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quarta-feira, 31 de março de 2021

‘PT Solidário’ mobiliza militância por alimentos contra a fome


Lançada neste dia 31 de março, os alimentos serão arrecadados pelos diretórios e comitês Lula Livre e entregues às entidades solidárias que farão a distribuição às famílias carentes

31/03/2021 07h00 - atualizado às 08h52

Site do PT

Campanha PT Solidário contra a fome

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O Partido dos Trabalhadores lança nesta quarta-feira, 31 de março, uma campanha “ PT Solidário” de arrecadação de alimentos para se somar à mobilização nacional de enfrentamento à atual situação de dificuldades vividas pelas famílias brasileiras.

Além de seguir na luta em defesa do emprego e pelo  auxílio emergencial de R$ 600,00 para todos até o final da pandemia, o PT amplia a mobilização para que os trabalhadores e o povo possam contar com o apoio à sua sobrevivência, diante da carestia e da falta de alimentos na mesa.

Os alimentos serão arrecadados pelos Diretórios Municipais do Partido dos Trabalhadores, Comitês Lula Livre e entidades e entregues dia 17 de abril, no “Dia de Solidariedade Petista”, às entidades solidárias que farão a distribuição às famílias carentes em todas as regiões do país.

A ação é uma demonstração do compromisso histórico do Partido dos Trabalhadores que, por meio de programas sociais durante os governos os presidentes Lula e Dilma, tirou o Brasil do Mapa da Fome.


Da Redação

Fonte: https://pt.org.br/pt-solidario-mobiliza-militancia-por-alimentos-contra-a-fome/

Tempos difíceis para os brasileiros

     por Jacinto Pereira

     Tantas notícias ruins acontecendo ao mesmo tempo que fazem aumentar o desanimo e diminuir as esperanças.

     Temos um presidente que tem quatro filhos investigados pela Justiça e sendo protegidos por forças governamentais, isso faz nosso povo ‘perder o crédito em nossos governantes.

     Temos um presidente que mais mente no mundo, já passam de 2000 declarações falsas em dois anos de mandato, conforme  está divulgado no site: https://www.aosfatos.org .

     Temos um presidente que não comanda as ações de combate a pandemia e age de forma a se acreditar que ele quer que morra mais gente a cada dia e olhe que já passamos de 3.600 mortos por dia.

     Temos um presidente que demitiu os comandantes das Forças Armadas que combatiam a pandemia nos quartéis, como o general Paulo Sérgio, responsável pelo RH do Exército, que tomou medidas que reduziram  em vinte vezes as mortes num contingente de 700.000 soldados, se comparado ao que acontece no resto do país.

    Temos um presidente que diz que defende a Democracia e defende e festeja um golpe militar que retirou os Direitos e Garantias dos brasileiros em 1964. O pior é que ele comemora em 31 de março, sendo que o golpe foi implantado no primeiro de abril.

     Nunca tivemos um presidente no Brasil tão detestado por lideranças mundiais como temos agora, prejudicando as relações políticas e econômica desse grande país tão respeitado até dez anos atrás. Essa antipatia do governo prejudicaram e em muito a aquisição de vacinas internacionais e insumos para a fabricação delas aqui.

    Temos um governo federal que em vez de se unir aos Estados nas medidas de controle da pandemia, trabalha contra.

     É triste ver um governo que faz corpo mole nas políticas de saúde, mas faz o possível e o impossível para armar as pessoas, quando se sabe que arma é como o coronavíros, só serve para matar.

Fora do grupo de risco, quase 900 bebês morreram por causa da covid no Brasil em 2020


Fora do grupo de risco, quase 900 bebês morreram por causa da covid no Brasil em 2020

31 de março de 2021, 08:30 h Atualizado em 31 de março de 2021, 08:33

Bebê recém-nascido Bebê recém-nascido (Foto: Reprodução)

247 - Ao menos 899 bebês com menos de 1 ano morreram ano passado no País vítimas de covid-19 – um dos maiores números do mundo nesta faixa etária, revela reportagem do jornal Estado de S.Paulo.

Segundo a reportagem,  o dado consta do Painel de Excesso de Mortalidade no Brasil e foi divulgado pela organização de saúde Vital Strategies. Como bebês não são grupo de risco da doença, especialistas acreditam que a falta de protocolos de atendimento para grávidas e recém- nascidos e fragilidades do sistema de saúde explicam a elevada quantidade de óbitos.

“O número de mortes entre bebês é absurdo, um massacre”, diz a epidemiologista Fátima Marinho, consultora da Vital Strategies e responsável pelo levantamento. “Não houve nenhum protocolo para atendimento de gestantes e recém-nascidos, não houve alerta para obstetras, pediatras, não se separou hospitais de referência para gestantes com covid-19, não houve nada para organizar e orientar os atendimentos”, afirma.

Fonte: https://www.brasil247.com/coronavirus/fora-do-grupo-de-risco-quase-900-bebes-morreram-por-causa-da-covid-no-brasil-em-2020-e1zjna6i

terça-feira, 30 de março de 2021

Brasil fica de fora de iniciativa internacional contra pandemia


Mais de 25 líderes de algumas das maiores economias do mundo se unem para lançar a ideia de um tratado internacional que possa permitir uma cooperação real entre governos para lidar com futuras pandemias. O Brasil, porém, não faz parte da iniciativa

30 de março de 2021, 05:04 h Atualizado em 30 de março de 2021, 05:39

Sede da OMS Sede da OMS (Foto: Reuters)

247 - O Brasil está fora de uma iniciativa internacional de acordo geral entre governos para lidar com futuras pandemias, em cooperação com organismos internacionais. Lançada nesta terça-feira, a nova iniciativa conta com Alemanha, França, Itália e Reino Unido, além da União Europeia. O projeto também conta com representantes como o presidente do Chile, Sebastian Piñera, o governo da Costa Rica, além da Coreia do Sul, Indonésia e África do Sul.

Segundo o jornalista Jamil Chade, o Itamaraty sequer tem hoje uma representante definitiva junto aos organismos internacionais, diante do caos político vivido pelo país.

"Ao longo dos últimos meses, o Itamaraty hesitou em participar das iniciativas globais para lidar com a crise. Também se ausentou de reuniões ministeriais e fez questão de atacar qualquer projeto que desse maiores poderes para a OMS. O governo apenas aderiu ao mecanismos de vacinas depois de forte pressão, inclusive do Senado. Mas optou por comprar o menor número de doses possível", destaca o jornalista.

O objetivo da iniciativa, que conta com o apoio da OMS - Organização Mundial de Saúde, é alcançar um novo tratado internacional de preparação e resposta a pandemias, informa Jamil Chade.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/brasil-fica-de-fora-de-iniciativa-internacional-contra-pandemia

RELAPSO NO COMBATE À PANDEMIA, BRASIL ESTÁ SE TORNANDO PÁRIA INTERNACION...

Militares se unem ao Judiciário e ao Legislativo para dizer ‘não’ aos absurdos de Bolsonaro


Marinha, Aeronáutica e uma ala do Exército já demonstraram insatisfação com a falta de compostura e governabilidade de Jair Bolsonaro

30 de março de 2021, 08:47 h Atualizado em 30 de março de 2021, 09:35

STF e as Forças Armadas STF e as Forças Armadas (Foto: Abr)

247 - O anúncio da demissão do general Fernando Azevedo e Silva do ministério da Defesa não representou força política de Jair Bolsonaro. Além de agir em acordo com o comandante Edson Pujol e o Alto Comando do Exército, o general também teve o apoio na Marinha e na Aeronáutica, que estão insatisfeitas com a falta de compostura e governabilidade de Bolsonaro, de acordo com reportagem de Eliane Cantanhêde, publicada no jornal O Estado de S.Paulo.

O general Fernando Azevedo e Silva disse a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que as Forças Armadas não irão se inclinar a eventuais medidas autoritárias do governo.

O ex-ministro era próximo do Supremo e conhecia bem a Corte. Azevedo era assessor de Dias Toffoli na presidência do STF antes de assumir o cargo no primeiro escalão do governo federal.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/militares-se-unem-ao-judiciario-e-ao-legislativo-para-dizer-nao-aos-absurdos-de-bolsonaro

Boletim 247 - Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, deixa o cargo

Uma reforma estranha: Bolsonaro não entregou o governo para o Centrão e pode estar entre o fechamento e a queda

Perfil do Colunista 247

Mauro Lopes

Mauro Lopes é jornalista, editor do Brasil 247 e apresentador do Giro das 11 na TV 247. Fundador do canal Paz e Bem, de espiritualidade aberta e plural.

O jornalista Mauro Lopes escreve sobre a surpreendente reforma ministerial de Bolsonaro: “Todo o cenário não tem cara de entrega de governo ao Centrão. Tem, isso sim, um aspecto sinistro, com o jeito de Bolsonaro. O governo não está ampliando sua base política. Parece estar entre o fechamento e a queda.”

29 de março de 2021, 19:38 h Atualizado em 29 de março de 2021, 20:38

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Mauro Lopes

No começo da noite desta segunda-feira (29), o cenário da reforma ministerial é estranho. Ao contrário do que se imaginava, Bolsonaro não está ampliando a base de seu governo entregando o Ministério para o Centrão.

Só uma das pessoas anunciadas para o Ministério tem ligação evidente com o Centrão: a deputada Flávia Arruda (PL-DF), que vai para a Secretaria de Governo da Presidência, é do Centrão. É casada com o ex-governador e ex-senador José Roberto Arruda e ligada a Arthur Lira.

O novo ministro da Justiça é um delegado inexpressivo da Polícia Federal, atualmente secretário de Segurança do DF. Foi chefe de gabinete do ex-deputado federal Fernando Franceschini, um fascista de quatro costados. Sua maior “qualidade” para ser nomeado é ser amigo de longa data dos Bolsonaro, notadamente Flávio Bolsonaro.

O novo chefe do Itamaraty, Carlos Alberto Franco França, é braço direito do bolsonaro, não é ligado ao Centrão. É assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência e tem carreira diplomática inexpressiva, nunca chefiou um posto no exterior. É outro que tem como destaque no currículo a proximidade com os Bolsonaro.

André Mendonça, bolsonarista radical e fiel ao chefe, levou a Advocacia-Geral da União como prêmio de consolação.

As trocas militares são as mais estranhas e enigmáticas. Aparentemente, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, foi demitido por recusar-se ao alinhamento incondicional a Bolsonaro, mas ainda é tudo muito nebuloso. Braga Neto, que sai da Casa Civil para o posto, chegou a ser homem forte do governo, por pouco mais de um mês, quando liderava as coletivas sobre a pandemia e chegou a ser festejado como “primeiro-ministro de fato” do governo. Seu balão esvaziou-se rapidamente e ele pareceu nos últimos tempos acomodado e semi-aposentado no Planalto -apesar de ser fiel a Bolsonaro. Deixou o posto para o general que tem voz de comando no atual momento, Luiz Eduardo Ramos, amigo de longuíssima data de Bolsonaro, que é de fato o interlocutor com o Congresso -função precípua do chefe da Casa Civil.

No começo da noite, os três comandantes militares estavam reunidos: Edson Pujol, do Exército, Ilques Barbosa Junior, da Marinha e Antônio Carlos Muaretti Bermudez da Aeronáutica.  Eles estariam discutindo um pedido de demissão coletiva, algo inédito na história da República.

Nos bastidores, Bolsonaro tem dito que não aguenta mais o comandante do Exército, tido como o sustentáculo legalista das Forças Armadas e do próprio agora ex-ministro da Defesa,Fernando Azevedo.

Todo o cenário não tem cara de entrega de governo ao Centrão. Tem, isso sim, um aspecto sinistro, com o jeito de Bolsonaro. O governo não está ampliando sua base política. Parece estar entre o fechamento e a queda.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/uma-reforma-estranha-bolsonaro-nao-entregou-o-governo-para-o-centrao-e-pode-estar-entre-o-fechamento-e-a-queda

Leia trechos da entrevista de general que levou Bolsonaro a demitir o ministro da Defesa


Um dos fatores para a queda do ministro da Defesa foi a irritação com a entrevista do general Paulo Sérgio, responsável pelo RH do Exército, ao Correio Braziliense. Na entrevista ao jornal da capital do país, o general contou como o Exército lidou com a pandemia – e obteve ótimos resultados.

A fala do general irritou Bolsonaro porque o Exército fez tudo o que a Organização Mundial de Saúde recomendou e Bolsonaro renegou: testagem em massa dos 700 mil ativos e inativos, uso de máscara, higienização e isolamento dos (poucos) contaminados, grupos de risco mandados para home-office e cerimônias em quarteis suspensas.

Com as medidas, o Exército manteve a mortalidade em 0,13%, contra os 2,5% registrados na população do país como um todo – um índice 20 vezes menor. Confira trechos da entrevista:

“Desde a chegada ao quartel até a instrução; à noite, na hora de dormir; é o termômetro na entrada, higienização dos pés, álcool em gel, uso da máscara, distanciamento. Nós testamos praticamente todos os recrutas, quase 90%, e o índice de contaminação foi muito baixo”.

(…)

“O Exército, por exemplo, baixou recomendações administrativas claras, com relação à prevenção mais especificamente. A partir dali, foi uma coisa muito disciplinada, no uso da máscara, no afastamento social nos refeitórios, nos dormitórios. Aí, começaram a surgir campanhas de conscientização. Os hospitais começaram a pedir sangue, e iniciamos uma campanha”.

(…)

“Todo dia, nosso comandante, o general Leal Pujol, faz videoconferência conosco e recomenda para que a ponta da linha use máscara, álcool em gel, distanciamento”.

(…)

“Ao recruta, fizemos um período de internato, e eles conversam com a família por vídeo. Ele pode ir no fim de semana. Eu acho que não tem local mais seguro para um jovem, hoje, do que dentro do quartel, pois ele está sendo acompanhado, fiscalizado sobre as medidas preventivas, instruído”.

(…)

“Quando começou a surgir a crise (de oxigênio) na rede pública, nós “startamos”, aqui, um planejamento alternativo. Com antecedência, compramos usina de oxigênio, cilindro e, por meio da Força Aérea Brasileira, suprimos São Gabriel, Tabatinga, Porto Velho e Manaus”.

(…)

“Temos desenvolvido campanhas sobre estresse, desemprego, a morte de um ente querido por covid; temos cuidado da saúde mental.”

(…)

“Se temos a notícia de que, lá na frente, pode ter uma terceira onda, temos de estar preparado. Mas torcemos para não termos, que a gente avance, e a vacina está aí para isso”.

(…)

“O índice de letalidade é muito baixo, de 0,13%, muito menor do que na rede pública, graças a essa conscientização, essa compreensão, que é o que eu acho que, se melhorasse no Brasil, provavelmente, o número de contaminados seria bem menor”.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/leia-trechos-da-entrevista-de-general-que-levou-bolsonaro-a-demitir-o-ministro-da-defesa/

Rússia, Irã, China e outros 13 países formam coalizão para resistir a 'sanções unilaterais'


Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas convocam uma reunião sobre o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares na sede das Nações Unidas, 26 de fevereiro de 2020

© AP Photo / Bebeto Matthews

Mundo

10:48 12.03.2021(atualizado 12:17 12.03.2021) URL curta

231013

Nos siga no

Países se unem para combater o unilateralismo e "ameaça de sanções" criando grupo em defesa da Carta das Nações Unidas (ONU).

Dezesseis países se uniram no grupo intitulado "Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas" para defender a Carta da ONU contra o uso ou ameaça de força e sanções unilaterais, de acordo com uma nota conceitual vista pela Reuters na quinta-feira (11).

Além de Rússia, Irã e China, os demais membros do coletivo são: Coreia do Norte, Argélia, Angola, Bielorrússia, Bolívia, Camboja, Cuba, Eritreia, Laos, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, Síria e Venezuela.

Segundo a nota, o grupo descreveu que há ataques "sem precedentes" contra o multilateralismo e que a imposição de medidas coercitivas e retirada de acordos globais eram sinais de crescente unilateralismo.

"O mundo está vendo um crescimento do unilateralismo, marcado por ações isolacionistas e arbitrárias, incluindo a imposição de medidas coercitivas unilaterais ou a retirada de acordos e instituições multilaterais históricos, bem como tentativas de minar os esforços críticos para combater desafios comuns e globais. O multilateralismo está atualmente sob um ataque sem precedentes, que, por sua vez, ameaça à paz e à segurança globais", expressa a nota conceitual segundo a mídia.

O movimento dos 16 países acontece no momento em que o novo governo do presidente dos EUA, Joe Biden, aumenta seu engajamento multilateral com aliados, revertendo a abordagem unilateral preferida do ex-presidente, Donald Trump, enquanto se concentrava em uma política "America First" (América Primeiro, na tradução).

A Carta da ONU é o tratado fundamental das Nações Unidas que articulou o compromisso de defender os direitos humanos e um amplo conjunto de princípios relacionados a "problemas econômicos, sociais, de saúde e afins", assim como manter o "respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais sem distinção de raça, sexo, idioma ou religião".

Como carta constitutiva, é um tratado constituinte, e todos os membros estão vinculados a seus artigos. O documento foi assinado em 1945 por 50 países.

No entanto, um alto diplomata europeu, falando sob condição de anonimato, respondeu que: "Esses supostos amigos são os que mais fizeram para violar a Carta. Talvez eles devessem começar respeitando os direitos humanos e as liberdades fundamentais em seus próprios países", disse o diplomata citado pela mídia.

Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/2021031217118379-russia-ira-china-e-outros-13-paises-formam-coalizao--para-resistir-a-sancoes-unilaterais/

Rússia, Irã, China e outros 13 países formam coalizão para resistir a 'sanções unilaterais'


Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas convocam uma reunião sobre o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares na sede das Nações Unidas, 26 de fevereiro de 2020

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Países se unem para combater o unilateralismo e "ameaça de sanções" criando grupo em defesa da Carta das Nações Unidas (ONU).

Dezesseis países se uniram no grupo intitulado "Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas" para defender a Carta da ONU contra o uso ou ameaça de força e sanções unilaterais, de acordo com uma nota conceitual vista pela Reuters na quinta-feira (11).

Além de Rússia, Irã e China, os demais membros do coletivo são: Coreia do Norte, Argélia, Angola, Bielorrússia, Bolívia, Camboja, Cuba, Eritreia, Laos, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, Síria e Venezuela.

Segundo a nota, o grupo descreveu que há ataques "sem precedentes" contra o multilateralismo e que a imposição de medidas coercitivas e retirada de acordos globais eram sinais de crescente unilateralismo.

"O mundo está vendo um crescimento do unilateralismo, marcado por ações isolacionistas e arbitrárias, incluindo a imposição de medidas coercitivas unilaterais ou a retirada de acordos e instituições multilaterais históricos, bem como tentativas de minar os esforços críticos para combater desafios comuns e globais. O multilateralismo está atualmente sob um ataque sem precedentes, que, por sua vez, ameaça à paz e à segurança globais", expressa a nota conceitual segundo a mídia.

O movimento dos 16 países acontece no momento em que o novo governo do presidente dos EUA, Joe Biden, aumenta seu engajamento multilateral com aliados, revertendo a abordagem unilateral preferida do ex-presidente, Donald Trump, enquanto se concentrava em uma política "America First" (América Primeiro, na tradução).

A Carta da ONU é o tratado fundamental das Nações Unidas que articulou o compromisso de defender os direitos humanos e um amplo conjunto de princípios relacionados a "problemas econômicos, sociais, de saúde e afins", assim como manter o "respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais sem distinção de raça, sexo, idioma ou religião".

Como carta constitutiva, é um tratado constituinte, e todos os membros estão vinculados a seus artigos. O documento foi assinado em 1945 por 50 países.

No entanto, um alto diplomata europeu, falando sob condição de anonimato, respondeu que: "Esses supostos amigos são os que mais fizeram para violar a Carta. Talvez eles devessem começar respeitando os direitos humanos e as liberdades fundamentais em seus próprios países", disse o diplomata citado pela mídia.

Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/2021031217118379-russia-ira-china-e-outros-13-paises-formam-coalizao--para-resistir-a-sancoes-unilaterais/

segunda-feira, 29 de março de 2021

Bolsonaro prega golpe, aliado às suas Redes. Que falsificam e atribuem a...

EUA reconhecem perda de superioridade para Rússia e China no espectro eletromagnético


Navio de comando da Sexta Frota dos EUA, Mount Whitney

© AFP 2021 / Petras Malukas

Defesa

07:21 29.03.2021URL curta

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O GAO, responsável por auditorias, avaliações e investigações do Congresso dos EUA, preparou relatório sobre as capacidades militares de Washington, Moscou e Pequim em operações de espectro eletromagnético, admitindo aumento de forças nesta esfera pela Rússia e China.

O Escritório de Contabilidade do Governo (GAO, na sigla em inglês) dos EUA reconhece a perda da superioridade de seus militares na realização de operações no espectro eletromagnético, segundo informou o canal RT, citando fontes do relatório do escritório norte-americano.

"Não somos a única potência global que entende a importância da superioridade no espectro eletromagnético. As eventuais adversárias, inclusive Rússia e China, avançaram significativamente em aperfeiçoamento de suas capacidades nesta esfera", afirmou o diretor das Capacidades e Gestão de Defesa do GAO dos EUA, Joseph Kirschbaum.

Apesar dos esforços, os EUA não podem mais ter certeza de sua superioridade no espectro eletromagnético, de acordo com Kirschbaum.

As forças russas, em se tratando do espectro eletromagnético, mostraram eficácia "no uso verdadeiro destes meios contra os EUA e outros país", conforme o relatório. No entanto, não foi especificado de que casos se tratava.

"Os sistemas eletromagnéticos russos se diferem por sua alta mobilidade, o que dificulta a resistência a eles", disse Kirschbaum.

Além disso, especialistas norte-americanos consideram que a operação militar na Síria deixou a Rússia obter experiência relevante e desenvolver o potencial na luta com os meios espaciais.

Os Estados Unidos acreditam que Moscou e Pequim são capazes de impactar o trabalho de sistemas de navegação e comunicação em navios que os norte-americanos usam para deslocar equipamento e pessoal, enquanto suas embarcações não possuem capacidades suficientes de defesa no espectro eletromagnético.

O Pentágono não conseguiu realizar completamente nem uma das estratégias anteriores no espectro eletromagnético, segundo relatório. Os analistas dos EUA consideram que a nova estratégia, adotada no ano passado, também não terá sucesso.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2021032917225765-eua-reconhecem-perda-de-superioridade-para-russia-e-china-no-espectro-eletromagnetico/

Moscou e Pequim firmam acordo para produzir 60 milhões de doses da Sputnik V na China


Um frasco com a etiqueta da Sputnik V colocado sobre o logotipo da vacina russa em foto de 24 de março de 2021

© REUTERS / Dado Ruvic

Rússia

07:16 29.03.2021(atualizado 07:30 29.03.2021) URL curta

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COVID-19 no mundo no final de março de 2021 (74)

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O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) e a empresa de biotecnologia chinesa, Shenzhen Yuanxing Gene-tech, firmaram um acordo para a produção de mais de 60 milhões de doses da vacina Sputnik V na China.

"A Sputnik V é uma das melhores vacinas do mundo contra o coronavírus. Já está aprovada para o uso em mais de 50 países. A cooperação com a Shenzhen Yuanxing Gene-tech nos permitirá produzir a Sputnik V na China, elevando assim as capacidades de fornecimento de quantidades adicionais à medida que vemos uma crescente demanda da vacina russa a nível mundial", declarou o diretor-geral do RFPI, Kirill Dmitriev.

​O RFPI e a Shenzhen Yuanxing Gene-tech, uma das empresas líder de biotecnologia na China, firmaram um acordo para produzir mais de 60 milhões de doses da vacina Sputnik V.

A quantidade acordada é suficiente para imunizar mais de 30 milhões de pessoas. De acordo com as estimativas, o processo de fabricação começar no próximo mês de maio.

Sputnik V foi aprovada em 56 países, com uma população combinada de mais de 1,5 bilhão de pessoas. O imunizante tem o segundo maior número de aprovações por reguladores estatais no mundo.

A vacina contra a COVID-19 foi registrada na Rússia no dia 11 de agosto de 2020 e consta de duas doses que são aplicadas em um intervalo de 21 dias.

Fonte: https://br.sputniknews.com/russia/2021032917225709-moscou-e-pequim-firmam-acordo-para-produzir-60-milhoes-de-doses-da-sputnik-v-na-china/

domingo, 28 de março de 2021

Não existe nenhum caso de "trabalho forçado" em Xinjiang, diz escritório da BCI em Shanghai


portuguese.xinhuanet.com

Um ceifeiro colhe algodão no distrito de Manas, Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, em 17 de outubro de 2020. (Xinhua/Ding Lei)

Shanghai, 26 mar (Xinhua) -- O escritório representativo da Better Cotton Initiative (BCI) em Shanghai disse nesta sexta-feira que nunca encontrou um único caso relacionado a "trabalho forçado" na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, na China.

Desde 2012, a equipe da BCI na China cumpriu rigorosamente os princípios de auditoria, realizou auditorias de credibilidade de segunda parte e verificações de terceiros em seus locais de projetos em Xinjiang, e "nunca encontrou um único incidente relacionado ao trabalho forçado", disse o escritório da organização suíça em Shanghai em seu último comunicado.

A equipe chinesa da BCI continuará a manter a comunicação com seus parceiros de cooperação em Xinjiang para garantir conjuntamente o desenvolvimento sustentável da cadeia de suprimentos, acrescentou.

O escritório disse que apoiará ativamente os departamentos chineses relevantes na elaboração de padrões de sustentabilidade para o algodão chinês.

Fonte: http://portuguese.xinhuanet.com/2021-03/27/c_139840445.htm

quinta-feira, 25 de março de 2021

Brasil estaria melhor na pandemia se não tivesse negligenciado sua participação no BRICS

por Jacinto Pereira

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, formaram um bloco fortíssimo na Geopolítica e na Geoeconomia. Esse bloco passou a disputar com os EUA e União Europeia em ações globais. Uma das cúpulas mais importante desse bloco, aconteceu em Fortaleza-CE, quando anunciada a criação do Banco do BRICS, com o propósito de competir com o Banco Mundial. Foi nesse bloco que surgiram as primeiras vacinas e a maior quantidade de insumos para a fabricação em outros países. que são: China e Rússia. Se esse governo tivesse continuado a trabalhar integrado nesse bloco, além de ter tido prioridade para adquirir vacinas, teria a  sua disposição os insumos para produzir em nossos laboratórios as vacinas para imunização dos brasileiros e também para atender as demandas de nossos vizinhos da América do Sul. Ao invés disso,esse governo resolveu se indispor com a China e a Rússia, só para agradar aos americanos estadunidenses em detrimento do Povo Brasileiro. Por causa de sua “necropolítica”, já perdemos mais de trezentos mil pessoas para a pandemia. Como consequência disso, o Brasil passou a ser visto como um país párea na Geopolítica, onde todo  mundo quer distância. Esta situação ficou muito pior com suas falhas na política sanitária, que levou a atual calamidade, onde um em cada quatro mortos pela COVID19 no mumdo é brasileiro.

Pandemia de grandes lucros grandes negócios


Riqueza bilionária: Quem são os 10 maiores lucradores da pandemia?

Um ano após o início da pandemia Covid-19, os bilionários americanos se deram bem como gangsters às custas dos trabalhadores.

Um ano atrás, o Institute for Policy Studies publicou “Billionaire Bonanza 2020: Riqueza inesperada, queda de impostos e pandêmicos lucrativos” e começou a monitorar os ganhos de riqueza de bilionários conforme o desemprego aumentava. Fizemos parceria com a Americans for Tax Fairness (ATF) para acompanhar o crescimento da riqueza dos bilionários da América no ano passado. Este relatório resume o extraordinário crescimento da riqueza daqueles agora 657 bilionários com base em dados em tempo real da Forbes em 18 de março de 2021. Aqui estão os destaques dos últimos 12 meses de crescimento da riqueza bilionária: A riqueza combinada dos 657 bilionários do país aumentou mais de US $ 1,3 trilhão, ou 44,6%, desde o início dos bloqueios pandêmicos. [Ver Tabela Mestre] Durante os mesmos 12 meses, mais de 29 milhões de americanos contraíram o vírus e mais de 535.000 morreram por causa dele. À medida que a riqueza dos bilionários disparava, quase 80 milhões perderam o trabalho entre 21 de março de 2020 e 20 de fevereiro de 2021, e 18 milhões estavam acumulando desemprego em 27 de fevereiro de 2021 Há 43 bilionários recém-formados desde o início da pandemia, quando eram 614. Vários novos bilionários entraram na lista após ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações de empresas como Airbnb, DoorDash e Snowflake. O aumento na riqueza combinada dos 15 bilionários com o maior crescimento em riqueza absoluta foi de US $ 563 bilhões ou 82%. [Ver tabela 1]. O crescimento da riqueza apenas desses 15 representa mais de 40 por cento do crescimento da riqueza entre todos os bilionários. No topo da lista estão Elon Musk ($ 137,5 bilhões mais rico, 559%), Jeff Bezos ($ 65 bilhões, 58%) e Mark Zuckerberg ($ 47 bilhões, 86%). Os 10 maiores “Lucradores Pandêmicos” viram o maior aumento percentual em sua riqueza - pelo menos 300%. [Ver Tabela 2] Eles multiplicaram suas fortunas principalmente no mundo dos bens, serviços e entretenimento online, enquanto os americanos que viviam em casa faziam compras, investiam e se divertiam no isolamento. Eles incluem os proprietários dos líderes de comércio eletrônico Quicken Loans, Square, Carvana e criptomoeda Exchange Coinbase; sites de mídia social Snapchat e Twitter; plataforma de streaming online Roku; e agência de publicidade digital Trade Desk. 19 outros bilionários experimentaram aumentos de mais de 200%, enquanto 48 outros mais do que dobraram suas fortunas com 100% + ganhos.

  1. Bom Kim (670 por cento / $ 7,7 bilhões): Cidadão dos EUA e fundador da gigante do comércio eletrônico Coupang, a Amazon of South Korea. A fortuna de Kim subiu para US $ 11 bilhões após o IPO da empresa no início de março.
  2. Dan Gilbert (642 por cento / $ 41,7 bilhões): Proprietário da Quicken Loans, que capitalizou em cidadãos enclausurados que buscam financiamento online. Vive em Michigan. Ernest Garcia II (567 por cento / $ 13,6 bilhões): Maior acionista da Carvana, gigante das vendas online de automóveis e do financiamento de automóveis. Arizona.
  3. Elon Musk (559 por cento / US $ 137,5 bilhões): Musk é agora o segundo americano mais rico - com quase US $ 138 bilhões - à medida que suas ações na Tesla, Space-X e outras empresas que possui continuam a subir. Vive no Texas. Brian Armstrong (550 por cento / $ 5,5 bilhões): CEO da Coinbase, a maior bolsa de criptomoedas do país. Residente da Califórnia.
  4. Bobby Murphy (531 [ercent / $ 10,1 bilhões): Co-fundador do Snapchat, com seu irmão da fraternidade de Stanford, Evan Spiegel. Residente da Califórnia. Evan Spiegel (490 por cento / $ 9,3 bilhões): Co-fundador do Snapchat com seu outro super-ganhador bilionário, Bobby Murphy. Residente da Califórnia.
  5. Jack Dorsey (396 por cento / $ 10,3 bilhões): Cofundador e CEOs do Twitter e do Square, o aplicativo de pagamento para pequenas empresas. Mora na califórnia Anthony Wood (331 por cento / US $ 5,3 bilhões): Fundador da Roku, que permite streaming de vídeo de TV online. Residente da Califórnia.
  6. Jeff Green (300 por cento / US $ 3 bilhões): fundador californiano e presidente da The Trade Desk, uma empresa de publicidade digital.
Outros ganhos notáveis ​​de riqueza bilionária durante a pandemia
  • Eric Yuan, co-fundador da tecnologia de videoconferência Zoom, viu sua riqueza aumentar em US $ 8,4 bilhões durante o ano pandêmico, um ganho de 153%. Há um ano, o Yuan tinha US $ 5,5 bilhões, que aumentaram para US $ 13,9 bilhões. No ano passado, a Zoom não pagou imposto de renda federal sobre seus US $ 660 milhões em lucros, que aumentaram em mais de 4.000%.
  • Os três proprietários do Airbnb viram sua riqueza acelerar graças ao IPO do ano pandêmico. A riqueza de Brian Chesky aumentou de $ 4,1 bilhões para $ 14,6 bilhões, um ganho de $ 10,5 bilhões, um aumento de 256%. Nathan Blecharazyk e Joe Gebbia, com participações iguais avaliadas em US $ 4,1 bilhões há um ano, viram sua riqueza aumentar para US $ 13,2 bilhões, com ganhos de US $ 9,1 bilhões cada, ou 222%.
  • Jim Koch, dono da Boston Beer Company e cervejeiro da marca Sam Adams, viu seu patrimônio aumentar de US $ 1,3 bilhão para US $ 3,2 bilhões, um ganho de US $ 1,9 bilhão durante o ano pandêmico, ou 146%.
  • Harold Hamm, o fraturador de petróleo e gás politicamente conectado, viu sua riqueza aumentar de US $ 2,4 bilhões para US $ 7,5 bilhões durante o ano da pandemia, um aumento de 5,1 bilhões, ou 212,5%.
  • Dan e Bubba Cathy, proprietários da sensação do drive-through Chick-Fil-A, viram sua riqueza combinada de US $ 6,8 bilhões subir para US $ 16,6 bilhões, um ganho de US $ 9,8 bilhões durante o ano pandêmico, ou 144%.

Das 17 categorias do setor, os bilionários do setor de tecnologia tiveram o maior crescimento de riqueza coletiva - US $ 564 bilhões, ou quase 68%. [Ver Tabela 3]

Eles valiam US $ 1,4 trilhão em 18 de março de 2021, ou um terço do total dos bilionários. Os titãs de Wall Street - as indústrias de Finanças e Investimentos - viram sua riqueza crescer em US $ 226 bilhões - um aumento de quase 37%. Os bilionários da indústria automotiva tiveram o maior aumento de ponto percentual na riqueza - 317% com base em um aumento na riqueza de US $ 172 bilhões. Isso foi em grande parte impulsionado pelo aumento extraordinário na riqueza de Elon Musk - US $ 137,5 bilhões ou 559%.

Todos os estados, exceto três, viram a riqueza de seus residentes bilionários aumentar. [Ver Tabela 4]

No topo da lista de crescimento total da riqueza estão a Califórnia com US $ 551 bilhões, Washington com US $ 134,6 bilhões e Nova York com US $ 116,4 bilhões. Os três principais estados com o maior aumento percentual na riqueza são Michigan com 164%, Arizona com 110% e Havaí com 107%.

O crescimento da riqueza do bilionário é calculado entre 18 de março de 2020 e 18 de março de 2021, com base nos dados da Forbes compilados neste relatório pela ATF e IPS. O dia 18 de março é usado como o início não oficial da crise porque, a essa altura, a maioria das restrições econômicas federais e estaduais em resposta ao vírus já existia. 18 de março também foi a data que a Forbes escolheu para medir a riqueza dos bilionários para a edição de 2020 de seu relatório anual dos bilionários, que forneceu uma linha de base que o ATF e o IPS comparam periodicamente com dados em tempo real do site da Forbes. PolitiFact revisou favoravelmente esta metodologia.

Inequality.org

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

DENÚNClA GRAVÍSSlMA ACABA DE EXPL0DIR!!! DESC0BERTO MAIS UM PLANO DO DES...

Filha de Olavo de Carvalho diz que todos os nazistas do governo Bolsonaro seguem seu pai


"Fica a dica", disse Heloísa de Carvalho, referindo-se ao assessor Filipe Martins

25 de março de 2021, 05:52 h Atualizado em 25 de março de 2021, 05:59

Olavo de Carvalho e Heloisa de Carvalho Olavo de Carvalho e Heloisa de Carvalho (Foto: Reprodução)

247 – "Por que será que todos os que têm atitudes nazistas no governo são alunos, seguidores e indicados pelo Guru? Fica a dica", questionou Heloísa de Carvalho, filha de Olavo de Carvalho. Ela se referia ao gesto de supremacistas brancos, feito por Filipe Martins, assessor especial de Jair Bolsonaro, em pleno Senado Federal, o que poderia ter rendido uma prisão em flagrante por racismo.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/filha-de-olavo-de-carvalho-diz-que-todos-os-nazistas-do-governo-bolsonaro-seguem-seu-pai

quarta-feira, 24 de março de 2021

A nova geopolítica do Século XXI


Bem-vindo à Geopolítica do Século 21 “Chocada e Apavorada”. Um “momento real de mudança de jogo

Com um triplo tapa na hegemonia Rússia-China-Irã, agora temos um novo tabuleiro de xadrez geopolítico

By Pepe Escobar

Demorou 18 anos depois que Choque e Pavor foram desencadeados no Iraque para o Hegemon ser impiedosamente chocado e intimidado por uma dupla diplomática Rússia-China virtualmente simultânea.

Como este é um momento de mudança de jogo real não pode ser enfatizado o suficiente; A geopolítica do século 21 nunca mais será a mesma.

No entanto, foi o Hegemon quem primeiro cruzou o Rubicão diplomático. Os manipuladores por trás do holograma Joe "Eu farei o que você quiser, Nance" Biden sussurrou em seu fone de ouvido para marcar o presidente russo Vladimir Putin como um "assassino" sem alma no meio de uma entrevista de softball.

Nem mesmo no auge da Guerra Fria as superpotências recorreram a ataques ad hominem. O resultado de tal erro surpreendente foi regimentar praticamente toda a população russa por trás de Putin - porque isso foi percebido como um ataque contra o estado russo.

Em For Leviathan, está tão frio no Alasca, previmos o que poderia acontecer no cume 2 + 2 EUA-China em um hotel pobre em Anchorage, com tigelas baratas de macarrão instantâneo como bônus extra.

Então veio a resposta fria, calma, controlada - e bastante diplomática de Putin, que precisa ser cuidadosamente ponderada. Essas palavras afiadas como uma adaga são, sem dúvida, os cinco minutos mais devastadoramente poderosos na história das relações internacionais pós-verdade.

No entanto, era totalmente previsível que um bando de americanos amadores, sem tato e sem noção quebrassem essas regras diplomáticas básicas para mostrar "força" à sua torcida, destilando a proverbial ladainha sobre Taiwan, Hong Kong, Mar da China Meridional, "genocídio" dos uigures .

O protocolo diplomático milenar da China estabelece que as discussões começam em torno de um terreno comum - que é então exaltado como sendo mais importante do que desacordos entre as partes em negociação. Esse é o cerne do conceito de "nenhuma perda de rosto". Só depois as partes discutem suas diferenças.

Oh céus. Não havia um único Departamento de Estado hackeado com conhecimento mínimo do Leste Asiático para alertar os amadores de que você não mexa com o formidável chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCCh, Yang Jiechi, impunemente.

Os Estados Unidos não estão qualificados para falar com a China de maneira condescendente. O povo chinês não aceitará isso. Deve ser baseado no respeito mútuo para lidar com a China, e a história provará que aqueles que pretendem estrangular a China sofrerão no final.

Visivelmente surpreso, mas controlando sua exasperação, Yang Jiechi revidou. E os tiros retóricos foram ouvidos em todo o Sul Global.

Eles tiveram que incluir uma lição básica de boas maneiras: “Se você quer lidar conosco da maneira adequada, vamos ter um pouco de respeito mútuo e fazer as coisas da maneira certa”. Mas o que se destacou foi um diagnóstico contundente e conciso que mesclou história e política:

E tudo isso traduzido em tempo real pelo jovem, atraente e ultra-habilidoso Zhang Jing - que inevitavelmente se tornou um superastro da noite para o dia na China, colhendo mais de 400 milhões de acessos no Weibo.

Um processo histórico inevitável

A incompetência do braço “diplomático” do governo Biden-Harris é inacreditável. Usando uma manobra Sun Tzu básica, Yang Jiechi virou a mesa e expressou o sentimento predominante da maioria esmagadora do planeta. Reúna sua “ordem baseada em regras” unilateral. Nós, as nações do mundo, privilegiamos a Carta da ONU e a primazia do direito internacional.

Então foi isso que a dupla Rússia-China conseguiu quase instantaneamente: de agora em diante, o Hegemon deve ser tratado, em todo o Sul Global, com, na melhor das hipóteses, desdém.

Pré-Alasca, os americanos iniciaram uma charmosa ofensiva no Japão e na Coréia do Sul para “consultas”. Isso é irrelevante. O que importa é o pós-Alasca e a reunião crucial de Ministros das Relações Exteriores Sergey Lavrov-Wang Yi em Guilin.

Lavrov, sempre imperturbável, esclareceu em entrevista à mídia chinesa como a parceria estratégica Rússia-China vê o atual desastre do trem diplomático dos EUA:

Na verdade, eles perderam em grande parte a habilidade da diplomacia clássica. Diplomacia diz respeito às relações entre as pessoas, a capacidade de ouvir uns aos outros, de ouvir uns aos outros e de encontrar um equilíbrio entre interesses conflitantes. Esses são exatamente os valores que a Rússia e a China estão promovendo na diplomacia.

A conseqüência inevitável é que a Rússia-China deve “consolidar nossa independência:“ Os Estados Unidos declararam como meta limitar o avanço da tecnologia na Rússia e na China. Portanto, devemos reduzir nossa exposição a sanções, fortalecendo nossa independência tecnológica e mudando para liquidações em moedas nacionais e internacionais diferentes do dólar. Precisamos deixar de usar sistemas de pagamentos internacionais controlados pelo Ocidente. ”

Como uma apresentação nítida de um "processo histórico" inevitável, não fica mais claro do que isso. E, previsivelmente, não demorou para que os "parceiros ocidentais" recaíssem - no que mais - seu velho saco de truques de sanção.

A Rússia e a China identificaram claramente, como Lavrov apontou, como os “parceiros ocidentais” estão “promovendo sua agenda orientada pela ideologia com o objetivo de preservar seu domínio, impedindo o progresso em outros países. Suas políticas vão contra os desdobramentos internacionais objetivos e, como costumavam dizer em algum momento, estão do lado errado da história. O processo histórico virá por si, não importa o que aconteça. ”

Missão (quase) cumprida: diplomatas de Bruxelas me disseram que o Parlamento da UE está quase pronto para se recusar a ratificar o acordo comercial China-UE cuidadosamente negociado por Merkel e Macron. As consequências serão imensas.

Aqui vamos nós de novo: uma "aliança" dos EUA, Reino Unido, UE e Canadá sancionando autoridades chinesas selecionadas porque, nas palavras de Blinken, "a RPC [República Popular da China] continua a cometer genocídio e crimes contra a humanidade em Xinjiang."

A UE, o Reino Unido e o Canadá não tiveram coragem de sancionar um jogador-chave: o chefe do partido de Xinjiang, Chen Quanguo, que é membro do Politburo. A resposta chinesa teria sido - economicamente - devastadora.

Ainda assim, Pequim contra-atacou com suas próprias sanções - visando, de forma crucial, o fanático evangélico de extrema direita alemão se passando por “acadêmico” que produziu a maior parte da “prova” completamente desmascarada de um milhão de uigures mantidos em campos de concentração.

No entanto, agora os “parceiros ocidentais” estão tão mortificados pela situação dos muçulmanos na China Ocidental.

Mais uma vez, os “parceiros ocidentais” são impermeáveis ​​à lógica. Somando-se ao já terrível estado das relações UE-Rússia, Bruxelas opta por também antagonizar a China com base em um único dossiê falso, entrando direto na agenda não exatamente secreta de Hegemon Divide and Rule.

Portanto, Blinken terá motivos para se alegrar quando se encontrar com diversos eurocratas e burocratas da Otan nesta semana, antes da cúpula da Otan.

É preciso aplaudir a ousadia dos “parceiros ocidentais”. Já se passaram 18 anos desde Choque e Pavor - o início do bombardeio, invasão e destruição do Iraque. Já se passaram 10 anos desde o início da destruição total da Líbia pela OTAN e seus asseclas do GCC, com Obama-Biden “liderando por trás”. Já se passaram 10 anos desde o início da destruição selvagem da Síria por procuração - completa com jihadistas disfarçados de "rebeldes moderados".

Pelo menos existem algumas rachaduras dentro do circo ilusionista da UE. Na semana passada, o Círculo de Reflexão Conjunta das Forças Armadas francesas (CRI) - na verdade um think tank independente de ex-altos oficiais - escreveu uma carta aberta surpreendente para o secretário-geral da OTAN de papelão, Stoltenberg, acusando-o de fato de se comportar como um fantoche americano com a implementação do plano OTAN 2030. Os oficiais franceses chegaram à conclusão correta: a combinação EUA / OTAN é a principal causa das relações terríveis com a Rússia. Estes idos de março Enquanto isso, a histeria das sanções avança como um trem em fuga. Biden-Harris já ameaçou impor sanções extras às importações de petróleo do Irã pela China. E há mais a caminho - na fabricação, tecnologia, 5G, cadeias de suprimentos, semicondutores. E, no entanto, ninguém está tremendo em suas botas. Bem na hora com a Rússia-China, o Irã intensificou o jogo, com o aiatolá Khamenei emitindo as diretrizes para o retorno de Teerã ao JCPOA. 1. O regime dos EUA não está em posição de fazer novas demandas ou mudanças em relação ao acordo nuclear. 2. Os EUA estão mais fracos hoje do que quando o JCPOA foi assinado. 3. O Irã está em uma posição mais forte agora. Se alguém pode impor novas demandas, é o Irã e não os EUA. E com isso temos uma bofetada tripla Rússia-China-Irã no Hegemon. Em nossa última conversa / entrevista, a ser lançada em breve em um pacote de vídeo + transcrição, Michael Hudson - indiscutivelmente o maior economista do mundo - atingiu o cerne da questão: A luta contra a China, o medo da China é que você não pode fazer com a China, o que você fez com a Rússia. A América adoraria que houvesse uma figura de Yeltsin na China para dizer, vamos apenas dar todas as ferrovias que você construiu, a ferrovia de alta velocidade, vamos dar a riqueza, vamos dar todas as fábricas para indivíduos e deixar os indivíduos gerimos tudo e, então, vamos emprestar o dinheiro a eles, ou vamos comprá-los e então podemos controlá-los financeiramente. E a China não está deixando isso acontecer. E a Rússia impediu que isso acontecesse. E a fúria no Ocidente é que, de alguma forma, o sistema financeiro americano é incapaz de controlar os recursos estrangeiros, a agricultura estrangeira. Resta apenas meios militares para capturá-los, como vemos no Oriente próximo. E você está vendo na Ucrânia agora. Continua. Do jeito que está, todos devemos nos certificar de que os idos de março - a versão de 2021 - já configuraram um novo tabuleiro de xadrez geopolítico. A dupla hélice Rússia-China em trem de alta velocidade deixou a estação - e não há como voltar atrás. * Nota para os leitores: por favor, clique nos botões de compartilhamento acima ou abaixo. Encaminhe este artigo para suas listas de e-mail. Postagem cruzada em seu blog, fóruns na Internet. etc. Este artigo foi publicado originalmente no Asia Times. Pepe Escobar, nascido no Brasil, é correspondente e editor-geral do Asia Times e colunista do Consortium News and Strategic Culture em Moscou. Desde meados da década de 1980, ele viveu e trabalhou como correspondente estrangeiro em Londres, Paris, Milão, Los Angeles, Cingapura, Bangkok. Ele cobriu extensivamente o Paquistão, Afeganistão e Ásia Central para a China, Irã, Iraque e todo o Oriente Médio. Pepe é o autor de Globalistan - How the Globalized World is Dissolving into Liquid War; Red Zone Blues: Um Instantâneo de Bagdá durante o Surge. Ele foi editor colaborador de The Empire e The Crescent and Tutto em Vendita, na Itália. Seus dois últimos livros são Empire of Chaos e 2030. Pepe também está associado à European Academy of Geopolitics, com sede em Paris. Quando não está na estrada, ele mora entre Paris e Bangkok. Ele é um colaborador frequente da Global Research. Imagem em destaque: Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (L) encontra-se com o Ministro das Relações Exteriores da China Wang Yi (R) em Pequim, China, em 23 de março de 2021. Foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Folheto / Agência Anadolu

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Tudo o que Moro roubou

Por Tereza Cruvinel


"Moro, juiz ladrão, roubou-nos também o Brasil que éramos", escreve a jornalista Tereza Cruvinel. "Os contos da Lava Jato destilaram o ódio, a intolerância para com o outro, o sectarismo que dividiu até famílias, e tiraram do escuro de seus armários os ressentidos que se filiaram à extrema-direita"

24 de março de 2021, 09:25 h Atualizado em 24 de março de 2021, 10:25

Sérgio Moro Sérgio Moro (Foto: Reuters)

Não foi apenas uma vitória de Lula e de seus valorosos advogados contra a mentira e a injustiça. Não foi apenas o desmascaramento de quem o caluniou, espezinhou, humilhou e estigmatizou como corrupto, para bani-lo do coração do povo e da vida política.

Com o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro a Segunda Turma do STF fez história, homenageou a democracia e o direito de todos a um julgamento justo e a um juiz natural e imparcial, restaurando a crença na Justiça, mesmo que ela tarde. 

Com seus votos, os ministros Gilmar Mendes,  Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia estabeleceram como intolerável o atropelo dos ritos e regras, a torção da lei e o uso do poder da toga para saciar apetites, sejam eles ideológicos ou materiais. Como inadmissível  a subtração de direitos e garantias individuais, inscritos na Constituição.  Que assim seja, para todos, para sempre.

Se Gilmar foi grande em todo o processo, a Lewandowski não faltou coragem para garantir à defesa de Lula acessos importantes, tanto a acordos da Odebrecht como aos dados da Operação Spoofing. E à ministra Cármem Lúcia não se pode negar a dignidade de rever seu voto, à luz do que passou a conhecer. 

Já o voto canhestro do  ministro Nunes Marques foi evidência do quanto Bolsonaro teme Lula. Seu voto foi de  vassalagem mas não precisava ter sido tão ruim. Foi de causar vergonha alheia nos estudantes de Direito que, no passado pré-pandêmico, assistiam às sessões do STF.  Um voto que o ministro Gilmar Mendes estraçalhou com indignação sanguínea.

Agora é oficial,  Moro foi um juiz ladrão,  resumiu no calor da hora o deputado Glauber Braga.

De Lula, Moro roubou muito:  os 580 dias de liberdade; o respeito de milhões de pessoas que o admiravam e  passaram a acreditar nos contos da Lava Jato;   as humilhações sem fim, que começaram com a condução coercitiva para um depoimento que ele não fora chamado a prestar, pois chamado teria comparecido; a busca e apreensão por policiais armados de metralhadoras que reviraram até os colchões; a vida de dona Marisa, que somatizou a perseguição em um AVC;  o tempo e a energia consumidos no esforço  para provar que nunca foi dono daquele apartamento.

Vimos pessoas festejarem a morte de Marisa e dizer que Lula quis ir ao enterro do neto para passear. Ao do irmão, não pode ir. O caixão é que teria de ir até ele dentro um quartel.

Mas Moro, juiz ladrão, roubou também de todos nós. Moro nos roubou a eleição de 2018, não apenas porque impediu que Lula fosse candidato e fosse eleito. Se outro tivesse sido eleito, num pleito limpo, não teria sido um roubo.

Moro nos roubou a eleição de 2018 porque, além de impedir Lula, à frente da Lava Jato ele demonizou a política, instilando a crença de que, se todos não prestavam, se todos eram  acusados ou suspeitos de corrupção, o jeito era votar naquele que se dizia contra tudo e todos. Foi Moro que nos impôs o genocida, o projeto de ditador, o ignorante, o desumano e insano Bolsonaro. E aqui estamos, num país desgovernado, que mal consegue enterrar seus mortos.

Não por acaso, embora hoje brigados, os dois voltarão a se unir, através do voto de Nunes Marques. Na semana passada Bolsonaro disse à sua turba na porta do Alvorada, depois de referir-se a Lula como o nove, o que não tem um dedo: "não ficará elegível". Contava com o voto de seu indicado, mas não com o novo voto da ministra Cármem.

Moro, juiz ladrão, roubou-nos  também o Brasil que éramos. Os contos da Lava Jato destilaram o ódio, a intolerância para com o outro, o sectarismo que dividiu até famílias, e  tiraram do escuro de seus armários  os ressentidos  que se filiaram à extrema-direita.

A declaração de suspeição é muito pouco para Moro. Justiça mesmo haverá se ele pagar pelo que fez. Ele e o o genocida que ele nos impingiu.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/tudo-o-que-moro-roubou

Versão online do maior jornal da China já dá notícias em português


"Queremos levar a China aos 200 milhões de falantes de português", diz responsável do Diário do Povo.

Lusa

18 de Outubro de 2015, 13:29

  • Foto

    REUTERS/Jason Lee

    Instalado no 29.º andar de uma torre envidraçada, Shan Chengbiao, responsável pelas edições online em línguas estrangeiras do Diário do Povo, está habituado a ver mais longe: "Queremos levar a China aos 200 milhões de falantes de português".

    Criado no início deste ano, o portal em língua portuguesa do jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC) já tem seis jornalistas, entre os quais um português e um brasileiro, e o objectivo é "continuar a crescer". "Como o maior jornal da China, não poderíamos deixar de ter um serviço noticioso em português", explica Shan, aludindo às profundas relações económicas e comerciais entre o "gigante" asiático e os países lusófonos.

    Fundado em 1948, na província chinesa de Hebei, o Diário do Povo é o jornal mais lido do mundo, com uma tiragem diária superior a 2,5 milhões de exemplares e 300 milhões de visualizações na edição digital.

    Não é o único órgão estatal chinês, mas logo junto à recepção confirma-se o seu estatuto singular: quatro fotografias exibem os homens que lideraram a China, desde 1949, a ler atentamente o jornal. Mao Zedong, o fundador da República Popular que dirigiu o país ao longo de 27 anos, e os seus sucessores – Deng Xiaoping, Jiang Zemin e Hu Jintao – estão lá todos.

    Desde Setembro, o Diário do Povo ocupa um edifício de 33 andares construído de raiz no moderno e cosmopolita Central Business District de Pequim, e emprega cerca de dez mil pessoas.

    Renato Lu, 33 anos, chegou no início deste ano para dirigir a secção portuguesa, após uma década a trabalhar na Rádio Internacional da China, um outro grande órgão estatal do país. "Quando terminei o curso de português, muitos dos meus colegas foram trabalhar para Angola, mas eu escolhi a rádio, porque gostava de jornalismo", conta.

    Antes de entrar para a universidade, Renato só sabia que o português era falado em Portugal e no Brasil: "Sabia que era a língua oficial de alguns países africanos, mas nem sequer conhecia os nomes". Contudo, na estratégia que tem para o portal que dirige, garante: "Todos os países são igualmente importantes". Para já, a maior dificuldade está em encontrar recursos humanos: "Falta gente experiente na área da comunicação social com conhecimentos linguísticos de chinês e português".

    Numa equipa em que a média de idades ronda os 30 anos, Yin Yongjian, jornalista sexagenário, é uma excepção. Na China, estudou espanhol, mas foi em Moçambique, em meados dos anos 1970, que se estreou como correspondente para a agência oficial chinesa Xinhua: "Em Lourenço Marques (actual Maputo) aprendi português, com professores de Portugal".

    Em 1983 foi para Lisboa e nos anos 1990 voltou a África, para acompanhar as conversações entre o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Naquela altura, a China já tinha adoptado a política de "Reforma Económica e Abertura ao Exterior", que viria a transformar um país pobre e isolado na segunda maior economia do mundo, no espaço de 30 anos.
    Entretanto, a defesa do internacionalismo proletário, que levara Pequim a decretar o "apoio aos países africanos na luta contra o imperialismo", já dera lugar a uma visão mais tecnocrata.

    Hoje, a China é o principal cliente do petróleo angolano e o maior parceiro comercial do Brasil.

    Portugal tornou-se nos últimos anos um dos principais destinos do investimento chinês na Europa, logo a seguir ao Reino Unido, Alemanha e França, num montante que já ultrapassou os 10.000 milhões de euros.

    Cerca de 20 universidades, dispersas por uma dezena de cidades da China continental, têm actualmente licenciaturas em português – a esmagadora maioria aberta nos últimos dez anos.

    O Diário do Povo online tem também versões em inglês, russo, espanhol, francês, japonês, árabe, alemão e coreano, mas Yin Yongjian não tem dúvidas: "se hoje fosse para a universidade, escolhia o português para estudar".

    Fonte: https://www.publico.pt/2015/10/18/tecnologia/noticia/versao-online-do-maior-jornal-da-china-ja-da-noticias-em-portugues-1711551

    terça-feira, 23 de março de 2021

    Sob a liderança de Biden, países ocidentais impõem sanções à China


    Países ocidentais sancionam a China alegando violações de direitos humanos em Xinjiang

    23 de março de 2021, 05:23 h Atualizado em 23 de março de 2021, 07:25

    (Foto: White House Photo/Adam Schultz)

    247 - Os Estados Unidos, a União Europeia, a Grã-Bretanha e o Canadá impuseram sanções às autoridades chinesas nesta segunda-feira 22), por supostos abusos de direitos humanos em Xinjiang. Esta foi a primeira ação ocidental coordenada contra Pequim sob o novo presidente dos EUA, Joe Biden.
    A China respondeu imediatamente com medidas punitivas contra a União Europeia, incluindo em suas sanções legisladores europeus, diplomatas, institutos e famílias, informa a Reuters.

    Os governos ocidentais estão tentando responsabilizar Pequim pelas detenções em massa de uigures muçulmanos no noroeste da China, onde os Estados Unidos afirmam que a China está cometendo genocídio.

    A China nega todas as acusações de abuso. “As chamadas sanções baseadas em mentiras não são aceitáveis”, disse Wang Yi, ministro das Relações Exteriores e membro do Conselho de Estado, em uma entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov.

    Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/sob-a-lideranca-de-biden-paises-ocidentais-impoem-sancoes-a-china

    Kit covid de Bolsonaro pode ter matado três em São Paulo e um em Porto Alegre; 5 precisam de transplante de fígado


    Mortes e doenças graves que levam à necessidade de transplante de fígado são duas consequências do “kit covid” de Bolsonaro e Pazuello que começam a se fazer sentir no sistema de saúde.

    23 de março de 2021, 07:43 h Atualizado em 23 de março de 2021, 08:08

    Bolsonaro e seu "kit covid" Bolsonaro e seu "kit covid" (Foto: Reprodução | Agência Brasília)

     

    247 - Os efeitos do chamado “kit covid” bolsonarista propagandeado por Jair Bolsonaro e o general-ministro Eduardo Pazuello começam a se fazer sentir. O kit de Bolsonaro-Pazuello é apontado como causa de mortes e destruição do fígado de pacientes. De acordo com médicos ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, três pessoas morreram por hepatite em São Paulo, uma em Porto Alegre e cinco estão na fila do transplante de fígado, também em São Paulo.

    Hemorragias, insuficiência renal e arritmias também estão sendo observadas por profissionais de saúde entre pessoas que fizeram uso desse grupo de drogas, que incluem hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e anticoagulantes. Um dos remédios com efeitos mais nefastos é a ivermectina.

    Números do Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostram que o total de unidades vendidas de ivermectina, por exemplo, subiu 557% em 2020 em comparação com 2019, sendo dezembro o mês recordista de vendas da droga. O remédio, indicado para tratar sarna e piolho, não teve sua eficácia contra a covid comprovada. Seu uso contra o coronavírus foi desaconselhado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e pelo próprio fabricante do produto, a Merck.

    O produto é um dos que foram utilizados pelos cinco pacientes que entraram na fila de transplante de fígado. Todos eles haviam tido, semanas antes, diagnóstico de covid e receberam a prescrição do chamado “tratamento precoce”.

    Quatro deles foram atendidos no Hospital das Clínicas da USP e o outro no HC da Unicamp. “Eles chegam com pele amarelada e com histórico de uso de ivermectina e antibióticos. Quando fazemos os exames no fígado, vemos lesões compatíveis com hepatite medicamentosa. Vemos que esses remédios destruíram os dutos biliares, que é por onde a bile passa para ser eliminada no intestino”, disse Luiz Carneiro D’Albuquerque, chefe de transplantes de órgãos abdominais do HC-USP e professor da universidade ao Estadão. “O nível normal de bilirrubina é de 0,8 a 1. Um dos pacientes está com mais de 40”, informou ele.

    D’Albuquerque conta que, dos quatro pacientes colocados na fila do transplante no HC, dois tiveram doença aguda e morreram antes da operação.

    Aas biópsias do fígado desses pacientes evidenciam que os casos são de origem medicamentosa e não complicações do próprio coronavírus. “A covid pode atacar o órgão, mas de uma forma diferente. Ela causa pequenos trombos (coágulos) nos vasos. Esse padrão que encontramos é de lesão por medicamentos”, disse Ilka Boin, professora da Unidade de Transplantes Hepáticos do Hospital das Clínicas da Unicamp.

    Além de duas mortes de pacientes em São Paulo, um óbito por doença hepática aguda foi registrado em uma unidade particular de Porto Alegre, relata a neurologista Verena Subtil Viuniski: “Era um paciente com quadro psiquiátrico que estava agitado e confuso e marcou um encaixe no ambulatório. As enzimas do fígado estavam 30 vezes mais altas do que o normal. Dez dias antes, ele tinha tido covid e tomado remédios do kit.”

    Fonte: https://www.brasil247.com/coronavirus/kit-covid-de-bolsonaro-pode-ter-matado-tres-em-sao-paulo-e-um-em-porto-alegre-5-precisam-de-transplante-de-figado

    segunda-feira, 22 de março de 2021

    Paulão: Pecuarista Lira passa a boiada, aproveitando a "distração" com a...

    Depois do NY Times e Washington Post, agora é CNN que define o Brasil como “ameaça global”


    Depois do NY Times e Washington Post, agora é CNN que define o Brasil como “ameaça global” Bolsonaro fala rindo sobre suicídios. Reprodução



    Sem vacinas, sem liderança, sem fim à vista. Como o Brasil se tornou uma ameaça global
    Por Matt Rivers, CNN

    A temperatura era de 35 graus centígrados na terça-feira, mas a umidade fez com que parecesse pior. Em meio ao calor sufocante do final do verão no Rio de Janeiro, Silvia Silva Santos acalmou sua mãe de 77 anos enquanto caminhavam em direção ao portão da clínica.

    “Já viemos aqui duas vezes, mas ela não conseguiu vacinar-se”, disse Silva Santos. “Ela apenas fica na fila e então não há mais vacinas e temos que ir embora.”

    No portão, Silva Santos perguntou à guarda se ela poderia vacinar a mãe.

    Consciente da presença das câmeras da CNN assistindo, ele rapidamente a conduziu para dentro.

    Cerca de cinco minutos depois, a dupla voltou com más notícias escritas em seus rostos.

    “Acho isso muito errado”, disse Silva Santos, claramente irritado e frustrado.

    “Agora teremos que descobrir novamente quando eles terão as vacinas e nunca se sabe quando.”

    Essa frustração se espalhou pela multidão de idosos quando pessoa após pessoa teve negada a primeira dose de uma vacina, depois que o estado do Rio de Janeiro suspendeu sua campanha de vacinação porque havia acabado o estoque.

    “Isso é um desastre, um desastre total”, disse uma mulher à CNN após ter sua vacina negada. “Quem é o culpado por tudo isso? Acho que nossos líderes, nossos políticos são uma merda”.

    A crescente tempestade perfeita

    A crise da Covid-19 no Brasil nunca foi pior. Quase todos os estados brasileiros têm uma ocupação de UTI de 80% ou mais, de acordo com uma análise da CNN de dados estaduais.

    Na sexta-feira, 16 dos 26 estados estavam em 90% ou mais, o que significa que esses sistemas de saúde entraram em colapso ou estão em risco iminente de fazê-lo.

    As médias de sete dias de novos casos e novas mortes são mais altas do que nunca.

    Nos últimos 10 dias, cerca de um quarto de todas as mortes por coronavírus no mundo foram registradas no Brasil, de acordo com análises da CNN.

    São sinais claros de que estamos em uma fase de aceleração muito crítica da epidemia e sem precedentes”, disse Jesem Orellana, epidemiologista brasileiro.

    Se as vacinas são a melhor saída para essa pandemia global, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para superar isso.

    Até sexta-feira, menos de 10 milhões de pessoas no país de cerca de 220 milhões haviam recebido pelo menos uma dose, de acordo com dados federais de saúde.

    Apenas 1,57% da população foi totalmente vacinada.
    Isso é o resultado de um programa de implementação lento que tem sido afetado por atrasos.

    Durante o anúncio de seu plano de distribuição no início de fevereiro, o governo prometeu que cerca de 46 milhões de doses de vacina estariam disponíveis em março.

    Ele foi repetidamente forçado a diminuir esse número, agora estimando apenas 26 milhões no final do mês.

    A produção nacional do que os governos dizem atingirá centenas de milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca acaba de decolar.

    As primeiras 500.000 doses foram entregues e comemoradas por altos funcionários do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro esta semana, apesar de estar com meses de atraso.

    “Não há] vacinas em uma quantidade que realmente causaria um impacto agora “, disse Natalia Pasternak, uma microbiologista brasileira, que disse que vai demorar até o segundo semestre antes que vacinas suficientes estejam disponíveis para ter um impacto substantivo na epidemia.

    Com vacinas escassas no futuro próximo, as únicas formas restantes de controlar o crescimento exponencial da epidemia no Brasil são os métodos que o mundo tem ouvido ad nauseam — distanciamento social, sem aglomerações, movimentos restritos e boa higiene.
    Mas em muitos lugares do Brasil, isso simplesmente não está acontecendo.

    No movimentado Rio de Janeiro, é fácil encontrar multidões sem máscara andando pelas ruas, conversando de perto.

    Embora as famosas praias da cidade estejam fechadas neste fim de semana, os restaurantes e bares ainda podem estar abertos até as 21h, muitos provavelmente lotados.

    Muitos estados impuseram restrições muito mais duras, incluindo toques de recolher noturnos, mas os líderes locais estão lutando contra a liderança federal, ou a falta dela, determinada a manter as coisas abertas.

    O presidente Jair Bolsonaro, um cético da Covid-19 que zombou da eficácia das vacinas e não as tomou publicamente, anunciou na quinta-feira que entraria com uma ação judicial contra certos estados na Suprema Corte do país, reivindicando que a única pessoa que pode decretar toque de recolher é ele — algo que prometeu nunca fazer.

    Apesar de milhares de pessoas morrendo por causa do vírus a cada dia, ele afirma que a verdadeira ameaça vem dos danos econômicos que as restrições provocadas pelo vírus podem impor.

    Milhões de seus apoiadores estão seguindo seu exemplo, violando abertamente os regulamentos locais de distanciamento social e uso de máscaras.

    Tudo isso por si só já seria preocupante, mas é exacerbado por uma realidade profundamente preocupante — a disseminação das variantes do Covid-19.
    A variante P.1 foi descoberta pela primeira vez no Japão.

    As autoridades de saúde detectaram a mutação viral em vários viajantes que retornavam do estado do Amazonas, uma região isolada no norte do Brasil repleta de floresta tropical.

    A CNN noticiou da região no final de janeiro, onde uma segunda onda brutal de Covid-19 dizimava a cidade de Manaus.

    Quase dois meses depois, mais e mais pesquisas apontam para a variante P.1 como um fator crucial não apenas no surto de Manaus, mas na crise nacional que o Brasil enfrenta hoje.

    Um estudo da principal fundação de pesquisa médica do Brasil, Fiocruz, do início de março descobriu que, dos oito estados brasileiros estudados, as variantes do Covid-19, incluindo P.1, eram prevalentes em pelo menos 50% dos novos casos.

    A variante é amplamente aceita como sendo mais facilmente transmissível, até 2,2 vezes mais, de acordo com um estudo recente.

    Isso é mais transmissível do que a variante B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido, que é até 1,7 vezes mais transmissível do que o coronavírus inicial, de acordo com um estudo de dezembro.

    Esse mesmo estudo também descobriu que as pessoas têm 25% a 65% mais probabilidade de serem reinfectados com a P.1.

    Finalmente, ainda existem preocupações de que as diferentes vacinas possam não ser tão eficazes contra a variante P.1.

    Embora um estudo recente do Reino Unido tenha descoberto que “as vacinas existentes podem proteger contra a variante do coronavírus brasileiro”, a CNN conversou com vários epidemiologistas que continuam preocupados.

    “O mundo não despertou a terrível realidade potencial que a variante P.1 pode representar”, disse o Dr. Eric Feigl-Ding, epidemiologista. “As pessoas não percebem o quanto o P1 é pior.”

    O Brasil está se tornando um perigo global

    Em meio à disseminação não mitigada do vírus no Brasil, encontram-se duas ameaças adicionais distintas.

    Um, a exportação mais fácil da variante P.1 existente para o exterior. Já está em pelo menos duas dezenas de países e contando — e as viagens internacionais de e para o Brasil ainda estão abertas para a maioria dos países.

    Dois, se a variante P.1 foi criada aqui, outras também podem ser.

    “O fato de a pandemia estar fora de controle no Brasil causou a variante”, disse Pasternak, o microbiologista brasileiro. “E vai causar mais variantes. Vai causar mais mutações porque é o que acontece quando você deixa o vírus se replicar livremente.”
    Diferentes variantes de Covid-19 causaram infecção simultânea em dois casos, sugere estudo no Brasil

    De acordo com as leis da evolução viral, novas variantes são criadas para tentar permitir que o vírus se espalhe mais facilmente.

    Ao longo do caminho, iterações mais perigosas podem ser criadas.

    “Mais variantes significam que há uma probabilidade maior de que uma dessas variantes possa realmente escapar de todas as vacinas, por exemplo”, disse Pasternak. “É raro, mas pode acontecer.”

    Isso, diz ela, torna o Brasil um perigo global, não apenas para os países vizinhos, mas para outros ao redor do mundo.

    “Tudo isso junto deve aumentar o alarme em todos os países do mundo de que devemos ajudar o Brasil a conter P.1, para que não soframos o mesmo destino do colapso do sistema hospitalar brasileiro”, disse o Dr. Feigl-Ding.

    Com a falta de vacinas e um governo relutante em tomar as medidas necessárias para evitar que isso aconteça, não está claro como as coisas vão melhorar no Brasil tão cedo.

    *O jornalista Eduardo Duwe contribuiu para esta reportagem.

    Fonte: https://www.viomundo.com.br/voce-escreve/depois-do-ny-times-e-washington-post-agora-e-cnn-que-define-o-brasil-como-ameaca-global.html

    domingo, 21 de março de 2021

    Gleisi cobra resposta dos militares à nova ameaça de golpe feita por Bolsonaro


    Para a deputada e presidente do PT, militares “têm de se pronunciar, sob pena de conivência com a ameaça à democracia”. “E nós, subirmos o tom para pressionar Congresso a impichá-lo”

    21 de março de 2021, 18:29 h Atualizado em 21 de março de 2021, 18:29

    (Foto: ABr)

    247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), cobrou resposta dos militares após nova ameaça de golpe feita por Jair Bolsonaro neste domingo (21).

    “Bolsonaro retoma escalada autoritária, pressionado pelo caos que ele mesmo causou ao país, sem mostrar saída para a crise. Voltou a ameaçar com militares. Estes têm de se pronunciar, sob pena de conivência com a ameaça à democracia. E nós, subirmos o tom para pressionar Congresso a impichá-lo”, postou Gleisi no Twitter.

    Bolsonaro volta a ameaçar com militares

    Neste domingo, em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que “só Deus” o tira da presidência da República. “Pode ter certeza, minha força vem de Deus e de vocês. Enquanto eu for presidente, só Deus me tira daqui. Eu estarei com vocês”, afirmou.

    Ele ainda comentou que as Forças Armadas brasileiras ficariam ao seu lado caso fosse colocado para fora do Executivo. “Pode ter certeza, o nosso Exército é o verde oliva e são vocês também. Contem com as Forças Armadas pela democracia e pela liberdade”, disse. Ele continuou em tom de ameaça, numa crítica aos governadores, por conta do isolamento social nos estados: “Estão esticando a corda”.

    “Não abriremos mão desse poder que vocês me deram na ocasião das eleições. Fizemos o maior projeto social do mundo que é o auxílio emergencial. Agora, o que o povo mais pede para mim ‘eu quero trabalhar’. Ninguém quer viver de favor do Estado e abrir mão de sua liberdade. Vamos vencer essa batalha. Estamos do lado certo. Não queremos que o país mergulhe no socialismo”, completou.

    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/gleisi-cobra-resposta-dos-militares-a-nova-ameaca-de-golpe-feita-por-bolsonaro

    Bom dia 247: Lula, o pânico de Ciro e o risco de golpe (21.3.21)

    Com a Lava Jato, Brasil deixou de arrecadar quase R$ 50 bi e de investir R$ 172 bi, explica diretor do Dieese


    O valor é 40 vezes maior do que integrantes da Lava Jato diziam ter recuperado com a operação. Fausto Augusto Junior diz que R$ 172 bilhões deixaram de ser investidos na cadeia de petróleo e construção civil por causa da força-tarefa, que também afetou a arrecadação de impostos. Assista na TV 247

    19 de março de 2021, 19:24 h Atualizado em 19 de março de 2021, 19:24

    Sergio Moro, Deltan Dallagnol e Fausto Augusto Junior Sergio Moro, Deltan Dallagnol e Fausto Augusto Junior (Foto: ABr | Divulgação)

    247 - Estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em parceria com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e divulgado na última semana escancara o que já era nítido ao observar a economia brasileira nos últimos anos: a Lava Jato, além de danos à democracia e à Justiça brasileira, fez com que a União deixasse de arrecadar quase R$ 50 bilhões, barrou R$ 172 bilhões em investimentos e destruiu mais de 4 milhões de empregos.

    À TV 247, o diretor-técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, explicou que cerca de R$ 172 bilhões “deixaram de ser investidos na cadeia do petróleo e na cadeia da construção civil. Isso é 40 vezes o que a Lava Jato disse que trouxe de volta. É um número bastante relevante”. E continua: “quando a gente desdobra o investimento para a economia, a gente está falando de uma queda de 4,4 milhões de empregos em um período de quatro anos”.

    Os números são resultado de ações tomadas, por exemplo, pela Petrobras após a deflagração da operação, como a suspensão e até mesmo o cancelamento de obras que demandariam investimentos da estatal e consequentemente gerariam empregos. O mesmo processo ocorreu no mercado de construção civil. “Você teve um conjunto de obras que foram suspensas, e a maior parte delas inclusive canceladas, e você teve um puxão de freio de investimentos da Petrobras. A Petrobras caminhava em um ciclo de investimento, estava em um processo depois da maturação do pré-sal, mas ela teve basicamente uma contenção muito drástica de investimentos. Ela investiu R$ 104 bilhões a menos do que ela normalmente investiria se não fosse a Lava Jato. Na construção civil, chegamos a quase R$ 70 bilhões [que deixaram de ser investidos]”.

    A operação, segundo Fausto Junior, “interferiu decisivamente em todos os processos econômicos, inclusive na grande crise que a gente sofreu em 2016 e 2017”. “Qual o preço da Lava Jato?”, questionou o especialista.

    Como se não bastasse, o Brasil deixou de arrecadar mais de R$ 47 bilhões em impostos por causa da Lava Jato. “A fala é que eles recuperaram R$ 4 bilhões para o Tesouro, R$ 4 bilhões para a Petrobras, e vamos lembrar que eles queriam levar esse dinheiro para um fundo. Só de imposto, quando você olha para o que aconteceu, o governo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões. Isso é 12 vezes mais do que eles dizem que a Lava Jato recuperou”.

    Fonte: https://www.brasil247.com/economia/com-a-lava-jato-brasil-deixou-de-arrecadar-quase-r-50-bi-e-de-investir-r-172-bi-explica-diretor-do-dieese

    sábado, 20 de março de 2021

    Ministério Público pede ao TCU para trocar Bolsonaro por Mourão na gestão da crise da Covid


    Procurador diz que pode haver prejuízo aos cofres públicos se não houver atendimento à população na pandemia. Lei do TCU prevê afastamento de agente público se há dano ao erário.

    Por Isabela Camargo, Filipe Matoso e Laís Lis, GloboNews e G1 — Brasília

    19/03/2021 19h34 Atualizado há 18 horas


    O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado, pediu nesta sexta-feira (19) ao TCU que afaste o presidente Jair Bolsonaro das funções administrativas e hierárquicas sobre os ministérios da Saúde, da Economia e da Casa Civil.

    Não há prazo para o TCU analisar o pedido. Em casos assim, é designado um relator, que pode tomar decisão sozinho ou submeter o pedido ao plenário do tribunal.

    Furtado também quer que o TCU reconheça "a legitimidade, a competência administrativa e a autoridade" do vice-presidente Hamilton Mourão para nomear as autoridades responsáveis pelos ministérios.

    No documento, o procurador pede ao TCU para: "Determinar cautelarmente o afastamento do presidente da República das funções e competências administrativas e hierárquicas relacionadas ao comando dos Ministérios da Saúde, da Fazenda, da Casa Civil e de outros eventualmente identificados como responsáveis pela inércia e omissão na execução das políticas públicas de saúde no combate à pandemia da Covid-19."

    O procurador argumenta que haverá prejuízo aos cofres públicos se não houver atendimento à população durante a pandemia.

    "Não se discute que toda estrutura federal de atendimento à saúde, com recursos financeiros, patrimoniais e humanos, terá representado inquestionável prejuízo ao erário se não cumprirem sua função de atender à população no momento de maior e mais flagrante necessidade. É inaceitável que toda essa estrutura se mantenha, em razão de disputas e caprichos políticos, inerte diante do padecimento da população em consequência de fatores previsíveis e evitáveis", argumenta o procurador.

    Ao G1, ele afirmou que baseou o pedido no Artigo 44 da Lei Orgânica do TCU, segundo o qual:

    "No início ou no curso de qualquer apuração, o Tribunal, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, determinará, cautelarmente, o afastamento temporário do responsável, se existirem indícios suficientes de que, prosseguindo no exercício de suas funções, possa retardar ou dificultar a realização de auditoria ou inspeção, causar novos danos ao Erário ou inviabilizar o seu ressarcimento."

    No pedido ao TCU, Furtado argumenta que é necessário adotar medidas que induzam a um "nível mínimo de eficácia" a atuação dos órgãos federais responsáveis pelos serviços de atendimento à saúde.

    Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem contrariado as orientações de especialistas e de autoridades em saúde pública.

    Enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta o isolamento social e o uso de máscaras, por exemplo, o presidente da República participa de aglomerações, é contrário a medidas restritivas e também critica a máscara, contrariando as medidas preconizadas por várias entidades médicas.

    Jeito 'diferente' é 'seguir' ciência, diz ministro

    Anunciado como novo ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga afirmou nesta semana que o governo não tem "vara de condão" para resolver os problemas da saúde pública e que o jeito "diferente" de o governo lidar com a pandemia é "seguir as recomendações da ciência".

    O novo ministro foi questionado na ocasião se o governo pode "melhorar" a assistência para pessoas que procuram os hospitais.

    "O governo federal nem governo nenhum tem vara de condão para resolver todos os problemas. Existe a ciência do nosso lado, existe a necessidade de implementação de protocolos assistenciais para qualificar ainda mais nossos recursos humanos para buscar resultados melhores. É uma situação complexa e precisamos nos empenhar para vencer o inimigo comum, que é o vírus", respondeu.

    Indagado, então, se o governo precisa fazer algo "diferente", declarou:

    "Já está sendo feito. O diferente é seguir as recomendações da ciência. O presidente escolheu um médico para o ministério, um médico que é oriundo de uma sociedade científica, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, que foi sempre quem protagonizou a medicina baseada em evidência."

    Marcelo Queiroga, no entanto, não explicou quais seriam essas recomendações.

    Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/03/19/ministerio-publico-pede-ao-tcu-para-trocar-bolsonaro-por-mourao-na-gestao-da-crise-da-covid.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1