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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Nassif revela: condomínio de Bolsonaro não tem interfone


Com as repercussões sobre o caso Marielle Franco, o jornalista Luis Nassif também afirma que, "no caso de Bolsonaro, as ligações são para o próprio celular de Bolsonaro". "E é ele quem atende. O que significa que a versão do porteiro não era descabida. Ou seja, o fato de estar em Brasilia não o impedia de atender o telefone"

31 de outubro de 2019, 11:06 h



247 - O jornalista Luis Nassif alerta para os erros de cobertura da Globo sobre as investigações do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e revela que o condomínio onde mora Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, não tem interfone. "O condomínio abriu mão de interfones, por ser caro e por problemas de instalação. Optou-se por telefonar ou para o celular ou para o telefone fixo de cada proprietário", diz ele no Jornal GGN.

"No caso de Bolsonaro, as ligações são para o próprio celular de Bolsonaro. E é ele quem atende. O que significa que a versão do porteiro não era descabida. Ou seja, o fato de estar em Brasilia não o impedia de atender o telefone", acrescenta.

De acordo com matéria publicada na terça-feira (29) pelo Jornal Nacional, o porteiro afirmou à polícia que um dos responsáveis pelo crime Élcio de Queiroz entrou no local e disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que o então parlamentar estava em Brasília no dia.

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, havia atestad, no entanto, que o então parlamentar tinha passagem marcada para o Rio (confira). Segundo o Ministério Público (MP-RJ), o porteiro mentiu (veja aqui).

Nassif destaca, ainda, que o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) "também recebe os recados pelo celular. Em geral, fica pouco no condomínio, pois prefere permanece em seu apartamento na zona sul. Mas porteiros ouvidos por moradores sustentam que, naquele dia, ele estava no condomínio".

"O porteiro do depoimento está de férias. Mas moradores do condomínio foram, por conta própria, conversar com os demais porteiros. E eles garantiram que a ligação foi feita para Bolsonaro mesmo."

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/nassif-revela-condominio-de-bolsonaro-nao-tem-interfone

Eduardo Bolsonaro diz que governo irá aplicar um novo AI-5 se a esquerda continuar a pressionar


O deputado federal Eduardo Bolsonaro voltou a defender o regresso da ditadura militar no Brasil e informou que o governo irá aplicar um "novo AI-5", caso a esquerda brasileira pressione em suas ações. "Tudo é culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar neste ponto, a gente vai ter que dar uma resposta. Uma resposta que pode ser um novo AI-5", disparou ele

31 de outubro de 2019, 12:20 h Atualizado em 31 de outubro de 2019, 12:21


(Foto: Reprodução)

247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a defender o regresso da ditadura militar no Brasil e informou, em entrevista, que o governo irá aplicar um "novo AI-5", caso a esquerda brasileira pressione em suas ações. "Tudo é culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar neste ponto, a gente vai ter que dar uma resposta. Uma resposta que pode ser um novo AI-5. Alguma resposta será dada ", disparou ele.

O que foi o AI-5

O AI-5, o mais duro de todos os Atos Institucionais, foi emitido pelo presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968. Isso resultou na perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, intervenções ordenadas pelo presidente nos municípios e estados e também na suspensão de quaisquer garantias constitucionais que eventualmente resultaram na institucionalização da tortura, comumente usada como instrumento pelo Estado.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/eduardo-bolsonaro-diz-que-governo-ira-aplicar-um-novo-ai-5-se-a-esquerda-continuar-a-pressionar

Congresso reage à ameaça de Eduardo Bolsonaro: Conselho de Ética e STF serão acionados


PSOL, PT, PcdoB e PSB irão acionar o STF e o Conselho de Ética da Câmara contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro após este afirmar que se “ a esquerda radicalizar” a resposta do governo poderá ser “um novo AI-5” . Declaração repercutiu negativamente até mesmo entre os partidos de centro-direita, que também repudiaram a fala do deputado

31 de outubro de 2019, 13:37 h Atualizado em 31 de outubro de 2019, 14:27


(Foto: Vinicius Loures)


247 - Os partidos de esquerda (PSOL, PT, PcdoB e PSB) afirmaram que irão ingressar com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) após este afirmar que se “ a esquerda radicalizar” a resposta do governo Bolsonaro poderá ser “um novo AI-5” no Brasil. Além da ação junto ao STF, as legendas também deverão entrar com uma representação contra o parlamentar junto ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Segundo reportagem do jornal O Globo, a declaração do parlamentar repercutiu mal até mesmo entre os partidos de centro-direita no Congresso e deve resultar em uma nota de repúdio. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) também avalia a divulgação de uma nota acerca das declarações de Eduardo Bolsonaro.

“Vamos representar no Conselho de Ética. Ao propor o AI-5, ele está propondo fechar o Congresso Nacional. Então a segunda coisa é entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) por quebra da ordem constitucional. Estamos estudando juridicamente a melhor maneira de fazer isso”, disse o líder do PSOL, Ivan Valente.

“Aquele vídeo das hienas traduz o sentimento que o Bolsonaro e os filhos têm sobre a democracia, sobre a Constituição e sobre o Estado democrático de direito.  Diferente do que ele imagina, se houver uma tentativa de rasgar a Constituição, quem vai para a cadeia em primeiro lugar vão ser eles. Ele já falou em fechar o STF com um soldado e um cabo. Ele tem um histórico de afrontas à democracia”, ressaltou o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS).

Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), “a democracia é um fundamento da República, precisa ser preservada por todos os brasileiros. Ser atacada por um parlamentar seria algo inimaginável”. “Infelizmente o deputado Eduardo Bolsonaro se mostra despreparado, desqualificado e com natureza autoritário. E para infelicidade da nação é filho do Presidente. Acaba deixando no ar a dúvida se o desapreço a democracia é pessoal ou expressa a perspectiva de seu grupo político”, completou. .

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/psol-vai-ao-stf-contra-eduardo-bolsonaro-apos-este-falar-em-reeditar-o-ai-5-m5d7k8l9

PSL e “porteirogate”: as crises de Bolsonaro na volta ao Brasil


O presidente volta nesta quinta-feira ao país após uma viagem de 12 dias pela Ásia com foco na captação de investimentos

Por Redação Exame


bolsoarabia21

Bolsonaro na Arábia Saudita: promessa de 10 bilhões de dólares em investimentos no Brasil (Hamad I Mohammed/Reuters)

São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro volta ao Brasil nesta quinta-feira após uma viagem de 12 dias pela Ásia com foco na captação de investimentos.

Ontem, na Arábia Saudita, o presidente afirmou que o país tem “despertado a confiança de investidores do mundo todo”. O presidente saiu do país com a promessa de investimentos de 10 bilhões de dólares em investimentos sauditas em infraestrutura do Brasil. Uma das sugestões brasileiras é o foco em saneamento, uma carência histórica brasileira que pode ganhar um impulso com o avanço de um novo marco legal em tramitação no Congresso.

A volta ao Brasil faz o presidente se concentrar em novos e velhos problemas da política interna. Uma delas é a crise com seu partido, o PSL.

Nesta quarta-feira, Bolsonaro e um grupo de 23 parlamentares do PSL acionaram a Procuradoria-Geral da República para pedir o afastamento do presidente da legenda, o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), e a suspensão de repasses públicos ao partido. No centro da disputa está o Fundo Partidário a que o PSL tem direito e que tem levado Bolsonaro e seus aliados a avaliar um desembarque em massa de olho nas eleições municipais de 2020.

Veja também

Mas o grande tema da semana deve continuar sendo a citação a Bolsonaro nas investigações sobre a morte da vereadora carioca Marielle Franco. Ainda na Arábia Saudita, na noite de quarta-feira, o presidente fez uma transmissão colérica ameaçando a Rede Globo e responsabilizando o governador do Rio, Wilson Witzel, pelo vazamento que levou a uma reportagem do Jornal Nacional.

Ontem, uma série de eventos de difícil explicação se desenrolou horas depois de a reportagem mostrar que, em depoimento, o porteiro do condomínio onde mora o presidente e um dos suspeitos da morte, Ronnie Lessa, afirmou que outro suspeito deu o número da casa do presidente ao entrar no condomínio horas antes do assassinato.

Carlos, filho de Bolsonaro, mostrou em vídeo que tinha acesso ao sistema interno do condomínio. Augusto Aras, procurador-geral da República, afirmou que o episódio era “fake news”. Depois, o Ministério Público disse que o porteiro havia mentido em seu depoimento. Em meio ao cabo de guerra, as investigações podem ser federalizadas a pedido da Procuradoria-Geral. É promessa de mais morosidade.

Faz 596 dias que Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados.

Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/psl-e-porteirogate-as-crises-de-bolsonaro-na-volta-ao-brasil/?utm_medium=salesforce&utm_source=news&utm_campaign=

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Guardian: 42% das mensagens em grupos bolsonaristas nas eleições eram falsas


Levantamento feito pelo jornal britânico de cerca de 12 mil mensagens repercutidas em cerca de 300 grupos de WhatsApp, com base em dados da UFMG, conclui que as fake news elegeram Jair Bolsonaro

30 de outubro de 2019, 17:54 h Atualizado em 30 de outubro de 2019, 17

  • Estudo do Guardian revela dados sobre fake news do bolsonarismo Estudo do Guardian revela dados sobre fake news do bolsonarismo (Foto: Arte: Brasil 247)

    247 - Que Jair Bolsonaro foi eleito à presidência com forte ajuda das fake news disseminadas por grupos de direita em grupos de WhatsApp, já era de conhecimento público. Um levantamento feito pelo jornal britânico The Guardian, que publicou uma reportagem sobre o tema nesta quarta-feira 30, no entanto, traz dados mais precisos e essenciais.

    O estudo analisou cerca de 12 mil mensagens repercutidas em cerca de 300 grupos de WhatsApp, com base em dados do WhatsApp Monitor, ferramenta desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e concluiu que 42% das mensagens compartilhadas pela direita eram notícias falsas. Por outro lado, apenas 3% das mensagens da esquerda eram falsas.

    Segundo o Guardian, havia quatro categorias entre as mentiras da extrema-direita, sendo 48% relacionadas com teorias sobre fraude em urnas eleitorais, 19% sobre a facada sofrida por Bolsonaro, 16% tratavam de “desmentidos” de supostas matérias da grande mídia e do establishment e 14% miravam ativistas e lideranças da esquerda, recorrendo ao anti-feminismo e à LGBTfobia.

    Fonte: https://www.brasil247.com/midia/guardian-revela-que-whatsapp-elegeu-bolsonaro-e-que-42-das-mensagens-em-grupos-de-direita-eram-falsas

    terça-feira, 29 de outubro de 2019

    Gilmar Mendes: prisão de Lula só ocorreu porque Lava Jato destruiu sistema político


    O ministro do STF Gilmar Mendes critica as arbitrariedades da Lava Jato e considera que a destruição do sistema político, causado pela Operação, viabilizou a prisão do ex-presidente Lula. “Deu-se poder para gente muito chinfrim, mequetrefe”, dispara o ministro

    29 de outubro de 2019, 12:22 h Atualizado em 29 de outubro de 2019, 12:47

  • Gilmar Mendes Gilmar Mendes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes critica as arbitrariedades da Lava Jato e considera que a destruição do sistema político, causado pela Operação, viabilizou a prisão do ex-presidente Lula, que encontra-se preso político desde abril de 2018. “Deu-se poder para gente muito chinfrim, mequetrefe”, dispara o ministro. Ele também condenou o que chamou de “um conúbio espúrio entre a imprensa e a Lava Jato”.

    Mendes condedeu entrevista aos  jornalistas Carla Gimenez e Regiane Oliveira, divulgada no site do El País nesta terça-feira (29).

    "Eu acho que a prisão do Lula só é viável num contexto de total destruição político, e é isso que a Lava Jato conseguiu. Nada foi mais delirante que aquele episódio do Joesley [Batista], onde o [procurador Rodrigo] Janot chega a dizer que iria investigar ministros do Supremo. O STF permaneceu intacto, mas o sistema num todo foi levado de roldão. O STJ foi levado de roldão. De fato, se deu poder para gente muito chinfrim, muito ruim, mequetrefe do ponto de vista moral e do ponto de vista intelectual. Foi essa a combinação que produziu a mídia e esse empoderamento [do MPF], declarou Mendes.

    Ele também considera que existe um "lavajatismo da imprensa". "Eu acabei de dar uma entrevista à Rede Globo e eles me perguntaram: “O senhor não acha que causou esses ataques que sofreu na rua?”. Eu disse não, não fui eu que causei, vocês causaram. Vocês são os autores. Eu dialogo com a Globo desde o ano passado. Disse até, em tom de brincadeira, ao Ali Kamel: “Se minha mulher ficar viúva, é capaz que ela mova uma ação contra vocês, porque vocês estão causando isto”, disse.

    Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-preso-so-e-viavel-num-contexto-de-total-destruicao-do-sistema-e-foi-isso-que-a-lava-jato-conseguiu-diz-gilmar-mendes

    A Venezuela devolveu US$ 262,5 mi ao BNDES mas a mídia não divulgou



    12/01/2018 2 Por Redação Urbs Magna

    A Venezuela devolveu US$ 262,5 mi ao BNDES mas a mídia não divulgou

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    Recentemente, a mídia alardeou uma moratória da Venezuela e que envolvia a dívida do país com o BNDES. Além da notícia ter sido veiculada em telejornais, anunciou que apenas dois países se encontram com dívida em aberto com o banco estatal brasileira de desenvolvimento, além da Venezuela, a Bolívia. O que a mídia velha não divulgou com o mesmo clamor, foi a quitação das dívidas atrasadas do país liderado por Maduro, cujo regime é ironicamente chamado de “bolivariano”.

    Originariamente publicado em 12/01/2018
    Última atualização 20 de outubro de 2019 – 11:58h GMT


    As parcelas em atraso, que somavam US$ 262,5 milhões, foram quitadas em créditos de transferência junto ao FMI, já que o país se encontra em dificuldades para realizar operações em dólar, no mercado financeiro.

    Além do que já foi quitado, ainda restam aproximadamente US$ 274 milhões, a serem quitados com o Brasil, que já está sendo providenciado, ainda para esse mês, como previsto em contrato original celebrado no ato do empréstimo.

    LEIA TAMBÉM outras notícias desta segunda, 28/10/2019
    1) Cristina Kirchner enviou carta a Bolsonaro chamando-o de imbecil antes das eleições deste domingo (27)? Pois a carta, fake ou não, circula nas redes sociais do mundo. Nela, a vice eleita agradeceu as ameaças de nosso presidente que, segundo ela, impulsionaram a campanha e, posteriormente, acabou levando à vitória na Argentina. Imperdível.
    2) Bolsonaro posta vídeo em que ele é um leão cercado por hienas, que são PT, Veja, Folha, PCdoB, Isentão, STF, Globo, OAB, ONU, PSL, PSDB, MST, CUT, Lei Rouanet, MBL, Força Sindical, Estadão, PDT, CNBB, etc, até que é salvo por outro leão, o ‘conservador patriota’

    O Ministério da Fazenda informou, ainda, que as operações põem em dia as dívidas entre a Venezuela e o Brasil.

    domingo, 27 de outubro de 2019

    Lava Jato convenceu Teori a só libertar executivos de empreiteira após delação, aponta Vaza Jato


    O novo capítulo da Vaza Jato revela que os procuradores da Lava Jato usaram prisões como instrumento para obter delações premiadas – e que a manobra contou não apenas com o apoio do ex-juiz Sergio Moro como também de Teori Zavascki, ministro do STF que morreu num misterioso acidente aéreo

    27 de outubro de 2019, 06:23 h (Foto: Lula Marques | STF)

    247 – "Procuradores da Operação Lava Jato convenceram um ministro do Supremo Tribunal Federal a manter dois executivos da empreiteira Andrade Gutierrez presos para garantir a colaboração da empresa e de seus funcionários com as investigações sobre corrupção em 2016", aponta reportagem de Ricardo Balthazar e Rafael Neves, na nova parceria entre Folha e Intercept. "A iniciativa foi executada com apoio do então juiz e atual ministro da Justiça Sergio Moro, cuja opinião os procuradores consultaram antes de levar a proposta ao Supremo."

    "O acerto com a empresa previa que os dois sairiam da cadeia no Paraná e ficariam um ano em prisão domiciliar, trancados em casa e monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Moro concordara em revogar as ordens de prisão preventiva que os mantinham atrás das grades, mas faltava convencer Teori do plano", apontam os jornalistas.

    O ministro deu seu aval no dia 4 de fevereiro de 2016 e pediu os nomes dos executivos presos. "Pq ele vai travar os hcs aqui esperando vcs", escreveu o procurador Eduardo Pelella, chefe de gabinete de Janot, ao dar a notícia ao coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/lava-jato-convenceu-teori-a-so-libertar-executivos-de-empreiteira-apos-delacao-aponta-vaza-jato

    quinta-feira, 24 de outubro de 2019

    Compradora de armas russas, Angola espera ajuda da Rússia para se tornar autossustentável


    Presidente russo, Vladimir Putin, entre o presidente de Angola, João Lourenço, e a sua esposa


    © Sputnik / Ramil Sitdikov

    Oriente Médio e África

    12:36 24.10.2019URL curta

    Por Pablo Rodrigues

    O Fórum Econômico Rússia-África está contando com a presença de delegação angolana, que busca se aproximar ainda mais da Rússia. As relações russas com Angola foram esclarecidas pelo assessor de imprensa do presidente angolano João Lourenço.

    O secretário para os Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa do presidente de Angola, Luís Fernando, falou com a Sputnik Brasil no decorrer do Fórum Econômico Rússia-África sobre as relações amistosas que Angola tem com a Rússia.

    Relação privilegiada com Rússia

    Luís Fernando apontou o que Angola espera da Rússia e em quais áreas as duas nações estão ligadas.

    "Esperamos que a Rússia, atendendo a todo seu enorme potencial, ajude Angola a dar um salto", destacou o assessor de imprensa, que adicionou que angolanos possuem "uma relação privilegiada com amigos russos. Nós compramos muitas coisas da Rússia, que são de uso corrente como armas e aviões militares, mas queremos que os investidores russos venham fazer em Angola coisas que nos tornem realmente autossustentáveis".

    ​Para esclarecer a autossuficiência almejada por Angola, Luís Fernando revelou que o presidente angolano deve se encontrar com o presidente da Rússia a portas fechadas ainda nesta quinta-feira (24).

    "Não falo apenas em industrialização, mas no desenvolvimento concreto, como, por exemplo, a informatização da administração do governo. Então são estas coisas que nos transformam em um país verdadeiramente diferente e em um país em progresso. É isto que Angola quer, é isto que Angola no fundo vai tratar hoje no encontro restrito com o presidente Vladimir Putin."

    Para o assessor, "a própria soberania e a própria existência de Angola se devem em grande medida à ajuda e ao apoio da Rússia. Portanto, a parceria com a Rússia é medida pela lealdade e fidelidade que há com Angola".

    Acordos com Rússia

    A delegação angolana está na Rússia para fechar acordos iniciados há um tempo. O assessor de imprensa relembrou a visita oficial do presidente angolano à Rússia em abril deste ano e detalhou que acordos estão para entrar em vigor com a Rússia.

    "São entre quatro e cinco acordos, que foram negociados a nível ministerial, sendo um deles a permissão do reconhecimento mútuo dos diplomas, então quem tem estudado na Rússia, a sua formação será imediatamente reconhecida em Angola, e o inverso também. Há também outro acordo de construção de uma grande fábrica de fertilizantes em Angola para agricultura. Outro acordo se trata do domínio das telecomunicações."

    Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019102414685244-compradora-de-armas-russas-angola-espera-ajuda-da-russia-para-se-tornar-autossustentavel/

    Brasil desaba em ranking de confiança do Banco Mundial após quase um ano de Bolsonaro


    Jair Bolsonaro e Paulo Guedes não estão conseguindo trazer de volta a confiança empresarial ao Brasil. Nesta quinta-feira, foi divulgado o relatório Doing Business (Fazendo Negócios), do Banco Mundial, que revela que o Brasil recuou para a 124ª posição no ranking, depois de ter ocupado o 109º lugar na lista do ano passado. Um dos motivos é a incapacidade da dupla de produzir crescimento econômico

    24 de outubro de 2019, 13:35 h

  • Bolsonaro e Guedes Bolsonaro e Guedes (Foto: Eraldo Peres)

    BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil recuou para a 124ª posição no ranking do Doing Business do Banco Mundial, depois de ter ocupado o 109º lugar na lista do ano passado, apesar de ter registrado uma ligeira melhora em sua nota geral, conforme relatório divulgado pelo Banco Mundial.

    No Fórum Econômico Mundial deste ano, em Davos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter como meta levar o país para o grupo dos 50 primeiros colocados até o fim de 2022.

    “O resultado não foi nada bom para o Brasil. Uma queda para 124º é algo para se lamentar e trabalhar para reverter, como temos feito deste o início do ano”, afirmou o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, nesta quinta-feira.

    Ele lembrou, contudo, que os dados para confecção da lista foram coletados entre fevereiro e março, não captando algumas ações positivas já implementadas.

    “A diminuição da taxa básica de juros a um nível recorde, a retomada da geração de empregos, a lei da liberdade econômica, a aprovação do cadastro positivo e a aprovação da reforma da Previdência são alguns exemplos de que o Brasil muda de rumo”, afirmou a secretaria comandada por Costa, em nota à imprensa.

    O ranking analisa a facilidade de fazer negócios em 190 economias, com notas mais altas indicando que as regulações do ambiente de negócios são mais propícias ao empreendedorismo. No geral, a nota brasileira foi calculada em 59,1, sobre 58,6 no ranking anterior.

    Em relação ao ano passado, houve mudança de metodologia no indicador de proteção de interesse dos minoritários, o que reduziu a nota do Brasil. Segundo Costa, o Brasil teria ficado em 120º lugar em 2018 por esse critério.

    “A gente estava pior do que imaginava no ano passado, o que só retrata a urgência de melhorarmos o ambiente de negócios”, disse.

    Ele lembrou que o Brasil nunca esteve entre os 99 melhores colocados e que entrar no grupo dos dois dígitos será um primeiro passo para o país, antes da almejada meta de chegar ao time dos 50 primeiros no mandato de Bolsonaro.

    “É uma meta ambiciosa chegar nos dois dígitos no ano que vem. Estamos trabalhando por isso, (mas) não temos meta formal para ano que vem”, afirmou Costa, frisando ainda que a reforma tributária será muito importante para o Brasil galgar posições.

    Questionado especificamente sobre quando o governo enviaria sua proposta tributária ao Congresso, ele respondeu que isso ocorreria “em breve”, mas que não teria legitimidade para precisar se isso aconteceria ainda neste ano pelo fato de não responder pela secretaria especial de Receita Federal.

    Em relação à nota deste ano, a alta de 0,5 ponto percentual do Brasil foi puxada pelas melhorias observadas em campos como registro de propriedades e aval para início de um negócio.

    O primeiro lugar do Doing Business foi ocupado pela Nova Zelândia, seguida por Cingapura e Hong Kong. O Brasil ficou bem atrás de países como China (31º colocado), Turquia (33º), Chile (59º) e México (60º). Por outro lado, ficou à frente de vizinhos como Argentina (126º) e Venezuela (188º).

    PEDIDO DE REVISÃO

    Em coletiva de imprensa, Costa também destacou que o governo já pediu ao Banco Mundial uma revisão em relação a um critério específico, sobre obtenção de eletricidade para um negócio no Brasil, cuja subclassificação sofreu forte piora do ano passado para cá.

    O indicador caiu 58 posições no ranking, para a 98ª posição geral.

    Segundo o secretário especial de Modernização do Estado da Secretaria Geral da Presidência da República, José Ricardo da Veiga, o Banco Mundial acabou incorporando à avaliação um grande aumento no custo de instalação que não corresponde a medições efetivas feitas no país.

    “Pedido de revisão é porque exatamente esse indicador é algo muito preciso e objetivo. A Aneel tem regulação para isso, não tem como a resposta ter vindo muito diferente do que está posto na regulação”, disse Veiga.

    Mesmo com eventual melhora a partir dessa análise, a posição brasileira não subirá significativamente, reconheceu o governo.

    “Vamos supor que ao invés de 124º, a gente fique em 119º. Ainda assim é péssimo”, afirmou Costa, ressaltando que o governo não está confortável com sua posição atual e seguirá trabalhando para que ela melhore.

    Fonte: https://www.brasil247.com/economia/brasil-desaba-em-ranking-de-confianca-do-banco-mundial-apos-quase-um-ano-de-bolsonaro

    Quatro empresas são denunciadas por disparos de Fake News no WhatsApp para beneficiar Bolsonaro nas eleições


    O TSE revelou que a Justiça Eleitoral recebeu informações sobre quatro empresas que teriam feito disparo de fake news no WhatsApp contra o PT. Segundo o TSE, a Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços Ltda., a Yacows Desenvolvimento de Software, aCroc Services Soluções de Informática e a SMSMarket Soluções Inteligentes foram denunciados por seis companhias telefônicas

    24 de outubro de 2019, 12:31 h Atualizado em 24 de outubro de 2019, 12:58


    (Foto: Reuters)

    247 - O Tribunal Superior Eleitoral revelou ontem, em nota, que a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral recebeu informações sobre quatro empresas que teriam sido contratadas durante a campanha eleitoral de 2018 para disparar mensagens em massa pelo WhatsApp. A reportagem édo Portal UOL.

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    De acordo com o TSE, as empresas Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços Ltda., Yacows Desenvolvimento de Software, Croc Services Soluções de Informática e SMSMarket Soluções Inteligentes e seus respectivos sócios foram denunciados por seis companhias telefônicas (Vivo, Claro, Tim, Nextel, Sercomtel, Nextel e Sercomtel).

    As informações foram obtidas depois que o corregedor-geral, ministro Jorge Mussi, solicitou informações em uma ação contra Bolsonaro e Hamilton Mourão, presidente e vice-presidente da República eleitos no último pleito.

    A reportagem ainda informa que na ação, constam reportagens de outubro de 2018 que revelam que empresas apoiadoras da campanha teriam encomendado à Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços Ltda., à Yacows Desenvolvimento de Software, à Croc Services Soluções de Informática e à SMSMarket Soluções Inteligentes pacotes de disparos em massa de mensagens na ferramenta WhatsApp contra o PT e o candidato do partido à presidência, Fernando Haddad.

    Fonte: https://www.brasil247.com/midia/4-empresas-sao-denunciadas-por-disparos-de-fake-news-no-whatsapp-para-beneficiar-bolsonaro-nas-eleicoes

    Marco Antonio Villa diz que Lula é quem parece ser o presidente do Brasil


    "Já observaram o linguajado, os palavrões. Já viram como se veste o Bolsonaro? Aquelas lives que parece coisa da Al Qaeda. A impressão que dá é que Bolsonro tá preso e Lula é presidente", afirmou o jornalista Marco Antonio Villa. Ele bateu duro o ocupante do Planalto por não ter visitado o Nordeste, que passa por uma crise ambiental. "É uma pessoa pequena". Vídeo

    24 de outubro de 2019, 10:33 h Atualizado em 24 de outubro de 2019, 11:21


    (Foto: Dir.: em cima (Felipe Gonçalves-247) / embaixo (divulgação))

    247 - Demitido da Jovem Pan em junho, o jornalista Marco Antonio Villa afirmou que Luiz Inácio Lula da Silva é quem parece ser o presidente do Braisl e não Jair Bolsonaro. De acordo com o apresentador, Lula está mais forte politicamente  do que em abril do ano passado e destruiria Bolsonaro em um debate eleitoral.

    "Lula vai dar entrevista de paletó e gravata. Já observaram o linguajado, os palavrões. Já viram como se veste o Bolsonaro? Aquelas lives que parece coisa  da Al Qaeda. A impressão que dá é que Bolsonaro tá preso e Lula é presidente", afirmou.

    Villa criticou duramente a omissão de Bolsonaro no caso das manchas de óleo na Região Nordeste.

    "Não teve a dignidade de ir ao Nordeste. Temos a maior tragédia ambiental em extensão. E ele não conversou com governadores para ver a destruição do meio ambiente e o quão terrível efeito na economia (da região), tão dependente do turismo", disse.

    "(Bolsonaro) é uma pessoa pequena, um despreparado, não tem condições de ser presidente. Sem a facada, não seria eleito presidente", acrescentou.

    Fonte: https://www.brasil247.com/midia/marco-antonio-villa-diz-que-lula-e-quem-parece-ser-o-presidente-do-brasil

    quarta-feira, 23 de outubro de 2019

    Investigações comprovam: fazendeiros bolsonaristas são responsáveis pelo "Dia do Fogo" na Amazônia


    Responsáveis pelo ‘Dia do Fogo’, data que ficou marcada pelas grandes queimadas em áreas da floresta amazônica, fazendeiros bolsonaristas chegaram a fazer uma vaquinha para pagar os custos do combustível usado para alastrar as chamas, aponta investigação

    23 de outubro de 2019, 08:59 h Atualizado em 23 de outubro de 2019, 14:27


  • (Foto: PR | Victor Moriyama/Greenpeace)

    Repórter Brasil - Os moradores de Novo Progresso, no Pará, olham desconfiados para os lados quando questionados sobre o ‘Dia do Fogo’. “Todo ano o pessoal queima a floresta”, desconversam. Evitam falar sobre o tema já que os principais suspeitos de terem organizado as queimadas criminosas nesta parte da Amazônia, nos dias 10 e 11 de agosto, são pessoas poderosas da cidade – fazendeiros, madeireiros e empresários –, segundo investigações policiais a que a Repórter Brasil teve acesso.

    Os responsáveis pelo ‘Dia do Fogo’, de acordo com investigadores das Polícia Civil e Federal, chegaram a fazer uma ‘vaquinha’ para pagar os custos do combustível – uma mistura de óleo diesel com gasolina –, usado para alastrar as chamas. Além disso, contrataram motoqueiros para entrarem nas estradas de terra próximas à floresta espalhando o líquido inflamável. A ação triplicou os focos de incêndio na região.

    Um dos primeiros suspeitos ouvidos pela Polícia Civil foi Agamenon Menezes, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade, que também foi alvo de operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta terça-feira (22). A operação ‘Pacto de Fogo’ apreendeu documentos na sede do sindicato, além do computador pessoal de Menezes. Os policiais cumpriram outros três mandados de busca e apreensão, mas não informaram quais foram os alvos. Além da Federal, a Polícia Civil também investiga o caso, mas a colaboração é prejudicada por brigas entre as duas corporações.

    “Quem não deve não teme”, disse Menezes por telefone à Repórter Brasil após ter o seu computador apreendido, nesta terça-feira. Em outra entrevista, realizada no início de outubro quando a reportagem esteve em Novo Progresso, Menezes negou ter acontecido uma combinação entre os produtores rurais para queimar a floresta. Ele atribuiu o aumento dos focos de incêndio ao período seco.

    A Polícia Civil já estava investigando o empresário Ricardo de Nadai, proprietário da loja Agropecuária Sertão. Ele teria sido o criador de um grupo de WhatsApp chamado ‘Sertão’, com 70 integrantes, onde foram combinados os detalhes sobre o ‘Dia do Fogo’.

    A Repórter Brasil foi duas vezes à loja para entrevistar Nadai, mas um funcionário informou que seu patrão não queria falar. Para a polícia, o empresário negou a existência da combinação das queimadas pelo WhatsApp.

    Os detalhes sobre o ataque incendiário foram costurados no grupo ‘Sertão’, mas as conversas sobre a ação começaram em outro grupo de WhatsApp, com 256 pessoas (lotação máxima permitida pelo aplicativo), chamado ‘Jornal A Voz da Verdade’. Neste grupo, estavam presentes também autoridades da região, como o delegado da Polícia Civil, Vicente Gomes, chefe da Superintendência da Polícia Civil do Tapajós, sediada em Itaituba, distante 400 quilômetros de Novo Progresso.

    Foi Gomes quem determinou ao delegado de Novo Progresso o não repasse, à Polícia Federal, dos depoimentos que já haviam sido tomados pela Polícia Civil na cidade – o que piorou a relação entre as duas instituições responsáveis pela investigação.

    Questionado pela Repórter Brasil, o delegado Vicente Gomes disse que não falaria nada sobre a apuração do ‘Dia do Fogo’, pois a investigação corre em sigilo por determinação judicial. Perguntado se estava no grupo de WhatsApp ‘Jornal A Voz da Verdade’, Gomes respondeu: “Não posso comentar nada”.

    O acordo entre fazendeiros e madeireiros que resultou no ‘Dia do Fogo’ foi revelado em 5 de agosto pelo jornalista Adécio Piran, do site paraense Folha do Progresso. Após a publicação, Piran ficou fora da cidade por dois meses por conta das ameaças de morte que recebeu. Chegou a contar com proteção policial, mas voltou ao trabalho e dispensou a segurança. “Os responsáveis pelo fogo tornaram meu negócio inviável, já que conseguiram pressionar os comerciantes para tirarem os anúncios no meu site”, relata.

    Interesses políticos dificultam investigações

    Os responsáveis pelo fogo também estão dificultando as investigações, segundo policial federal que apura o caso e que foi ouvido pela Repórter Brasil na condição de não ter o nome revelado. O policial disse que os fazendeiros da região são bem relacionados com deputados e senadores do Pará, além de terem interlocução com o alto escalão do governo federal.

    Ele destacou ainda o poder do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, que tem influência na Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), que, por sua vez, é bem articulada com a Frente Parlamentar Agropecuária – a bancada ruralista – uma das mais bem organizadas do Congresso.

    Um dos principais representantes dos ruralistas no governo federal, o secretário especial de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia, esteve em Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira vizinho a Novo Progresso, para participar da Festa do Boi no Rolete no início de setembro. Nabhan Garcia adotou um discurso em que atribui parte da culpa dos incêndios na Amazônia aos povos indígenas. Ele disse, durante Comissão do Meio Ambiente no Senado, que os produtores rurais não são responsáveis pelas queimadas. Entre os convidados do evento estava Agamenon Menezes.

    Além de possíveis influências políticas, a rixa entre as polícias Federal e Civil colaboram para o atraso nas investigações – cujo passo mais importante foi dado nesta terça-feira, mais de dois meses após o “Dia do Fogo”.

    A disputa entre as organizações começou em novembro do ano passado, quando três federais foram presos por policiais civis e militares em Novo Progresso – e chegaram a passar uma noite na delegacia até serem devidamente identificados. Por conta dessa prisão indevida, um delegado da Polícia Civil de Novo Progresso foi afastado do cargo. Agora, o outro delegado da cidade que cuida das investigações está em férias, o que pode atrasar ainda mais as conclusões do caso.

    As investigações também esbarram em desafios logísticos, já que a delegacia da PF em Santarém fica distante 700 quilômetros de Novo Progresso. A de Altamira fica 970 quilômetros de Castelo dos Sonhos.

    Objetivo era desorganizar fiscalização

    O procurador Paulo de Tarso Moreira de Oliveira, do Ministério Público Federal em Santarém, também participa das investigações e entende que o objetivo do ‘Dia do Fogo’ era inviabilizar a fiscalização ambiental diante da profusão de focos de incêndio. “Investigamos se as lideranças locais se associaram para mascarar a identificação da autoria, pois não há fiscalização capaz de fiscalizar tantos focos de incêndio ao mesmo tempo”, explica. “Dizer que não aconteceu o Dia do Fogo é ignorar claramente as informações dos satélites”, afirma.

    Em toda a Amazônia, as queimadas no mês de agosto foram as maiores desde 2010, com aumento de 196% neste ano quando comparado ao mesmo mês de 2018 (31 mil focos em 2019 ante 10 mil em 2018).

    A destruição da floresta tropical despertou comoção mundial e mobilizou chefes de estado a se posicionarem pela defesa da Amazônia, o que levou o presidente Jair Bolsonaro a negar a existência do fogo em seu discurso de abertura no 74° Congresso da ONU, em 24 de setembro: “Ela [Amazônia] não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia”.

    Dois meses depois do ‘Dia do Fogo’, porém, o cenário continua desolador no sudoeste do Pará, com trechos imensos de floresta queimados nas estradas de terra que partem da BR-163. A Repórter Brasil flagrou destruição dentro da Flona Jamanxim e da Reserva Biológica Nascentes Serra do Cachimbo, áreas de reserva que, de acordo com a legislação, não permitem atividades econômicas, mas que convivem com criações de gado, extração ilegal de madeira e garimpos clandestinos.


    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/investigacoes-comprovam-fazendeiros-bolsonaristas-sao-culpados-do-dia-do-fogo-na-amazonia

    terça-feira, 22 de outubro de 2019

    Lula não deseja exercer nenhum direito atrelado a esse processo injusto


    Lula da Silva recebe um abraço durante ato com Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro em 2 de abril de 2018

    Lula não deseja exercer nenhum direito atrelado a esse processo injusto, diz advogado do petista

    © AP Photo / Leo Correa

    Brasil

    23:20 21.10.2019(atualizado 12:31 22.10.2019) URL curta

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    Enquanto a situação jurídica de Luiz Inácio Lula da Silva segue incerta, o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin, conversou com a Sputnik Brasil sobre as perspectivas de Lula de sair da cadeia.

    A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na última sexta-feira que irá recorrer à Justiça para que o ex-presidente não seja obrigado a progredir para o regime semiaberto. O motivo alegado é de que Lula não reconhece a legitimidade da decisão que o condenou.

    Em entrevista à Sputnik Brasil, o advogado criminalista do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, afirmou que o presidente espera que o Supremo Tribunal Federal julgue o habeas corpus apresentado pela defesa questionando a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e consequentemente toda a nulidade do processo.

    De acordo com ele, um dos motivos fundamentais que justificam a suspeição do ex-juiz Sergio Moro é o fato de ter se tornado membro de um "governo eleito em razão de uma condenação imposta ao ex-presidente Lula e o impedimento para que o ex-presidente pudesse concorrer às eleições do ano passado".

    "Posteriormente, já com o habeas corpus proposto perante a Suprema Corte, tivemos as revelações da chamada 'Vaza Jato', que são mensagens que reforçam aquela atuação que ao nosso ver é parcial e também alinhada com a própria acusação", destacou o advogado.

    Cristiano Zanin reforçou que o ex-presidente tem o direito de se recusar a progredir para o regime semiaberto. "Ao nosso ver sim. É um direito do jurisdicionado ter a progressão e ele pode, enquanto direito, se recusar a exercê-lo", afirmou.

    "Esse processo do ex-presidente Lula é um processo ilegítimo. É um processo que foi conduzido por um juiz parcial que foi marcado por graves violações das suas garantias fundamentais, então ele não deseja exercer nenhum direito atrelado a esse processo injusto. Diante desse cenário é que nós apresentamos na última semana uma manifestação pedindo que o pedido feito pela Lava Jato para a progressão de pena seja negado", disse Zanin.

    De acordo com o advogado, "os procuradores da Lava Jato sequer poderiam ter feito aquele pedido", porque seria "incompatível com uma liminar vigente que havia sido deferida pelo Supremo Tribunal Federal".

    ​Ao comentar a situação do ex-presidente Lula na prisão, Cristiano Zanin destacou que o presidente está "forte" e confiante que a situação seja revertida a seu favor.

    "O presidente está forte, ele sabe do caráter injusto do seu processo, mantém por isso uma indignação permanente, mas ao mesmo tempo confia que essa situação seja revertida porque ele jamais praticou qualquer ato ilícito. Então esse é o norte que ele segue. E tem essa confiança de que possa haver essa reversão pela nossa Justiça", completou.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/brasil/2019102114671020-lula-nao-deseja-exercer-nenhum-direito-atrelado-a-esse-processo-injusto-diz-advogado-do-petista/

    Evo Morales é reeleito presidente da Bolívia; opositor não reconhece resultado


    Presidente boliviano, Evo Morales

    © REUTERS / Enzo De Luca/Cortesia da Presidência Boliviana

    Américas

    22:04 21.10.2019(atualizado 08:28 22.10.2019) URL curta

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    O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi reeleito em votação no primeiro turno nesta segunda-feira (21), enquanto seu opositor Carlos Mesa aponta fraude no pleito.

    De acordo com os dados oficiais da apuração de votos nas eleições na Bolívia, o presidente da Bolívia, Evo Morales, conquistou 46,86% dos votos nas eleições presidenciais do país, evitando um segundo turno.

    Morales venceu com uma margem de 10,12% contra seu rival Carlos Mesa, que obteve 36,74% dos votos, após 95,09% de apuração.

    O opositor Carlos Mesa, por sua vez, acusou as autoridades eleitorais da Bolívia de "fraude", recusando-se a reconhecer os resultados das eleições.

    A Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu explicações ao Tribunal Supremo Eleitoral boliviano sobre a interrupção da transmissão dos resultados preliminares na noite de ontem. A Missão de Observação Eleitoral conta com 92 observadores e acompanha as eleições na Bolívia e o processo de publicação de resultados.

    https://br.sputniknews.com/americas/2019102114670995-evo-morales-e-reeleito-presidente-da-bolivia-no-primeiro-turno-video/

    segunda-feira, 21 de outubro de 2019

    MP pede investigação sobre farra do cartão corporativo de Bolsonaro


    O procurador Lucas Furtado pediu ao TCU a abertura de um processo para investigar o aumento dos gastos com cartões corporativos da presidência no governo Bolsonaro. Ele disse: "a gravidade da situação assoma em importância na medida em que tais gastos são classificados como sigilosos, o que não permite ao cidadão comum aferir a pertinência e a necessidade desses dispêndios"

    21 de outubro de 2019, 19:48 h


    Apesar do 'apoio divino', parece inevitável a queda de Jair Messias, o ungido Apesar do 'apoio divino', parece inevitável a queda de Jair Messias, o ungido (Foto: Marcos Corrêa/PR)

    247 - O procurador Lucas Furtado pediu ao TCU a abertura de um processo para investigar o aumento dos gastos com cartões corporativos da presidência no governo Bolsonaro. Ele disse:  "a gravidade da situação assoma em importância na medida em que tais gastos são classificados como sigilosos, o que não permite ao cidadão comum aferir a pertinência e a necessidade desses dispêndios."

    A reportagem do jornal O Globo destaca que o procurador se valeu de comentários do próprio Bolsonaro feitos no Twitter: "no domingo, o presidente alegou que as despesas aumentaram 24% em comparação ao ano passado porque os cartões também são usados para atender ao vice-presidente, cargo que não era ocupado por ninguém A gravidade da situação assoma em importância na medida em que tais gastos são classificados como sigilosos, o que não permite ao cidadão comum aferir a pertinência e a necessidade desses dispêndios em 2018."

    A matéria complementa sublinhando a comparação que Bolsonaro não fez: "o procurador lembrou que Bolsonaro não explicou, porém, por que as faturas deste ano também são significativamente maiores do que as verificadas em 2017 (56%), 2016 (62%) e 2015 (26%), anos em que a cadeira de vice tinha dono."

    Em seu despacho, o procurador Lucas Furtado escreveu: "a gravidade da situação assoma em importância na medida em que tais gastos são classificados como sigilosos, o que não permite ao cidadão comum aferir a pertinência e a necessidade desses dispêndios. Deve sempre ter em mente que os gastos administrativos que padecem da falta de transparência são aqueles que, em tese, podem estar mais vulneráveis ao distanciamento de um necessário padrão ético de probidade, decoro e boa-fé, ou seja, estão mais suscetíveis a atentarem contra o princípio da moralidade."

    Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/mp-pede-investigacao-sobre-farra-do-cartao-corporativo-de-bolsonaro

    Evo Morales é reeleito presidente da Bolívia no primeiro turno


    Presidente da Bolívia, Evo Morales, conseguiu superar a diferença de 10 pontos percentuais necessárias para garantir a vitória em primeiro turno. Com 95,25% dos votos apurados, Evo aparece com 46,86% contra os 36,73% do liberal Carlos Mesa. Com esses números, Morales tem 10,13% de vantagem (o equivalente a 700 mil votos), e garante a vitória direta

    21 de outubro de 2019, 21:05 h Atualizado em 21 de outubro de 2019, 21:27

  • Evo Morales Evo Morales (Foto: Reuters)

    Revista Fórum - O presidente da Bolívia, Evo Morales, conseguiu superar a diferença de 10 pontos percentuais necessárias para garantir a vitória em  primeiro turno. Com 95,25% dos votos apurados, Evo aparece com 46,86% contra os 36,73% do liberal Carlos Mesa. Com esses números, Morales tem 10,13% de vantagem (o equivalente a 700 mil votos), e garante a vitória direta.

    Mais informações em instantes.

    Leia reportagem anterior, da Reuters, sobre o assunto.

    LA PAZ (Reuters) - O conselho eleitoral da Bolívia atualizou sua contagem preliminar de votos das eleições presidenciais na noite desta segunda-feira, depois de uma pausa de quase 24 horas desencadear protestos e pedidos de observadores internacionais e governos estrangeiros para que ela fosse retomada para garantir a transparência.

    Com 95% dos votos apurados, o presidente Evo Morales tinha pouco mais de 46% e seu principal rival, Carlos Mesa, 37%, mostrando Morales ampliando sua liderança, mas ainda sem a vantagem de 10 pontos necessária para evitar um segundo turno com Mesa em dezembro, mostraram dados do site do Conselho Supremo Eleitoral.

    Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/conselho-eleitoral-da-bolivia-atualiza-contagem-e-mostra-morales-com-vantagem-maior

    Filho de Eduardo Campos critica Bolsonaro e pede CPI sobre óleo no Nordeste


    O deputado João Campos (PSB-PE), filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, protocola na terça-feira (22) o pedido de abertura de uma CPI para investigar a causa do vazamento de óleo nas praias do Nordeste. Segundo o parlamentar, o governo Bolsonaro “demonstra incapacidade e até omissão em relação a medidas emergenciais e mitigadoras dos danos causados”

    21 de outubro de 2019, 07:43 h Atualizado em 21 de outubro de 2019, 08:0 (Foto: Luis Macedo - Agência Câmara)

    247 - O deputado federal João Campos (PSB-PE), filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, protocola na terça-feira (22) o pedido de abertura de  uma CPI para investigar a causa do vazamento de óleo nas praias do Nordeste. A Comissão Parlamentar de Inquérito também tem o objetivo de apurar de quem foi a responsabilidade pela omissão na contenção do problema.

    “A atuação do Parlamento se torna ainda mais necessária quando o governo federal demonstra incapacidade e até omissão em relação a medidas emergenciais e mitigadoras dos danos causados”, disse Campos. Os relatos foram publicados na coluna de Guilherme Amado.

    O congressista destacou que, segundo o Ibama, as manchas de óleo já atingiu 200 pontos e 78 cidades da região sem que se descubra a origem do material vazado.

    São 45 dias desde o registro dos primeiros pontos atingidos, ainda em 2 de setembro. “É inadmissível o que está acontecendo. Andei pelas praias de Pernambuco e é de chorar. Praias com muito, muito óleo, famílias sofrendo”.

    Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/nordeste/filho-de-eduardo-campos-critica-bolsonaro-e-pede-cpi-sobre-oleo-no-nordeste

    Sebastião Salgado denuncia "política criminosa" do governo Bolsonaro na Amazônia


    "A Amazônia está nas notícias agora pela política criminosa do presidente brasileiro. Os povos indígenas vivem com medo. A agricultura industrial destrói cada vez mais a floresta”, disse o fotógrafo, um dos mais reconhecidos do mundo

    21 de outubro de 2019, 10:11 h Atualizado em 21 de outubro de 2019, 10:11


    Fotógrafo Sebastião Salgado em entrevista à Reuters Fotógrafo Sebastião Salgado em entrevista à Reuters (Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett)

    Rede Brasil Atual - O brasileiro Sebastião Salgado recebeu neste domingo (20) o Prêmio da Paz do Comércio Livreiro Alemão, concedido anualmente durante a Feira do Livro de Frankfurt a personalidades que contribuíram “em grande parte principalmente por seu trabalho nos campos da literatura, ciência e arte para a realização da ideia de paz”. Trata-se de uma das mais significativas distinções literárias da Alemanha, e foi a primeira vez que um fotógrafo recebeu a homenagem.

    “Quero compartilhar este prêmio com todos que permitiram que eu os fotografasse para que as suas tragédias fossem conhecidas pelo mundo”, disse, após receber homenagem do diretor de cinema Wim Wenders (Paris, Texas; As Asas do Desejo), que dirigiu o documentário O sal da terra, sobre o fotógrafo, que concorreu ao Oscar em 2015. “Suas fotos desarmam, elas promovem conexão, proximidade e empatia”, afirmou o cineasta.

    Em sua fala, Sebastião Salgado criticou o atual governo ao comentar suas viagens à região amazônica. “A Amazônia está nas notícias agora pela política criminosa do presidente brasileiro. Os povos indígenas vivem com medo. A agricultura industrial destrói cada vez mais a floresta”, disse, afirmando, mesmo assim, que continua tendo alguma esperança. “Não podemos negar o dano que podemos fazer, pois o ser humano pode ser um lobo para o homem. Mas o futuro do planeta está nas nossas mãos”, argumentou.

    “As minhas fotografias mostram o presente e por mais que ele seja doloroso, nós não temos o direito de desviar nosso olhar”, afirmou o fotógrafo. O prêmio tem valor de € 25 mil e já agraciou personalidades como Jürgen Habermas, Susan Sontag, Margaret Atwood, Amos Oz e Karl Jaspers.

    Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/sebastiao-salgado-denuncia-politica-criminosa-do-governo-bolsonaro-na-amazonia

    domingo, 20 de outubro de 2019

    Surgem as provas da atuação de Moro, o Russo, como chefe da ORCRIM


    Para Jeferson Miola, "nunca houve dúvidas quanto à função do ex-juiz na hierarquia da ORCRIM. O que se tem agora é a comprovação documental do papel exercido por ele em obediência às ordens emanadas desde o centro de inteligência estratégica da Operação, sediado nos EUA"

    19 de outubro de 2019, 18:17 h Atualizado em 19 de outubro de 2019, 21:31


  • Ministro da Justiça, Sérgio Moro Ministro da Justiça, Sérgio Moro (Foto: Alan Santos/PR)

    As revelações do Intercept de 19/10 [aqui] trazem as provas de Sergio Moro agindo como chefe da ORCRIM – organização criminosa, como o ministro Gilmar Mendes denomina a força-tarefa da Lava Jato.

    Nunca houve dúvidas quanto à função do ex-juiz na hierarquia da ORCRIM. O que se tem agora é a comprovação documental do papel exercido por ele em obediência às ordens emanadas desde o centro de inteligência estratégica da Operação, sediado nos EUA.

    É assombroso o conluio entre o “Russo” [codinome com que Moro era chamado na ORCRIM] com procuradores e policiais federais.

    Aqueles funcionários do Estado brasileiro pagos com impostos recolhidos da população conheciam as práticas criminosas do capo di tuti capi [aqui] e, ao invés de denunciá-las, prevaricavam e “ajeitavam” os ilícitos, como disse o delegado da PF Luciano Flores: “Normal… deixa quieto…Vou ajeitar…kkkk”.

    Ainda mais estarrecedor e vergonhoso que os crimes cometidos por eles é o fato daqueles agentes públicos ainda estarem ocupando cargos públicos e, em alguns casos, tendo sido alçados a escalões superiores do governo Bolsonaro:

    • como retribuição pelos serviços prestados – o mais notório deles a farsa para tirar Lula da eleição – Russo ganhou de Bolsonaro o cargo de ministro da justiça;
    • o delegado Luciano Flores foi nomeado pelo Russo para comandar a PF no Paraná;
    • a delegada Renata da Silva Rodrigues, que foi informada pelo colega Luciano Flores que “Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém ….hahahah” e reagiu com um “Kkkkk – Como assim?!”, é a Chefe do Serviço de Repressão a Crimes Financeiros do ministério comandado pelo Russo;
    • a delegada Erika Marena, que dirigiu operação que levou o reitor da UFSC Luis Cancellier ao suicídio, foi indicada pelo Russo para o cargo de conselheira do COAF, atual UIF [Unidade de Inteligência Financeira];
    • o delegado Marcio Anselmo, que alertou Moro a redefinir o mandato de busca e apreensão na casa do Lula em 4 de março de 2016, foi designado como conselheiro da UIF [ex-COAF];
    • o delegado Igor Romario de Paula foi nomeado pelo Russo para comandar a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado do ministério comandado por ele.

    O STF começou julgar, depois de quase 2 anos de atraso, a inconstitucionalidade da prisão antes do trânsito em julgado. Com a decisão, pessoas pessoas presas em flagrante inconstitucionalidade serão libertadas, como é o caso do ex-presidente Lula.

    Mais relevante e essencial que este julgamento, entretanto, é o julgamento sobre a suspeição de Sérgio Moro, o gângster que chefiou a ORCRIM que corrompeu o sistema de justiça e atentou contra o Estado de Direito para viabilizar a eleição do governo fascista ao qual hoje serve.

    A liberdade de Lula deve ser imediatamente devolvida não apenas porque o STF deverá restaurar o princípio constitucional da presunção de inocência que ele próprio, Supremo, violou.

    Lula terá de ser imediatamente libertado porque é um inocente que foi vítima da maquinação monstruosa da ORCRIM chefiada por Sérgio Moro, o Russo.

    Fonte: https://www.brasil247.com/blog/surgem-as-provas-da-atuacao-de-moro-o-russo-como-chefe-da-orcrim

    sábado, 19 de outubro de 2019

    OS MORADORES DO PREÁ ESTÃO REVOLTADOS COM A FALTA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA


    Cruz. A população da Comunidade Rural da Praia do Preá, Distrito de Caiçara, Município de Cruz, Litoral Norte do Ceará, está revoltada com a escuridão nas ruas da comunidade por falta de iluminação pública.

    O assunto saiu das rodas de conversas e ganhou as páginas das mídias sociais e vem recebendo grande apoio da população, fazendo seus comentários e compartilhamentos. A população reclama da escuridão, em que se encontra por falta de lâmpadas de iluminação pública nos postes das ruas e avenidas da comunidade da Praia do Preá e outras comunidades vizinhas, entre elas, Formosa, Rancho do Peixe e Cavalo Bravo.

    A Praia do Preá é a principal via de acesso à Praia de Jericoacoara, por onde circulam, diuturnamente, uma grande leva de turistas e veículos transportando passageiros ou mercadorias e materiais para as construções.

    O problema é crônico, pois, há muitos anos que a comunidade convive com esta situação, mesmo pagando, rigorosamente em dia, a sua conta de luz, que inclui a taxa de iluminação pública, não impede que as ruas continuam às escuras. Comerciantes e pessoas de condições financeiras, chegam a comprar as luminárias e pagar pela instalação, sesmo sabendo que se trata de uma ação clandestina e perigosa, mas, veem como a única alternativa de terem a frente de seus comércios iluminadas. Se, durante o dia, o lugar é belo e encantador, quando as luzes do comércio e residências, são desligadas, a escuridão toma conta da comunidade, causando medo e angustia aos seus moradores que evitam sair de casa, à noite.

    Outra reclamação da população é que, mesmo quando a prefeitura faz alguma manutenção, a ação se restringe às ruas e avenidas principais, deixando a periferia às escuras, como se elas não pagassem a taxa de iluminação pública, além de se tratar de um serviço de péssima qualidade, tipo “gambiarra,” que tem pouca duração e logo as ruas voltam às escuras.

    Os postes da praça e da orla marítima, encontram-se na mesma situação. Os ventos fortes, a maresia e a péssima qualidade dos serviços e dos matérias utilizados contribuem para o agravamento da situação.

    A ampliação da rede elétrica, destas comunidades, que foi feita, nos últimos 20 anos, não recebeu a iluminação pública. Posteriormente, algumas lâmpadas, com material de péssima qualidade, foram colocadas pela prefeitura, mas, que teve pouca vida útil, pois, os ventos fortes e a maresia destruíram as luminárias. A falta de esclarecimento sobre de quem é a responsabilidade pela iluminação pública, que é da prefeitura, faz com que muitos consumidores ainda liguem para a ENEL fazendo suas reclamações sobre esta escuridão. Se a situação já não era boa, depois que passou a ser de responsabilidade da prefeitura municipal, ficou ainda pior. Vários moradores estão com as lâmpadas, em frente às suas residências, que não acende há mais de ano.

    A Federação das Associações Comunitárias do Município de Cruz - FAC, representada pelo seu Presidente, anualmente, fazia uma mobilização, junto à comunidade para reposição das lâmpadas da iluminação pública, mas, depois que passou a ser de responsabilidade da prefeitura, acreditando-se que seria mais eficiente, esta mobilização deixou de ser feita, mas, a situação só piorou.

    Mas, como a “Fé remove montanha”, acreditamos que, em véspera das Santas Eleições, milagres aconteçam e algo seja feito e que todos saiamos da Trevas para a Luz. Amém.

    Dr. Lima