão avançando rapidamente", considerou.

Biden foi mais duro em suas declarações sobre a Rússia, e mandou recado direto. "Com relação à Rússia, sei que preocupa alguns de vocês, mas deixei bem claro ao presidente Putin que, embora não busquemos escalada, suas ações terão consequências se forem verdadeiras", disse Biden a legisladores reunidos na câmara da Câmara, informa o UOL.

Biden disse também que o racismo sistêmico atrasa os Estados Unidos e fez apelo para a restrição de armas no país, durante seu primeiro discurso realizado no Congresso americano. O pronunciamento do democrata a congressistas durou aproximadamente 70 minutos

Biden usou como exemplo o caso de George Floyd —segurança negro morto asfixiado enquanto era abordado por policiais brancos, em Minnesota (EUA), no ano passado— para defender uma reforma policial ampla. Biden também admitiu que o problema do racismo nos Estados Unidos é "sistêmico" e "atrasa".

O presidente americano fez ainda um apelo ao Congresso em relação a reformas para restrição do uso de armas nos EUA. Ele considera que a violência armada se tornou uma "epidemia na América" e que é preciso agir para conter o avanço.

Plano trilionário

Diante do Congresso lotado, Biden também detalhou o plano federal de US$ 1,8 trilhão (cerca de R$ 9,7 trilhões, na cotação atual) em educação, creche e licença familiar paga. O pacote de medidas, batizado de Plano das Famílias Americanas, prevê ainda a desoneração de US$ 800 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões) de impostos para a classe média.

Ele pretende financiar o plano aumentando os impostos sobre os ricos, e diz que quer recompensar o trabalho, não a riqueza. Suas novas medidas propostas arrecadariam cerca de US$ 1,5 trilhão ao longo de uma década.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/em-discurso-ao-congresso-biden-reconhece-que-eua-estao-atras-da-china

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Por unanimidade, STF aceita denúncia e Daniel Silveira vai para o banco dos réus


Deputado federal foi denunciado pela PGR por grave ameaça e por incitar a animosidade entre o Supremo e as Forças Armadas. Silveira havia divulgado vídeo em que fazia apologia ao AI-5 e pregava discurso de ódio contra integrantes da Corte

28 de abril de 2021, 16:10 h Atualizado em 28 de abril de 2021, 16:20

(Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 - O Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, decidiu nesta quarta-feira (28) acolher uma denúncia contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e, assim, colocou o parlamentar no banco dos réus.

Silveira foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5), o mais duro da ditadura militar, e discurso de ódio contra integrantes do Supremo.

A PGR quer enquadrar o deputado em crime por grave ameaça e por incitar a animosidade entre a Corte e as Forças Armadas, delito previsto na Lei de Segurança Nacional (LSN).

"A Constituição não permite a propagação de ideias contrárias ao Estado democrático, nem tampouco realização de manifestação nas redes sociais incitando, por meio de violência, o rompimento do Estado de Direito, a extinção da separação de poderes, o fechamento do Supremo Tribunal Federal. O recado que deve ser dado, claro, por esta Suprema Corte, que tranquiliza e tranquilizará todos os juízes de primeiro grau, é que o Poder Judiciário não aceita intimidações. Não aceita ameaças. O Poder Judiciário continua exercendo, de forma livre, autônoma, imparcial e neutra, a sua função", declarou o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. "Liberdade de expressão não se confunde com liberdade de agressão. Liberdade de expressão não se confunde com anarquia, desrespeito ao Estado de direito e uma total possibilidade da defesa, por parte de um parlamentar, do fechamento do Congresso e do STF. A Constituição consagra liberdade de expressão, dentro do binômio liberdade com responsabilidade. Aqueles que confundem atentados contra a Constituição, contra a ordem democrática com liberdade de expressão estão fazendo um malefício à liberdade de expressão".

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/por-unanimidade-stf-aceita-denuncia-e-daniel-silveira-vai-para-o-banco-dos-reus

Ministro Marco Aurélio manda governo Bolsonaro realizar o Censo 2021


"A União e o IBGE, ao deixarem de realizar o estudo no corrente ano, em razão de corte de verbas, descumpriram o dever específico de organizar e manter os serviços oficiais de estatística e geografia de alcance nacional", declarou o ministro do STF em resposta à ação apresentada pela Procuradoria Geral do Maranhão

28 de abril de 2021, 14:02 h Atualizado em 28 de abril de 2021, 16:20

(Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF (25/02/2021))

 

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, provocado pela Procuradoria Geral do Estado do Maranhão, determinou que o governo Jair Bolsonaro realize o Censo ainda em 2021.

O Ministério da Economia havia informado na última semana que o Censo de 2021 estava cancelado em decorrência do corte de verbas. A pesquisa teve 96% do orçamento cortado.

"A União e o IBGE, ao deixarem de realizar o estudo no corrente ano, em razão de corte de verbas, descumpriram o dever específico de organizar e manter os serviços oficiais de estatística e geografia de alcance nacional – artigo 21, inciso XV, da Constituição de 1988. Ameaçam, alfim, a própria força normativa da Lei Maior", disse o ministro do Supremo.

À Corte, segundo Marco Aurélio, cabe, neste caso, "impor a adoção de providências a viabilizarem a pesquisa demográfica".

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), repercutiu pelo Twitter nesta quarta-feira (28) a decisão do ministro Marco Aurélio Mello. "Vitória do direito constitucional à informação, do respeito à ciência e da legalidade", declarou Dino pelo Twitter.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/marco-aurelio-obriga-o-governo-bolsonaro-a-realizar-o-censo-em-2021-t8jqs7w3

PUT1N DECLARA ESTAD0 DE GU3RR4 C0NTR4 0S EST4D0S UN1D0S

Ministério da Saúde notifica menos da metade das mortes de indígenas na Amazônia


27.04.2021 | Fonte de informações:

Pravda.ru

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Ministério da Saúde notifica menos da metade das mortes de indígenas na Amazônia

Estudo revela que o número de indígenas que morrem por Covid-19 é 103% maior do que o divulgado pela Sesai; veja esta e outras notícias no Fique Sabendo dessa semana.

Bomba da semana


A situação dos indígenas na Amazônia é muito mais grave do que mostram os dados oficiais do Ministério da Saúde. Um estudo revela que o número de indígenas mortos é 103% maior do que o divulgado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Já a diferença para o número de casos identificados é de 14%. O levantamento, que considerou o período entre 23 de fevereiro e 3 de outubro de 2020, foi organizado pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) em parceria com outras instituições, como o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e a Fiocruz, foi publicado na revista Frontiers.

A elevada taxa de subnotificação se dá pelo fato do Ministério da Saúde não considerar a população indígena que não habita em Terras Indígenas homologadas, que segundo o censo demográfico realizado pelo IBGE em 2010, um dado já desatualizado, corresponde a pelo menos 36% da população indígena no país. Mesmo com a pandemia, o orçamento da saúde indígena é o menor dos últimos oito anos. Os gastos parciais de 2020 representam queda de 14% em relação ao início da gestão de Jair Bolsonaro, em 2018, segundo levantamento feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). E o orçamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), que representa meros 0,02% do orçamento da União .

E você com isso?

O estudo organizado pela Coiab aponta que a subnotificação de mortes e casos têm sido provocada por uma execução precária da política de saúde pública para os povos indígenas das aldeias às cidades. Diante das sucessivas críticas e denúncias sobre a maneira que o Governo Federal tem se posicionado no enfrentamento da pandemia e da instauração de uma CPI da Covid no Congresso Nacional para investigar possíveis delitos do presidente, esses dados mostram o descaso do Ministério da Saúde, que sucateia políticas de saúde pública no âmbito nacional e coloca em jogo milhares de vidas nas florestas, aldeias e nas cidades. Revelam também a seletividade, a omissão e o racismo que estão pautando o andamento dos planos de enfrentamento à Covid-19 para os povos indígenas.

Diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em março determinou a implementação do atendimento amplo de saúde para indígenas residentes de áreas urbanas e terras não homologadas, além dos indígenas aldeados, é preciso cobrar as autoridades da União, do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) que implementem uma política efetiva no enfrentamento da pandemia para os indígenas em todo o território brasileiro.

Não perca também

Enchentes e Covid-19 colocam em risco a segurança alimentar de aldeias do Acre. Após a cheia do início do ano que atingiu aldeias, plantações inteiras foram destruídas, colocando em risco a segurança alimentar de comunidades indígenas pelos próximos meses. O acesso à água potável também foi prejudicado, deixando os indígenas vulneráveis a doenças causadas pelo consumo da água do rio.

O agravamento da pandemia piorou a situação dos povos indígenas no Acre. Os indígenas são obrigados a ir às cidades com mais frequência para a compra de alimento, ficando expostos à contaminação pelo coronavírus e suas variantes. Apesar de já terem sido imunizados contra a Covid-19 com as duas doses da CoronaVac, muitos rejeitaram a vacina, influenciados por fake news.

Em mais um ato desastroso, pelo menos 1400 doses de vacina contra a Covid-19, que deveriam ter sido destinadas a todo o Território Quilombola Lagoas, foram desviadas, de acordo com levantamento da Comissão para Acompanhamento de Demandas Quilombolas da Defensoria Pública do Estado do Piauí, que comunicou oficialmente o fato à Secretaria de Saúde do Estado. A campanha de vacinação, que começou em 31 de março, deveria acontecer nos doze núcleos do Quilombo Lagoas, com 118 comunidades, localizadas em seis municípios do sudeste do Piauí. Foram, então, encaminhadas 3.962 doses da vacina AstraZeneca à 12ª Coordenação Regional, com sede em São Raimundo Nonato. A vacinação acabou ocorrendo somente no município, enquanto as comunidades situadas nos outros municípios foram excluídas do processo.

Para não dizer que não falei de flores

Projeto que monitora grupo de ararinhas-azuis no norte da Bahia registrou pela primeira vez o nascimento de dois filhotes depois de 30 anos. Apenas um dos filhotes sobreviveu e agora está sob os cuidados da equipe de pesquisadores. A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) era considerada extinta na natureza desde 2000. Com ocorrência apenas no sertão baiano, as populações silvestres da ave foram dizimadas devido ao tráfico de animais e à perda de habitat.

Fique atento

O senador de Roraima Telmário Mota (Pros-RR) foi, ao lado de Ricardo Salles, alvo de notícia-crime da Polícia Federal (PF) do Amazonas por interferir em investigação policial contra madeireiros. Telmário já foi acusado de manter rinha de galos, comprar votos em comunidade indígena e desviar verbas para combate à pandemia. O ex-superintendente da PF no Amazonas Alexandre Saraiva afirma que o político age em defesa dos desmatadores que agem no Pará.

Vale atenção para o desenrolar da notícia-crime da PF do Amazonas pela interferência do Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles em investigação contra madeireiros que roubaram 200 mil metros cúbicos de madeira. De acordo com Saraiva, que foi substituído do cargo após o envio de mais essa notícia-crime, Salles atuou de forma explícita a favor de madeireiros.

Outras operações policiais colocaram ainda mais evidência na força da exploração ilegal de madeira na Amazônia. A Polícia Militar apreendeu um carregamento de 400m³ de madeira ilegal que eram transportados em uma balsa pelo rio Solimões, no município de Careiro da Várzea.

Letra de sangue

O governo federal promoveu, pela segunda vez em menos de dois anos, mais uma mudança nas regras de fiscalização ambiental, retirando a autonomia dos fiscais em campo Ibama e ICMBio, que agora precisam da autorização prévia de um superior para aplicar uma multa. As novas regras, que aumentam a burocracia e favorecem infratores, foram publicadas através de uma instrução normativa conjunta assinada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e os presidentes do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, e do ICMBio, Fernando Lorencini.

Baú Socioambiental

O Dia do Índio da Resistência Indígena (19) e o Dia da Terra (22): ainda há pouco o que comemorar e muito a refletir, ressignificar e lutar em defesa da sociobiodiversidade


Indígenas pedem fim de genocídio em marcha na Esplanada dos Ministérios, quarto dia do Acampamento Terra Livre (ATL), Brasília (DF). Na faixa da foto está escrito "CHEGA DE GENOCÍDIO INDÍGENA DEMARCAÇÃO JÁ!"

O "Dia do Índio", conforme consta no Decreto-lei nº 5.540, de 02 de junho de 1943, foi assinado pelo Presidente Getúlio Vargas e pelos Ministros Apolônio Sales e Oswaldo Aranha após recomendação do Congresso Indigenista Interamericano. Seu nome, porém, carrega um significado pejorativo pela sua origem colonial e por reduzir a estereótipos os mais de 300 povos indígenas, apesar de suas diferentes etnias, histórias e culturas. Além disso, é comumente atribuído como uma data comemorativa, quando na verdade os direitos indígenas são constantemente negados e ameaçados pelo Estado Brasileiro, resultando, mais recentemente, em mais de 1000 mortos pelo descaso do governo com a pandemia da Covid-19.

A ressignificação dessa data se faz necessária para que a população brasileira reconheça a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país e se mobilize pelos direitos e contra os genocídios e ataques enfrentados por esses povos desde a invasão portuguesa. Em direção à essa ressignificação, o mês de abril tem se constituído como um período para marcar ainda mais a luta e a articulação nacional do movimento indígena.

O Acampamento Terra Livre (ATL) é a maior mobilização indígena nacional, que reúne todo ano, desde 2004, em Brasília, mais de 1000 lideranças de todas as regiões do país, sob coordenação dos dirigentes das organizações indígenas regionais que compõem a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Por meio de intenso movimento, debate, acampamentos, são articuladas as definições de estratégias e de visibilidade às lutas e reivindicações indígenas. Este ano o Acampamento Terra Livre realiza a sua segunda edição virtual em decorrência da pandemia, com o tema 'A nossa luta ainda é pela vida, não é apenas um vírus', fazendo um chamado para união dos povos em um contexto de agravamento das violências e da pandemia da Covid-19. A programação reúne diversas atividades entre os dias 5 e 30 de abril.

Ainda nesta semana, o Dia da Terra em 22 de abril é mais uma lembrança histórica do movimento ambientalista. Junto com o Dia da Resistência Indígena, essas datas reforçam a necessidade de desenvolvermos a nossa consciência socioambiental. Este ano, a data foi escolhida pelo governo norte americano para dar início à Cúpula do Clima que reúne líderes mundiais para debater os desafios impostos pelas mudanças climáticas. A data foi originada no início da década de 1970, quando 20 milhões de americanos saíram às ruas pela proteção do meio ambiente em um evento nacional organizado pelo senador democrata Wisconsin e o ativista ambiental Gaylord Nelson. A década de 1970 foi marcada pelo avanço da pauta ambientalista. Em 1971 o Greenpeace foi criado e no ano seguinte a ONU se voltou para as questões ambientais, criando o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o PNUMA.

É imprescindível reconhecer que a proteção dos povos indígenas e do meio ambiente são interdependentes. Para que a proteção de um aconteça, a proteção do outro deve ser garantida. De acordo com um estudo, cerca de 35% das florestas intocadas remanescentes no mundo estão em terras que são gerenciadas ou pertencentes a povos indígenas. Além disso, recente relatório da ONU constata que os povos indígenas são quem têm evitado de maneira mais efetiva o desmatamento das florestas da América Latina e Caribe nos últimos anos, principalmente quando seus territórios tradicionais são demarcados e protegidos.

Isso vale um mapa

O Mapa Etno-Histórico do Brasil e Regiões Adjacentes, elaborado pelo memorável etnólogo germano-brasileiro Curt Nimuendajú em 1944, trata-se de uma obra indispensável para o conhecimento da diversidade etnolinguística das chamadas terras baixas da América do Sul. Nimuendajú deu pontapé inicial para algo aparentemente impossível de se realizar: sintetizar e organizar de modo didático um conjunto quase interminável de dados sobre localização, migrações, etnônimos e famílias linguísticas dos povos indígenas habitantes do Brasil.

Confira nesse link uma adaptação do mapa original de Curt Nimuendajú que, apesar de desatualizado, apresenta parte da diversidade étnica e histórica dos povos indígenas no Brasil.

https://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-do-monitoramento/ministerio-da-saude-notifica-menos-da-metade-das-mortes-de-indigenas-na-amazonia

Fonte: https://port.pravda.ru/news/busines/27-04-2021/52728-mortes_indigenas-0/

Vacinas que matam mas são vendidas como " milagre"


Aumento de 6000% nas mortes por vacinas relatadas no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o primeiro trimestre de 2020

Como pode ser esperado, quando novas "vacinas" experimentais que não são aprovadas pelo FDA recebem autorização de uso de emergência para combater uma "pandemia" que já tem mais de um ano, as mortes relatadas após as injeções dessas injeções agora dispararam nos EUA na população em mais de 6000% aqui no final do primeiro trimestre de 2021, em comparação com as mortes registradas após vacinas aprovadas pela FDA no final do primeiro trimestre de 2020.

Esses novos produtos, que muitos médicos e cientistas afirmam não atender à definição legal de uma "vacina", são descritos pelos próprios fabricantes como "sistemas operacionais" chamados de "software da vida", e antes do COVID eles nunca foram aprovados para uso em populações humanas.

Suas vozes são censuradas na mídia corporativa controlada por empresas farmacêuticas e pela Big Tech, então as pessoas que estão morrendo e sendo feridas por essas injeções são as pessoas pró-vacina que principalmente obtêm suas informações dessas fontes censuradas que são financiadas por bilionários corporativos de Wall Street , como Bill Gates.

Existem literalmente milhares de médicos e cientistas em todo o mundo que se manifestaram contra essas injeções experimentais, alguns até mesmo as chamando de “armas biológicas de destruição em massa”.

O Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas do CDC (VAERS), um banco de dados financiado pelo governo dos EUA que rastreia lesões e mortes relatadas como causadas por vacinas, relatou apenas 36 mortes durante o primeiro trimestre de 2020 até 31 de março, e quase 50% dessas mortes foram bebês com menos de 3 anos de idade.

Source

Como hoje, dia em que este relatório está sendo escrito e publicado, é o último dia de março de 2021, ainda não temos estatísticas completas do VAERS sobre lesões e mortes após a vacinação. Mas aqui está o que sabemos com base no que o CDC publicou até ontem, 30 de março de 2021.

CDC: 3.005 mortes registradas em VAERS após "vacinas" experimentais COVID-19 - mais do que o total de mortes por vacinas nos últimos 13 anos ou mais

O último despejo de dados no VAERS foi publicado na semana passada em 26 de março de 2021, e listou 2.050 mortes após as injeções experimentais de COVID. Veja o relatório aqui.

No entanto, algumas dessas mortes após as injeções COVID ocorreram em dezembro de 2020, quando as vacinas Pfizer e Moderna foram emitidas pelo FDA.

Então, executamos o relatório para este ano de 2021, a partir do qual sabemos que os dados são atuais apenas até 19 de março de 2021, e ele mostrou 1.754 mortes após TODAS as vacinas, não apenas as injeções de COVID.

Source

Observe que 80% dessas mortes registradas ocorrem entre idosos com mais de 65 anos!

Como isso NÃO é uma tragédia nacional que deveria ser manchete em todos os lugares ??

Conforme observado acima, há 2.050 mortes registradas após as injeções de COVID em 19 de março, mas isso inclui algumas mortes em dezembro de 2020.

Ontem, o CDC informou que as mortes após as injeções de COVID são agora 2.509. (Fonte.)

Isso é um aumento de 459 mortes em relação ao que o CDC relatou por meio do VAERS até 19 de março. Portanto, 1.754 mais essas 459 mortes nos dão o total de mortes até agora até março de 2021, que é 2.213, embora após o próximo despejo de dados no VAERS na próxima sexta-feira, esse número aumentará ainda mais quando adicionarmos as mortes por vacinas não COVID também .

Isso é um aumento de mais de 6.000% em relação ao ano passado durante o mesmo período.

O aumento nas mortes relatadas está certamente relacionado às novas injeções experimentais de COVID, mas a posição do CDC e da FDA é que NENHUMA dessas mortes está relacionada às injeções de COVID.

Como já relatamos inúmeras vezes, o CDC e a FDA são organizações criminosas administradas por pessoas de dentro da Big Pharma controladas pelos bilionários e banqueiros de Wall Street. Seu principal interesse é proteger a Big Pharma e seus produtos, e não a saúde do público.

Uma revisão das informações clínicas disponíveis, incluindo atestados de óbito, autópsia e registros médicos, não revelou evidências de que a vacinação contribuiu para a morte de pacientes. (Ênfase deles - Fonte.)

Aqueles do público que continuam a confiar neles para aconselhamento médico preciso sofrerão caro, muitos com suas próprias vidas, como visto acontecendo agora no primeiro trimestre de 2021, com um aumento de 6.000% + nas mortes por injeção.

Mas uma vez que todas essas pessoas pró-vacina ansiosas para obter o "software da vida" da COVID tenham sido injetadas com este novo sistema operacional humano que precisará de atualizações constantes (tiros de reforço), os eugencistas irão voltar sua atenção para a "vacinação hesitante, ”E eles têm todos os seus patos alinhados agora.

Até agora, essas mortes trágicas estão entre os tolos que beberam COVID Kool Aid e não se preocuparam em pesquisar esses novos produtos médicos primeiro, confiando cegamente em “autoridades de saúde” como Anthony Fauci e Bill Gates, que são ASSASSINOS EM MASSA.

Eles controlam os meios de comunicação de massa corporativos, incluindo a Big Tech, e também controlam o sistema judicial americano. No topo, estamos lidando com psicopatas, a maioria deles pedófilos envolvidos com o ocultismo, e seus objetivos são controlar o sistema financeiro mundial, reduzir a população mundial e destruir a família e assumir o controle de criar filhos para seu próprio mal finalidades.

Isso foi escrito para um grupo diferente de pessoas em uma época e dias diferentes, mas seus princípios são eternos, e tão verdadeiros hoje quanto em qualquer outro ponto da história, se não mais hoje:

O tempo agora é curto, onde nenhuma pessoa neste planeta estará isenta de fazer escolhas muito difíceis que não serão mais opcionais.

Veja, eu coloco diante de você hoje vida e prosperidade, morte e destruição.

Pois hoje te ordeno que ames o Senhor teu Deus, andes nos seus caminhos e guardes os seus mandamentos, decretos e leis; então você viverá e crescerá, e o Senhor seu Deus o abençoará na terra que você está entrando para possuir.

Mas se o seu coração se afasta e você não é obediente, e se você se inclina para se curvar a outros deuses e adorá-los, eu declaro a você neste dia que você certamente será destruído. (Deuteronômio 30: 15-18)

Health Impact News

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

terça-feira, 27 de abril de 2021

Governo Bolsonaro ignorou 11 ofertas para compras de vacina, diz portal


O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Manaus, no dia 23 de abril de 2021

© Foto / Alan Santos/PR

Brasil

09:56 27.04.2021(atualizado 10:22 27.04.2021) URL curta

Tema:

Brasil afronta COVID-19 no fim de abril de 2021 (43)

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O governo federal brasileiro deixou de aceitar 11 ofertas de fornecimento de vacinas contra a COVID-19 ao longo da pandemia. Todas foram propostas formais de compra de imunizantes.

De acordo com a informação publicada pelo Blog do Octavio Guedes, no G1, o número leva em conta apenas os episódios em que há comprovação documental da omissão do governo.

O caso, segundo a publicação, será levado por senadores à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da COVID-19, que foi instalada na manhã desta terça-feira (27).

Ao todo, seis são referentes à CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

Segundo o blog, há três ofícios assinados pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, oferecendo o imunizante ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Os dois primeiros, de 30 de julho e de 18 de agosto do ano passado, ficaram sem resposta.

O terceiro, de 7 de outubro, foi entregue pessoalmente por Covas ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mas o acordo também não avançou.

Trabalhadores da Saúde preparam doses da vacina CoronaVac durante a vacinação para pessoas de 71 anos ou mais no Rio de Janeiro, no Brasil, no dia 31 de março de 2021

© REUTERS / Ricardo Moraes

Trabalhadores da Saúde preparam doses da vacina CoronaVac durante a vacinação para pessoas de 71 anos ou mais no Rio de Janeiro, no Brasil, no dia 31 de março de 2021

O Butantan chegou a realizar três videoconferências com integrantes do Ministério da Saúde para fazer a oferta. Mesmo assim, o negócio não se concretizou.

O governo deixou ainda de aceitar três ofertas formais feitas pelo laboratório Pfizer e dois convites para participar do consórcio da COVAX Facility.

No caso da Pfizer, apenas na primeira proposta, a farmacêutica havia colocado à disposição do Brasil 70 milhões de doses, que seriam entregues em dezembro de 2020.

No consórcio da COVAX Facility, a oferta era para o Brasil adquirir 212 milhões de doses, segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, conforme publicado pelo blog.

O governo federal decidiu aderir somente no terceiro convite e com pedido de redução da quantidade de doses para 42,5 milhões. A maior parte tem previsão de entrega para o segundo semestre.

Fonte: https://br.sputniknews.com/brasil/2021042717413967-governo-bolsonaro-ignorou-11-ofertas-para-compras-de-vacina-diz-portal/

Wellington Dias e governadores se reúnem com equipe russa para discutir Sputnik V


O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou que esteve em reunião, junto com governadores do Norte e Nordeste, com a equipe técnica e científica da Rússia, discutindo a vacina Sputnik V, comprada pelos estados

27 de abril de 2021, 21:28 h Atualizado em 27 de abril de 2021, 21:28

(Foto: Divulgação)

247 - O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou que esteve em reunião, junto com governadores do Norte e Nordeste, com a equipe técnica e científica da Rússia, discutindo a vacina Sputnik V, comprada pelos estados, mas que teve autorização de importação recusada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Queremos entender porque o Brasil não pode utilizar um imunizante que 62 países consideram seguro e eficaz”, argumentou nas redes sociais, nesta terça-feira, 27.

Wellington Dias

@wdiaspi

·

27 de abr de 2021

Com a participação dos governadores do Norte e Nordeste, estive em reunião com a equipe técnica e científica da Rússia. Em pauta, a vacina Sputnik V, comprada pelos estados, que teve a autorização de importação recusada pela Anvisa.

Wellington Dias

@wdiaspi

Queremos entender porque o Brasil não pode utilizar um imunizante que 62 países consideram seguro e eficaz.

1:43 PM · 27 de abr de 2021

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Sputnik desafia Anvisa a realizar debate público sobre eficácia da vacina

O perfil oficial da vacina Sputnik V, da Rússia, no Twitter, desafiou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a realizar debate público sobre a eficácia do imunizante.

“Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas da Anvisa, estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil”, publicou o perfil da vacina.

Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa, realizada na noite de segunda-feira, 26, a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V.

A autorização excepcional e temporária para importação foi pedida pelos estados da Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Esta liberação permite que os imunizantes sejam comprados, distribuídos e aplicados na população.

A decisão da Anvisa de não recomendar a importação da vacina russa Sputnik V pode colocar Antonio Barra Torres, presidente do órgão, na mira da CPI da Covid-19.

EUA pressionaram Brasil a não comprar a vacina russa

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês) confirmou que o governo do ex-presidente Donald Trump pressionou o Brasil contra a aquisição da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, e o Panamá contra o uso de médicos cubanos.

Segundo os EUA, as medidas foram tomadas contra o “aumento da influência” da Rússia em países latino-americanos e caribenhos.

O HHS publicou recentemente seu Relatório Anual para 2020. Escondido na página 48, o relatório revela de forma chocante como os EUA pressionaram o Brasil a rejeitar a vacina russa Sputnik V.

Sob o subtítulo “Combatendo influências malignas nas Américas”, o relatório anunciou:

“O Departamento usou as relações diplomáticas na região das Américas para mitigar os esforços dos Estados, incluindo Cuba, Venezuela e Rússia, que estão trabalhando para aumentar sua influência na região em detrimento da segurança dos Estados Unidos. O Departamento coordenou com outras agências governamentais dos EUA para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer assistência técnica e humanitária para dissuadir os países da região de aceitar ajuda desses estados mal intencionados. Os exemplos incluem o uso do escritório do Adido de Saúde da Departamento para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa COVID-19 e a oferta de assistência técnica do CDC no lugar do Panamá aceitar uma oferta de médicos cubanos”.

Os Estados Unidos também despacharam Adidos de Saúde para a China, Índia, México e África do Sul, provavelmente encarregados de realizar atividades semelhantes.

Vacina russa, eficácia de 97,6%

Estudo realizado pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, fundo soberano da Rússia) apontam que a vacina Sputnik V demonstrou eficácia de 97,6% com base na análise de dados sobre a taxa de infecção de coronavírus.

Segundo a página da vacina Sputnik, de acordo com os dados de 3,8 milhões de russos vacinados com ambos os componentes do Sputnik V de 5 de dezembro de 2020 a 31 de março de 2021, como parte do programa de vacinação civil em massa, a taxa de infecção a partir do 35º dia a partir da data do primeiro a injeção foi de apenas 0,027%.

"Os dados e cálculos da eficácia da vacina serão publicados em uma revista médica revisada por pares em maio", diz o fabricante do imunizante russo.

A vacina Sputnik V foi aprovada para uso em 60 países, com uma população total de 3 bilhões de pessoas. É o segundo lugar entre as vacinas contra o coronavírus em todo o mundo em termos de número de aprovações emitidas por reguladores governamentais.

Para Kirill Dmitriev, CEO do Fundo Russo de Investimento Direto, os dados confirmam a eficácia da Sputnik V.

"Dados publicados pelo principal jornal médico The Lancet demonstraram a eficácia do Sputnik V em 91,6%. A análise dos dados da taxa de infecção de quase 4 milhões de vacinados na Rússia mostra que a eficácia da vacina é ainda maior, chegando a 97,6%. Esses dados confirmam que o Sputnik V apresenta uma das melhores taxas de proteção contra o coronavírus entre todas as vacinas", afirmou.

Fonte:

Sputnik desafia Anvisa a realizar debate público sobre eficácia da vacina russa


“Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas da Anvisa, estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil”, publicou o perfil oficial da vacina Sputnik V, da Rússia

27 de abril de 2021, 18:14 h Atualizado em 27 de abril de 2021, 18:53

(Foto: ABr)

247 - O perfil oficial da vacina Sputnik V, da Rússia, no Twitter, desafiou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a realizar debate público sobre a eficácia do imunizante.

“Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas da Anvisa, estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil”, publicou o perfil da vacina.

Sputnik V

@sputnikvaccine

Para salvar vidas no Brasil e seguindo as afirmações incorretas e enganosas de @anvisa_oficial, estamos convidando a Anvisa para um debate público perante a comissão competente do Congresso do Brasil.

5:17 PM · 27 de abr de 2021

3 mil

Veja as últimas informações sobre a COVID-19 no Twitter

Sputnik V

@sputnikvaccine

Em resposta à informação errada e incorreta da @anvisa_oficial, a equipe da #SputnikV está publicando esse documento com informacão dura de fontes públicas confirmando a eficácia e segurança da Sputnik V, e também respondendo ao seus pontos assinados.

DECLARAÇÃO DA SPUTNIK V SOBRE A DECISÃO DA ANVISA, REGULADOR DE SAÚDE DO BRASIL, DE ADIAR A...

sputnikvaccine.com

5:52 PM · 27 de abr de 2021

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Veja as últimas informações sobre a COVID-19 no Twitter

Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa, realizada na noite de segunda-feira, 26, a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V.

A autorização excepcional e temporária para importação foi pedida pelos estados da Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Esta liberação permite que os imunizantes sejam comprados, distribuídos e aplicados na população.

A decisão da Anvisa de não recomendar a importação da vacina russa Sputnik V pode colocar Antonio Barra Torres, presidente do órgão, na mira da CPI da Covid-19.

EUA pressionaram Brasil a não comprar a vacina russa

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês) confirmou que o governo do ex-presidente Donald Trump pressionou o Brasil contra a aquisição da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, e o Panamá contra o uso de médicos cubanos.

Segundo os EUA, as medidas foram tomadas contra o “aumento da influência” da Rússia em países latino-americanos e caribenhos.

O HHS publicou recentemente seu Relatório Anual para 2020. Escondido na página 48, o relatório revela de forma chocante como os EUA pressionaram o Brasil a rejeitar a vacina russa Sputnik V.

Sob o subtítulo “Combatendo influências malignas nas Américas”, o relatório anunciou:

“O Departamento usou as relações diplomáticas na região das Américas para mitigar os esforços dos Estados, incluindo Cuba, Venezuela e Rússia, que estão trabalhando para aumentar sua influência na região em detrimento da segurança dos Estados Unidos. O Departamento coordenou com outras agências governamentais dos EUA para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer assistência técnica e humanitária para dissuadir os países da região de aceitar ajuda desses estados mal intencionados. Os exemplos incluem o uso do escritório do Adido de Saúde da Departamento para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa COVID-19 e a oferta de assistência técnica do CDC no lugar do Panamá aceitar uma oferta de médicos cubanos”.

Os Estados Unidos também despacharam Adidos de Saúde para a China, Índia, México e África do Sul, provavelmente encarregados de realizar atividades semelhantes.

Vacina russa, eficácia de 97,6%

Estudo realizado pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, fundo soberano da Rússia) apontam que a vacina Sputnik V demonstrou eficácia de 97,6% com base na análise de dados sobre a taxa de infecção de coronavírus.

Segundo a página da vacina Sputnik, de acordo com os dados de 3,8 milhões de russos vacinados com ambos os componentes do Sputnik V de 5 de dezembro de 2020 a 31 de março de 2021, como parte do programa de vacinação civil em massa, a taxa de infecção a partir do 35º dia a partir da data do primeiro a injeção foi de apenas 0,027%.

"Os dados e cálculos da eficácia da vacina serão publicados em uma revista médica revisada por pares em maio", diz o fabricante do imunizante russo.

A vacina Sputnik V foi aprovada para uso em 60 países, com uma população total de 3 bilhões de pessoas. É o segundo lugar entre as vacinas contra o coronavírus em todo o mundo em termos de número de aprovações emitidas por reguladores governamentais.

Para Kirill Dmitriev, CEO do Fundo Russo de Investimento Direto, os dados confirmam a eficácia da Sputnik V.

"Dados publicados pelo principal jornal médico The Lancet demonstraram a eficácia do Sputnik V em 91,6%. A análise dos dados da taxa de infecção de quase 4 milhões de vacinados na Rússia mostra que a eficácia da vacina é ainda maior, chegando a 97,6%. Esses dados confirmam que o Sputnik V apresenta uma das melhores taxas de proteção contra o coronavírus entre todas as vacinas", afirmou.

Fonte: https://www.brasil247.com/coronavirus/sputnik-desafia-anvisa-a-realizar-debate-publico-sobre-eficacia-da-vacina-russa

O Dia em 20 Minutos (27.4.21) - O ataque de Paulo Guedes à China

sábado, 24 de abril de 2021

“Se Moro se mudar para os EUA, pediremos sua extradição”, diz Marco Aurélio de Carvalho

"Se isso acontecer, vamos ter de pedir a extradição no Brasil pelos crimes que ele cometeu contra a democracia e contra o sistema de justiça brasileiro", disse Marco Aurélio de Carvalho, membro do Grupo Prerrogativas, em referência a uma possível mudança de Sérgio Moro para os EUA, após o ex-juiz ser declarado parcial e suspeito pelo STF nos processos contra Lula

24 de abril de 2021, 09:19 h Atualizado em 24 de abril de 2021, 09:36

Advogado Marco Aurélio de Carvalho e o ex-juiz Sérgio Moro Advogado Marco Aurélio de Carvalho e o ex-juiz Sérgio Moro (Foto: Brasil 247 / Divulgação)

247 - Coordenador do Grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio de Carvalho afirmou que poderá ser feito um pedido de extradição de Sérgio Moro, caso o ex-juiz vá morar nos Estados Unidos, após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal por causa de sua parcialidade contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um colega do ex-magistrado foi quem disse que Moro estuda novamente se mudar para os EUA.

"Se isso acontecer, vamos ter de pedir a extradição no Brasil pelos crimes que ele cometeu contra a democracia e contra o sistema de justiça brasileiro", afirmou Carvalho. "Ele precisa responder pela violação do nosso Sistema de Justiça e pelos crimes que cometeu contra a soberania nacional".

Em julgamento nesta quinta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição de Moro nos processos contra Lula.

O Supremo também decidiu que os processos contra o ex-presidente devem tramitar no Judiciário de Brasília (DF) e não no de Curitiba (PR).

A Corte já havia anulado, no dia 15 deste mês, as condenações de Lula, que teve seus direitos políticos devolvidos e está apto para, eventualmente, disputar a eleição presidencial de 2022.

Fonte”https://www.brasil247.com/brasil/se-moro-se-mudar-para-os-eua-pediremos-sua-extradicao-diz-marco-aurelio-carvalho

sexta-feira, 23 de abril de 2021

A tragédia brasileira assombra o mundo

23.04.2021 | Fonte de informações:

Pravda.ru

A tragédia brasileira assombra o mundo. 35298.jpeg

Por Leneide Duarte-Plon, no site Carta Maior:

Quando diferentes atores se uniram à mídia, em 2016, para afastar a presidente Dilma Rousseff, num processo de impeachment sem crime de responsabilidade, abriu-se a caixa de Pandora.

Nos cinco anos que se passaram, o país não parou de correr em direção ao abismo.

Agora, o mundo está em estado de alerta para o "risco Brasil".

O país se tornou uma prisão a céu aberto para 215 milhões de brasileiros que não têm o direito de sair do país pois se tornaram um perigo para o resto da humanidade.

Em matéria de capa, o jornal Libération desta quinta-feira, 15 de abril, fez o relato do horror sanitário resumido na manchete « Covid-A tragédia brasileira ». O subtítulo sintetizava a matéria de quatro páginas.

"3000 mortos por dia em média e uma gestão catastrófica da crise pelo presidente Bolsonaro: a epidemia está fora de controle no país, atingido por um variante muito virulento. Motivo de alarme para todo o planeta".

"Suicida" é o título do editorial do Libération, que alerta para a « tragédia brasileira ». Com cerca de 4 mil mortos por dia e uma ausência de política nacional de combate à pandemia, o Brasil é visto como um suicida que deliberadamente busca a morte.

"Por trás da catástrofe nacional no Brasil há um homem, seu presidente Jair Bolsonaro, personificação extrema do populismo de direita, que consistia até poucos meses a relativizar a pandemia de Covid-19, depois a ridicularizar os portadores de máscaras e, enfim, em duvidar da urgência da vacinação", escreve o diretor de redação Dov Alfon. "E 358 mil mortos mais tarde já é tarde demais : o Brasil tornou-se um pária em nível mundial, visto como uma fábrica gigante de variantes desconhecidos dirigida por um irresponsável".

Dov Alfon não tem medo de "chamar de gato um gato", como se diz em francês. Ele lembra, ainda, que o país é uma bomba-relógio e que deixá-lo sozinho não é uma opção. O editorial conclui: "O país tem certamente o potencial de superar a crise, com sua história heroica e um dos melhores sistemas de saúde do mundo. Então, como ajudar um amigo que tem tendências suicidas? Com paciência, sem dúvida, mas também com muita firmeza".

Problema para a comunidade internacional

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, entrevistado pelo jornal, diz que hoje, o Brasil não é mais somente uma ameaça para os brasileiros : tornou-se um problema para toda a comunidade internacional". Nicolelis pensa que a pandemia não será controlada no mundo enquanto não for controlada no Brasil.

A questão é saber se o « irresponsável » que dirige o país quer continuar a matança.

A correspondente do jornal, Chantal Rayes, fez uma viagem a Araraquara, cidade do interior de Säo Paulo. Ela relata que o prefeito Edinho da Silva, do PT, decidiu fazer um confinamento estrito de excelentes resultados. Há um mês e meio não há mortos na cidade de 240 mil habitantes. E alguns leitos de hospitais puderam ser ocupados por doentes vindos das cidades vizinhas.

"Bolsonaro sabia o que se anunciava no Brasil, poderia ter tomado iniciativas, convocado a indústria para aumentar a produção de oxigênio e de medicamentos necessários à intubação. Ele não fez nada", diz o prefeito a Libération.

Mentiras do embaixador

No dia 6 de abril, somente 2,4% dos brasileiros tinham sido vacinados com as duas doses, o que coloca o país em 56° lugar entre os que estão em campanha de vacinação.

Nada a ver com os números citados pelo embaixador brasileiro em Paris, Luis Fernando Serra, em duas entrevistas a BFMTV. Todas as informações dadas pelo embaixador eram falsas. Sobre a decisão do STF de dar aos prefeitos e governadores o poder de adotar o confinamento ou não, ele ocultou o fato de que seu presidente sempre se declarou contra qualquer confinamento em qualquer cidade. E segue enviando os brasileiros ao trabalho como gado ao matadouro.

Para esclarecer as falsas informações veiculadas pelo embaixador, o coletivo de brasileiros Alerta França Brasil/MD18 enviou a BFMTV na quinta, 15 de abril, uma nota de repúdio "contra as mentiras do Embaixador do Brasil na França".

A nota diz : "Não contente em negar a tragédia sanitária sem precedentes, em curso no país, com uma média diária de quase 4 mil mortos, ele teve o desplante de afirmar que estamos entre os que mais vacinam no mundo. Com tal afirmação, Serra quis passar a falsa mensagem de que a campanha de vacinação seria uma iniciativa do presidente, quando na verdade, com a sua necropolitica negacionista e criminosa, ele é o principal responsável pelas mais de 350 mil vitimas fatais registradas até hoje. Todos sabem que, além de promover o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes no tratamento da doença, o chamado "Kit Covid", contrariando reiteradas recomendações da OMS, Bolsonaro recusou propostas de aquisição de vacinas, feitas em agosto de 2020, pela Pfizer e outros laboratórios. Também se opôs a operacionalizar medidas de restrição e circulação de pessoas e atividades comerciais, conforme aconselhado por especialistas da área médica".

O mesmo coletivo Alerta França Brasil/MD18 se aliou a outro coletivo de brasileiros residentes na França, Ubuntu Audiovisual, para realizar, dia 4 de abril, um protesto diante da Embaixada em Paris contra o governo de Jair Bolsonaro. Os manifestantes colocaram na fachada do prédio faixas em francês "Genocide, de 300 mille morts » e "Dictature plus jamais".

Le Monde e o envolvimento americano na Lava Jato

No fim de semana anterior à matéria do Libération, o jornal Le Monde publicou uma reportagem de investigação extremamente precisa e com revelações inéditas sobre o envolvimento dos Estados Unidos na formação de procuradores e do juiz Sérgio Moro.

"Justiça, a armadilha brasileira" era o título da reportagem da edição de 11 e 12 de abril. O trabalho de investigação primoroso ocupou vários meses do jornalista Nicolas Bourcier e de Gaspard Estrada, diretor-executivo do Observatório Político da América Latina e das Caraíbas no prestigioso Institut d'Études Politiques de Paris (Sciences Po).

O "Le Monde » presta agora um grande serviço à História e à democracia, ao publicar essa investigação de precisão cirúrgica. O jornal havia feito algumas derrapadas graves como o editorial « Brésil : Ceci n'est pas un coup d'État" (Brasil : Isto não é um golpe de Estado), publicado em 30 de março de 2016, no qual denunciava uma "retórica duvidosa" utilizada pela presidente Dilma Rousseff e por seu predecessor, o presidente Lula, que qualificavam o impeachment de golpe de Estado.

No texto de Bourcier e Estrada, fontes americanas e brasileiras reconstituem a intervenção dos Estados Unidos na construção da operação Lava Jato, com as consequências nefastas que todos conhecemos : o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a prisão de Lula, seu impedimento de concorrer à presidência e a eleição do capitão Jair Bolsonaro.

O texto diz em determinado momento : « A embaixada americana em Brasília tenta criar uma rede de especialistas locais para defender as posições americanas sem dar a impressão de 'ser peões' de Washington, escreve o embaixador americano Clifford Sobel, em telegrama diplomático que os autores da reportagem puderam ler".

O melhor vem a seguir. Temos a impressão de estar lendo um livro de espionagem no qual um governo estrangeiro faz a cooptação e prepara a formação de um agente duplo :

"Sergio Moro, que colabora ativamente com as autoridades americanas no caso Banestado, é contatado para participar de um programa de encontros financiado pelo Departamento de Estado. Ele aceita. Uma viagem é organizada aos Estados Unidos em 2007, durante a qual faz uma série de contatos no FBI, no Departamento de Justiça e no Departamento de Estado".

A longa reportagem do Le Monde é leitura obrigatória para historiadores, jornalistas e políticos que buscam compreender os meandros da Lava Jato e como esta suposta operação anticorrupção está na origem da destruição de grandes empresas brasileiras, inclusive a Petrobras, e na escalada da degradação da soberania nacional.

* Leneide Duarte-Plon é co-autora, com Clarisse Meireles, de "Um homem torturado, nos passos de frei Tito de Alencar" (Editora Civilização Brasileira, 2014). Em 2016, pela mesma editora, a autora lançou "A tortura como arma de guerra-Da Argélia ao Brasil: Como os militares franceses exportaram os esquadrões da morte e o terrorismo de Estado". Ambos foram finalistas do Prêmio Jabuti. O segundo foi também finalista do Prêmio Biblioteca Nacional.

https://patrialatina.com.br/a-tragedia-brasileira-assombra-o-mundo/

Fonte: https://port.pravda.ru/news/mundo/23-04-2021/52705-tragedia_brasileira-0/

Existe corrupção maior do que a do juiz ladrão?


Leonardo Attuch

Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.

"Moro não foi apenas parcial ou suspeito. Foi também corrupto", aponta o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247

23 de abril de 2021, 06:45 h Atualizado em 23 de abril de 2021, 06:46

STF, Sérgio Moro e o ex-presidente Lula STF, Sérgio Moro e o ex-presidente Lula (Foto: Agencia Brasil | Stuckert)

Coube ao deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) traduzir para o povo brasileiro a real condição do ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal há algumas semanas, numa decisão que foi confirmada ontem pelo plenário da corte. "Juiz ladrão", resumiu o parlamentar.

Ladrão? Não seria a palavra forte demais? Pretendo demonstrar neste artigo que não. Na mídia amiga, o ex-juiz de Curitiba ainda será tratado por muitas de suas viúvas como herói ou, no máximo, como "suspeito" e "parcial". Mas tais palavras são leves demais para qualificar a relação de compra e venda que o magistrado manteve com seus principais aliados políticos e econômicos.

Voltemos, pois, à analogia do futebol. O que leva um juiz a marcar, de forma dolosa, um pênalti inexistente? Se fosse apenas a sua torcida pessoal pelo time beneficiado, o que seria análogo à ideologia no mundo da política, isso já seria grave e provaria a desqualificação do árbitro para o ofício do apito. Mas e se ele estivesse vendido para a diretoria do clube que levou o campeonato com um gol roubado? Neste caso, a "ideologia" deveria ser chamada de corrupção, pura e simplesmente.

O caso de Moro é emblemático. Sua relação com os patrocinadores de suas ações não foi meramente ideológica. Foi também de compra e venda, ainda que o pagamento não tenha sido realizado em espécie ou à vista. Comecemos pela Globo, que deu a ele o prêmio "Faz Diferença". A empresa da família Marinho entregou ao ex-juiz condenado capital simbólico, que é uma das mais valiosas formas de capital. Fez de um obscuro magistrado de Maringá um personagem famoso nacionalmente e por muitos tolos admirado. Esta fama foi depois convertida em dinheiro, seja por meio de palestras, pareceres ou contratos de trabalho. E não se pode alegar legitimidade na relação entre um monopólio de comunicação privado, que tem gigantescos interesses econômicos e políticos, com um juiz, que, pela própria natureza do cargo, deveria se manter distante de todo tipo de interesse particular.

Da mesma forma, Moro também recebeu capital simbólico dos Estados Unidos, um país que não vê necessariamente com bons olhos a ascensão econômica e geopolítica do Brasil. Ganhou capas de revistas, recebeu prêmios internacionais, foi herói de série da Netflix e, finalmente, terminou contratado por uma firma americana especializada em recuperação judicial, a Alvarez & Marsal, que lucrou com empresas quebradas pelo próprio Moro, como a OAS e a Odebrecht. Graças a essa parceria informal mantida pelo juiz paranaense com um outro país, o Brasil ficou mais pobre. Perdeu suas empresas de engenharia, sua influência internacional e 4,4 milhões de empregos. Moro, no entanto, ficou mais rico. Muito mais rico.

Passemos agora à relação do ex-juiz "suspeito" e "parcial" com seus aliados políticos. Quem não se lembra de seus sorrisos dóceis e amáveis para Aécio Neves, José Serra e Michel Temer? O que dizer da decisão de não investigar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que pediu dinheiro para a Odebrecht e recebeu doações para seu instituto, alegando que não poderia molestar um potencial aliado, mesmo depois de ser alertado por um procurador que se estava diante de "batom na cueca"? Moro fechou os olhos porque tinha uma agenda política própria e que atendia aos interesses econômicos das petroleiras internacionais, assim como aos interesses políticos do PSDB e de todos os golpistas. Era tudo tão escancarado que eu nem precisei lembrar, até este ponto deste artigo, que ele aceitou ser ministro de Jair Bolsonaro, personagem que só se tornou presidente, para desgraça do Brasil e dos brasileiros, porque Moro roubou uma eleição, depois de ter atentado contra o princípio maior da Constituição brasileira, que é a soberania do voto popular.

Recapitulemos. Moro primeiro vazou para o Jornal Nacional, da Globo, um grampo ilegal da ex-presidente Dilma Rousseff, contribuindo para criar o clima para o golpe de 2016. Em 2018, prendeu "a jato" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a tempo de impedi-lo de disputar uma eleição presidencial. Depois, interrompeu suas férias para impedir que ele fosse solto num fim de semana e pudesse simplesmente dizer que apoiava Fernando Haddad. E, se tudo isso não fosse suficiente, também vazou uma delação inconsistente contra o Partido dos Trabalhadores, a de Antônio Palocci, às vésperas da eleição presidencial, quando já negociava com Jair Bolsonaro.

Com suas ações, Moro destruiu a democracia, o sistema de justiça, a economia e a imagem do Brasil. E mesmo aqueles que se tornaram fãs do herói de barro foram prejudicados por suas atitudes. Todos os brasileiros hoje valem menos. São alvos de piadas, por vezes de compaixão e em muitas oportunidades de preconceito. "Como vocês foram capazes de eleger um fascista? Como e por que decidiram se autodestruir como nação? Por que escorregaram da sexta para o posto de décima-segunda economia do mundo?", questionam-nos.

Porque aqui houve um ex-juiz que teve força para trair os interesses nacionais, corromper o sistema de justiça e ganhar muito dinheiro enquanto quase todos ao seu redor empobreciam. Este ex-juiz não foi apenas "parcial" e "suspeito". Foi também corrupto e ladrão, como definiu Glauber Braga.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/existe-corrupcao-maior-do-que-a-do-juiz-ladrao