Páginas

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Embaixadores de China e Rússia em Washington dizem que EUA não estão em posição de falar sobre democracia


A chamada “cúpula da democracia”, que será realizada pelos EUA entre os dias 9 e 10 de dezembro, não passa de truque dos EUA para criar confrontação ideológica, produzir divergência e defender a hegemonia

30 de novembro de 2021, 03:36 h Atualizado em 30 de novembro de 2021, 04:10

(Foto: REUTERS/Aly Song)

247 - “Os combates e turbulências incessantes do mundo comprovam que divulgar a ‘democracia’ e sobrepor sistemas e valores a outros países prejudicam gravemente a paz, a segurança e a estabilidade regional e internacional”, comentou um artigo escrito em conjunto pelos embaixadores da China e da Rússia nos Estados Unidos na revista norte-americana The National Interest, informa a Rádio Internacional da China.

A chamada “cúpula da democracia”, que será realizada pelos EUA entre os dias 9 e 10 de dezembro, não passa de truque dos EUA para criar confrontação ideológica, produzir divergência e defender a hegemonia. Segundo o relatório divulgado pela Associação Chinesa de Pesquisa sobre os Direitos Humanos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial até o ano de 2001, ocorreram 248 confrontos armados em 153 regiões do mundo, dos quais 201 foram desencadeados pelos EUA, representando 81% do número total. Desde o bombardeio  contra a República Federal da Iugoslávia, a invasão ao Afeganistão e as intervenções militares no Iraque e Líbia, a “remodelação democrática” dos EUA provocou grandes perdas humanas e materiais nesses países. Tomando a Guerra no Iraque como exemplo, durante cerca de 20 anos, mais de 30 mil civis morreram e mais de 60 mil ficaram feridos devido aos confrontos. Cerca de 11 milhões de pessoas se tornaram refugiados.

A democracia deve ser um valor comum de todos os países, e não uma ferramenta política. Os EUA não estão em posição de opinar sobre o assunto.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/embaixadores-de-china-e-russia-em-washington-dizem-que-eua-nao-estao-em-posicao-de-falar-sobre-democracia

Como os bilionários entregam apenas migalhas aos trabalhadores


Enquanto Walmart e Amazon estão batendo lucro recorde, milhões de trabalhadores que lutaram para sobreviver em meio à pandemia estão recebendo alguns centavos a mais - e ainda precisam enfrentar uma virulenta campanha anti-sindical promovida pelas empresas

30 de novembro de 2021, 08:15 h Atualizado em 30 de novembro de 2021, 08:17

Trabalhadores se espremem em transporte coletivo durante a pandemia Trabalhadores se espremem em transporte coletivo durante a pandemia (Foto: Yan Marcelo/@yanzitx)

Jacobin - Em dezembro do ano passado, um comunicado à imprensa do Walmart chegou em meu inbox. “Walmart anuncia mais de US$ 15,5 milhões de lucro no trimestre, além de bônus em dinheiro para sócios de Nova York”, dizia o texto em negrito.

O e-mail afirmava que o Walmart havia anunciado US$ 700 milhões em bônus em dinheiro para seus “sócios” nos Estados Unidos. Os detalhes são: quem trabalha em regime de período parcial receberia US$ 150, enquanto quem trabalha em tempo integral receberia US$ 300.

É o mesmo bônus que a Amazon anunciou uma semana antes. As duas companhias são gigantes gêmeas do varejo dos EUA: combinadas, elas empregam cerca de três milhões de pessoas. Não é surpreendente que eles estejam distribuindo bônus idênticos aos seus trabalhadores.

Mas o que esses números significam dentro do preço final de Walmart e Amazon?

De acordo com o Walmart, após o terceiro trimestre de 2020, a empresa atingiu os US$ 15,6 Bilhões em lucros neste ano fiscal. Como ficou claro em um recente comunicado publicado pelo Public Citizen, um grupo com foco na defesa dos direitos do consumidor, é um crescimento de US$ 4,9 bilhões, ou 45% comparado com o mesmo período em 2019. A pandemia tem sido uma benção para a companhia: dizer que os negócios vão bem é um eufemismo.

Da mesma forma, a Amazon teve um ano de recordes. Seus lucros do terceiro trimestre são o triplo comparados com o ano anterior: enquanto em 2019 seus lucros chegaram na casa de US$ 2,1 bilhões, em 2020 chegaram a US$ 6,3 bilhões.

A Amazon deu a seus estoquistas um adicional de insalubridade: eles receberam 2 dólares por hora extra, mas terminou em maio. trabalhadores têm persistido em demandas para reintegrar o pagamento adicional, mas a Amazon não demonstra nenhum sinal de movimentação a favor. Ao invés disso, os trabalhadores recebem um bônus único, um “obrigado” conforme a época de festas atinge uma força de trabalho que continua a viver com medo de que eles, cerca de 20 mil de seus colegas de trabalho, sejam infectados com a COVID-19.

A Amazon deu a seus funcionários um outro bônus, em junho, após o fim do adicional de insalubridade. Este bônus custou cerca de US$ 500 milhões. Como diz um recente comunicado do Public Citizen, esta quantia corresponde a cerca de 8% do lucro do terceiro trimestre. Se os lucros do quarto trimestre forem semelhantes, este bônus de fim de ano corresponderá também a 8% dos lucros da empresa.

Já o Walmart nunca pagou bônus de hora extra a seus funcionários. Ao mesmo tempo, a empresa pagou a eles US$ 150/300 em bônus quatro vezes desde que a pandemia começou em março de 2019. Cerca de US$ 1,8 bilhões em pagamentos para funcionários. A fatia é similar à da Amazon: os bônus equivalem a cerca de 7% dos lucros do Walmart para o ano fiscal de 2020. 

Walmart e Amazon viram seus lucros atingirem níveis recordes em 2020 e tem dado a seus empregados que suportaram os riscos e o trabalho necessário para produzir esses números altíssimos, menos de 10% do montante. Os executivos destas companhias nunca estiveram tão bem e seus trabalhadores seguem recebendo uma minúscula parcela da grande fortuna, embora continuem caindo mortos por COVID-19 dentro e fora da empresa.

Conforme um relatório do Brookings Institute – publicado após o terceiro trimestre do ano fiscal de 2020, deixando de fora esta última rodada de lucros e bônus – observa, os trabalhadores da Amazon receberam 95 centavos extras por hora como “compensação COVID-19” ao longo da pandemia, enquanto os funcionários do Walmart receberam ainda menos, apenas 63 centavos por hora. Isso ocorreu enquanto a “sorte” das empresas adicionou US$ 70 bilhões à fortuna de Jeff Bezos e US$ 45 bilhões à da família Walton.

“Amazon e Walmart poderiam quadruplicar seus pagamentos adicionais aos empregados na linha de frente e ainda aumenta seus lucros comparados com o ano anterior”, escreve o autor do relatório do Brookings.

PUBLICIDADE

Em uma recente conferência à imprensa, funcionários de Walmart e Amazon exigiram um pagamento extra de 5 dólares/hora até que a pandemia termine. A organização de direitos dos trabalhadores United for Respect chama a campanha de “Five to Survive” — além da demanda por aumento de salários, a campanha pede por acesso a licenças remuneradas e não remuneradas, medidas de segurança antivírus incluindo notificações transparentes de casos positivos nas lojas, a inclusão de “trabalhadores na tomada de decisões quando se trata de medidas de segurança e protocolo”, e proteção contra retaliação.

Estas empresas não dão voz a seus funcionários, porque elas não precisam. Seus executivos nadam em dinheiro e atiram em seus funcionários que produzem toda a riqueza e ficam com as migalhas – e as migalhas seriam ainda menores se não fosse pela explosão ocasional de indignação pública perante os abusos no ambiente de trabalho dessas empresas.

Campanhas como “Five to Survive” são essenciais para divulgar o que os trabalhadores de dentro dessas empresas precisam, mas até que esses trabalhadores se sindicalizem em massa, eles não ganharão a compensação que merecem e continuarão a arcar com todos os riscos de trabalhar na linha de frente em meio a uma pandemia.

De Ford até Walton

Existe uma razão que mostra por que os trabalhadores do Walmart e Amazon não sejam sindicalizadas: é uma tarefa extremamente complicada.

Aqui está o comentário sobre organizar o Walmart do renomado estrategista sindical e escritor Richard Yeselson, retirado de um ensaio de 2013:

É dito que nós temos uma “economia Wal-Mart” hoje do mesmo modo que tínhamos uma “economia Fordista” em meados do século passado. Empregados Wal-Mart são cerca de 1,4 milhão nos EUA, cerca de 1% do total da força de trabalho, um pouco menor do que a proporção de trabalhadores do setor automobilístico em relação ao total de trabalhadores dos EUA em 1940. A diferença é que o Wal-Mart tem mais de 4.200 lojas nos Estados Unidos hoje, e a GM e a Ford juntas tinham talvez 160 fábricas em 1940. As fábricas de automóveis daqueles dias tinham cerca de 2.500 trabalhadores cada uma. As usinas siderúrgicas eram igualmente grandes; as lojas do Wal-Mart têm em média cerca de 300 trabalhadores. Dado que o aspecto antissindical do Wal-Mart é tão feroz quanto o das grandes montadoras durante a Grande Depressão, seria tão difícil hoje organizar uma única loja de 300 trabalhadores quanto era possível organizar em uma gigantesca fábrica de automóveis. O recente encorajamento no ativismo de centenas de trabalhadores nas lojas do Wal-Mart em todo o país apenas ressalta o enorme desafio de organizar a empresa inteira.

É mais complexo para funcionários do Walmart se organizar através da companhia do que era para trabalhadores da indústria no auge do movimento sindical (e foi muito difícil para esses trabalhadores: houveram greves e campanhas que mataram vários desses trabalhadores) porque eles estão espalhados por muitos mais locais de trabalho que são menores e descentralizados.

A Amazon, enquanto emprega um extenso número de pessoas em seus depósitos tem um cenário similar: a companhia implanta todas as práticas antissindicais possíveis, desde o rastreamento de atividades organizativas até a retaliação ilegal contra encrenqueiros, pagando agentes da Pinkerton para se infiltrar nas reuniões. O fato de um único depósito da Amazon, localizado em Bessemer, Alabama, estar se sindicalizando é um desenvolvimento notável. Dados esses fatos, as chances desses trabalhadores enfrentarem a empresa são incalculáveis.

Levantar a questão dos obstáculos colocados contra a organização dos trabalhadores não pretende encorajar o derrotismo ou a apatia, mas garantir uma reflexão com clareza sobre como é que empresas como o Walmart e a Amazon colhem fortunas enquanto há mortes em massa e nem mesmo dão a seus trabalhadores o mínimo de que precisam para sobreviver.

Nunca houve um momento mais urgente para levar a sério a questão de como impedir que os ricos lucrem com a dor e a miséria. A desigualdade entre o que a pandemia significa para os chefes do Walmart e Amazon e o que significa para seus empregados é um lembrete gritante do desnivelamento entre quem detém o poder e quem detém nada além da força de trabalho e alguns centavos extras por hora.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/como-os-bilionarios-entregam-apenas-migalhas-aos-trabalhadores

Gleisi diz que Câmara deu drible no STF e mantém orçamento secreto


“É um bypass no STF e concentração de poder financeiro nas mãos do Relator e presidentes das Casas”, disse a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT)

29 de novembro de 2021, 21:37 h Atualizado em 29 de novembro de 2021, 21:50

Gleisi Hoffmann e plenário da Câmara dos Deputados Gleisi Hoffmann e plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) disse que a Câmara dos Deputados driblou o Supremo Tribunal Federal (STF) ao manter o Orçamento Secreto. “O orçamento secreto continuará secreto e com valor alto (é a soma de emendas individuais e de bancada),

agora legitimado pela Resolução que o Congresso está votando”.

“É um bypass no STF e concentração de poder financeiro nas mãos do Relator e presidentes das Casas”, concluiu no Twitter nesta segunda-feira, 29.

Gleisi Hoffmann

@gleisi

O orçamento secreto continuará secreto e c/ valor alto (é a soma de emendas individuais e de bancada), agora legitimado pela Resolução q o Congresso está votando. É um by passe no STF e concentração de poder financeiro nas mãos do Relator e presidentes das Casas

5:52 PM · 29 de nov de 2021

1,1 mil

117

Copiar link para o Tweet

Nesta segunda-feira, 29, os deputados aprovaram, em sessão do Congresso Nacional, regras para execução das emendas de relator, o chamado "orçamento secreto",  e propõem a adoção de um limite de valor para essas emendas.

O texto ainda manteve o controle da distribuição das emendas na cúpula do Congresso e também reforçou que as medidas de transparência valem apenas daqui para frente.

O projeto aprovado determina um teto para o valor das emendas de relator equivalente à soma das emendas impositivas individuais e de bancada. Isso vai representar R$ 16,2 bilhões em 2022, valor próximo das emendas de relator deste ano, com uma dotação de R$ 16,8 bilhões.

Os parlamentares, no entanto, decidiram que não vai revelar parlamentares já beneficiados.

Porém, a consultoria do Senado elaborou uma nota técnica na qual afirma que a cúpula do Congresso descumpre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o orçamento secreto e, diferentemente do que dizem os presidentes da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), é possível revelar quem são os parlamentares beneficiados com a distribuição de verbas bilionárias nos dois últimos anos.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/gleisi-diz-que-camara-deu-drible-no-stf-e-mantem-orcamento-secreto

Site dos EUA publica reportagem que liga clube de tiro .38, indústria de armas nos EUA, Bolsonaro e Adélio


por Joaquim de Carvalho

A publicação aponta Júlia Zanatta, porta-voz do .38 e filiada ao PL (novo partido de Bolsonaro), como elo com a extrema direita norte-americana (Steve Bannon) e um clube de tiro de Nebraska que exibe sinais de idolatria ao nazismo

29 de novembro de 2021, 14:33 h Atualizado em 29 de novembro de 2021, 19:52

Bastidores do documentário Bastidores do documentário (Foto: Reprodução)

Enquanto a mídia brasileira silencia sobre a hipótese do autoatentado no caso da facada ou suposta facada em Juiz de Fora, uma publicação sediada em Nebraska, nos EUA, publicou extensa reportagem que liga o episódio à extrema direita norte-americana e, especialmente, à indústria das armas.

Seeing Red Nebraska, uma publicação que se assume editorialmente como de esquerda, cita a porta-voz do clube de tiro .38 no Brasil, Júlia Zanatta, como elo entre o episódio de Juiz de Fora, a poderosa NRA (National Rifle Associatin), a família  Bolsonaro e a extrema direita que tem Steve Bannon como protagonista.

Como recompensa, sugere a reportagem, Júlia Zanatta foi nomeada como coordenadora da Embratur na região sul do Brasil, além de disputar eleições para prefeita de Criciúma, Santa Catarina, com apoio da família Bolsonaro.

"Em maio de 2019, Zanatta mentiu duas vezes para um jornalista de rádio de sua cidade natal no sul do Brasil (Criciúma) quando disse que o filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, nunca havia se encontrado pessoalmente com Olavo de Carvalho antes do início daquele ano. Ela também escondeu a informação de que Steve Bannon visitou a casa de Olavo em Petersburg, Virgínia, enquanto ela e Eduardo Bolsonaro frequentaram o mesmo lugar por pelo menos uma semana em janeiro de 2019”, relata.

Segundo a publicação, Steve Bannon foi à casa de Olavo em Petersburg, Virgínia, “para se atualizar sobre o cenário político no Brasil”. Eduardo esteve com Olavo de Carvalho dois anos antes, em janeiro de 2017, antes de ir ao Shot Show de Las Vegas, “a maior feira anual para os entusiastas de armas dos Estados Unidos”.

Em setembro de 2018, lembra a reportagem, Júlia era namorada de Tony Eduardo, dono do clube de tiro .38. Nessa época, "o clube ganhou as manchetes após o esfaqueamento do então candidato presidencial Jair Bolsonaro".

Adélio fez ali um curso de tiro, dois meses antes de ir a Juiz de Fora e ser preso após a facada ou suposta facada em Jair Bolsonaro, o que alavandou a candidatura deste a presidente da república.

A citação de Tony Eduardo é particularmente interessante para a publicação porque, segundo a reportagem, o brasileiro era funcionário do 88 Tático, que é talvez o maior clube de tiro do mundo e que exibe sinais veementes de apreço pelo nazismo.

O 88 Tático é tema frequente das reportagens do Seeing Red Nebraska. A entidade usa símbolos de inspiração nazista, desde o próprio nome: 88, que seria uma referência à oitava letra do alfabeto, H, a primeira letra de Heil. O outro H seria de Hitler. Heil Hitler. Salve Hitler.

O 88 Tático também promoveu o café SS. Na embalagem, seus diretores dizem que seria a sigla de Silencer Smooth (silenciador suave), mas o mundo identifica SS com Schutzstaffel, a milícia que era ligada ao partido nazista.

A logomarca do 88 Tático é também uma referência ao símbolo nazista: um pássaro que se assemelha a uma águia carregando o numeral de asas abertas e com a face virada para o lado direito. No brasão do partido nazista alemão, havia uma águia adornada pela suástica virada para o mesmo lado.

A Pública também fez reportagem sobre esses símbolo, com base em estudo da antropóloga Adriana Dias, da Unicamp, que deu entrevista à TV 247.

Júlia Zanatta é citada na Seeing Red Nebraska como uma das estudantes que fizeram o curso do Institute For US Law (IUSLAW) em Washington, e que também praticou tiros do 88 Tático, assim como Eduardo Bolsonaro e esposa, além de Carlos Bolsonaro.

Símbolos do 88 Tático foram vistos na roupas de militantes de extrema direita que tentaram invadir o Capitólio nas vésperas da posse de Joe Biden, e o site norte-americano lembra que Eduardo Bolsonaro esteve na Casa Branca na véspera do episódio e, no dia da invasão, se encontrou com o empresário Michael Lindell, apoiador de Trump.

A reportagem cita que Júlia Zanatta ganhou espaço político depois do episódio da facada (ou suposta facada), em que, falando em nome do .38, declarou que Adélio tinha estado lá um único dia.

Equivocadamente, Seing Red diz que Julia teria dito que Adélio fez curso de um único dia. Na verdade, não foi isso que ela declarou. Júlia disse que Adélio fez o cadastro, e não voltou mais. Não é verdade. Adélio fez curso de três dias e até obteve certificado. No último dia, 5 de julho de 2018, dividiu o espaço de estandes com Carlos Bolsonaro.

A reportagem lembra que Julia Zanatta foi candidata a prefeita de Criciúma no ano passado, com apoio da família Bolsonaro. Terminou em terceiro lugar, filiada ao PL. A reportagem não cita, mas é preciso registrar que o PL, de Valdemar da Costa Neto, é o partido a que Bolsonaro deve se filiar para disputar a reeleição.

A reportagem, realizada com base em fontes protegidas pelo anonimato, também sugere que Bolsonaro pode ter tido financiamento da poderosa NRA, mas, neste ponto, defende a necessidade de que as autoridades investiguem em profundidade.

Indícios existem, mas é preciso que haja disposição para colocar o dedo nesta ferida aberta.

.x.x.x.x.

Nota que abre a reportagem do site dos EUA: Seeing Red Nebraska raramente publica contribuições anônimas. Nesse caso, fontes internacionais nos forneceram o seguinte, e têm preocupações de segurança razoáveis ​​que exigem anonimato.

.x.x.x.x.x.

O espaço está aberto para que todos os citados nesta reportagem do Seeing Red se manifestem, inclusive Júlia Zanatta.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/site-dos-eua-publica-reportagem-que-liga-o-clube-de-tiro-38-a-industria-de-armas-nos-eua-bolsonaro-e-adelio

Bolsonaro deu ordem direta para prisão de mulher que o chamou de “noivinha do Aristides”


Agentes da PRF que prenderam uma mulher por xingar Jair Bolsonaro durante sua passagem por Resende, no Rio de Janeiro, registraram no Boletim de Ocorrência que a abordagem foi feita "mediante determinação do próprio sr. Presidente"

29 de novembro de 2021, 13:44 h Atualizado em 29 de novembro de 2021, 14:16

 

247 - A ordem de abordagem que resultou na prisão arbitrária de uma mulher que protestou contra Jair Bolsonaro, no município de Resende, no Rio de Janeiro, partiu do próprio ocupante do Palácio do Planalto. De acordo com  a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a informação consta do Boletim de Ocorrência registrado pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que integravam a escolta oficial.

No B.O. os policiais afirmaram que Bolsonaro estava na rodovia por volta de 9h da manhã do último domingo (29) quando a mulher, que estava no banco do passageiro de um carro, o viu acenando para os motoristas e o xingou. Os agentes também afirmaram que a abordagem do veículo foi feita "mediante determinação do próprio sr. Presidente" após a mulher ter gritado “palavras de calão direcionadas a ele, mais especificamente berrou ‘Bolsonaro filho da p..., em atitude de tamanho desrespeito." A mulher proferiu contra Bolsonaro também um insulto homofóbico, chamando-o de "noivinha de Aristides", que foi seu instrutor de judô no Exército.

A mulher então foi enquadrada nas "devidas cominações legais”,  e que os demais ocupantes do veículo foram “qualificados”. "Diante das informações obtidas, foi constatada, em princípio, ocorrência de injúria com causa de aumento de um terço na pena por ter sido cometida contra o Sr. Presidente da República", destaca o B.O.

Ela foi levada para a delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda e liberada após prestar depoimento e se comprometer a comparecer perante à Justiça.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-deu-ordem-direta-para-prisao-de-mulher-que-o-xingou

Podemos é a casa da quadrilha da Lava Jato


por Mauro Lopes

Num movimento combinado, Moro, Dallagnol e agora Janot invadiram o Podemos. A ação desnuda o caráter quadrilheiro da associação dos três. O alvo é um partido que não pode ser qualificado de desprezível. É a terceira maior bancada do Senado e a 14ª da Câmara

28 de novembro de 2021, 19:05 h Atualizado em 28 de novembro de 2021, 19:10

Dallagnol, Moro e Janot Dallagnol, Moro e Janot (Foto: MP Paraná - Wikipedia)

Por Mauro Lopes

Em menos de 20 dias, o trio que mergulhou o país no caos saiu das catacumbas e escolheu o Podemos como sede da quadrilha, sua casa.

O ex-juiz Sergio Moro, considerado indigno e suspeito pelo STF, abriu a fila, assinando a ficha do partido em 10 de novembro. Depois, o ex-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que pediu exoneração do cargo de procurador da República no início do mês antes de iniciarem-se as punições a ele, foi nomeado vice-presidente do Podemos no Paraná - antes mesmo de se filiar ao partido, num estilo que lembra as falcatruas da Lava Jato.Finalmente, neste domingo (28), foi divulgada notícia de que o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também deve se filiar ao Podemos.

A ação combinada é a confissão clara de que Moro, Dallagnol e Janot constituíram e constituem uma quadrilha.

Durante toda a Lava Jato, os três fizeram questão de esconder da opinião pública, dos Poderes e da polícia o fato de que agiam em conluio - como uma quadrilha, de fato. Posavam aos incautos -e essa pose era disseminada pela mídia conservadora a todo pulmão- de que agiam no estrito limite da lei, sem qualquer tipo de combinação ou arreglo. Mesmo quando foram desmoralizados pela Vaza Jato e posteriormente pelas revelações de Walter Delgatti Neto e, na sequência, pelas informações da equipe jurídica de Lula ao STF a partir das informações da Operação Spoofing, Moro, Dallagnol e Janot continuaram a garantir que não havia combinação nenhuma em suas iniciativas.

O ingresso dos três em menos de um mês na mesma agremiação política com o objetivo de tomar o poder no país nas eleições de 2022 equivale a uma confissão sem retorno de que todo o caminho feito pretendia chegar nisso.

Lembremos:  segundo o artigo 288 do Código Penal, o crime de associação criminosa tipifica-se assim: “associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes''. O objetivo é tornar o Podemos num partido que se apresente como a legenda “da lei e da ordem”, herdeira do lavajatismo “traído” por Jair Bolsonaro e se conformar com o “terceira via”, mas não como uma direita tradicional ou liberal e sim como uma vertente da extrema direita nacional.

A casa da quadrilha não é um partido desprezível, apesar de ser praticamente propriedade privada de um clã -não o Bolsonaro, mas o Abreu.

A agremiação teve três donos. O fundador foi Dorival de Abreu, que foi deputado federal por São Paulo nos fim dos anos 1960 e fundou o Podemos com outro nome (PTN) em 1995. Ele passou o partido para o irmão, José Masci de Abreu, que foi deputado federal por São Paulo em duas legislaturas, entre 1995 e 2003. José Masci, por sua vez, passou o bastão para a filha, Renata Abreu, em 2017 - ela é deputada desde 2015. Um partido de pequenas oportunidades, até agora, que tornou-se com os anos, em função de composições de interesses locais e busca de espaço, em uma legenda de alguma expressão.

A bancada do Podemos é a terceira maior no Senado, atrás apenas do MDB e PSD. São nove senadores, sendo os mais expressivos Álvaro Dias (PR), um lavajatista de quatro costados e um dos “padrinhos” da armação. Outros dois senadores mais conhecidos são Eduardo Girão (CE) e Jorge Kajuru (GO). Na Câmara, a bancada do partido é apenas a 14ª, com 11 parlamentares sem qualquer expressão, exceto pela presidente, Renata Abreu, que agora sai à ribalta.

Ao que tudo indica, os Abreu decidiram entregar o partido à quadrilha lavajatista, mas é bom aguardar, pois os meandros da política são mais misteriosos do que podem parecer à primeira vista, como os sucessivos fiascos de Bolsonaro em busca de um partido o demonstraram -agora, finalmente, ele parece ter um partido para chamar de seu, o PL.

A quadrilha tem apenas a rota bandeira da Lava Jato para oferecer e, como escrevi acima, busca ser a opção da “lei e ordem” em 2022 - a filiação do general bolsonarista dissidente Santos Cruz compõe a narrativa. Com seu discurso, eles sonham avançar sobre a base eleitoral bolsonarista, que foi entusiasta da Lava Jato anos atrás, e sufocar a direita tradicional, atraindo tucanos para criar um movimento de unificação da extrema direita e direita contra Lula.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/podemos-e-a-casa-da-quadrilha-da-lava-jato

domingo, 28 de novembro de 2021

Cúpula do PSDB dá primeira missão para João Doria


Publicado por

Naian Lopes

PSDB João Doria missãoJoão Doria é pré-candidato à Presidência

João Doria venceu as prévias do PSDB e se tornou oficialmente pré-candidato do partido. A direção da sigla parabenizou o governador de São Paulo, mas já estipulou a primeira meta para ele. O empresário tem até o fim de abril para passar Sergio Moro nas pesquisas.

Conforme apurou o DCM, a direção da legenda demonstrou pouco otimismo com uma virada nas pesquisas. Na opinião dos dirigentes, nenhum nome é capaz de liderar a chapa da terceira via. O máximo que podem alcançar é uma vaga como vice. A cúpula tucana tem certeza que Sergio Moro é quem vai ter maior força para tentar tirar Bolsonaro do segundo turno, caso Lula não vença no primeiro.

Porém, Doria avisou que não vai abrir mão da sua candidatura tão fácil. Destacou que venceu todas as eleições que entrou na briga. E quem, apesar de ter muito respeito pelo ex-juiz, tem certeza que seu nome irá ser o mais forte entre os pré-candidatos da centro-direita.

Direção do PSDB dá primeira missão para João Doria

Diante de tanta confiança do governador de São Paulo, a direção do PSDB informou que ele precisa crescer nas pesquisas até o fim de abril. Se ele não conseguir ultrapassar Moro, terá que abrir mão da candidatura. Isto porque os tucanos vão tentar colocá-lo como vice do ex-ministro de Bolsonaro. O empresário concordou com a proposta.

Atualmente, Doria tem cerca de 5% das intenções de votos nas pesquisas divulgadas. Moro tem pouco mais de 10%. Bolsonaro tem girado entre 22% e 28%. Lula é o primeiro, tendo de 35% a 42%. Quando os números são válidos, o petista fica muito perto de vencer no primeiro turno.

Fonte:

sábado, 27 de novembro de 2021

Youtuber bolsonarista deve indenizar Luccas Neto em R$ 50 mil


Ed Raposo afirmou que Lucas Netto, que publica vídeos para crianças e adolescentes, produz conteúdos que incentivam a pedofilia

26 de novembro de 2021, 20:42 h Atualizado em 26 de novembro de 2021, 21:04

(Foto: Reprodução)

ConJur - A liberdade de expressão não inclui a propagação de fake news. Com esse entendimento, a 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, condenou o youtuber bolsonarista Ednardo D'Ávila Mello Raposo, conhecido como Ed Raposo, a pagar indenização por danos morais de R$ 50 mil ao também youtuber Lucas Netto por acusá-lo de incitação à pedofilia.

Ed Raposo afirmou que Lucas Netto, que publica vídeos para crianças e adolescentes, produz conteúdos que incentivam a pedofilia.

Netto foi à Justiça, argumentando que as declarações de Raposo estão embasadas em vídeos que foram descontextualizados de suas versões originais e propositalmente editados no intuito de insinuar a existência de conteúdo sexual em seus vídeos infantis.

Lucas Netto ressaltou que produz seus vídeos com assessoria profissional que inclui pedagogos e declarou que a tentativa de associar sua imagem a atos de pedofilia, além de ser uma atitude "irresponsável e perversa", teria potencial para destruir sua carreira.

Ed Raposo não apresentou contestação, havendo revelia.

A juíza Flávia Viveiros de Castro, que já havia concedido liminar para ordenar que Ed Raposo excluísse o vídeo com os ataques, disse que, devido à revelia, os fatos são incontroversos. Segundo ela, a liberdade de expressão encontra seu limite na defesa da dignidade da pessoa humana.

"Conforme já explicitado, é atentatório ao Estado Democrático de Direito a divulgação de falsas notícias acerca de pessoas, imputando-lhes a prática de crimes, no caso a pedofilia, sem que haja prova convincente a esse respeito. Trata-se de conduta mesquinha e odiosa, sendo que concorre com o direito de livre manifestação, o qual não inclui a prática das fake news", disse a juíza.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/youtuber-bolsonarista-deve-indenizar-luccas-neto-em-r-50-mil

México exigirá visto de brasileiros a partir de dezembro


O México anunciou nesta sexta-feira que voltará a solicitar visto aos brasileiros que desejam entrar em seu território a partir de meados de dezembro, dado o aumento de pessoas que usam o país para entrar nos Estados Unidos ilegalmente

26 de novembro de 2021, 23:02 h Atualizado em 26 de novembro de 2021, 23:02

(Foto: REUTERS/Nacho Doce)

Reuters - O México anunciou nesta sexta-feira que voltará a solicitar visto aos brasileiros que desejam entrar em seu território a partir de meados de dezembro, dado o aumento de pessoas que usam o país para entrar nos Estados Unidos ilegalmente.

Em outubro, a Secretaria de Governo (Segob) anunciou que pretendia impor visto aos brasileiros, suspendendo um acordo do ano 2000 — que entrou em vigor em fevereiro de 2004 — pelo qual México e Brasil eliminaram a exigência entre os dois países.

"Foi identificado um aumento substancial de brasileiros que entram em território nacional sob amparo do Acordo de Supressão de Vistos, com finalidade distinta daquela permitida pela condição de permanência de visitante", afirmou a Segob em publicação nesta sexta-feira no Diário Oficial.

A medida entrará em vigor 15 dias após sua publicação.

Os brasileiros que chegarem ao México de avião devem portar um visto eletrônico. Quem chegar por via terrestre ou marítima deve obter um visto regular.

Em outubro, a Reuters informou que os Estados Unidos estavam intercedendo para que o México impusesse visto aos brasileiros.

A cada ano, dezenas de milhares de imigrantes fogem de seus países para os Estados Unidos na esperança de abraçar o "sonho americano". Nos últimos meses, milhares de haitianos se dirigiram à fronteira norte do México. Muitos deles não vão diretamente do Haiti, mas do Brasil ou do Chile.

Dias atrás, a Reuters informou que o México estudava a possibilidade de estabelecer requisitos de entrada mais rígidos para os venezuelanos, em parte em resposta a pedidos de Washington, após um forte aumento das prisões na fronteira de cidadãos do país sul-americano.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/mexico-exigira-visto-de-brasileiros-a-partir-de-dezembro

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Desbloqueio de bens é "consequência lógica do reconhecimento da nulidade dos processos", diz defesa de Lula


Segundo os advogados de Lula (PT) a decisão do STF também é a “consequência lógica" do reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro em relação ao ex-presidente

26 de novembro de 2021, 19:40 h Atualizado em 26 de novembro de 2021, 21:01

Cristiano Zanin Martins, ex-presidente Lula e Sérgio Moro Cristiano Zanin Martins, ex-presidente Lula e Sérgio Moro (Foto: Stuckert | ABr)

247 - A defesa do ex-presidente Lula (PT), em nota, afirmou que o desbloqueio dos bens do petista pela Segunda Turma Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira, 26, após decisão arbitrária da Justiça de Curitiba, é "consequência lógica do reconhecimento da nulidade dos processos".

"Essa nova decisão do STF é uma consequência lógica do reconhecimento da nulidade dos processos em virtude da incompetência e da suspeição do ex-juiz Sergio Moro em relação ao ex-presidente Lula”, diz nota assinada pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins.

Desbloqueio dos bens de Lula

Os ministros da 2ª Turma do Supremo concordaram que a Justiça Federal de Curitiba não poderia ter mantido o bloqueio após a Corte, no início do ano, declarar o juízo incompetente para julgar e processar as ações relacionadas ao Tríplex de Guarujá (SP).

À época, foram anuladas as condenações contra Lula, mas a 13ª Vara Federal de Curitiba, com decisão do juiz Luiz Antonio Bonat, decidiu manter os bens do ex-presidente bloqueados. De acordo com os advogados do ex-presidente, o juiz estava descumprindo decisão do Supremo, que determinou que os autos dos processos fossem enviados para o Distrito Federal.

Apenas o lavajatista Edson Fachin, que contraditoriamente deferiu a liminar tornando a Justiça de Curitiba incompetente para julgar Lula no caso do tríplex, votou a favor de Bonat. Os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Kássio Nunes Marques votaram contra o bloqueio dos bens. A Segunda Turma do STF está sem um ministro desde que Cármen Lúcia foi para a Primeira Turma.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/desbloqueio-de-bens-e-consequencia-logica-do-reconhecimento-da-nulidade-dos-processos-diz-defesa-de-lula

Boa Noite 247 - STF decide: bens de Lula devem ser desbloqueados (26.11.21)

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Enquanto Bolsa afunda no governo Bolsonaro, subiu 500% na Era Lula


Ibovespa registra queda de 12,2% neste ano, pior desempenho entre todos os países emergentes em função do fracasso da política econômica do governo Bolsonaro, ao contrário do registrado durante o governo Lula, quando o índice subiu 497,12%

25 de novembro de 2021, 11:34 h Atualizado em 25 de novembro de 2021, 11:54

Bovespa e Lula Bovespa e Lula (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O fracasso da política econômica do governo Jair Bolsonaro, capitaneada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, fez com que o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil tivesse o pior desempenho entre as principais bolsas do mundo, com uma queda de 12,2% neste ano até a quarta-feira (24), ao contrário do registrado durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando a Bolsa de Valores de São Paulo egistrou uma alta de mais de 500%.

Em 2021, o Ibovespa abriu com 119.017 pontos e na quarta-feira desta semana registrava 104.514 pontos. No final de 2002, pouco antes de Lula assumir o poder, a bolsa marcava 11.268 pontos e chegou ao início de 2012 com uma pontuação seis vezes maior, com alta de 497,12%, até alcançar os 67.284 pontos. Em dólar, conforme a cotação do período,a subida do Ibovespa foi ainda maior: 1.187%.

A queda no Ibovespa ao longo deste ano é atribuída à incerteza da condução da política fiscal do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao descontrole da inflação, desemprego elevado e à aproximação das eleições presidenciais de 2022 .

Atualmente, o indicador ainda está em nível similar ao de fevereiro de 2020, mês que antecedeu a pandemia de Covid-19.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/enquanto-bolsa-afunda-no-governo-bolsonaro-subiu-500-na-era-lula

Com dor de cotovelo, Bolsonaro diz que Macron o provocou ao receber Lula com status de presidente


Depois do encontro presidencial entre Lula e Emmanuel Macron, Jair Bolsonaro, que é um pária internacional, falou pela primeira vez sobre seu desconforto

25 de novembro de 2021, 12:56 h Atualizado em 25 de novembro de 2021, 13:12

Bolsonaro e Lula com Macron Bolsonaro e Lula com Macron (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Ricardo Stuckert)

247 -  Jair Bolsonaro disse, em entrevista à rádio Sociedade da Bahia, que encarou como uma "provocação" a recepção com honras de chefe de estado dada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada, em Paris, em agenda do petista no continente europeu.

O presidente francês é crítico ferrenho da política ambiental do atual governo brasileiro. Macron chegou a vetar qualquer acordo comercial com o Mercosul, falando em 'crime de ecocídio' por parte do Brasil.

Questionado se considerava a recepção ao ex-presidente uma provocação, Bolsonaro, considerado um pária internacional, disse que sim e atacou o presidente francês: "Parece que é uma provocação sim. Será que o serviço de inteligência dele [Macron] não sabe quem foi o Lula aqui ao longo dos oito anos dele e mais seis de Dilma, o que foi feito no Brasil?".

De acordo com reportagem do portal UOL, Bolsonaro argumentou que Macron "sempre foi contra" seu governo por ser um concorrente em relação a exportações agrícolas e "sempre bateu" em sua gestão pelas questões ambientais.

Bolsonaro disse ainda que Macron teria "um problema" com ele e que os ataques ao Brasil são injustos. "Interessa mais a ele (Macron) ter uma pessoa passiva, corrupta como é o Lula, aliado dele, no futuro do que eu", completou.

O exitoso encontro entre Lula e Macron durou uma hora e teve o meio ambiente em pauta. Segundo o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, que acompanhou o ex-presidente , eles não tocaram diretamente em "assuntos internos" do Brasil, como Bolsonaro e as eleições de 2022.

Relembre como foi a recepção:

Lula

@LulaOficial

Ex-presidente Lula é recebido pelo presidente da França, @EmmanuelMacron, no Palácio do Elysée. #equipeLula @ricardostuckert

9:41 AM · 17 de nov de 2021

65,7 mil

2,5 mil

Copiar link para o Tweet

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/com-dor-de-cotovelo-bolsonaro-diz-que-macron-o-provocou-ao-receber-lula-com-status-de-presidente

Interpol segura inclusão de bolsonaristas na lista de procurados

Publicado por

Caique Lima

25 de novembro de 2021

Allan dos Santos é um dos bolsonaristas cujo pedido já foi enviado à InterpolAllan dos Santos – Foto: Reprodução

A Interpol tem segurado a inclusão de bolsonaristas na lista de procurados internacionalmente. A entidade não atendeu até agora pedidos das autoridades brasileiras para incluir nome de investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os deixados de fora estão Zé Trovão, que não foi listado, e Allan dos Santos, cujo nome ainda aguarda. Os dois são alvos de investigações cujo relator é Alexandre de Moraes.

A inclusão costuma ocorrer de maneira célere, mas não ocorreu dessa vez, de forma inédita. A Interpol deveria incluir os nomes automaticamente, como é o padrão. A Polícia Federal representa o Brasil na Interpol. Mas até agora não houve uma resposta definitiva. Segundo a Folha, os documentos ainda estão sendo verificados.

Os pedidos de inclusão de bolsonaristas na Interpol

O nome de Zé Trovão foi solicitado para figurar entre os nomes da lista. Ele teve sua prisão determinada pelo Supremo e ficou foragido no México. O caminhoneiro não foi incluído pela Interpol até voltar ao Brasil e se entregar à Polícia Federal.

Allan dos Santos teve a prisão e a extradição decretada em 5 de outubro. Ele é apontado como membro de milícia digital para atacar instituições. Desde então o Brasil acionou os Estados Unidos, onde o blogueiro bolsonarista mora, e enviou o pedido à Interpol para inclusão.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/interpol-bolsonaristas-lista/

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Oposição de dar dó na Venezuela


Oposição da Venezuela diz que deve reconstruir após perda eleitoral

A oposição política da Venezuela deve se reconstruir e refletir sobre sua estratégia depois de sofrer uma pesada derrota nas eleições de fim de semana, disse o líder Juan Guaido, pedindo unidade entre a liderança do movimento fragmentado.

Venezuelan opposition leader Juan Guaido said election results highlight 'obvious need for unification' among opposition forces [Yuri Cortez/AFP]© Fornecido pela Al Jazeera, o líder da oposição venezuelano, Juan Guaido, disse que os resultados das eleições destacam a 'necessidade óbvia de unificação' entre as forças da oposição [Yuri Cortez / AFP]

A oposição quebrou um boicote eleitoral de quase quatro anos para participar das votações para prefeito e governador no domingo, mas pagou por não ter apresentado candidatos únicos contra o Partido Socialista Unido (PSUV), do presidente Nicolas Maduro. Os números da oposição venceram em apenas três dos 23 estados, enquanto os aliados de Maduro conquistaram 18 governadores, de acordo com os resultados eleitorais atualizados publicados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na segunda-feira. O partido no poder de Maduro e seus aliados estavam bem posicionados para reivindicar os dois últimos estados, enquanto um candidato do PSUV também assumiu o cargo de prefeito na capital, Caracas. O presidente saudou no domingo o resultado da votação como uma vitória “impressionante” que “deve ser comemorada”. Foi a primeira vez em quase quatro anos que a oposição contestou eleições regionais, encorajada em parte pela presença de observadores da União Europeia (UE). As autoridades eleitorais disseram na segunda-feira que 42,2 por cento dos 21 milhões de eleitores registrados do país foram às urnas no domingo, embora o país ainda não tenha publicado os resultados oficiais finais.

Teresa Bo, da Al Jazeera, relatando de Caracas, disse que a baixa participação eleitoral não ajudou a oposição. “Eles esperavam que os controles no terreno os ajudassem a atingir seu objetivo. No entanto, as coisas não correram como planejado ”, relatou Bo. “O maior problema que a oposição enfrentou aqui é que cerca de 60 por cento da população não votou ... mas também as grandes divisões que existem dentro da oposição.” Analistas disseram antes da votação que a decisão tardia da oposição de participar e disputar se deveria apresentar candidatos prejudicaria sua exibição. Guaido, o ex-presidente do Congresso que é reconhecido pelos EUA e seus aliados como o líder legítimo da Venezuela, disse na segunda-feira que a oposição precisava "se reconstruir" após o resultado decepcionante.

President Nicolas Maduro’s allies won 18 out of 23 governorships in Sunday’s vote [Yuri Cortez/AFP]Os aliados do presidente Nicolas Maduro conquistaram 18 dos 23 governadores na votação de domingo [Yuri Cortez / AFP]

“Hoje se abre uma nova fase”, disse, sem dar detalhes. “Hoje é um momento de reflexão entre as nossas lideranças ... Não é hora de brigas nem de egoísmo entre os líderes políticos.” Guaido também disse que o que aconteceu no domingo destacou “a necessidade óbvia de unificação” entre as forças da oposição se elas quiserem desafiar o partido no poder, ou Maduro, nas eleições presidenciais de 2024. Na manhã de segunda-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, acusou o governo de Maduro de realizar eleições falhas que "distorceram o processo" para pré-determinar o resultado a favor de seu partido, citando perseguição e proibição de candidatos da oposição, manipulação de listas de eleitores e censura. Um relatório preliminar dos observadores eleitorais da UE é esperado na terça-feira, mas não houve relatos importantes de interrupções. Enquanto isso, Maduro disse no domingo que um retorno às negociações no México com a oposição venezuelana não aconteceria até que “o sequestro” do importante enviado do governo Alex Saab - recentemente extraditado para os EUA por acusações de lavagem de dinheiro - seja respondido. As negociações, que começaram em agosto, visam buscar uma saída para a crise econômica e social da Venezuela. Guaido disse estar cautelosamente otimista com a volta do governo à mesa e que está discutindo com aliados internacionais formas de aumentar a pressão sobre o governo de Maduro.

https://www.msn.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Bolsonaro, o mensageiro da fome e da miséria


Perfil do Colunista 247

Elvino Bohn Gass

Deputado federal (PT-RS) e líder da Bancada do PT na Câmara


Deputado Elvino Bohn Gass, líder do PT na Câmara, detalha que o partido tem um projeto (PL 4086/2020) de ampliação do Bolsa Família, o qual garante 600 reais às pessoas em situação de miserabilidade, que, "diferentemente da enganação do Auxilio Brasil, visa a garantir a integralidade do direito e da proteção à assistência social, saúde e educação"

23 de novembro de 2021, 12:02 h Atualizado em 23 de novembro de 2021, 12:02

(Foto: Reuters)

O mais bem-sucedido programa mundial de combate à fome e à miséria foi aniquilado pelo presidente de extrema direita Jair Bolsonaro. O Bolsa Família, inaugurado pelo ex-presidente Lula há 18 anos, foi destroçado. Em seu lugar, o governo militar instituiu um tal de Auxílio Brasil, iniciativa demagógica e eleitoreira que acabará quando for fechada a última urna das eleições do ano que vem. Mas o povo que se beneficiou do programa criado por Lula saberá diferenciar as duas coisas.

Exemplo replicado em várias partes do mundo, como instrumento de combate à pobreza e superação da fome, o Bolsa Família sobressaiu como programa que agregava um conjunto de políticas públicas que envolviam, por exemplo, frequência escolar de criança, saúde e valorização do trabalho. Essa estratégia de combate à pobreza foi desmontada, com o governo atual instituindo um programa que não vai parar em pé, já que é dissociado da seguridade social, do acesso ao SUS e da educação. Em outras palavras, um engodo montado num cenário sem políticas articuladas de combate à fome e à pobreza.

O Brasil vive uma tragédia. No primeiro pagamento do Auxilio Brasil neste mês de novembro, o governo deixou de fora dos benefícios sociais 25 milhões de brasileiros, em razão da extinção do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial.  Dos 39,3 milhões de beneficiários do Bolsa Família e do Auxilio Emergencial, o número caiu agora para 14,5 milhões de pessoas. Sem falar que o pagamento médio foi de 200 reais, a metade do prometido pelo presidente.

Os dados do Mapa da Exclusão levantado pela Liderança do PT na Câmara mostram que, nas vinte maiores capitais do País, 6, 2 milhões de pessoas ficaram sem benefícios sociais. Só em São Paulo, foram 1. 593.826 pessoas, no Rio de Janeiro, 1.014.362. Em Brasília, são 391.437 pessoas, cerca de 10% da população local.

Esses milhões de pessoas vão engrossar a fila do osso nos açougues, num momento em que os preços dos alimentos disparam, a inflação é alta, os salários estão congelados e o desemprego é a realidade para mais de 14% da população. Legiões de famintos abandonados num momento em que os reflexos da pandemia de Covid-19 ainda perduram na economia e têm seus efeitos agravados pela política econômica desastrosa de Bolsonaro e Paulo Guedes, que não gera empregos e renda, mas apenas privilégios para os abonados do mercado financeiro e as aves de rapina de olho no patrimônio público.

O Partido dos Trabalhadores, por meio da Bancada na Câmara, tem um projeto (PL 4086/2020) de ampliação do Bolsa Família, o qual garante 600 reais às pessoas em situação de miserabilidade. Três vezes mais do que o governo genocida começou a pagar em novembro a quem não foi cortado dos benefícios, e 200 reais a mais que o prometido para 2022.

O Mais Bolsa Família prevê, como a proposta original, algumas pré-condições para a concessão do benefício, entre elas o exame pré-natal, a frequência escolar de 60% em estabelecimentos de pré-escola ou educação infantil, para crianças entre quatro e cinco anos, ou de 85% para crianças entre seis e 14 anos. Além do cumprimento obrigatório do calendário de vacinação.

Diferentemente da enganação do Auxilio Brasil, o Mais Bolsa Família da Bancada do PT visa a garantir a integralidade do direito e da proteção à assistência social, saúde e educação, com acompanhamento e apoio às famílias beneficiárias, em especial daquelas em situação de maior vulnerabilidade social, de forma articulada entre as áreas de assistência social, saúde e educação.

É por essa razão que o partido deve entrar com ação no  Supremo Tribunal Federal para manter o Bolsa Família, um programa estruturado, com fonte de recursos permanentes, ao contrário do embuste criado por Bolsonaro, que jogou na incerteza, deixando sem renda mínima, milhões de pessoas em estado de maior vulnerabilidade.

O Bolsa Família é um dos maiores símbolos da gestão do PT. É sinônimo de cidadania e deve ser mantido a qualquer custo.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/bolsonaro-o-mensageiro-da-fome-e-da-miseria

Ipea eleva projeção de inflação para perto de 10% em 2021


Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada elevou as projeções para a inflação no Brasil em 2021 para 9,8%, contra estimativa anterior de 8,3%

24 de novembro de 2021, 10:36 h Atualizado em 24 de novembro de 2021, 10:51

(Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Reuters - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou nesta quarta-feira suas projeções para a inflação no Brasil em 2021 e 2022 diante da forte pressão de preços no país e no mundo, com a estimativa para este ano perto de 10%.

Segundo o instituto, o IPCA deve encerrar 2021 com alta acumulada de 9,8%, contra taxa de 8,3% prevista em setembro. O resultado fica bem acima do teto da meta oficial para este ano, de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Para 2022, embora seja esperada desaceleração em relação à taxa de inflação deste ano, a projeção do Ipea para a alta dos preços subiu a 4,9%, de 4,1% antes, fora do centro da meta, que neste caso é de 3,5%, com margem também de 1,5 ponto.

"O recuo esperado da inflação em 2022 está balizado na estimativa de acomodação dos preços do petróleo, ainda que em patamar elevado, à baixa probabilidade de efeitos climáticos intensos e à projeção de um aumento de 7,8% da safra brasileira, que devem gerar uma pressão menor sobre combustíveis, energia elétrica e alimentos", explicou o Ipea em comunicado divulgado nesta quarta-feira.

O instituto destacou ainda que, apesar dos efeitos positivos sobre a demanda doméstica da retomada mais forte do mercado de trabalho e da implementação do Auxílio Brasil, as variações dos preços de bens e serviços no próximo ano devem ser atenuadas pela sinalização de continuidade da trajetória de alta dos juros.

Diante de indicadores de inflação persistentemente fortes, o Banco Central tem promovido um intenso ciclo de aperto monetário, o que é visto como um empecilho ao crescimento econômico, já que juros mais altos tendem a esfriar os gastos.

A taxa Selic está atualmente em 7,75% ao ano, e a expectativa do mercado é de que seja elevada a 9,25% na última reunião de política monetária do ano, em 7 e 8 de dezembro, de acordo com a pesquisa semanal Focus do BC.

Do lado externo, o Ipea disse que os riscos inflacionários seguem associados à possibilidade de novas acelerações nos preços de commodities.

Já internamente pesa a percepção de alguma fragilidade fiscal, além da instabilidade política diante do processo eleitoral, "cujos efeitos podem desencadear um novo ciclo de desvalorização cambial", completou o Ipea.

Em sua carta de conjuntura do quarto trimestre, o Ipea ressalvou que a inflação mais alta é um fenômeno global em meio a um cenário de pandemia, mas frisou que questões domésticas como crise hídrica e aumento do custo da energia ajudam a impulsionar os preços no Brasil.

Dados referentes a outubro mostraram recentemente que o IPCA disparou 10,67% no acumulado em 12 meses, taxa mais acentuada desde janeiro de 2016 (+10,71%).

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/ipea-eleva-projecao-de-inflacao-para-perto-de-10-em-2021-8o3asi1t

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Xi Jinping afirma que China e Asean estão no caminho de boa vizinhança, cooperação e ganho mútuo


Para o líder chinês, as três décadas das relações de diálogo entre a China e a Asean foram extraordinárias

23 de novembro de 2021, 08:37 h Atualizado em 23 de novembro de 2021, 09:07

(Foto: Xinhua)

Rádio Internacional da China - O presidente chinês, Xi Jinping, presidiu, por meio de videoconferência na manhã desta segunda-feira (22), a Cúpula Especial China-Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) em celebração do 30º aniversário das relações de diálogo

O líder chinês lembrou que as três décadas das relações de diálogo entre a China e a Asean foram extraordinárias. Foi um período no qual o mundo registrou um grande desenvolvimento na globalização econômica e uma transformação profunda na configuração internacional, durangte o qual a China e o bloco aproveitaram as oportunidades dos tempos e alcançaram um progresso substancial no relacionamento bilateral. Ambos os lados se livraram da sombra da Guerra Fria e defenderam em conjunto a estabilidade regional. Durante esses trinta anos, a China e a Asean lideraram a integração econômica na Ásia Oriental e promoveram o desenvolvimento e a prosperidade comum, de forma a fornecer uma vida melhor para mais de dois bilhões de pessoas.

Segundo o presidente chinês, ambos os lados percorreram um caminho brilhante de boa vizinhança, cooperação e ganho mútuo em direção a uma comunidade mais estreita de futuro compartilhado, de forma a dar importantes contribuições ao progresso da humanidade.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/xi-jinping-afirma-que-china-e-asean-estao-no-caminho-de-boa-vizinhanca-cooperacao-e-ganho-mutuo

Mídia ataca Lula com trecho de entrevista e omite resposta completa, com crítica a Daniel Ortega


Ex-presidente começa a ser atacado com falas tiradas de contexto em suas entrevistas – o que revela que a mídia corporativa está preparada para atacá-lo a qualquer momento

23 de novembro de 2021, 05:34 h Atualizado em 23 de novembro de 2021, 06:14

Lula Lula (Foto: Reprodução)

247 – Um trecho de uma resposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao jornal El País, retirado de contexto, tem viralizado nas redes sociais. A versão que corre daria conta de que a jornalista espanhola teria desmontado Lula, após sua resposta sobre os 16 anos de Daniel Ortega, na Nicarágua, e de Angela Merkel, na Alemanha. Na resposta completa, no entanto, Lula critica Ortega e diz que quem permanece tempo demais no poder acaba se transformando em ditador.  Ao ser questionado pela entrevistadora sobre prisões de opositores, Lula também lembra que foi preso político no Brasil. Confira a resposta completa de Lula:

Marcelo Backes

@MarceloBackes_

O trecho inteiro da entrevista de Lula sobre Merkel e Ortega, postado por @vnssalin A mídia, de Antagonistas a Antas, de Folhas a Bolhas, já está divulgando fake news.

11:10 PM · 22 de nov de 2021

5,1 mil

287

Copiar link para o Tweet

O episódio revela que a mídia corporativa está preparada para atacá-lo a qualquer momento. Confira a versão editada, que viralizou:

Eixo Político

@eixopolitico

Em entrevista, o ex-presidente Lula questionou: "Por que que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e Daniel Ortega não?" A repórter responde que Angela Merkel não mandou prender opositores.

9:09 PM · 22 de nov de 2021

16,8 mil

1,7 mil

Copiar link para o Tweet

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/midia-ataca-lula-com-trecho-de-entrevista-e-omite-resposta-completa-com-critica-a-daniel-ortega

Rogério Correia encurrala Guedes: 'o senhor foi pego com a boca na botija sonegando impostos'


"Offshore tem como objetivo fugir dos impostos do país de origem. Se o senhor aplicasse aqui no Brasil pagaria 15% de imposto, lá fora deve ser próximo de zero", disse o deputado Rogério Correia durante audiência na Câmara com o ministro Paulo Guedes

23 de novembro de 2021, 11:55 h Atualizado em 23 de novembro de 2021, 14:10

Rogério Correa e Paulo Guedes Rogério Correa e Paulo Guedes (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado Rogério Correia (PT-MG) afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “foi pego com  a boca na botija sonegando impostos”. A declaração do parlamentar, feita nesta terça-feira (23), aconteceu durante audiência conjunta  das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em que Guedes foi chamado para explicar a possibilidade de conflito de interesses por meio de operações financeiras no exterior por meio de uma offshore no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

“O senhor foi pego com  a boca na botija sonegando impostos. Offshore tem como objetivo fugir dos impostos do país de origem. Se o senhor aplicasse aqui no Brasil pagaria 15% de imposto, lá fora deve ser próximo de zero. O Brasil tem mais de R$ 400 bilhões em sonegação e o senhor dá mau exemplo”, disse Correia.

Mais cedo, Guedes havia negado irregularidades ou conflito de interesses por manter a filha e a mulher como sócias da offshore Dreadnoughts International, avaliada em cerca de R$ 51,3 milhões. Em 2020 o Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou os valores que devem ser declarados ao Banco Central (BC) e elevou o piso de capitais para contas no exterior, o que levantou a suspeita de o ministro tenha atuado em benefício próprio, o que representaria conflito de interesses.

Assista a inquirição de Correia:

Deputado Alencar

@AlencarBraga13

O @RogerioCorreia_ - meu companheiro de bancada no @ptnacamara - DEMOLIU o Paulo Guedes na audiência da Câmara que questiona o pior ministro da Economia da história do Brasil pelos seus trambiques com paraísos fiscais.

12:02 PM · 23 de nov de 2021


Fonte: https://www.brasil247.com/poder/rogerio-correia-encurrala-guedes-o-senhor-foi-pego-com-a-boca-na-botija-sonegando-impostos

Enquanto brasileiros comem osso, Guedes diz que não revela seus lucros nas Ilhas Virgens Britânicas por “medo de ser assaltado”


À frente de uma gestão econômica ruinosa, com recorde de desemprego e miséria no Brasil, Paulo Guedes disse que não revela seus lucros na empresa em paraíso fiscal usado por contrabandistas e sonegadores por medo da violência urbana

23 de novembro de 2021, 15:21 h Atualizado em 23 de novembro de 2021, 15:54

Fila de ossos | Paulo Guedes Fila de ossos | Paulo Guedes (Foto: GUSTAVO BEZERRA | Prefeitura Municipal de Bonito)

247 - Enquanto brasileiros ficam na fila dos ossos nos açougues, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (23), durante audiência na Câmara dos Deputados, que não revela seus lucros de uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal, por “medo de ser assaltado”.

“Você pode ser perseguido por um vizinho, assaltado por um vizinho. Não posso chegar aqui e falar: ‘Brasil, olha tudo que eu tenho. Não pode ser assim”, argumentou o ministro, na comissão especial marcada para que ele explicasse um possível conflito de interesses entre ocupar a posição de chefe da Economia no governo federal e ter uma empresa que lucra com a variação do dólar.

Ele destacou que esses recursos estão à disposição das instâncias pertinentes, por meio de declaração do Imposto de Renda. “Se parlamentares me pedirem, a resposta é não. Agora, se me disserem ‘uma instância pertinente pediu’, será entregue, como sempre foi. Os números estão todos disponíveis. Mas os senhores precisam entender que existe uma coisa chamada privacidade”, ressaltou ainda.

Durante seu depoimento, o ministro admitiu que usou a offshore para fugir da cobrança de impostos dos Estados Unidos.
Foi revelado ainda, durante a audiência, que Guedes possui um outro negócio além da offshore, este no Brasil, com rendimento de cerca de R$ 400 mil por mês. A revelação foi feita pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO).

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/enquanto-brasileiros-comem-osso-guedes-diz-que-nao-revela-seus-lucros-nas-ilhas-virgens-britanicas-por-medo-de-ser-assaltado

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Dilma diz que China é luz contra a decadência e escuridão da sociedade ocidental


Declaração da ex-presidenta Dilma Roussef foi feita nesta segunda-feira (22) durante um debate sobre o lançamento do livro "China, o Socialismo do Século 21", publicado pela Boitempo

22 de novembro de 2021, 16:17 h Atualizado em 22 de novembro de 2021, 16:49

Dilma Rousseff Dilma Rousseff (Foto: ricardo stuckert)

247 - A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), deposta pelo golpe de 2016, afirmou que “a China representa uma luz nessa situação de absoluta decadência e escuridão que é atravessada pelas sociedades ocidentais".

A declaração de Dilma foi feita nesta segunda-feira (22) durante um debate sobre o lançamento do livro "China, o Socialismo do Século 21"de autoria de Elias Jabbour (Uerj) e Alberto Gabriele (ex-economista da Unctad, agência da ONU para o comércio e desenvolvimento), publicado pela editora Boitempo.

"Não se pode deixar de admirar um país que sai do feudalismo, do mais brutal controle colonialista, para se tornar a segunda maior economia do mundo e a primeira em paridade de poder de compra. E tudo indica que, até o final da década, poderemos ver a China se transformar na maior economia do mundo", disse a ex-presidenta, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Ainda segundo ela, existe desinformação e preconceito contra o país asiático. “Há toda uma gama de preconceito e sujeito oculto no caso do desenvolvimento da China, pelo menos da perspectiva dos países ocidentais. Temos que entender a relação entre o partido e os instrumentos de Estado da superação da pobreza”, ressaltou.

Fonte: https://www.brasil247.com/cultura/dilma-diz-que-china-e-luz-contra-a-decadencia-e-escuridao-da-sociedade-ocidental

Pesquisa mostra que taxa desemprego no Brasil é o dobro da média das maiores economias e a quarta pior


Ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating aponta que somente a Costa Rica (15,2%), Espanha (14,6%) e a Grécia (13,8%) registraram uma taxa de desemprego acima da registrada pelo Brasil (13,2%). A média global é de 6,5%

22 de novembro de 2021, 10:20 h Atualizado em 22 de novembro de 2021, 10:56

(Foto: Reuters)

247 - A taxa de desemprego no Brasil sob Jair Bolsonaro e Paulo Guedes alcançou a quarta pior posição entre as 44 maiores economias do mundo, além de ser o dobro da registrada nesses países. O ranking foi elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating, que reúne dados de mais de 40 países que já divulgaram dados oficiais sobre o terceiro trimestre. Ainda segundo a pesquisa, o desemprego no Brasil também é o pior entre as nações que integram o G20.

Conforme o ranking divulgado pelo G1, somente a Costa Rica (15,2%), Espanha (14,6%) e a Grécia (13,8%) registraram em agosto uma taxa de desemprego acima da registrada pelo Brasil (13,2%). A média global é de 6,5%. A Austin rating destaca, ainda, que as menores taxas são as de Cingapura (2,6%), Suíça (2,7%) e República Tcheca (2,8%). A África do Sul, Arábia Saudita e Argentina não divulgaram os  dados oficiais referentes ao terceiro trimestre.

"Essa é uma fotografia clara de quanto o Brasil está perdendo na geração de emprego. Entre esses 44 países estão concorrentes diretos e outros emergentes como Cingapura, Coreia e México. Nestes países, a taxa de desemprego chega a 4%, 5%, no máximo", disse o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

Entre os países que fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de desemprego caiu para 5,8% em setembro, estando em 0,5 ponto percentual acima do nível pré-pandemia, de fevereiro do ano passado (5,3%). Na zona do euro, a taxa ficou em 7,4% em setembro, retornando ao patamar pré-pandemia. Nos EUA,o índice caiu para 4,8%, ante 5,2% registrado em agosto.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil  registrou uma queda de 0,6 ponto porcentual na taxa de desocupação ao longo segundo trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior, da redução, o país possui  14,4 milhões de desempregados, 1,7 milhão a mais do que entre os meses de abril e junho do exercício anterior.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/pesquisa-mostra-que-taxa-desemprego-no-brasil-e-o-dobro-da-media-das-maiores-economias-e-a-quarta-pior

Editorial do El País defende aliança europeia com Lula para derrotar a extrema-direita no Brasil


Enquanto segue sendo sabotado e silenciado pela extrema imprensa brasileira, que apoiou e segue apoiando o neoliberalismo fascista, Lula é exaltado pelo maior jornal espanhol como remédio para derrotar o bolsonarismo

22 de novembro de 2021, 06:36 h Atualizado em 22 de novembro de 2021, 06:43

(Foto: Reprodução/Youtube)

247 – O El País, maior jornal da Espanha, desta em seu editorial desta segunda-feira, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o social-democrata que pode derrotar a extrema direita no Brasil em 2022. "Lula deixou a mensagem em seu rastro na Europa de que o Brasil não é o Bolsonaro e que uma esquerda democrática, realista e disposta a lutar contra a desigualdade é possível", aponta o texto. Leia, abaixo, a íntegra:

O ano de 2021 inaugura um novo ciclo eleitoral na América Latina que terá uma de suas nomeações decisivas no Brasil no próximo outono. As eleições provavelmente colocarão o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro contra o sindicalista e ressurgente Luiz Inácio Lula da Silva, embora ele ainda não tenha confirmado que disputará as eleições presidenciais. Em Bruxelas, ele protagonizou diversos encontros em uma agenda comum com a família social-democrata e progressista que ajuda a desenhar fortemente a possibilidade de que Lula, finalmente, seja candidato. E é animador porque hoje aquele que foi fundador do Partido dos Trabalhadores parece ser o único candidato com capacidade para derrotar Bolsonaro, um presidente que desprezou a vida humana e a autoridade da ciência durante a pandemia, levando ao seu país com uma das maiores taxas de mortes por covid-19 do planeta. Além de tentar destruir a Amazônia, um dos pulmões da Terra e o foco que mais valoriza a diversidade do globo, Bolsonaro desconsiderou sem remorso as normas democráticas básicas, deslegitimando e tentando anular seus adversários políticos. Nada mais perigoso para a saúde das democracias do que negar a alternância política, algo que Lula defende com convicção para seu país em entrevista a este jornal.

Desde que Bolsonaro se tornou presidente em 2019, ele segue o conhecido manual do populismo autoritário. Infligiu danos incalculáveis ​​às normas constitucionais e dividiu e polarizou sua sociedade: desacredita a política e despreza a verdade, ao mesmo tempo que promove teorias de conspiração negativas. As eleições que colocarão Lula contra Bolsonaro terão um caráter existencial: o próprio futuro da democracia no Brasil está em jogo. O resultado terá inevitavelmente um grande impacto em todo o continente na próxima década, devido à capacidade de irradiação de um país que havia sido considerado um exemplo democrático de economias emergentes.

A importância de Lula e dessas eleições para a estabilidade da região são os principais motivos pelos quais vale a pena uma reaproximação da esquerda europeia ao possível próximo presidente do Brasil. Sem dúvida, ele pode ser considerado o representante mais próximo da família social-democrata no continente latino-americano. Lula mostrou sua sensibilidade para com a pobreza e a justiça social em uma área duramente atingida pela desigualdade. Mas também para questões como mudanças climáticas, diversidade e qualidade democrática. Sua visão em termos de valores e governança global multilateral dá sentido a essa conversa entre famílias progressistas dos dois continentes. A construção de uma agenda comum surge num momento em que os problemas internos europeus continuam a aprofundar o inexplicável vazio e desinteresse da União por uma região com a qual é essencial estabelecer uma aliança estratégica para lutar por objetivos comuns como as alterações climáticas e a globalização que limita os excessos ordoliberais da última década. Lula deixou a mensagem em seu rastro na Europa de que o Brasil não é o Bolsonaro e que uma esquerda democrática, realista e disposta a lutar contra a desigualdade é possível.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/editorial-do-el-pais-defende-alianca-europeia-com-lula-para-derrotar-a-extrema-direita-no-brasil

domingo, 21 de novembro de 2021

"Precisamos derrotar o bolsonarismo. Todo arranjo deve partir desta premissa", diz Fernando Haddad


“O Brasil não sobreviverá com mais quatro anos de Bolsonaro, nem a soberania, nem o patrimônio público e nem os direitos sociais e civis”, comentou o ex-ministro Fernando Haddad (PT)

21 de novembro de 2021, 12:29 h Atualizado em 21 de novembro de 2021, 12:53

Fernando Haddad e Jair Bolsonaro Fernando Haddad e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O ex-ministro Fernando Haddad (PT) disse, em entrevista à TV 247, que todo arranjo político para as eleições de 2022 deve partir da premissa de derrotar o bolsonarismo. “Primeira coisa sobre a qual nós devemos ter clareza: temos que derrotar o bolsonarismo. Começa tudo com isso. Todo arranjo deve partir desta premissa”.

“O Brasil não sobreviverá com mais quatro anos de Jair Bolsonaro, nem a democracia, nem a soberania, nem o patrimônio público e nem os direitos sociais e civis. Estamos falando de uma coisa muito séria. Um projeto que já é autoritário e ainda vai ser reeleito… não sei o que vai acontecer com o país”, destacou.

Comentando sobre possíveis alianças do PT, Haddad afirmou que “no alto das nossas prioridades, isolado, tem que estar o projeto de derrotar o bolsonarismo. Na minha opinião, antes de pensar nesses nomes, nós temos que pensar que hoje o acordo PT com PSB e PCdoB, que conseguiu aprovar federação de partidos, devemos constelar partidos, como Rede e PV, para uma chapa vitoriosa no plano nacional. Vice é uma coisa pessoal do presidente da República”.

“Vamos começar a falar do que interessa: derrotar o bolsonarismo e criar uma constelação de partidos que podem estar juntos no primeiro turno”, disse.

Bolsonaro pode causar crise pior do que Trump

Haddad ainda disse que caso Jair Bolsonaro perca em 2022, o Brasil deve viver uma situação institucional pior do que nos Estados Unidos quando Donald Trump perdeu as eleições. Trump mobilizou seus apoiadores para questionar a legitimidade das eleições e ativistas da extrema direita invadiram o Capitólio (Parlamento norte-americano).

De acordo com o ex-prefeito de São Paulo, a situação no Brasil deve ser pior, porque “as nossas instituições são mais frágeis do que as instituições norte-americanas”. Além disso, ele acrescentou que Bolsonaro “é uma pessoa muito mais tosca [do que Trump], ele tem gente mais perigosa do lado dele”. “O crime organizado é vizinho de casa do bolsonarismo… Do Bolsonaro, para ser bem honesto”, disse.

“Ele vai questionar o resultado eleitoral qualquer que seja. Se ele ganhar no segundo turno, vai alegar fraude, falando que deveria ter ganho no primeiro. Se ele perder, então… Ele é um psicopata, como todo neonazista. Isto está registrado na literatura médica [que todo neonazista tem traços de psicopatia], não é xingamento. São pessoas desequilibradas, não vai medir esforços”, destacou.

Bolsonaro "não está nem aí para o que ele vai ter que responder depois, ele não faz a conta das consequências dos seus atos”, destacou Haddad, ressaltando o genocídio causado por ele na pandemia do novo coronavírus. “Ele não tem preocupação nenhuma”, reforçou. “Vamos ter muitos problemas, por isso temos que saber dos nossos direitos cívicos. Ano que vem vai ser um ano difícil”, disse.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/precisamos-derrotar-o-bolsonarismo-todo-arranjo-deve-partir-desta-premissa-diz-fernando-haddad

'Números do desmatamento são alarmantes e por isso Bolsonaro evitou divulgar antes da COP26', diz Folha em editorial


“Agora se entende melhor por que o governo Jair Bolsonaro evitou divulgar antes da COP26 o dado anual de desmatamento em 2021: o número continua a crescer de forma alarmante. Não combinaria com a imagem de país comportado ensaiada na recém-concluída cúpula do clima anunciar 13.235 km² de devastação na Amazônia Legal”, diz o jornal

20 de novembro de 2021, 07:57 h Atualizado em 20 de novembro de 2021, 08:19

(Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real | Reprodução)

247 - Em editorial neste sábado, 20, a Folha de S.Paulo disse que os dados de desmatamento em 2021, divulgados recentemente pelo Inpe, são alarmantes e, por isso, “se entende melhor por que o governo Jair Bolsonaro evitou divulgar antes da COP26 o dado anual”.

A área desmatada na Amazônia Legal no período 2020/2021 foi de 13.235 km², a pior em quinze anos. “O número continua a crescer de forma alarmante”, destaca a Folha.

A Amazônia brasileira não via uma taxa anual de desmatamento tão alta desde 2006, quando 14.286 km² haviam sido desmatados segundo o sistema Prodes. Segundo o sistema, que mede com precisão a taxa de desmatamento na porção brasileira do bioma, o aumento em relação ao anterior foi de 22%.

Os números encadeiam uma tendência de alta que já dura 4 anos e são referentes ao período de agosto de 2020 a julho de 2021, o chamado ‘ano fiscal’.

“As taxas atuais evocam as de períodos anteriores a políticas de controle do desmate, que lograram reduzir o corte da floresta a 4.600 km² em 2012. Depois de anos de cifras moderadas, verificou-se um salto de 29% de 2018 para 2019. A superfície devastada no ano mais recente corresponde a metade do território do estado de Alagoas”, diz a Folha sobre os dados do Inpe.

“Algo como 750 milhões de árvores foram ao chão em 12 meses, enquanto o governo se aliava à banda mais atrasada do agronegócio, manietava Ibama e ICMBio, paralisava demarcações de terras indígenas e quilombolas estipuladas na Constituição e arrancava nacos das unidades de conservação”, destaca.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/numeros-do-desmatamento-sao-alarmantes-e-por-isso-bolsonaro-evitou-divulgar-antes-da-cop26-diz-folha-em-editorial