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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Os justiceiros do Brasil pariram uma versão da Ku Klux Klan. O que falta agora? Por Kiko Nogueira

 

Enquanto isso, em Niterói

Enquanto isso, em Niterói

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Para combater os arrastões nas praias da Zona Sul carioca, moradores resolveram arregaçar as mangas e fazer o que Rachel Sheherazade chamou de “compreensível”: estão caçando “marginais”.

Marginais é uma forma carinhosa de definir todo os que vêm dos ônibus do subúrbio em direção a Copacabana, Ipanema, Leme ou Leblon. No domingo, 20, um coletivo foi parado por um grupo de jovens que tentou partir para o linchamento. “Meliantes” fugiram pela janela.

Tudo foi combinado numa comunidade do Facebook, “Copacabana Alerta”. Após a pancadaria, os elogios pipocavam: “Só assim temos alguma chance de mudar a situação”, dizia um sujeito.

Não é algo isolado. Um pessoal no WhatsApp promete o seguinte: “Próximo fim de semana, já sabem. Porrada vai comer e a chinela vai cantar. Esses pivetes vão ver que aqui se faz, aqui se paga”.

Um policial civil sugeriu algumas medidas: “Em caso de violência contra esses marginais, se alguém atirar e matar um merda desses, não forneçam imagens à polícia! Apaguem imediatamente! Digam que o sistema está com defeito!”

O sistema que está com defeito é outro. Num país em que um ministro do STF se sente absolutamente à vontade para criminalizar quem quiser, atirando gasolina na fogueira das instituições, por que o cidadão comum deveria ser mais civilizado?

O surgimento de gangues em redes sociais é absurdo. Na Alemanha, o discurso do ódio contra refugiados chegou ao limite. Na semana passada, o Facebook anunciou que vai trabalhar em conjunto com as autoridades para coibir manifestações de racismo e xenofobia.

O ministro da Justiça Heiko Maas acusou a rede de agir com rapidez apenas para remover posts com seios nus. Foi montada uma força tarefa. A argumentação é cristalina: segundo a lei alemã, comentários públicos incitando a violência baseados em preconceito religioso e étnico dão até três anos de cadeia. O Facebook não pode ficar acima da lei.

Por aqui, a página Morte ao Lula, por exemplo, criada por um advogado, segue firme e forte. Você conhece milhares de outros casos. Se alguém achava que chegamos ao fundo do poço, sempre é possível dar uma cavada. Um bando resolveu fazer uma versão brasileira da Ku Klux Klan.

Em Niteroi, uma praça amanheceu com cartazes de um tal “Imperial Klans of America Brasil” nos postes.

“Comunista, gay, judeu, muçulmano, negro, antifa, traficante, pedófilo, anarquista. Estamos de olho em você”, lê-se num deles. “Antifa”, caso você esteja curioso, é uma abreviação de antifascista.

Tias andam com cartazes perguntando “por que não mataram todos em 1964?” e os passantes oferecem um copo d’água. Tá tudo liberado.

Mais uma vez, ouça o bom conselho da jornalista alemã Anja Reschke, que denunciou a resposta tímida da sociedade diante dessa loucura crescente: “Você deve se fazer ouvir, se opor, tomar uma atitude, abrir a boca”.

Deve. Ainda que não dê em nada.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Para fugir da prisão, corrupção deve se filiar ao PSDB

 

Doações da Lava Jato

A corrupção tem saída. Basta se filiar ao PSDB. Alias, em se filiando, sequer será investigada!

Lula não tem saída. Ele é e sempre foi O alvo. A perseguição ao grande molusco é a medida de todos os atos. E todos os caçadores não deixam dúvidas, sejam em atos como em declarações.

Será que se Lula se filiar ao PSDB eles o deixam em paz?!

Todo mundo sabe que foi na Casa Civil do Governo Federal que se determinou quanto o PSDB e o PMDB receberiam das empresas investigadas na Lava Jato… O Verissimo resolveu esta parada de forma magistral, leia AQUI.

Decisão do STF ‘pode ser o fim da Lava Jato’

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Procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que atua na Operação Lava Jato, questionou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, "pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos"; temor é que o desmembramento das investigações que não possuem conexão direta com os desvios ocorridos na Petrobras, de maneira que possam ser julgadas por outros ministros da Corte, acabe atrapalhando as investigações e a punição dos envolvidos; "Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema", disse

21 de Setembro de 2015 às 19:24

247 – O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos membros da força-tarefa da Operação Lava Jato, disse estar preocupado com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que desmembrou os casos que não possuem conexão direta com a investigação da corrupção na Petrobras. "Pode significar o fim da Lava Jato tal qual conhecemos", disse o procurador.

A observação do procurador tem a vem com as suspeitas de desvios no Ministério do Planejamento que envolvem a senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Na semana passada, o ministro do STF Teori Zavascki dividiu a investigação por entender que as suspeitas contra Gleisi não estão diretamente relacionadas com a Operação Lava Jato. Com a decisão, o caso foi parar nas mãos do ministro Dias Toffoli.

O risco, segundo o procurador, é que os novos desdobramentos que não tratem da Petrobras sejam direcionados para outras varas federais e não sejam mais conduzidas pela força-tarefa.

"O que queremos mostrar é que não estamos investigando a Petrobras. Nós nem começamos a investigação por ela", destacou o procurador em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. "Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema", afirmou.

Decisão do STF ‘pode ser o fim da Lava Jato’ | Brasil 24/7

Afinal Dr. Moro, quanto sua esposa recebeu do PSDB e da Shell? Abra o sigilo

 

desatucanamoro

Com o fracasso das manifestações anti-Dilma, que apesar do esperneio da oposição encerrou definitivamente o terceiro turno das eleições de 2014, o Juiz Sérgio Moro se despiu de sua fantasia de imparcial e partiu para cima do PT, prendendo o seu tesoureiro, João Vaccari Neto, sem que tivesse surgido fato novo ou prova material de delito, e mandando recados pelos garotos da imprensa de direita, que os próximos serão José Dirceu e Antônio Palocci.

As teses que sustentam a prisão de Vaccari e as anunciadas (não é piada) prisões de Dirceu e Palocci são descalabros jurídicos criticado por vários juristas. No caso de Vaccari, a criminalização de doações legais e registradas só do PT, quando outros partidos, inclusive de oposição, receberam quantias similares das mesmas empresas, para o PT seria pagamento de propina e para a oposição, um ato cívico.

Nos casos de Palocci e Dirceu, consultorias firmadas com contrato e emissão de notas fiscais, com recolhimento de impostos, e comprovação de serviços prestados seriam pagamentos de propina disfarçados.

Se formos levar essas hipóteses em consideração, deveríamos então suspeitar da esposa de Sérgio Moro, Rosângela Wolff de Quadros Moro, trabalhar como advogada do PSDB como assessora jurídica de Flávio Arns (PSDB/PR), vice-governador do Paraná, além de trabalhar em escritório de advocacia que presta serviços para empresas do setor de petróleo, entre outros para uma empresa do grupo multinacional Shell, interessada na mudança do regime de partilha de exploração do Pré-sal, que voltou a ganhar força com o enfraquecimento político da Petrobras devido ao desenrolar da operação Lava-Jato .

Ora, o juiz escolhe claramente apenas declarações de delatores que envolvam petistas e muda o foco das investigações, enquanto protege tucanos na tomada dos depoimentos, como foi revelado que no depoimento de delação do Sr. Leonardo Meirelles, laranja de Alberto Youssef na Labogen, o juiz impediu que o depoente revelasse qual seria o senador do PSDB/PR ligado ao doleiro, dizendo que ele não poderia citar pessoas com foro privilegiado…como assim? E os outros que foram delatados?

Seria bem visto se o juiz abrisse o sigilo fiscal de sua esposa para que as pessoas que agora desconfiam, saibam quanto e por quanto tempo sua esposa recebe quantias do PSDB, supostamente por serviços prestados de advocacia, mas que pelas teorias levantadas pela República do Paraná pode muito bem ser entendido, e aqui não fazemos nenhum juízo de valor, como pagamento de valores, através de laranjas (a esposa) com o intuito de recompensar atuação do juiz na operação lava-Jato, nas sua saga de perseguir o PT e aliviar o PSDB. Também ficaria claro se recebeu alguma remuneração paga por subsidiária da Shell, e se recebeu, se é proporcional ao valor de mercado de serviços de advocacia ou se trataria de doping financeiro.

Com a CPI da Petrobras instrumentalizada pelo PSDB e PMDB do Cunha é quase impossível pensar em aprovar requerimento de quebra do sigilo fiscal da esposa do juiz, e em nome da moralidade que ele posa de defensor, faço um pedido ao ‘paladino anti-corrupção” para que abra o sigilo da sua esposa. Doutor, dê o exemplo, ou estará autorizando que suponhamos que existem esqueletos nesse armário.

Arquivo de imagem que ilustra o post: Blog Terror do Nordeste

http://pontoecontraponto.com.br/2015/04/afinal-dr-moro-quanto-sua-esposa-recebeu-do-psdb-e-da-shell-abra-o-sigilo/

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Denúncia de ligação de Serra a Gilmar Mendes chega à ONU

 

Gilmar Mendes

Entidades e advogados pediram que ONU pressione por investigação; caso é grave e pode revelar falta de independência de juiz da Suprema Corte
Entidades de direitos humanos e advogados enviaram hoje à ONU um documento que denuncia o episódio da ligação de José Serra para o Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Gilmar Mendes teria recebido uma ligação de José Serra – que o teria cumprimentado como “meu presidente” – momentos antes da votação no STF sobre a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos para que o eleitor seja habilitado a votar no próximo domingo. Para o grupo que assina a denúncia, o caso é grave uma vez que levanta a suspeita de que o ministro tenha sido influenciado por um candidato à Presidência da República em uma ação referente ao processo eleitoral, o que configuraria violação da autonomia e da independência do juiz.

Os signatários pedem que a ONU solicite ao Estado brasileiro informações sobre o acontecido e que pressione para que se instaure um procedimento investigatório. O documento foi encaminhado ao Alto-Comissariado para os Direitos Humanos da ONU e para a Relatora Especial sobre Independência de Magistrados e Advogados, Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, que é brasileira e, por ironia, chegou a trabalhar como assessora de Gilmar Mendes enquanto este presidia o Conselho Nacional de Justiça.

Gilmar Mendes e sua ligação com o PSDB

O julgamento de quarta-feira era referente a uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI) pedida pelo PT contra a Lei 12.034/09, que instituiu a necessidade de dois documentos para votação, sendo um deles o título de eleitor. Após o telefonema de Serra, Gilmar Mendes pediu vistas do processo e adiou a decisão quando a ADI estava sendo aprovada em caráter liminar por sete votos a zero.

Segundo a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por integrantes do próprio PSDB como um fator a favor do candidato José Serra e contra sua adversária, Dilma Roussef, do PT, uma vez que esta tem o dobro da intenção de votos de Serra entre o eleitorado com menos escolaridade, que seria mais vulnerável à falta de informação sobre a nova norma. Pesquisa do instituto Datafolha, que ouviu 11660 pessoas em 414 municípios entre os dias 8 e 9 de setembro, e que foi divulgada no dia 15, a pouco mais de duas semanas da eleição, mostrou que cerca de 6% dos eleitores ainda desconheciam a obrigação de apresentar dois documentos no ato de votação, percentual que chegava a 9% entre os eleitores de menor escolaridade. Além disso, cerca de 5% não tinham título de eleitor ou não sabiam onde estava o documento.

Na denúncia enviada à ONU, as entidades fazem um histórico da ligação de Gilmar Mendes com o PSDB, partido de José Serra. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Mendes atuou como subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República e Advogado Geral da União. Em 2002, Mendes foi indicado para o Supremo Tribunal Federal por FHC.

http://global.org.br/programas/denuncia-de-ligacao-de-serra-a-gilmar-mendes-chega-a-onu/

TSE diz que Aécio recebeu R$ 2 milhões da Odebrecht, mas não registrou

 

Enquanto os tucanos tentam a todo custo abrir um processo sem provas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base no inconformismo da derrota nas urnas em 2014, o tribunal aponta irregularidades na prestação de contas do PSDB e a imprensa pouco fala sobre o assunto.

AFP

A relatora da prestação de contas da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado nas eleições de 2014, no TSE, ministra Maria Thereza de Assis Moura, solicitou esclarecimento sobre 15 irregularidades detectadas nos documentos entregues ao tribunal. O pedido foi feito há duas semanas, mas só agora a imprensa teve acesso a detalhes do despacho do tribunal.
Entre os apontamentos, chama a atenção o repasse feito por Aécio de uma doação de R$ 2 milhões da Odebrecht ao PSDB. A transferência não foi registrado na prestação de contas.
"O comitê financeiro nacional para presidente da República do PSDB registrou em sua prestação de contas o recebimento de doação de R$ 2 milhões, efetuada pelo candidato, no entanto, não há o registro da transferência na prestação de contas", afirma o relatório técnico da Justiça Eleitoral. Pergunta: por que Aécio não registrou, isto é, omitiu a “doação" da Odebrecht?
Enquanto as doações de empreiteiras feitas ao PT são criminalizadas pela imprensa e alvo de investigações no Judiciário, as doações feitas a outros partidos não ganham o mesmo tratamento. A empreiteira é uma das investigadas na Operação Lava Jato e seu presidente, Marcelo Odebrecht, está preso desde 17 julho.
Além da doação não registrada, o TSE encontrou também uma diferença entre o valor declarado pela campanha e o montante efetivamente doado pela construtora Construbase. O candidato tucano recebeu R$ 1,75 milhão, mas declarou R$ 500 mil. Uma diferença de nada menos que R$ 575 mil.

Tucanos dizem que são "erros contábeis"

Das irregularidades detectadas pelo tribunal, pelo menos três foram consideradas infrações graves, como doações recebidas antes das prestações de contas parciais e que só foram registradas nas prestações finais, somando mais de R$ 6 milhões.
A relatora Thereza de Assis também questiona o fato de que a campanha tucana declarou R$ 3,9 milhões em doações estimáveis apenas na prestação de contas retificadora. Um valor muito alto para ser apontado apenas na retificadora.
Por meio de nota, o PSDB disse que as irregularidades apontadas nas doações feitas pela Odebrecht e Construbase são apenas "erros meramente contábeis".

Do Portal Vermelho, com informações do Estadão

Dar de Si antes de pensar em si

Marcelo C. Silva Carvalho

O Rotary Club Sobral conta com sua contrubuicao para doacao de cadeiras de rodas.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Porquê não vi isso na Revista Veja?

Foto de Deputado Estadual Rogério Correia.

Deputado Estadual Rogério Correia com Paulo Sousa

Nove (9) mega escândalos da era tucano/AECISTA em ‪#‎Minas‬ ignorados pelo Ministério Público e/ou Justiça das alterosas:

1- Mensalão tucano de 1998 com Marcos Valério e Azeredo. Provado e comprovado está esperando caducar no TJ. Aécio levou 100 mil na época, como candidato a deputado. (400 mil hoje). Caixa 2 com dinheiro público de quase 100 milhões em 1998.

2- Lista de Furnas, campanha de 2002. Mais verdadeira impossível, conforme laudo técnico da PF.
Aécio, Serra, Alckmin e bicudos de todo país se lambuzaram ali.
Ministério Público federal comprovou e processo parou no Rio. Delator da operação Lava Jato, Alberto Youssef, disse em alto e bom tom que Aécio recebia propina, confirmando pela terceira vez o caixa 2 tucano na empresa. Janot tem tudo para investigar e prender o Senador, a não ser que não queira.

3- Cidade Administrativa, maior obra do Governo Tucano, feita por "cartel" das empreiteiras do Lava Jato que custou o dobro do previsto.

4- Mineirão, por PPP, cujo lucro de mais de 8 milhões mensais é pago pelo povo, ou seja , Aécio doou o Mineirão para amigos, além de superfaturamento e ausência de licitações .

5- Radio Arco Íris, de propriedade do Senador e irmã, recebeu milhões do Governo à título de informes publicitários. Em suma, Governador e irmã repassavam dinheiro público para empresa deles mesmos. Procurador Geral proibiu investigações dos promotores e arquivou denúncia.

6- Aeroportos de Claudio e Montezuma construídos em terras da família do Senador, com custos altíssimos e à disposição dos amigos. Fechados ao público.

7- Helicóptero do pó, com meia tonelada de cocaína, e nem o piloto continuou preso. Tráfico internacional de drogas em território mineiro e PF nem processo em andamento tem.

8- CEMIG, que estranhamente passou 1/3 para Andrade Gutierrez que abocanhava todo lucro às custas de dividendo e pagamento de dívidas do Estado AECISTA através de empréstimos . Confusão desde a privataria tucana de FHC e Azeredo. Se Itamar Franco estivesse vivo morreria de decepção.

9- EMBRAFORTE, o maior roubo de Minas. Envolve irmão e sobrinhos da ex supersecretária Renata Vilhena, mãe do CHOQUE DE GESTÃO, de Aécio e Anastasia, que 'ganharam' licitação para segurança e deram cano na CEF e BB, e teriam fingido assalto, para não devolver o dinheiro roubado e ainda ganhar do seguro. Um está preso e 2 foragidos e tucanos que ajudaram mexendo os pauzinhos no Senado!

Isto por enquanto!
Se Janot quiser, tenho mais!

Déficit orçamentário de Alckimin acontece há cinco anos, mas mídia não faz alarde

 

Déficit deste ano é de R$ 1,7 bilhão. Para o petista Vicentinho (PT-SP) "fica nítido" que grande mídia usa "dois pesos e duas medidas" para noticiar os fatos

Foto: Agência Brasil

Por: Agência PT, em 19 de setembro de 2015 às 09:11:15

Há cinco anos o governo de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) mais gasta do que arrecada. No último balanço orçamentário do governo paulista, referente ao 3º bimestre de 2015, publicado em julho no Diário Oficial, o déficit nas contas mencionado foi de R$ 1,7 bilhão. No ano passado o rombo foi de R$ 355 milhões, e em 2013, de R$ 994 milhões, em 2012 foi registrada carência de R$ 982 milhões e em 2011 a dívida chegou a R$ 1 bilhão. O saldo negativo foi criticado pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Roque Citadini, quando as contas relativas ao exercício de 2014 do tucano foram analisadas, no dia 17 de junho deste ano.

Na ocasião, ao jornal “Estadão”, Citadini ressaltou que a prática de déficit havia sido questionada nas contas passadas e que a gestão tucana nada fez para reverter o quadro. “Essa é seguramente das piores contas que recebemos nos últimos dez anos”, destacou. “Temos uma questão a enfrentar. Temos feito nos últimos anos uma sequência de recomendações ao governo. Entre as que foram do ano passado e as que acrescentamos nesse ano teremos 91 recomendações. Algumas já estão fazendo aniversário. Daqui a pouco ficam maior de idade pelo não cumprimento. Esse caminho não pode continuar”, disse o conselheiro. Na avaliação do deputado federal Vicentinho (PT-SP) “fica nítido” que a grande mídia minimiza os fatos quando o assunto é negativo ao PSDB. “A mídia usa dois pesos e duas medidas. Eles evitam tocar no assunto do déficit de SP, do cartel do trensalão tucano, para esses fatos não há alarde fica nítido. Mas se fosse petista era manchete!”, avalia. Do orçamento deste ano, Alckmin congelou R$ 6,6 bilhões, ou seja, a gestão tucana contingenciou recursos que impossibilitam promover melhorias em diversos setores.

No ajuste fiscal da gestão tucana, a norma adotada por Alckim foi cortar em 5% dos gastos com educação, segurança e administração penitenciária, e nas outras pastas promoveu corte de 10% . Dados da Secretaria de Planejamento de São Paulo referentes a janeiro e abril mostram que o governo Alckmin reduziu em 37,5% o ritmo dos investimentos em relação ao mesmo período de 2014. A saúde foi prejudicada, repasse para entidades filantrópicas municipais, por exemplo caiu 98%, segundo dados do sistema de execução orçamentária da Secretaria da Fazenda.

O que afetou, por exemplo, o Hospital de Câncer de Barretos, no interior paulista. O complexo hospitalar deixou de receber cerca de R$ 24 milhões de verba entre janeiro e junho. A educação em São Paulo também sofre com a má gestão do tucano. Após greve de 89 dias feita no inicio do ano, o Sindicato dos Professores da Rede Pública Estadual Paulista (Apeoesp) vai realizar uma assembléia no próximo dia 25 de setembro para cobrar do governador o reajuste prometido. A falta de compromisso do governo de Alckmin com os paulistas é constatada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, que anunciou reduzir o montante de recursos devolvidos aos consumidores por meio de créditos da Nota Fiscal Paulista e que irá adiar em seis meses o calendário de liberação dos créditos.

Os valores que iriam para as mãos dos contribuintes em outubro de 2015 serão pagos apenas em abril de 2016. Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

http://www.pt.org.br/deficit-orcamentario-de-alckimin-acontece-ha-cinco-anos-mas-midia-nao-faz-alarde/

PSDB é a favor da corrupção eleitoral. É só conferir

Foto de Fernando Pereira.

Fernando Pereira

Os paladinos da moral e bons costumes. Tucanalhas querendo manter as doações empresarias de campanha, foram derrotados no senado, eles e a TV lava jato.

domingo, 27 de setembro de 2015

Mercosul sinaliza repúdio a eventual golpe no Brasil

 

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27 de Setembro de 2015 às 03:08

247 - O Parlamento do Mercosul emitiu uma Declaração de Apoio e Respaldo à Democracia e aos Processos Eleitorais na região, em reunião realizada no início da semana, em Montevidéu, no Uruguai. A proposta foi de Carlos Raimundi, da Argentina. Aprovada por maioria, o documento diz que o Parlamento do Mercosul dá o seu "total apoio às instituições democráticas, à legislação nacional e à vontade popular expressa nos processos eleição realizada nos países da região, por meio de eleições livres e diretas".

"A democracia entre outras coisas luta pela igualdade. Há um único instante em que todos somos iguais além do nascimento e a morte, é o momento de expressar nossa vontade ao votar. Depois de votar, milhões de homens e mulheres tem que se levantar e ir trabalhar ou estudar. Na Argentina, nos custou a vida de quase 30 mil pessoas sem mencionar que tantos outros tiveram que fugir. Devemos preservar essa igualdade do momento do voto, proteger o homem e a mulher dessas pessoas que se dedicam a conspirar porque não podem aceder ao poder e ao governo", disse.

O parlamentar Alfonso González Núñez, do Paraguai, concordou com a ideia. "Estamos totalmente de acordo com a ideia e o interesse pleno desta Declaração. Devemos começar a praticar eles diariamente em nossos países e que estejam estes direitos em plena vigência", ressaltou.

Neste link, é possível acessar o texto na íntegra (em espanhol).

Brasil 247

Por que a Lei Anticorrupção faz parlamentares atacar o PT, Lula e Dilma?

 

Lei Anticorrupção tem colocado corruptos na prisão

De acordo com dados divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na lista da Operação Lava Jato, o PMDB e PT têm 07 integrantes na relação; PTB e PSDB fecham a conta, com um nome cada. Na dianteira absoluta está o PP que lidera a lista da Lava Jato com 32 integrantes investigados. Do PP são 3 senadores, 18 deputados e 11 ex-deputados.

Todos esses parlamentares investigados têm seus motivos para serem contra o governo Dilma Rousseff, Lula e o PT, pois foi somente no governo do PT que parlamentares começaram a ser julgados, condenados e presos. Antes tudo terminava em pizza. No máximo uma renúncia e pronto! Caso encerado ou arquivado.

O governo Dilma criou a Lei Federal Nº 12.846/2013 – chamada de “Lei Anticorrupção” que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.

Com a Lei Anticorrupção foi criado o “Acordo de Leniência” que estipula as condições necessárias para assegurar a efetividade da colaboração, que inclui a identificação dos demais envolvidos na infração e de outras informações que comprovem o ilícito. Uma vez cumprida essas exigências a empresa será isenta da publicação da sentença em jornais e terá a pena de multa reduzida em até 2/3. A celebração do acordo, além de implicar na confissão dos atos ilícitos pela empresa, não a exime da obrigação de reparar integralmente o dano causado.

Foi a Lei Anticorrupção que fez surgir as “Delações Premiadas” que tanto se fala hoje e que está ajudando a fazer uma limpeza na política nacional ao colocar corruptos e corruptores na prisão e fazer com que o governo recupere os recursos que foram desviadas ou roubados, mediante a corrupção ou atos semelhantes.

A revolta que hoje vemos, por parte de parlamentares, contra o PT, Lula e Dilma, é fruto da criação da Lei Anticorrupção. Sem a Lei Federal Nº 12.846/2013, os envolvidos na Operação Lava Jato certamente teriam sua vida mais fácil e, como sempre foi nesse país, antes do PT, eles ficariam impunes.

Um caso claro e emblemático foi o ocorrido com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que antes de ter sido denunciado na Operação Lava Jato era da base aliada do governo, mas após uma delação premiada que envolveu o seu nome, Cunha se declarou oposição, ou seja, conta o governo que criou a “Delação Premiada” que foi o mecanismo de anticorrupção pelo qual Cunha foi denunciado.

E por falar em presidente da Câmara dos Deputados, o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) que é ex-presidente da Câmara dos Deputados e presidente de honra do PP, partido que lidera a lista da Lava Jato com 32 integrantes investigados, e que renunciou à presidência da Câmara dos Deputados para escapar da cassação no episódio apelidado de “mensalinho”, onde segundo denúncia cobrava propina de R$ 10 mil por mês do dono de um dos restaurantes da Câmara dos Deputados, deu declarações sobre Cunha e o governo.

Severino Cavalcanti disse que Eduardo Cunha “tem que continuar na presidência porque ainda não tem uma denúncia fundada contra ele.” Mas disse que Cunha “só está pensando nele. Não está pensando no país. Ele precisa tomar uma posição para melhorar a situação do país. Não sei até que ponto ele vai manter isso.”

O presidente de honra do partido com o maior número de envolvidos na Lava Jato disse que “a crise é a pior possível. Não podia existir coisa pior do que está acontecendo. A posição da presidente Dilma não é segura, não se pode confiar que vai encontrar solução. O país está naufragando”, disse sem fazer declarações de impeachment da presidente, mas o ex-deputado é mais um dos insatisfeitos com as medidas criadas pelo PT e pela presidente Dilma para combater a corrupção, pois o seu partido (PP) é o mais envolvido na Operação Lava Jato, com 3 senadores, 18 deputados e 11 ex-deputados.

A tática dos parlamentares de oposição e envolvidos em corrupção é tentar joga toda a corrupção pra cima do PT, como se o partido tive “criado a corrupção” e não a “Lei Anticorrupção”. E muitos acreditam nisso!

http://www.netcina.com.br/2015/09/por-que-a-lei-anticorrupcao-faz-parlamentares-atacar-o-pt-lula-e-dilma.html

Odebrecht já recebia propina na década de 1980, revela documento

 

Documento entregue à CPI da Petrobras aponta que a Odebrecht fazia pagamento de propina para políticos no fim da década de 1980. Na lista, há políticos aposentados e outros que estão na ativa, como o deputado Antônio Imbassahy (PSDB), membro da CPI e identificado com o codinome de 'Almofadinha'; entre os mais conhecidos, estão o senador Jader Barbalho (PMDB), o ex-ministro Edison Lobão (PMDB), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), o ex-deputado João Agripino Maia Neto, o empresário Fernando Sarney, o deputado José Sarney Filho e a ex-governadora Roseana Sarney

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(Imagem: CPI da Petrobras)

A CPI da Petrobras recebeu nesta quinta-feira (17) cópias de documentos da contabilidade extraoficial da Odebrecht do fim da década de 1980, que aponta pagamento de propina para políticos como percentual das obras executadas pela empreiteira naquele época. O material original foi entregue ao delegado Bráulio Cézar Galloni, coordenador-geral da Polícia Fazendária, na sede da Polícia Federal, em Brasília.

Na lista, há políticos aposentados e parlamentares que estão na ativa, como o também deputado federal baiano Antônio Imbassahy, do PSDB, que é membro da CPI e é identificado com o codinome de ‘Almofadinha’, listado como beneficiado da obra da barragem de Pedra do Cavalo, na Bahia.

Imbassahy foi diretor-presidente da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba). Ele ficou no cargo entre 79 e 84, cinco dos seis anos de execução da obra. Neste mesmo período ele foi também membro e depois presidente do Conselho da Companhia do Vale do Paraguaçu, a DESENVALE, estatal que contratou a obra.

Entre os mais conhecidos, estão o senador Jader Barbalho (PMDB), o ex-ministro Edson Lobão (PMDB), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), do ex-deputado João Agripino Maia Neto, do empresário Fernando Sarney, do deputado José Sarney Filho e da ex-governadora Roseana Sarney. Na lista, o PMDB de Recife aparece relacionado com a obra do metrô de Recife. Aparecem também os nomes de cinco ex-governadores e dois ex-senadores que já saíram da política.

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, aparece na lista com codinome de ‘Toldo’, e está vinculado à Adutora do Sisal. Na época, ele ocupava o cargo de presidente da Companhia de Engenharia Rural da Bahia (CERB) e secretário de recursos hídricos e Irrigação da Bahia.

Um dos beneficiados no esquema, conforme consta nas ordens de pagamento da Odebrecht, é o tio do ex-presidente peruano Alan Garcia, que ocupou o cargo de presidente entre 1985 e 1990 e entre 2006 e 2011. Identificado nos documentos como Pescoção, Jorge Ramos Roncero aparece em ao menos duas notas de pagamento com valores de US$ 900 mil, que foram depositados em contas na Suíça e Bahamas. A obra referente a propina no Peru foi a da construção da usina de Charcani V.

No projeto do terminal de passageiros 2 do Aeroporto Galeão, no Rio, o major-brigador Lauro Ney Meneses, que foi comandante da Aeronáutica, é listado com o codinome ‘Positivo’. Segundo as anotações, ele teria recebido 2% sobre uma ordem de pagamento, o que somava 5,5 milhões de cruzados.

Na lista consta também obras como o metrô de Recife, a Ponte de Vitória, os Canais de Cuiabá, o Porto de Natal, o esgotamento de Rondonópólis, no Mato Grosso, a ponte Colatina, no Espírito Santo, BR-163, BR-101, Transmaranhão, e usina de Capanda, em Angola. Na década de 80, a estatal Furnas prestou assessoria técnica na obra da usina de Capanda, que foi construída pela Odebrecht. Na lista dos beneficiados com repasses que variam entre 10 e 33 mil dólares estão quatro funcionários de alto escalão de Furnas (veja aqui a lista completa).

Entre os políticos aposentados ou já falecidos, aparecem nomes como o de Cesar Cals, ex-ministro de Minas e Energia, Ary Valadão, ex-governador de Goias e Gerson Camata, ex-governador do Espírito Santo. O ex-senador Lazaro Barbosa (PMDB) aparece como Paris. Nas anotações há um pedido de entrega para ele em Brasília de 112 mil dólares. O ex-parlamentar era de Goias e a obra, a usina de Cachoeira Dourada.

informações de 247 e Agência Estado

Não são apenas os “delegados do Aécio”, mas também os promotores


Fernando Brito no Tijolaço

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Saiu na Folha, para espanto dos que ainda se recordam da palavra “decoro”.

“Procuradores da República no Paraná manifestaram apoio a delegados da Polícia Federal ligados à operação Lava Jato que declararam apoio ao então candidato Aécio Neves (PSDB) à Presidência. Segundo reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, esses delegados manifestaram apoio ao tucano e atacaram o PT em redes sociais no período de campanha à Presidência da República. A reportagem aponta que eles compartilharam propaganda eleitoral de Aécio e notícias sobre o depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.”

Chegou a este ponto o nível que uma geração de prepotentes levaram as instituições brasileiras.

O Ministério Público saindo em defesa de um comportamento, no mínimo, vergonhoso dos delegados futriqueiros, sob a alegação de que não violaram a lei, embora tenham violado o decoro da função.

Daqui a pouco teremos juízes despindo a toga, indo a manifestação dos “impixistas”, voltando e vestindo seus paramentos de julgador.

Ou Gilmar Mendes discutindo os casos do STF no Twitter, que tal?

Pois, segundo os mui doutos promotores, “”em nosso país, expressar opinião privada, mesmo que em forma de gracejos, sobre assuntos políticos é constitucionalmente permitida, em nada afetando o conteúdo e a lisura dos procedimentos processuais em andamento”.

Ora, rede social não é “opinião privada”. Ninguém está questionando o que o delegado comentou com a mulher, depois do jantar, até porque isso só poderia ser sabido por espionagem imunda.

Um delegado de Polícia, ainda mais da Federal, está obrigado a ter, em assuntos que estejam sob sua atuação profissional, um mínimo de recato e compostura.

O que, como se vê agora, também anda em falta entre os senhores promotores que com eles partilham a instrução dos processos.

O Doutor Rodrigo Janot também foi publicamente desafiado por seus subordinados do Paraná, como o diretor da Polícia Federal e do Ministério da Justiça o foram pelos delegados “feicibuquistas”.

Mas vão ficar quietinhos, fingindo que não viram.

Virou festa tucana o inquérito.

O Congresso, a Presidência, os advogados dos acusados, ninguém tem acesso ao processo, cujo sigilo de Justiça, porém, não existe para a Veja e para os grupos do Facebook.

E o pior, até os corruptos podem sair isentos desta história, por conta da contaminação política de um inquérito que deveria estar sendo conduzido com a maior seriedade e rigor por delegados e procuradores. Se amanhã, depois destas pataquadas, ficar evidente que houve contaminação política do processo e a validade das eventuais provas for atingida, cai tudo por terra.

https://luizmullerpt.wordpress.com/2014/11/14/nao-sao-apenas-os-delegados-do-aecio-mas-tambem-os-promotores/

Lula recebe na Índia o Prêmio Indira Gandhi

 


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira, na Índia, o prêmio Indira Gandhi pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento 2010. A cerimônia aconteceu no palácio presidencial Rashtrapati Bhavan e contou com a presença do presidente Pranab Mukherjee, do primeiro-ministro Manmohan Singh, e da nora de Indira e presidente do partido Congresso Nacional Indiano, Sonia Gandhi.

Para baixar fotos em alta resolução visite o Picasa do Instituto Lula.

Lula foi escolhido unanimemente pelo júri do prêmio, em 2010, por sua “extraordinária contribuição para a causa da eliminação da pobreza e da promoção do crescimento inclusivo no Brasil, por sua forte defesa dos laços entre as nações em desenvolvimento e por sua contribuição singular para a causa da parceria Brasil-Índia”. Na cerimônia, Lula agradeceu o prêmio considerando-o não um reconhecimento pessoal, mas ao povo brasileiro, que “soube entender que só com muita paz e democracia, conseguiríamos liderar o país para o patamar que ele alcançou”. Em seu discurso, Lula defendeu a inclusão do Brasil e da Índia no Conselho de Segurança da ONU, e uma ordem mundial mais democrática como forma de alcançar a paz.

O primeiro-ministro Singh disse que, sob a liderança de Lula, “o Brasil se tornou uma país mais forte e respeitado internacionalmente”, e mesmo fora da presidência “segue sendo uma das personalidades mais respeitadas no mundo”. “O presidente Lula tem uma clara visão global. Ele é consciente da interdependência entre os países, e de que a responsabilidade de um líder não termina na fronteira do seu país.” O primeiro-ministro, que ofereceu um almoço para Lula após a cerimônia, disse que, para ele, foi um privilégio trabalhar com Lula nas reuniões internacionais e que o considera um amigo. “Seu trabalho com a América Latina e a África ainda tocará muitas vidas nos próximos anos”.

O presidente Mukherjee, ao entregar o prêmio, declarou que Lula é um “honorável campeão do mundo em desenvolvimento”. E desejou saúde e boa sorte em suas novas iniciativas.

Segundo Sonia Gandhi, Lula defendeu a agenda do crescimento inclusivo “talvez como nenhum outro líder de seu tempo”. E continuou: “seu trabalho é uma inspiração não apenas para os brasileiros, mas para pessoas ao redor de todo o mundo. Nós estamos honrados com sua presença”.

Lula havia sido convidado para receber o prêmio há um ano, no dia 22 de novembro de 2011, mas a viagem foi cancelada depois que descobriu um câncer em sua garganta, menos de um mês antes de partir para a Índia. Este ano, o governo indiano retomou o convite e manteve a mesma data, 22 de novembro.

O prêmio Indira Gandhi Pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento é concedido anualmente a pessoas ou organizações, "em reconhecimento a esforços criativos no sentido de: promover a paz internacional e o desarmamento, igualdade racial, e boa vontade e harmonia entre as nações; assegurar a cooperação econômica e promover uma nova ordem econômica mundial; acelerar um avanço abrangente das nações em desenvolvimento; assegurar que as descobertas da ciência e do conhecimento moderno sejam usadas para o bem maior da raça humana; e ampliar o alcance da liberdade e enriquecer o espírito humano". Desde sua criação, em 1986, o prêmio já foi concedido a 25 pessoas e instituições. Entre os laureados estão Mikhail Gorbatchev, Vaclav Havel, a Unicef, os Médicos Sem Fronteiras, a Fundação Bill & Melinda Gates e Jimmy Carter, entre outros.

O troféu concedido a Lula é um pedaço quadrado de hematita bandada com jaspe, uma das variedades mais duras de rochas encontradas na Índia e com idade estimada em dois milhões de anos. Inserido na rocha, e adornado com prata, está um retrato de Indira Gandhi, com seu nome inscrito em alfabeto devanágari. O troféu é acomodado em uma caixa de jacarandá revestida de prata.

http://www.institutolula.org/lula-recebe-na-india-o-premio-indira-gandhi-pela-paz-desarmamento-e-desenvolvimento/

Tucanos inundam lista da Odebrecht

 

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Ministro Cedraz, presidente do Tribunal de Contas e pai do Tiaguinho

Do deputado Jorge Solla:


Lista da Odebrecht da década de 80 lista obras, políticos e propina

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) entregou nesta quinta-feira (17) à CPI da Petrobrás cópias de documentos da contabilidade extraoficial da Odebrecht do fim da década de 80, que aponta o pagamento de propina para políticos como percentual das obras executadas pela empreiteira naquele época. O material original foi entregue ao delegado Bráulio Cézar Galloni, coordenador-geral da Polícia Fazendária, na sede da Polícia Federal, em Brasília.
Na lista, há políticos aposentados e parlamentares que estão na ativa, como o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB), que é membro da CPI e é identificado com o codinome de “Almofadinha”, listado como beneficiado da obra da barragem de Pedra do Cavalo, na Bahia. Imbassahy foi diretor-presidente da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba). Ele ficou no cargo entre 79 e 84, cinco dos seis anos de execução da obra. Neste mesmo período ele foi também membro e depois presidente do Conselho da Companhia do Vale do Paraguaçu, a DESENVALE, estatal que contratou a obra.
Entre os mais conhecidos, estão o senador Jader Barbalho (PMDB), o ex-ministro Edson Lobão (PMDB), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), do ex-deputado João Agripino Maia Neto, do empresário Fernando Sarney, do deputado José Sarney Filho e da ex-governadora Roseana Sarney. Na lista, o PMDB de Recife aparece relacionado com a obra do metrô de Recife. Aparecem também os nomes de cinco ex-governadores e dois ex-senadores que já saíram da política.
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, aparece na lista com codinome de “Toldo” e está vinculado à Adutora do Sisal. Na época, ele ocupava o cargo de presidente da Companhia de Engenharia Rural da Bahia (CERB) e secretário de recursos hídricos e Irrigação da Bahia.
Um dos beneficiados no esquema, conforme consta nas ordens de pagamento da Odebrecht, é o tio do ex-presidente peruano Alan Garcia, que ocupou o cargo de presidente entre 1985 e 1990 e entre 2006 e 2011. Identificado nos documentos como Pescoção, Jorge Ramos Roncero aparece em ao menos duas notas de pagamento com valores de US$ 900 mil, que foram depositados em contas na Suíça e Bahamas. A obra referente a propina no Peru foi a da construção da usina de Charcani V.
No projeto do terminal de passageiros 2 do Aeroporto Galeão, no Rio, o major-brigador Lauro Ney Meneses, que foi comandante da Aeronáutica, é listado com o codinome “Positivo”. Segundo as anotações, ele teria recebido 2% sobre uma ordem de pagamento, o que somava 5,5 milhões de cruzados.
Na lista consta também obras como o Metrô de Recife, a Ponte de Vitória, os Canais de Cuiabá, o Porto de Natal, o esgotamento de Rondonópólis, no Mato Grosso, a ponte Colatina, no Espírito Santo, BR-163, BR-101, Transmaranhão, e usina de Capanda, em Angola. Na década de 80, a estatal Furnas prestou assessoria técnica na obra da usina de Capanda, que foi construída pela Odebrecht. Na lista dos beneficiados com repasses que variam entre 10 e 33 mil dólares estão quatro funcionários de alto escalão de Furnas.
Entre os políticos aposentados ou já falecidos, aparecem nomes como o de Cesar Cals, ex-ministro de Minas e Energia, Ary Valadão, ex-governador de Goias e Gerson Camata, ex-governador do Espírito Santo. O ex-senador Lazaro Barbosa (PMDB) aparece como Paris. Nas anotações há um pedido de entrega para ele em Brasília de 112 mil dólares. O ex-parlamentar era de Goias e a obra, a usina de Cachoeira Dourada.
Na lista também tem um Transporte de Massa Salvador, que foi a elaboração do projeto de transporte público pra capital baiana, apresentado como uma proposta de VLT. O projeto foi encomendado pelo poder público à Odebrecht. “Nada foi construído, mas segundo os antigos contabilistas da Odebrecht, dinheiro público foi pago e desviado por propina”, destacou Solla.
O deputado relatou como se dava o pagamento de propina. “As pessoas que me entregaram este material me contaram que a distribuição de propina se dava por depósito bancário – na agência do falido banco Econômico que tinha dentro da sede da Odebrecht, em Salvador – mas também na calada da noite. Das 9 horas da noite às 2 da manhã era a hora que os políticos e agentes públicos envolvidos no esquema iam pegar suas caixinhas de camisa recheadas de dólar”, disse, na sessão da CPI da Petrobrás.
O petista destacou que boa parte dos pagamentos era feito em dólar, como consta nas anotações. “Mesmo para obras realizadas no Brasil, havia a orientação escrita para transformar em dólar black e pagar. Para quem não lembra, o dólar black era o dólar do mercado negro, era comercializado ao arrepio da lei, por quem praticava contravenção”, disse. Segundo ele, os políticos que interessava a Odebrecht pagar propina regularmente eram direcionados para a DGU (Diretoria-Geral da empresa), sem vinculá-los a nenhuma obra.
“Vamos parar com esse conto da carochinha que vocês e o pessoal lá de Curitiba quer contar pra população, porque não convence mais ninguém. Empreiteira pagar propina a agentes públicos e políticos como percentuais em cima de obras, a gente tá vendo aqui, é mais velho que nossa democracia”, completou Solla.
Todos os arquivos:
https://drive.google.com/folderview?id=0B8omhYoODqbNYngwRnpfbU9PU2c&usp=sharing

http://www.conversaafiada.com.br/politica/tucanos-inundam-lista-da-odebrecht

Por que ofender o Cunha saiu mais caro do que ameaçar a Maria do Rosário de estupro?

 

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Sabe aquela história de dois pesos, duas medidas? Pois é, tem sido assim em algumas sentenças proferidas pela justiça aqui no Brasil.

Principalmente quando envolve parlamentares da bancada religiosa e da extrema direita. Vejam esta situação, que curiosa:

Por danos morais

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou o ex-ministro Cid Gomes (Educação) a pagar R$ 50 mil de danos morais ao presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por uma declaração na qual acusou Cunha de “achacador”.

Também por danos morais

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi condenado por danos morais a Maria do Rosário (PT), no plenário da Câmara em 2014. Bolsonaro disse que não estupraria a deputada Maria do Rosário porque ela “não merecia”. Ele foi condenado a pagar uma indenização de R$ 10 mil.

Tá, e por que esses R$ 40 mil de diferença? Se um deputado, de forma covarde e agressiva, ameaça um mulher de estupro em público, paga R$ 10 mil.

Já em um debate acalorado, que envolvia inúmeros interesses e protagonizado por homens em igualdade de condições, teve uma agressão verbal que gerou multa de valor 5 vezes maior (R$ 50 mil).

E então? Isso não cheira a privilégio?

Falar que não estupraria alguém pelo simples motivo de julgar essa pessoa feia é um tipo de ameaça e incitação ao estupro, sim. E estupro é crime hediondo. Lembrando que a fala de Bolsonaro foi reproduzida em veículos de alcance nacional.

Resta a dúvida: Por que chamar Cunha de “achacador” custou mais caro do que ameaçar uma mulher de estupro? Por que Bolsonaro foi beneficiado no valor de R$ 40 mil em relação a multa de Cid Gomes, já que ambas foram pelos mesmos motivos? Coisas que a justiça brasileira não está conseguindo explicar, mas nós estamos de olho para divulgar a verdade e colocar a história em pratos limpos. Essa não colou!

https://mudamaiscongresso.wordpress.com/2015/09/17/por-que-ofender-o-cunha-saiu-mais-caro-do-que-ameacar-a-maria-do-rosario-de-estupro/

sábado, 26 de setembro de 2015

O fim do financiamento privado é mais importante que Moro e Lava Jato para combater a corrupção. Por Paulo Nogueira

 

por : Paulo Nogueira

Bingo

Bingo

Sabe este Congresso-lixo que temos?

Pois é.

É o pior Congresso que o dinheiro pôde comprar.

Por isto tem que ser amplamente saudado o veto de Dilma ao financiamento privado de campanhas. Porque é assim, com o dinheiro torrencial que as empresas colocam em candidatos que vão depois defender seus interesses, que se montou este Congresso que joga o Brasil para trás.

O financiamento privado de campanhas é a forma como a plutocracia toma de assalto a democracia.

As corporações enchem de dinheiro, para suas campanhas, figuras como, para ficar num caso exemplar, Eduardo Cunha.

E depois vem a fatura.

Porque não é um dinheiro dado, ou doado. É um dinheiro friamente investido, como numa decisão de negócios.

Se o candidato não corresponde às expectativas, ou seja, se não faz o que as empresas querem que ele faça, adeus. Não mais dinheiro, não mais eleições, não mais mamatas, não mais privilégios.

Se você rastrear as decisões dos políticos verá a íntima conexão delas com os milhões que receberam de seus financiadores.

O veto de Dilma é um passo gigantesco para a moralização do Brasil.

O dinheiro privado de campanhas está na raiz da corrupção. É a fonte primária a partir da qual a corrupção se espalha.

Tão combatida, Dilma vai passar para a história como o ocupante do Planalto que fez enfim uma mudança vital na estrutura política, partidária e social do Brasil.

Ela teve um mérito lateral no processo.

Colheu os frutos de um STF ao qual ela deu ares decentes, com o ingresso de magistrados como Teori e Barroso, para não falar de Fachin.

Este STF é imensamente superior àquele que fez circo no Mensalão. Aquele certamente não teria aprovado o fim do financiamento privado porque teria medo de incorrer no medo da mídia.

Gilmar Mendes, que era um dos símbolos daquele STF, hoje é uma voz isolada.

Ele fracassou em sua miserável chicana para manter o financiamento privado. Segurou, para uma vista de fancaria, por mais de um ano um processo no SFT quando a contagem de votos já mostrava a decisão que afinal seria tomada.

Curioso que, agora, ele tenta desesperadamente retomar o processo no STF, sob argumentos tão bisonhos quanto os apresentados por Eduardo Cunha para realizar novas votações quando derrotado na Câmara.

Muito mais que a Lava Jato, muito mais que Sérgio Moro, o fim do financiamento privado é vital para a redução da corrupção a níveis decentes.

E isto se deu em 2015, ano de martírio para Dilma – e também de glória por essa mudança que haverá de devolver o Congresso ao povo e tirá-lo da plutocracia que o ocupou com suas moedas.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Paulo Nogueira

Cunha recebeu mesmo 5 milhões de dólares em achaque, confirma operador do PMDB

 

do uol:

Apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador do PMDB no esquema de pilhagem da Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, complicou a situação do presidente da Câmara. Convertido em delator no início de setembro, Baiano confirmou em seus depoimentos a acusação do lobista Júlio Camargo de que Eduardo Cunha recebeu propina de US$ 5 milhões em contratos de aluguel de navios-sonda da empresa Sansumg para a Petrobras.

Preso desde novembro de 2014, Fernando Baiano já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro. Pegou 16 anos de cadeia pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro justamente no processo que trata da contratação de navios-sonda. O negócio rendeu propina de US$ 15 milhões. O lobista Júlio Camargo dissera que, desse total, US$ 5 milhões foram repassados a Cunha por intermédio de Baiano. O deputado negou.

Mas Baiano confirmou.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Rui Falcão diz que PT estuda ação contra Gilmar

 

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“Infelizmente, esses destemperos anti-PT têm se tornado usuais nas falas do ministro, tanto nas sessões do STF quanto nas entrevistas que costuma ofertar aos mais diversos meios de comunicação. Gilmar Mendes falta com a verdade quando atribui ao PT oportunismo na decisão condenar o financiamento empresarial”, disse Falcão; na sessão do dia 17, por 8 votos a 3, o Supremo decidiu proibir o financiamento privado de campanhas políticas

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O presidente do PT, Rui Falcão, informou hoje (17) que o partido estuda medidas judiciais contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem, ao proferir voto contrário ao fim das doações de empresas para campanhas políticas, Mendes disse que o partido se articulou com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), autora da ação, para envolver a Corte em uma conspirata e mudar a lei que autoriza as contribuições sem passar pelo Congresso.

Em nota, Falcão disse que o ministro faltou com a verdade ao atribuir ao partido a liderança de um conluio para que a proibição prevaleça. Segundo o presidente, a posição do partido contra o financiamento privado é uma bandeira histórica do PT e demais entidades democráticas.

“Infelizmente, esses destemperos anti-PT têm se tornado usuais nas falas do ministro, tanto nas sessões do STF quanto nas entrevistas que costuma ofertar aos mais diversos meios de comunicação. Gilmar Mendes falta com a verdade quando atribui ao PT oportunismo na decisão condenar o financiamento empresarial”, disse Falcão.

Mais cedo, a OAB também repudiou as declarações de Gilmar Mendes. Em nota, o Colégio de Presidentes das seccionais da ordem lamentou a postura grosseira, arbitrária e incorreta" de Mendes.

Na sessão do dia 17, por 8 votos a 3, o Supremo decidiu proibir o financiamento privado de campanhas políticas. Com a decisão, as únicas formas de financiamento das legendas serão doações de pessoas físicas e recursos do Fundo Partidário, garantidos pela Constituição.

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/197360/Rui-Falc%C3%A3o-diz-que-PT-estuda-a%C3%A7%C3%A3o-contra-Gilmar.htm

CRIME BÁRBARO COMOVE A CIDADE DE CRUZ

 

Cruz. Quarta-feira, 16, o Senhor João Sales Vasconcelos, de 55 anos, casado, residente em Jijoca de Jericoacoara, trabalhava como consultor de venda da UNIMED, foi assassinado no Centro Comercial de Cruz, por volta das 11 horas, quando estava sentado em frente a uma loja comercial. Um elemento natural de Cruz, conhecido pelo nome de Chico de Neon, vendedor de CDs, aproximou-se da vítima, pelas costas, e deferiu duas facadas: uma nas costas e outra no pescoço causando a morte imediata do Sr. João que ainda conseguiu se levantar e correr, mas não resistiu aos ferimentos devido à grande perda de sangue causada pelo seccionamento

Das veias e artérias.

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Toda ação do criminoso foi gravada pelas câmaras de segurança de uma loja vizinha. Após o crime, o elemento tentou se evadir, mas, logo foi detido por populares que o entregaram a Polícia para ser autuado em fragrante.

Após a prisão, o elemento confessou que havia assassinado o Sr. João por engano, pois a intensão era matar outra pessoa, um comerciante de Cruz com quem tinha entrado em discussão horas antes do praticar o crime.

Este crime comoveu as duas cidades, pois João era natural de Cruz com residência em Jijoca de Jericoacoara.

Dr. Lima

Será que é por isso que querem tirar o PT do Governo?

Foto de Sergio Henrique Morales de Souza.

Sergio Henrique Morales de Souza toBlog da Dilma - 2014

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Gilmar Mendes deve ser processado por OAB e PT

 

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As acusações do ministro (sic) Gilmar à OAB, ao PT e à Petrobras não podem ficar sem repto judicial! PHA
Nesta quarta-feira (16), o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou o julgamento sobre doações eleitorais feitas por empresas. A corte voltou a discutir o tema após um ano e cinco meses do pedido de vista, feito em abril de 2014, pelo ministro Gilmar Mendes. O placar, até então, era de 6 votos a 1 pelo fim do financiamento privado a políticos.
Mendes atacou o PT e citou a Petrobras ao defender a sua escolha pela continuação da doação privada a partidos. “Agora entendo discurso de que a Petrobras é nossa. É nossa para fazermos o que a gente quiser. Não se fazia contrato sem propina”, acusou o magistrado.
Ao contrapor a posição petista sobre a forma de financiamento, Gilmar imputou ao partido ter dinheiro em caixa. “PT deve ter dinheiro guardado da corrupção. Financiamento público será luta de lutador forte com alguém algemado”, sentenciou.
"É impossível que o partido que mais se beneficiou de contribuições privadas tenha se convertido à posição contrária. Quase vou às lágrimas. É 1a conversão que certamente merece canonização. Será que nos tomam por idiotas? ”, continuou.
Ainda ao votar, o ministro disse que a ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra a doação empresarial tem como objetivo envolver o STF em uma "trama” para beneficiar o PT. Segundo ele, o partido teria instrumentalizado a OAB para mudar a lei eleitoral por meio do STF.
Ao justificar o pedido de vistas, que possibilitou à Câmara derrubar a proibição de financiamento privado de campanhas, Mendes voltou a dizer que a legislação sobre o tema é de competência do Congresso.
A sessão foi encerrada após o ministro votar favoravelmente às doações privadas e se irritar com a permissão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para que o advogado da OAB se manifestasse.
A decisão final ainda depende dos votos das ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia, além de Celso de Mello.

Alisson Matos, editor do C Af

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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

STF aprova fatiamento da Lava Jato

 

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O Supremo aprovou nesta quarta (23) o primeiro fatiamento das investigações da Operação Lava Jato, contrariando o MP e esvaziando poderes do juiz Sérgio Moro; a decisão abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na Petrobras; por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a senadora Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori; por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro; os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná

23 de Setembro de 2015 às 19:11

247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quarta-feira (23) o primeiro fatiamento das investigações da Operação Lava Jato, contrariando o Ministério Público Federal e esvaziando poderes do juiz do Paraná Sérgio Moro.

A decisão do Supremo abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na Petrobras.

Com isso, procedimentos investigatórios como as supostas irregularidades em projetos do setor elétrico, o chamado eletrolão, podem deixar de ser analisados pela Justiça do Paraná e pela força-tarefa que apura o esquema.

Por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori. Por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro. O inquérito apura envolvimento de operadores de desvio de dinheiro da Petrobras em fraudes no Ministério do Planejamento. Os ministros entenderam que não há ligação direta com o esquema na estatal.

Na investigação, foram encontrados indícios conta a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e, por isso, o caso chegou ao STF.

Os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná.

A maioria do Supremo entendeu que, apesar de os fatos envolvendo a senadora terem surgido no âmbito da operação Lava Jato e tenham sido delatados por um mesmo colaborador ou tenham conexão, não significa que precisam estar atrelados ao mesmo juiz.

http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/198121/STF-aprova-fatiamento-da-Lava-Jato.htm

STJ valida ação sobre propinoduto tucano

 

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Superior Tribunal de Justiça considerou válidas as provas encaminhas pela Suíça para a instrução da ação penal contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e um dos fundadores do PSDB, Robson Marinho; Marinho é suspeito de ter recebido propina de US$ 3 milhões da Alstom, empresa acusada de integrar o cartel de trens e do metrô de São Paulo, em um contrato de venda de subestações elétricas em 1998; em 2015, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 282 milhões da Alstom e de Marinho; dentre os bens de Marinho que foram bloqueados pela Justiça estão duas casas no valor de R$ 14 milhões e uma ilha no litoral norte de São Paulo, além do valor de US$ 1,1 milhão localizado na conta em um banco da Suíça

23 de Setembro de 2015 às 16:52

247 - O Superior Tribunal de Justiça considerou válidas as provas encaminhadas pela Suíça para a instrução da ação penal contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e um dos fundadores do PSDB, Robson Marinho. Marinho é suspeito de ter recebido propina da Alstom em contrato de venda de subestações elétricas em 1998. Negócio foi de R$ 68 milhões em valores atualizados.

A compra das subestações foi feita pela Eletropaulo e pela Empresa Paulista de Transmissão Elétrica, que na época pertenciam ao governo paulista. Entre 1995 e 1997, foi o chefe da Casa Civil do então governador, Mário Covas (PSDB). Ele deixou o governo do Estado para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

A suspeita de propina, fez com a Suíça bloqueasse uma conta de Marinho naquele país por onde teriam passado US$ 3 milhões. O saldo atual, porém é de US$ 1,1 milhão. Robson Marinho sempre negou que tenha recebido dinheiro de maneira ilícita. Ele está afastado do Tribunal de Contas por decisão judicial desde agosto de 2014.

Em 2015, a Justiça também determinou o bloqueio de R$ 282 milhões da Alstom e de Marinho. Dentre os bens de Marinho que foram bloqueados pela Justiça estão duas casas no valor de R$ 14 milhões e uma ilha no litoral norte de São Paulo, além do valor de US$ 1,1 milhão localizado na conta em um banco da Suíça.

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/198106/STJ-valida-ação-sobre-propinoduto-tucano.htm

Citado por delator, Cunha abre alas para o golpe

 

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No mesmo dia em que foi citado por mais um delator da Lava Jato, que o acusou de ser responsável pela nomeação da diretoria internacional da Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu seu parecer sobre o rito de eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; Cunha afirmou que, mesmo que o pedido seja rechaçado por ele, caberá recurso em plenário; roteiro do golpe prevê exatamente isso: Cunha rejeita o pedido e, em seguida, um parlamentar da oposição apresenta o recurso; para que o processo tenha início, a oposição terá que aprovar o recurso por maioria absoluta; se conseguir aprovar a criação da comissão especial, ela seria instalada e o parecer do relator, caso favorável ao impedimento, teria que ser aprovado por 342 votos; se a oposição conseguir esses votos, que autorizam a abertura do impeachment, Dilma seria imediatamente afastada temporariamente, até que o Senado faça o julgamento em no máximo 3 meses; a sorte está lançada

23 de Setembro de 2015 às 15:52

247 – No mesmo dia em que foi citado por mais um delator da Lava Jato, que o acusou de ser responsável pela nomeação da diretoria internacional da Petrobras (leia mais aqui), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu seu parecer sobre o rito de eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Cunha afirmou que, mesmo que o pedido seja rechaçado por ele, caberá recurso em plenário; roteiro do golpe prevê exatamente isso: Cunha rejeita o pedido e, em seguida, um parlamentar da oposição apresenta o recurso.

Para que o processo tenha inicio, a oposição terá que aprovar o recurso por maioria absoluta. Se conseguir aprovar a criação da comissão especial, ela seria instalada e teria o parecer do relator. Caso o parecer seja favorável à abertura do processo de impeachment contra Dilma, o texto teria que ser aprovado por 342 votos, ou 2/3 da Casa.

Se a oposição conseguir esses votos, que autorizam a abertura do impeachment, Dilma seria imediatamente afastada temporariamente, até que o Senado faça o julgamento em no máximo 3 meses (saiba mais aqui).

A sorte está lançada. Abaixo, reportagem da Reuters sobre a decisão de Cunha:

Cunha diz ser possível recurso se pedido de impeachment contra Dilma for negado

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, durante sessão da Casa em Brasília. 22/09/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou nesta quarta-feira sua resposta à questão de ordem sobre procedimento de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em que afirma ser possível apresentar recurso a eventual recusa do pedido em um prazo de cinco sessões da Casa.

A oposição apresentou questão de ordem na semana passada sobre pedido de impeachment e já havia alertado que pretende apresentar um recurso caso Cunha rejeite os que aguardam decisão na Câmara.

“Em relação ao questionamento sobre a legitimidade para apresentar o recurso... recordo que a Presidência da Câmara dos Deputados... admitiu que parlamentar interpusesse o recurso contra indeferimento de denúncia por crime de responsabilidade apresentada por cidadão”, diz Cunha na resposta à questão de ordem, lembrando que o Regimento Interno não determina um prazo para a apresentação de recurso.

“Nesse sentido, em atenção ao princípio da segurança jurídica, entendo por bem fixar em cinco sessões o prazo para a interposição de recurso contra decisão que indefere a denúncia em desfavor do presidente da República pela pratica de crime de responsabilidade”, acrescentou.

Cunha explicou ainda que esse prazo foi estabelecido por analogia ao intervalo previsto para outros recursos.

A questão de ordem foi apresentada na semana passada pela oposição, pedindo esclarecimentos sobre prazos e detalhes regimentais sobre o procedimento para pedidos de impeachment.

O questionamento obrigou Cunha a se posicionar e estabelecer ritos para um eventual afastamento da presidente da República, o que reduz a margem do governo para realização de manobras regimentais.

Na resposta à questão de ordem, o presidente da Câmara afirmou ainda que não cabe a ele decidir se Dilma pode ser responsabilizada por atos cometidos no primeiro mandato, deixando essa definição para a comissão especial que analisará a denúncia, caso seja deferida, e posteriormente ao plenário da Câmara.

Para Cunha, a possibilidade de responsabilização da presidente “trata-se, de fato, do cerne da decisão adotada pelo plenário, a partir do trabalho da comissão especial, no exercício da admissibilidade da denúncia”.

O presidente da Casa respondeu ainda que a votação em plenário do parecer da comissão especial não poderá ser impedida, ainda que a pauta da Câmara tenha medidas provisórias e projetos com urgência constitucional, que tradicionalmente trancam a pauta do plenário.

Em entrevista coletiva após distribuir a resposta à questão de ordem, Cunha disse ainda que vai começar a analisar os pedidos de impeachment contra Dilma "a partir da semana que vem". Garantiu, também, que dará respostas aos pedidos e não os engavetará.

A oposição e movimentos que pedem a saída de Dilma do cargo apoiam um pedido de impeachment apresentado pelo jurista Hélio Bicudo, que depois recebeu colaborações de Miguel Reale Jr. em um adendo apresentado também na semana passada.

Cunha vem declarando que só se posicionaria sobre pedidos de impeachment após responder à questão de ordem apresentada pela oposição.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Leonardo Goy)

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/198094/Citado-por-delator-Cunha-abre-alas-para-o-golpe.htm

Vitória nos vetos tem assinatura de Dilma

 

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A manutenção dos vetos que evitam a explosão do caixa do governo leva uma assinatura: Dilma Rousseff.

O alívio permitido por uma votação que chegou à madrugada ajuda a recordar, em primeiro lugar, uma verdadeira amarga.

De uns tempos para cá o país tem prestado atenção demasiada a analistas que, situados em grandes meios de comunicação, confundem seus desejos com a própria realidade, ajudando a criar um clima de tensão e desânimo sem necessidade. Atuaram como aqueles correspondentes de guerra que, como se descreve na sátira O Furo!, de Evelin Waugh, cobrem um conflito num ponto remoto da África colonial sem deixar o bar e o uísque do hotel.

O resultado da votação não foi nenhuma vitória inesquecível para o Planalto. Mas o resultado mostra que bastava uma tentativa honesta de apurar as conversas entre o governo e sua base para entender que a vitória do governo era a opção mais provável e que o apocalipse era um pesadelo agravado por projetos interesseiros.

Mas: para quê mostrar cautela e prudência quando o que interessa é alimentar o clima de que tudo vai dar errado e que o governo já acabou?

O roteiro da votação é conhecido e mostra, na verdade, que o governo tem aliados, em particular no PMDB, que lhe permitem exercer um certo controle sobre a situação política. Também mostrou, numa hora mais do que decisiva, que a aliança que venceu em outubro de 2014 pode passar por vários tremores, tumultos e conflitos, mas não é um edifício condenado definitivamente.

Não é uma baderna sem remédio, como se sugeriu.

O Planalto decidira adiar a decisão, convencido de que era melhor não desperdiçar munição sem necessidade. Depois que o dólar atravessou a marca dos R$ 4, a presidente foi ao telefone e conversou pessoalmente com os grandes caciques do PMDB para pedir que partissem para a votação.

O governo está aliviado, na manhã de hoje, e o país também.

Salvo inveterados inimigos da democracia, a ninguém interessava fechar o caminho para se obter um certo nível de pacificação política, indispensável para qualquer projeto de recuperação da economia, seja lá quando isso possa vir a ocorrer.

Os votos de ontem foram o indispensável batismo de fogo para a reforma ministerial de um governo que precisa ser reconstruído, para defender um mandato legítimo contra aventureiros e golpistas que só respeitam a democracia quando ela beneficia suas conveniências.

http://www.brasil247.com/pt/blog/paulomoreiraleite/198025/Vitória-nos-vetos-tem-assinatura-de-Dilma.htm

Aécio não se explicou sobre farra aérea

 

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O jornalista Paulo Nogueira, em texto duro publicado, nesta quarta (23), no Diário do Centro do Mundo, afirma que se o senador Aécio Neves (PSDB) "tivesse caráter", dedicaria o dia a dar uma satisfação aos brasileiros sobre o escândalo aéreo em que está metido; o tucano utilizou um jatinho oficial para viajar 124 vezes ao Rio de Janeiro, segundo levantamento realizado pelo governo de MG; "Aécio não suporta ser fiscalizado. Em seus anos no governo de Minas, ele simplesmente eliminou a fiscalização. Estava tudo dominado. Certo de não ser cobrado, uma vez que obliterou a fiscalização mediante aparelhamentos, Aécio voou barbaridade e fez outras coisas indecentes, como colocar dinheiro público em rádios da família. Deve-se dar o nome correto a isso: é corrupção", afirma o editor do DCM

23 de Setembro de 2015 às 18:56

247 - O jornalista Paulo Nogueira, em texto duro publicado, nesta quarta-feira (23), no Diário do Centro do Mundo, afirma que se o senador Aécio Neves (PSDB) "tivesse caráter", dedicaria o dia a dar uma satisfação aos brasileiros sobre o escândalo aéreo em que está metido. O tucano utilizou um jatinho oficial para viajar 124 vezes ao Rio de Janeiro, segundo levantamento realizado pelo governo de Minas Gerais (aqui).

"Aécio é o real vampiro da política nacional. Ele simplesmente não suporta a luz do sol. Por luz do sol, entenda-se o seguinte: ser fiscalizado. Em seus anos no governo de Minas, ele simplesmente eliminou a fiscalização. Estava tudo dominado. E então ele fez coisas como o uso torrencial e privado do avião oficial de Minas, como se soube hoje. Apenas para o Rio, foram 127 voos, a maior parte perto do final de semana. Num Carnaval, o avião foi usado para levar Aécio a Florianópolis, onde morava sua então namorada e atual mulher, Letícia. Quer dizer: os contribuintes mineiros financiaram o namoro carnavalesco de seu festeiro governador. Certo de não ser cobrado, uma vez que obliterou a fiscalização mediante aparelhamentos, Aécio voou barbaridade e fez outras coisas indecentes, como colocar dinheiro público em rádios da família. Deve-se dar o nome correto a isso: é corrupção. Corrupção não é apenas cobrar propina. É também malversar o dinheiro do contribuinte em delinquências como estas que marcam Aécio", afirma o editor do DCM.

Leia a íntegra aqui.

http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/198118/DCM-Aécio-não-se-explicou-sobre-farra-aérea.htm

Justiça tem é que investigar e punir

'Aécio, pede desculpas e devolve a grana'

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A revelação de que o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves fez 124 viagens em avião oficial ao Rio de Janeiro em fins-de-semana, sem agenda de trabalho e o seu comentário de que não fez nada de errado não chega a ser um escândalo bombástico, mas dá motivo para ninguém se arrepender por não ter votado nele nas últimas eleições.

Eleito fosse, seria um forte candidato a tirar de outro mineiro, Juscelino Kubitchek o título de “presidente voador”, com a diferença de que seu conterrâneo, ao que consta, não viajava para surfar no Leblon ou visitar a namorada e sim para construir Brasília, que mandou fazer ou foi feita para homenageá-lo em forma de avião.

A revelação das viagens que fez gastando dinheiro dos mineiros, e não o seu, apesar de pertencer a uma família de vastos recursos financeiros mostra que, na prática, comete os mesmos pecados que atribui aos que critica, e que o país agiu bem ao derrotá-lo e assim contribuir para confirmar o karma da família Neves: o de “quase” chegar à presidência da República.

Quando seu avô Tancredo Neves, eleito no Colégio Eleitoral para ser o primeiro presidente civil depois de 20 anos de ditadura militar foi hospitalizado na véspera da posse e morreu no mês seguinte sem conseguir assumir, Aécio era o seu secretário particular.

Desde então – lá se vão 30 anos – ele tenta chegar aonde o avô não conseguiu. Elegeu-se governador de Minas, tal como Tancredo; no entanto, tal como Tancredo, perdeu a presidência por pouco. “Quase” chegou lá.

Desde então repete – e lá se vão nove meses – a mesma ladainha: a presidente Dilma deve desculpas à nação. Apesar dos altos cargos que detém – senador da República e presidente do PSDB – não conseguiu produzir até agora nenhuma alternativa para ajudar o país a sair da crise, tem atuado apenas como um comentarista político de luxo, que analisa, de camarote, a caminhada da vaca rumo ao brejo, sem se preocupar em desviá-la, em secar o brejo, fazer alguma coisa, enfim, que evite o pior.

Em 30 anos de vida pública, além de não conseguir se livrar da sina do “quase”, Aécio ganhou outra: a de “trapalhão aéreo”. Depois de jamais conseguir explicar, pois explicação ética não há, porque, quando governador, mandou construir um aeroporto dentro de uma propriedade da família, em Claudio, agora deixou claro o motivo: era para chegar mais rapidamente às ondas do Leblon no avião do governo.

Se Aécio quer se viabilizar, de fato, como opção a 'tudo que está aí' nas próximas eleições presidenciais, se quer, de fato, apresentar-se aos brasileiros como a versão mineira da Madre Teresa de Calcutá ele deveria fazer duas coisas: 1) pedir desculpas aos brasileiros por ter viajado 124 vezes ao Rio de Janeiro gastando dinheiro público e 2) devolver esse dinheiro público aos cofres do governo de Minas Gerais.

http://www.brasil247.com/pt/blog/alex_solnik/198048/'Aécio-pede-desculpas-e-devolve-a-grana'.htm

A fonte de arrecadação para campanhas sempre foram os empresários e nuca os filiados, como os partidos de esquerda

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Fonte: face do Christian Salles.

TJMG confirma: Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$4,3 bilhões da saúde

 

Veja também

Governador de Minas Gerais é acusado de não cumprir o piso constitucional do financiamento do SUS entre 2003 e 2008

Do site do deputado Rogério Correia

Desembargadores negaram recurso da defesa de Aécio Neves e mantiveram ação por improbidade administrativa (Foto: Governo de Minas Gerais / Leo Drumond / Flickr)

Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Aécio é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde em Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional do financiamento do sistema público de saúde no período de 2003 a 2008, período em que ele foi governador do estado. O julgamento deverá acontecer ainda esse ano. Se culpado, o senador ficará inelegível.

Desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde no estado. Conseqüência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação essa que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue.

Recurso

Os desembargadores Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o provimento ao recurso solicitado por Aécio Neves para a extinção da ação por entenderem ser legítima a ação de improbidade diante da não aplicação do mínimo constitucional de 12% da receita do Estado na área da Saúde. Segundo eles, a atitude do ex-governador atenta aos princípios da administração pública já que “a conduta esperada do agente público é oposta, no sentido de cumprir norma constitucional que visa à melhoria dos serviços de saúde universais e gratuitos, como forma de inclusão social, erradicação e prevenção de doenças”.

A alegação do réu (Aécio) é a de não ter havido qualquer transferência de recursos do estado à COPASA para investimentos em saneamento básico, já que esse teria sido originado de recursos próprios. Os fatos apurados demonstram, no entanto, a utilização de valores provenientes de tarifas da COPASA para serem contabilizados como investimento em saúde pública, em uma clara manobra para garantir o mínimo constitucional de 12%. A pergunta é: qual foi a destinação dada aos R$4,3 bilhões então?

Leia também:
Justiça aponta que governo Aécio mentiu sobre investimentos em saúde

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Justiça suíça identifica nova conta secreta da quadrilha tucana paulista

 

Autoridades suíças identificaram uma nova conta secreta utilizada pela multinacional Alstom, pela qual passaram US$ 2,7 milhões. A suspeita é de que o dinheiro tenha sido usado para pagar propina a fim de garantir um contrato da empresa com o Estado de São Paulo na área de energia. O negócio foi fechado em 1998, durante a gestão do tucano Mário Covas.
Os detalhes da movimentação bancária serão enviados agora pelo Tribunal Federal Penal da Suíça à Justiça brasileira, que apura o caso do cartel. Segundo apuração feita na Suíça, o esquema da empresa francesa pode ter envolvido a criação de empresas de fachada em Genebra com a função de repassar propina a agentes públicos brasileiros, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Na semana passada, a Justiça suíça anunciou a descoberta de uma conta secreta do ex-chefe da Casa Civil de Covas e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho, pela qual passaram R$ 950 mil. A verba foi depositada por Sabino Indelicato, suposto pagador de propinas por parte da multinacional.

http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=83415

Convite para a Reunião Plenária do CSPU

 

CENTRO SOBRALENSE DE PESQUISA UFOLOGICA

Dia 25 deste, próxima sexta-feira, acontecerá a nossa próxima reunião de Ufologia, que  tratará do tema: Ufologia Esotérica. A exposição ficará por conta do Prof. Gerson Aragão. Ele é professor de Química e Física e é o Presidente do Grupo de Estudos Teosófico de Sobral. Ufólogos e simpatizantes do Fenômeno UFO estão convidados.

19:15hs - Abertura com Jacinto Pereira

19:30hs - Informes e depoimentos: Com palavra facultada a todos;

O local: VCilimitado.com  do Dennis Pereira, na Rua Coronel Diogo Gomes 998 Centro, Sobral - CE. A entrada é franca. Maiores informações pelo 88 999210172.

Abraço a todos

Jacinto Pereira de Souza

Presidente do Centro Sobralense de Pesquisa Ufológica

domingo, 20 de setembro de 2015

Campanha de Aécio utilizou imóvel de fornecedora da Cemig

 

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Tesoureiro oficial da campanha de Aécio Neves e primo do senador, Frederico Pacheco de Medeiros teria acumulado cargo de diretor da Cemig durante o pleito de 2014; imóvel na capital paulista onde o tesoureiro dava como endereço pertenceria a uma empresa fornecedora da estatal mineira; segundo o Diário Oficial, a Engeform teria executado um contrato alvo de aditivos no valor de R$ 36,4 milhões; empresa também doou R$ 200 mil para a campanha de Aécio

20 de Setembro de 2015 às 11:28

Rede Brasil Atual (Helena Sthephanowitz) - Como se não bastasse ter como tesoureiro oficial de campanha um primo (Frederico Pacheco de Medeiros) e que se manteve durante a campanha eleitoral no cargo de diretor da Cemig, a estatal de eletricidade do governo de Minas, o comitê do tucano onde o tesoureiro dava como endereço não era nenhuma sede do PSDB. Foi um imóvel de fornecedores da Cemig.

O imóvel na Rua Iguatemi 192, conjunto 192, no Itaim Bibi, na capital paulista, pertence à Patrymonyal Participações Ltda, segundo a própria prestação de contas do tucano declarando a doação do valor equivalente ao aluguel. Esta empresa tem como sócios a Engeform Construções e Comércio Ltda e seus donos, conforme documento da Junta Comercial do Estado de São Paulo.

A Engeform é fornecedora da Cemig. Conforme o Diário Oficial de Minas Gerais, a empresa executou um contrato de "implantação do reforço para a região metropolitana de Belo Horizonte". Inclusive teve um aditivo em maio de 2013, elevando o valor de R$ 35,96 milhões para R$ 36,4 milhões.

Convenhamos que não pega bem essa espécie de "ação entre amigos" misturando primo de Aécio Neves tesoureiro acumulando cargo de diretor de estatal em governo tucano e, ainda por cima, usar imóveis emprestados de empresas fornecedoras. E ainda tem o fato de a Engeform ter doado para a campanha presidencial de Aécio Neves no ano passado a quantia de R$ 200 mil.

Mas nem todas as gentilezas dos fornecedores da Cemig à campanha de Aécio foram declaradas. Representação apresentada à Justiça Eleitoral pela coligação "Com a Força do Povo", da candidatura de Dilma Rousseff, apontou notícia de irregularidades. Uma delas é justamente sobre os imóveis cedidos em comodato pela Patrymonial Participações Ltda, no referido endereço da Rua Iguatemi.

Segundo a representação, analisando a prestação de contas do comitê financeiro nacional da campanha tucana constata-se o pagamento de taxas condominiais dos conjuntos números 113, 114, 213 e 214. Contudo, não foram localizados comprovantes de pagamento de aluguel referente aos conjuntos 213 e 214, mesmo que em forma de recursos estimados, sendo possível, então, a ocorrência de recursos não contabilizados em relação ao aluguel dessas salas.

Mesmo nos conjuntos 113 e 114, que tiveram aluguéis contabilizados por estimativa, o valor declarado foi equivalente a R$ 3,3 mil mensais cada conjunto, muito abaixo do mercado. Na prestação de contas, no mesmo prédio, o PSDB aluga o conjunto 212 pelo valor mensal de R$ 20 mil. Conclui-se que deixaram de ser contabilizados cerca de R$ 100 mil.

Por fim, embora conste comprovante do pagamento de aluguel do conjunto 212, não foram localizados lançamentos de pagamentos de despesas condominiais – indicando, uma vez mais, possível caixa 2.

Esta representação não percebeu e não mencionou que o conjunto 192, declarado como endereço da tesouraria, também não aparece contabilizado. Parece até piada justamente o "quartel general" da tesouraria não aparecer contabilizado.

Ainda bem que o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional o financiamento empresarial de campanha nesta semana. Assim acaba com essa mistura entre o público e o privado, de primo "aparelhado" em estatal usar escritório de fornecedor como tesouraria, enquanto a sede oficial do partido fica sendo só uma fachada.

http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/197630/Campanha-de-Aécio-utilizou-imóvel-de-fornecedora-da-Cemig.htm