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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Bolha do mercado de capitais dos EUA está maior que a de 1929


Trabalhador da bolsa de valores de Nova York, EUA, 28 de setembro de 2021

Bolha do mercado de capitais dos EUA está maior que a de 1929, diz famoso investidor do Reino Unido

© AP Photo / Richard Drew

Jeremy Grantham, investidor britânico, afirmou que a atual subida do mercado acionário norte-americano é comparável com as bolhas de capitais de 1929 e 2000, que estouraram nesses anos.

As ações financeiras dos EUA se encontram em uma bolha maior que a que estourou a Grande Depressão econômica de 1929, de acordo com Jeremy Grantham, famoso investidor do Reino Unido, citado na terça-feira (28) pela emissora CNBC.

Ele disse que acabar com a bolha na bolsa de valores seria "como matar um vampiro" e observou que o mercado está tão confiante que ignora qualquer má notícia.

"As taxas de juros começam a subir, eles encolhem os ombros. O Fed [Conselho da Reserva Federal, banco central dos EUA] começa a falar em retirar suas compras de títulos, eles encolhem os ombros", comentou Grantham.

Segundo ele, a "bolha", que também comparou com a de "dotcom" em 2000, não pode continuar indefinidamente, então ele espera grandes quedas nos mercados de ações nos próximos meses, com o S&P 500 caindo 10% ou mais. Um forte sinal da confiança excessiva e da queda iminente do mercado de capitais é a popularidade das ações meme, das empresas de aquisição de propósito especial (SPAC, na sigla em inglês) e das criptomoedas, disse.

O S&P 500, um dos índices de ações mais importantes dos EUA, subiu 16% até agora em 2021, e aumentou mais de 30% em 2020, informou na quarta-feira (29) o portal Business Insider.

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Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2021093018076593-mercado-de-capitais-dos-eua-esta-em-bolha-maior-que-a-de-1929-diz-famoso-investidor-do-reino-unido/

Recuo e pedido de desculpas de Bolsonaro foram exigências de Moraes, revela Paulo Pimenta


Deputado fez novas revelações sobre o pedido de desculpas de Bolsonaro. Segundo o petista, o ministro Alexandre de Moraes disse a Bolsonaro que ele deveria pedir desculpas à nação e ao STF e cessar ataques à Corte, o que foi feito

30 de setembro de 2021, 17:24 h Atualizado em 30 de setembro de 2021, 18:10

(Foto: ABr)

247 - Após revelar nesta quarta-feira (29) que o recuo de Jair Bolsonaro perante o Supremo Tribunal Federal (STF) após os atos golpistas de 7 de setembro foi motivado pelo temor de que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) fosse preso, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) publicou em seu Twitter nesta quinta-feira (30) novas informações sobre o caso.

De acordo com o parlamentar, a nota assinada por Bolsonaro, elaborada pelo ex-presidente Michel Temer, foi uma exigência do ministro do STF Alexandre de Moraes, que "disse a Bolsonaro que ele devia pedir desculpas à nação e ao STF, não apenas a ele em particular".

"A partir da postura adotada por Alexandre, surge a nota escrita por Temer. O Ministro ainda exigiu que cessassem os ataques ao STF, a todos os integrantes da corte e ao sistema eleitoral brasileiro. O que aconteceu, visto a entrevista de Bolsonaro para a Veja", explicou o deputado.

Pimenta ainda diz que Bolsonaro prometeu ao magistrado que "'Carluxo' [Carlos Bolsonaro] iria se 'comportar' e parar com os ataques contra a Corte. De lá para cá, não ouvimos mais um pio".

O parlamentar também narra uma tentativa de Bolsonaro de se encontrar com o ministro Alexandre de Moraes, que negou o pedido.

O ocupante do Palácio do Planalto, então, perguntou se o ministro da Justiça, Anderson Torres, poderia representá-lo em um encontro. O magistrado aceitou. "Diante da negativa, Bolsonaro pediu que Alexandre recebesse o MJ [ministro da Justiça], Anderson Torres, como prova de boa-fé. O que foi aceito por Alexandre. Torres embarcou em um avião da FAB e foi até a casa do ministro em SP para reafirmar todos os compromissos em nome do acovardado Bolsonaro".

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/recuo-e-pedido-de-desculpas-de-bolsonaro-foi-exigencia-de-moraes-revela-paulo-pimenta

Juíza de Brasília nega reabertura do caso do Sítio de Atibaia e Lula tem a 20ª vitória na Justiça


Justiça do Distrito Federal voltou a rejeitar, por falta de provas, a ratificação de denúncia contra Lula no caso do Sítio de Atibaia, na vigésima vitória do ex-presidente no lawfare conduzido pela Lava Jato contra ele

30 de setembro de 2021, 13:08 h Atualizado em 30 de setembro de 2021, 14:20

Lula Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Portal Fórum - Em decisão nesta quarta-feira (29), a 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal voltou a rejeitar, por falta de provas, a ratificação de denúncia contra Lula no caso do Sítio de Atibaia, na vigésima vitória do ex-presidente no lawfare conduzido pela Lava Jato contra ele.

A juíza Pollyanna Kelly Maciel voltou a negar pedido de reabertura do caso, uma vez que o Ministério Público Federal não apresentou nenhuma prova válida. As supostas provas apresentadas pelo MPF são as mesmas fabricadas pela Lava Jato de Curitiba e consideradas nulas pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão judicial afirma:

“Por estar embasada nas provas tornadas nulas pelo STF, a denúncia originária não poderia ser ratificada de modo genérico e irrestrito, portanto. Repito, a denúncia não poderia ser recebida e nessa condição permanece pois não foram indicadas quais as provas válidas que dão sustento à acusação”.

A decisão também entendeu que o prazo das supostas denúncias está prescrito.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/juiza-de-brasilia-nega-reabertura-do-caso-do-sitio-de-atibaia-e-lula-tem-a-20-vitoria-na-justica

1º da América Latina: Cuba vacina 80% da população contra Covid-19 com ao menos uma dose


Cerca de 51,3% da população já completou ciclo de imunização contra o vírus; país utiliza vacinas desenvolvidas e produzidas localmente

30 de setembro de 2021, 17:13 h Atualizado em 30 de setembro de 2021, 17:14

(Foto: Divulgação)

Opera Mundi - O governo de Cuba anunciou nesta quarta-feira (28/09) que vacinou 80% da sua população com ao menos uma dose de um dos três imunizantes desenvolvidos e produzidos pela ilha contra a covid-19: a Soberana 02, Soberana Plus e a Abdala. Com isso, o país se torna o primeiro da América Latina a atingir tal marca.

Segundo autoridades de saúde do país, em média, são mais de 200 mil doses aplicadas por dia em território cubano. De acordo com a diretora de Ciência e Inovação do Ministério da Saúde, Ileana Morales, houve dias em que Cuba atingiu a "média de mais de 350 mil” aplicações.

“Estamos entre os primeiros países do mundo a atingir esse indicador e temos feito isso com nossas próprias vacinas, que são únicas. Até o final de hoje, quando tivermos os dados, poderemos ter um percentual bem maior”, destacou Morales.

O objetivo é vacinar toda a população até o final do ano, mas a reabertura das fronteiras deve começar a partir de novembro. Segundo a pasta da Saúde, 64,3% da população já recebeu a segunda dose; 50,63% a terceira; e 51,3%, equivalente a 5,1 milhões de pessoas, quase metade da população, completaram o esquema de imunização.

Morales explicou que a estratégia de vacinação conta com três princípios “fundamentais”: caráter nacional, vacinas próprias, cobertura total e organizada por etapas.

“Pudemos implementar essa estratégia porque Cuba conta com suas fortalezas: o sistema de saúde e grande indústria farmacêutica", disse, acrescentando que “temos um compromisso com o povo cubano e temos conseguido o que dissemos”.

Os dados da imunização levantados pelo Our World in Data, da Universidade de Oxford, podem ser conferidos aqui.

Em outubro, a ilha caribenha retomará as aulas presenciais em todo o sistema público de educação. Nos últimos 20 dias, 1,6 milhão de crianças foram vacinadas, sendo que 900 mil têm idade de 2 a 11 anos.

Todas as fórmulas cubanas passaram por testes clínicos dentro e fora do país até ter seu uso emergencial aprovado pelo Centro para Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (Cecmed).

Desde o início da pandemia, Cuba acumula 872 mil contaminados e 7.378 vítimas da covid-19.

(*) Com Brasil de Fato.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/1-da-america-latina-cuba-vacina-80-da-populacao-contra-covid-19-com-ao-menos-uma-dose

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Para 76% dos jornalistas, Bolsonaro faz um governo péssimo e 48% acham que CPI não dará em nada

Perfil do Colunista 247

Joaquim de Carvalho


Levantamento do Ipespe revelou ainda que 64% dos profissionais de comunicação apoiam o impeachment. Joaquim de Carvalho noticia também que um dos seguranças voluntários de Bolsonaro já sofreu dois atentados.

29 de setembro de 2021, 13:53 h Atualizado em 29 de setembro de 2021, 13:53

Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nobrega - PR)

Levantamento realizado pelo Ipesp revela que 64 por cento dos jornalistas brasileiros são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro, 29% são contra e 7 por cento não têm opinião formada.

O Ipesp ouviu 117 jornalistas, entre os dias 31 de agosto e 15 de setembro, em parceria do Grupo Comunique-se e Kamplie Comunicação.

Para 76% dos jornalistas, o governo Bolsonaro faz um governo ruim ou péssimo, 6% o consideram regular e 16% o veem como ótimo ou bom.

Entre os que responderam a pesquisa, 57% são editores; 27%, coordenadores de conteúdo; 21% colunistas; 15%, repórteres; 15%, editores-chefes; 12%, chefes de reportagem; 5%, repórteres especiais; e 3% não informaram.

O levantamento também apontou que 83% consideram negativo o tratamento dado por Bolsonaro a jornalistas e veículos de comunicação. Para 10%, é positiva.Para 3%, neutra. Quatro por cento disseram não ter opinião formada.

Os pesquisadores também ouviram dos jornalistas a avaliação sobre a cobertura que a imprensa faz do governo Bolsonaro.

Metade dos jornalistas entrevistados (exatamente 50%) considera que a cobertura é boa; 30%, regular; 19%, ruim ou péssima; e 1 por cento não respondeu.

O trabalho da CPI também foi avaliado pelos jornalistas. Para 48%, a comissão terminará sem conclusão; 44% entendem que a CPI apontará responsáveis e haverá desdobramento no Judiciário; 9% não têm opinião formada.

A maioria dos jornalistas (55%) que participaram do levantamento considera que Jair Bolsonaro não será responsabilizado pela CPI. Apenas 34% acreditam que a comissão responsabilizará Bolsonaro pelas ações negativas e omissões frente à pandemia.

Sessenta e dois por cento dos jornalistas também acreditam que a relação de Bolsonaro com o Centrão é instável e terminará antes da eleição do ano que vem; 23% acreditam será duradoura; e 15% não responderam.

Sobre a proposta de semi-presidencialismo a partir de 2026 (o parlamentarismo envergonhado, já rejeitado pelos brasileiros em dois plebiscitos), 45% acham que têm pouca chance de ser aprovado; 34%, nenhuma chance. Só 1% acredita que tem muita chance de passar pelo Congresso Nacional; 9%, alguma chance; e 11% não têm opinião formada.

Entre os jornalistas que participaram da pesquisa, 3% moram nos EUA e 97% no Brasil; 18% se consideram da classe social A; 50%, B; e 32%, C.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/para-76-dos-jornalistas-bolsonaro-faz-um-governo-pessimo-e-48-acham-que-cpi-nao-dara-em-nada

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Mil dias de governo Bolsonaro marca a explosão da miséria, da fome, além das quase 600 mil mortes pela Covid-19, criticam petistas


Parlamentares da Bancada do PT na Câmara afirmaram em suas redes sociais neste domingo (26) que a principal marca dos mil dias do governo Bolsonaro é o aumento exponencial da miséria e da fome no País. Os petistas observaram ainda que, durante esse período, a incompetência e o negacionismo do governo Bolsonaro foram responsáveis pelo aumento da inflação e da carestia que afeta principalmente a população mais pobre do País, além das quase 600 mil mortes de brasileiros por conta da pandemia da Covid-19.

Reportagem do site UOL deste domingo (26), aponta que pelo menos 2 milhões de famílias brasileiras tiveram a renda reduzida e caíram para a extrema pobreza desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, até junho deste ano. Em dezembro de 2018, durante o governo golpista de Michel Temer (MDB), eram 12,7 milhões na pobreza extrema. Agora, com Jair Bolsonaro na presidência, esse número chegou a 14,7 milhões em junho de 2021. Os dados são do Cadastro Único do governo federal, o chamado CadÚnico, que reúne informações sobre os beneficiários de programas sociais.

O líder do PT na Câmara, deputado Elvino Bohn Gass (RS), disse que essa situação é reflexo da falta de competência e da insanidade do presidente Bolsonaro em relação à condução do País. “Hoje, 1.000 dias do pior governo da história do Brasil. No período, Bolsonaro criou cerca de três crises por mês (100 até agora). À insanidade do presidente, some-se a pandemia. Resultado: entre todos os países emergentes, o Brasil é o que impõe os maiores sacrifícios ao povo”, observou.

Bohn Gass

@BohnGass

Hoje, 1.000 dias do pior governo da história do Brasil. No período, Bolsonaro criou cerca de três crises por mês (100 até agora). À insanidade do presidente, some-se a pandemia. Resultado: entre todos os países emergentes, o Brasil é o que impõe os maiores sacrifícios ao povo.

12:06 PM · 26 de set de 2021

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Veja as últimas informações sobre a COVID-19 no Twitter

O parlamentar criticou ainda que a tentativa dos bolsonaristas em jogar a culpa pela atual situação do País na pandemia não se justifica. “O coronavírus espalhou-se pelo mundo inteiro. Então, não venham com essa de que, no Brasil, a comida cara, a gasolina cara e o gás de cozinha caro é culpa da pandemia. Não é! A culpa é da incompetência e da insanidade de Jair Bolsonaro”, acusou Bohn Gass.

Ainda de acordo com a reportagem do UOL, o número de pessoas em extrema pobreza no mês de junho (14,7 milhões) é o maior desde o início dos registros pelo Ministério da Cidadania – em agosto de 2012 – com 41,1 milhões de pessoas. As famílias nesta situação sobrevivem com renda per capita de até R$ 89 mensais. Segundo o levantamento, há ainda 2,8 milhões de pessoas na pobreza, com renda per capita entre R$ 90 e R$ 178 mensais.

Segundo os parlamentares petistas Erika Kokay (DF) e Henrique Fontana (RS), o Brasil nada tem a comemorar nesses mil dias de governo Bolsonaro. “1000 dias de desemprego, fome, inflação, miséria, crises, caos e mentiras no desgoverno Bolsonaro. O povo brasileiro não aguenta mais!”, escreveu Kokay.

Já Henrique Fontana disse que são “mil dias de corrupção, descontrole sanitário, desemprego, inflação, fome, aumentos constantes nos preços de combustíveis e vergonha internacional”. “O Brasil de Bolsonaro não tem nada o que comemorar no dia de hoje, atestou o deputado.

Brasil já foi exemplo no combate à miséria e a fome 

O deputado Helder Salomão (PT-ES) manifestou indignação diante da atual situação de aumento da miséria no País. Ele lembrou que durante os governos petistas o País era exemplo para o mundo no combate à miséria e à fome.

“É revoltante a situação dos brasileiros mais pobres implorando por ossos e procurando no lixo restos de alimentos. E pensar que o Brasil já foi referência para o mundo no combate à fome. Armaram um golpe contra Dilma e prenderam Lula por isso. É um projeto de morte”, afirmou.

No gráfico abaixo, elaborado pela Assessoria Técnica da Bancada do PT, uma demonstração da redução do número de pobres e extremamente pobres nos governos petistas.

Aumento da inflação e da carestia

Além do aumento da miséria e do caos sanitário que provocou a morte de quase 600 mil brasileiros pela Covid-19, o deputado José Guimarães (PT-CE) ressaltou que o legado que o governo Bolsonaro deixa nesses mil dias de governo é o massacre do poder de compra da classe trabalhadora.

“1000 dias do governo Bolsonaro é só tragédia! Bolsonaro e Guedes esmagam os trabalhadores! Com a inflação superando dois dígitos e o rendimento médio regredindo aos níveis de 2017, o Brasil está sendo empurrado para mais desemprego, miséria e fome”, lamentou.

José Guimarães

@guimaraes13PT

1000 dias do governo Bolsonaro é só tragédia! Bolsonaro e Guedes esmagam os trabalhadores! Com a inflação superando dois dígitos e o rendimento médio regredindo aos níveis de 2017, o Brasil está sendo empurrado para mais desemprego, miséria e fome. #Dia2ForaBolsonaro

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12:04 PM · 26 de set de 2021

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A afirmação do parlamentar é atestada pela atual disparada da inflação, que atinge principalmente os alimentos. A prévia da inflação para este mês de setembro sobe 1,14%, segundo o IBGE, e é o maior para este mês desde 1994. Com o índice, a inflação nos últimos 12 meses já chega a 10,05%.

Diante desse cenário de inflação alta e de desemprego e precarização do trabalho, a renda média do trabalhador encolhe e é a menor desde 2017, segundo levantamento da Consultoria IDados, baseado em indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). A renda média real do trabalho ficou em R$ 2.433 no 2º trimestre de 2021. Esse número representa uma queda de quase 7% na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (R$ 2.613), já descontada a inflação do período.

Leia abaixo outras declarações sobre os mil dias do governo Bolsonaro:

Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) – “Nos mil dias de governo Bolsonaro, o que melhorou na sua vida? Mais miséria, mais fome, 2 milhões de famílias caíram na extrema pobreza durante o governo Bolsonaro. Valeu a pena?”.

Deputado Rubens Otoni (PT-GO) – “Bolsonaro chega a 1.000 dias de governo com aprovação menor que a de FHC, Lula e Dilma. Desastre total!”.

Deputado Rogério Correia (PT-MG) – “O governo genocida completa 1000 dias de desesperança: genocídio e fome! #1000diasDeCaos. 2 milhões de famílias caíram na extrema pobreza no governo Bolsonaro.”

Deputado Enio Verri (PT-PR) – “1000 dias de governo, 1000 dias que o presidente não trabalha, 1000 dias de incompetência com economia. Estamos com recorde de desemprego, inflação, crise energética, fome, e um presidente quem vive de mentiras. Já enganou o Brasil tempo demais”.

Deputado Odair Cunha (PT-MG) – “E tem gente que fala em comemorar esses 1000 dias de desastre brasileiro!”

Deputado Carlos Zarattini (PT-SP) – “Mil dias de governo Bolsonaro é comemoração macabra. 600 mil mortes de Covid, 15 milhões de desempregados e a volta da fome! Cada dia a mais de Bolsonaro no governo é um dia a mais de desgraça para o povo brasileiro!”

Héber Carvalho

Fonte: http://ptnacamara.org.br/site/mil-dias-de-governo-bolsonaro-marca-da-explosao-da-miseria-da-fome-alem-das-quase-600-mil-mortes-pela-covid-19-criticam-petistas/

domingo, 26 de setembro de 2021

Em mil dias de governo, Bolsonaro gerou três crises por mês


Instável e amador, o governo Bolsonaro derrete a economia brasileira. Desde o início do mandato, 100 crises já foram geradas

26 de setembro de 2021, 10:57 h Atualizado em 26 de setembro de 2021, 11:52

"FORA BOLSONARO" no Vale do Anhangabaú em São Paulo. "FORA BOLSONARO" no Vale do Anhangabaú em São Paulo. (Foto: @Brasil_de_Fato)

247 - Jair Bolsonaro completa neste domingo (26) mil dias no comando do país. Sua retrospectiva, no entanto, não é de se celebrar. Levantamento realizado pelo jornal O Globo mostra que Bolsonaro gerou, em média, três crises por mês enquanto sentado na cadeira presidencial, totalizando 100 crises ao longo do mandato.

O governo instável e amador de Bolsonaro faz com que o Brasil acumule dados negativos em diversos setores, como na Economia: o litro da gasolina é vendido a R$ 6, segundo pesquisa feita pela ANP, a conta de luz dos brasileiros não para de subir, a população se vê obrigada a reduzir o consumo de carne diante da elevação dos preços, 46 milhões vivem em casas sem renda, 27,7 milhões estão vivendo na pobreza.

Ao Globo, a historiadora Heloísa Starling, autora, com Lilia Moritz Schwarcz, de “Brasil, uma biografia” (Companhia das Letras) e professora da UFMG, declarou: "a experiência do governo Bolsonaro é inédita na História do Brasil. Estamos usando para avaliar este governo a medida e os parâmetros que usamos para avaliar o gestor público. Só que esses parâmetros não são adequados, porque o governo Bolsonaro não se propõe nem a gerir a coisa pública nem a criar um projeto de futuro para o país".

O jornal ressalta que, segundo o levantamento, "boa parte" das 100 crises do atual governo foram geradas por Bolsonaro, tendo sido a "outra parte" criada "pelo próprio entorno de Bolsonaro".

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/em-mil-dias-de-governo-bolsonaro-gerou-tres-crises-por-mes

sábado, 25 de setembro de 2021

Servidores realizam na terça-feira manifestação em Brasília contra reforma administrativa


Expectativa dos sindicatos é realizar uma grande manifestação na Esplanada dos Ministérios

25 de setembro de 2021, 12:31 h Atualizado em 25 de setembro de 2021, 12:43

Manifestação de servidores contra a reforma administrativa Manifestação de servidores contra a reforma administrativa (Foto: Leonardo Hladczuk/Brasil de Fato)

247 - Entidades de servidores públicos farão ato contra a reforma administrativa na próxima terça-feira, informa o jornalista Gilberto Amado no Metrópoles

Entidades que representam servidores públicos estão convocando para a próxima terça-feira (28) ato contra o projeto com mudanças nas regras do funcionalismo público. O ato está marcado para as 16h e deve reunir entidades como o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/servidores-realizam-na-terca-feira-manifestacao-em-brasilia-contra-reforma-administrativa

Ciro Nogueira não quer Jair Bolsonaro no PP


O ministro da Casa Civil, que preside o PP, sabe que perderá poder caso Bolsonaro se mude para o partido

25 de setembro de 2021, 15:09 h Atualizado em 25 de setembro de 2021, 15:09

Onyx Lorenzoni, Jair Bolsonaro e Ciro Nogueira Onyx Lorenzoni, Jair Bolsonaro e Ciro Nogueira (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), tem dito a interlocutores, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, que seu partido não tem mais a intenção de filiar Jair Bolsonaro.

Nogueira quer manter as boas relações com o chefe do governo federal, mas sem tê-lo em seu partido.

O ministro, que preside a sigla, sabe que perderia poder com a chegada de Bolsonaro. Ele avalia ainda que se o ocupante do Planalto estiver em sua legenda será difícil abandoná-lo em caso de maior derretimento de seu governo

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/ciro-nogueira-nao-quer-jair-bolsonaro-no-pp

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Lula prega a união global pelo meio ambiente e contra a fome


Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quinta-feira (23), em entrevista ao site UOL, a cooperação entre os países para enfrentar problemas que afetam todo o planeta, como as mudanças climáticas, a fome e as pandemias. Para o ex-presidente, esse trabalho passa pela preservação da Amazônia e do meio ambiente e, também, pelo fim de uma política externa em que países desenvolvidos interferem nos planos de crescimento e soberania dos países em desenvolvimento.

Na sua avaliação, o povo brasileiro é comprometido com o desenvolvimento sustentável praticado pelos governos dele de Dilma Rousseff, quando o país conseguia, ao mesmo tempo, gerar empregos e combater o desmatamento. A política destrutiva de Bolsonaro (cujo jeito de governar é desaprovado por 68% da população) não representa as aspirações do povo.

“A ampla maioria dos brasileiros quer a floresta de pé. Não podemos confundir Bolsonaro com o Brasil, nem alguns marginais, grileiros e uma parcela minoritária e atrasada de proprietários rurais com os brasileiros”, afirmou. “As oportunidades para um país como o Brasil em biotecnologia, em manter a floresta de pé, em investimentos em energia solar e eólica, particularmente na região Nordeste colocam o conhecimento – pesquisa científica e tecnológica – e a preservação do meio ambiente como centrais em qualquer futuro que o país precisa voltar a construir para gerar empregos, renda e qualidade de vida para sua população”, disse ainda.

Lula

@LulaOficial

Não podemos confundir Bolsonaro com o Brasil, nem alguns marginais, grileiros, uma parcela minoritária e atrasada de proprietários rurais com os brasileiros. A ampla maioria quer a floresta de pé. - Entrevista publicada no @blogdosakamoto.

Leonardo Sakamoto - Lula: 'Não podemos confundir Bolsonaro com Brasil, que quer Amazônia de pé'

"Não podemos confundir Bolsonaro com o Brasil, nem alguns marginais, grileiros, uma p...

noticias.uol.com.br

9:23 AM · 23 de set de 2021

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Para enfrentar desafios como a crise climática e a miséria, Lula pregou a união e criticou uma possível reedição da Guerra Fria, opondo China e países ocidentais. “O mundo não tem mais espaço para uma Guerra Fria. Precisamos de cooperação para enfrentar os problemas globais, problemas que são comuns a todos, como mudanças climáticas, fome, pobreza e pandemias. O mundo perde tempo e recursos demais em conflitos”, avaliou.

Lava Jato

Segundo Lula, porém, alguns países desenvolvidos não se mostram dispostos ainda a deixar que as nações em desenvolvimento sigam seu curso natural, promovendo interferências danosas como foi a operação Lava Jato, que contou com a ajuda de autoridades norte-americanas e europeias para atacar importantes empresas brasileiras.

“O mais grave na Lava Jato são alguns funcionários públicos brasileiros com poder de autoridade se submeterem aos interesses estrangeiros, e atuarem, fora da lei nacional inclusive, sem pensar nos danos que iam causar. Funcionários públicos com emprego garantido não se importarem em quebrar empresas destruindo milhões de empregos, em nome de uma luta política que acabou corrompendo o próprio combate à corrupção. No final a Lava Jato fechou acordo com os empresários corruptos, destruiu milhões de empregos de pessoas honestas e levou Bolsonaro ao poder”, lembrou.

Ao observar que o governo de Joe Biden tem adotado políticas internas de investimento para a recuperação da economia, Lula apontou que, frequentemente, países como os Estados Unidos não pregam o mesmo tipo de medida para as nações mais pobres, o que acaba levando a medidas como o teto de gastos, adotado no Brasil por Michel Temer e Bolsonaro.

“Muitas vezes os países desenvolvidos adotam internamente políticas e pregam contra as mesmas medidas para os países em desenvolvimento através de organismos internacionais. Um exemplo é esse teto de gastos insano”, apontou. “Depois do golpe de 2016, estabeleceram uma série de medidas absurdas para desmontar o Estado, as leis trabalhistas e ambientais, a educação e saúde pública no Brasil. No topo delas está essa definição que o Estado teria seus gastos congelados por 20 anos, não importa o que acontecesse. Lógico que isso não se sustenta, inclusive já não vale mais na prática, porque foi necessário aprovar gastos especiais diante da pandemia de covid-19. Não é possível congelar a vida de um país por 20 anos”, completou.

Da Agência PT de Notícias

Fonte: http://ptnacamara.org.br/site/lula-prega-a-uniao-global-pelo-meio-ambiente-e-contra-a-fome/

Câmara conclui votação da reforma administrativa. Veja os principais pontos aprovados


Foram mantidos os instrumentos de cooperação com empresas privadas. Essa era uma das principais críticas da oposição, que entende que os convênios podem desviar recursos da Saúde e da Educação, aumentar o risco de corrupção e prejudicar a qualidade de serviços públicos

24 de setembro de 2021, 11:39 h Atualizado em 24 de setembro de 2021, 11:57

(Foto: Agência Brasil | Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

Agência Câmara - Em reunião que durou mais de 13 horas, incluindo alguns momentos de tensão, a Comissão Especial da Reforma Administrativa aprovou, por 28 votos contra 18, o substitutivo do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA) à Proposta de Emenda à Constituição 32/20. Entre os pontos mais polêmicos, o texto aprovado manteve os instrumentos de cooperação com a iniciativa privada e preservou os benefícios de juízes e promotores, como as férias de 60 dias.

Arthur Oliveira Maia observou que seu relatório garantiu a estabilidade no emprego e os direitos adquiridos dos servidores atuais. "Todas expectativas de direitos foram preservadas. Esta PEC não atinge nenhum servidor da ativa", afirmou.

Entre as principais inovações mencionadas pelo relator estão a avaliação de desempenho de servidores e as regras para convênios com empresas privadas.

Apesar da obstrução dos deputados da oposição, o relator afirmou que seu parecer aproveitou as contribuições de vários parlamentares contrários à proposta. "Este texto não é do Poder Executivo, mas uma produção do Legislativo. Apesar das posições colocadas aqui de maneira tão virulenta, é uma construção coletiva", disse o relator.

Convênios

A sétima e última versão do substitutivo de Maia retirou algumas concessões que haviam sido feitas à oposição. Entre elas, o relator manteve os instrumentos de cooperação com empresas privadas. Essa era uma das principais críticas da oposição, que entende que os convênios podem desviar recursos da Saúde e da Educação, aumentar o risco de corrupção e prejudicar a qualidade de serviços públicos.

De acordo com a proposta, a cooperação com órgãos e entidades públicos e privados pode compartilhar a estrutura física e utilizar recursos humanos de particulares, com ou sem contrapartida financeira. "O que se quer é lucro com dinheiro da Educação. As pessoas pobres não vão poder pagar pelo serviço público", teme o deputado Rogério Correia (PT-MG).

Já o deputado Darci de Matos (PSD-SC) rebateu que ninguém vai cobrar mensalidade de creche ou escola. "O setor privado quer dar sua contribuição. A cooperação do setor privado com o serviço público é o que há de mais moderno no mundo. Não tem nada de errado nisso", ponderou.

Temporários

Outro ponto polêmico foram as regras para contratações temporárias, com limite de até dez anos. O relator destacou que os contratos temporários terão processo seletivo impessoal, ainda que simplificado, e os contratados terão direitos trabalhistas. O processo seletivo simplificado só é dispensado em caso de urgência extrema.

A oposição teme que os contratos temporários levem à redução do número de servidores concursados. "O contrato temporário tem que ser exceção, não pode estar na Constituição", ponderou o deputado José Guimarães (PT-CE).

Redução de jornada

O relator fez uma concessão no dispositivo que permite reduzir em até 25% a jornada e o salário de servidores. No novo texto, os cortes serão limitados apenas a períodos de crise fiscal.

Ainda assim, isso não agradou a oposição. "O servidor atual fica facultativo se vai permitir ou não o corte, mas com certeza vai sofrer um assédio enorme para cortar seu salário", rebateu Rogério Correia. "Com o corte, vai ter que passar o serviço para a iniciativa privada."

Arthur Oliveira Maia argumentou que a redução é uma alternativa para que não haja demissão de servidores. "É muito melhor reduzir a jornada do que demitir", argumentou.

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Para o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), o dispositivo joga a responsabilidade da má gestão de governadores e prefeitos nas costas dos servidores. "O servidor não vai poder pedir para reduzir sua dívida no açougue porque o governo reduziu o salário", comentou.

Juízes e promotores

O texto aprovado mantém benefícios de juízes e promotores, como as férias de 60 dias. Os deputados ainda devem votar no Plenário destaque sobre a inclusão de membros do Judiciário e do Ministério Público na reforma administrativa.

Arthur Maia justificou que um parecer da Mesa Diretora da Câmara havia entendido que a inclusão só seria possível se a proposta fosse de iniciativa do próprio Judiciário. "O importante é que cada um se manifeste no destaque. Aí vamos nos responsabilizar individualmente. Eu votarei a favor", afirmou.

A reforma administrativa acaba com os seguintes benefícios para administração pública direta e indireta, nos níveis federal, estadual e municipal:

  • férias superiores a 30 dias;
  • adicionais por tempo de serviço;
  • aumento de remuneração ou parcelas indenizatórias com efeitos retroativos;
  • licença-prêmio, licença-assiduidade ou outra licença por tempo de serviço;
  • aposentadoria compulsória como punição;
  • adicional ou indenização por substituição;
  • parcelas indenizatórias sem previsão de requisitos e critérios de cálculo definidos em lei;
  • progressão ou promoção baseadas exclusivamente em tempo de serviço.

Desempenho

O relator procurou colocar dispositivos para evitar arbitrariedades na avaliação de servidores. "A avaliação de desempenho terá participação do usuário do serviço público e será feita em plataformas digitais", comentou.

O substitutivo de Arthur Oliveira Maia facilita a abertura de processos administrativos para perda de cargo de servidores com avaliação de desempenho insatisfatório. O servidor será processado depois de duas avaliações insatisfatórias consecutivas ou três intercaladas, no período de cinco anos.

O relator argumenta que o servidor ainda tem direito a defesa. "À luz do fato de que há direito a uma segunda opinião e o desligamento não é automático, não se pode considerar que os parâmetros agora adotados o prejudiquem ou facilitem abusos ou iniquidades."

No entanto, deputados da oposição afirmaram que o texto prejudica o direito ao contraditório e à ampla defesa nos processos administrativos.

O substitutivo ainda estabelece regras para gestão de desempenho, com avaliação periódica e contínua. "Tem que identificar se o serviço público falhou e onde está a falha", analisa o relator.

Cargos obsoletos

O relatório acrescentou novos parâmetros para definir quem perderá a vaga caso haja uma extinção parcial de cargos obsoletos. "Não haverá espaço para o arbítrio e para atitudes indevidas", apontou Maia.

Como primeiro critério, serão afastados servidores de acordo com a média do resultado das três últimas avaliações de desempenho. Se houver empate e não for possível discriminar os alcançados por este caminho, apura-se primeiro o tempo de exercício no cargo e, em seguida, a idade dos servidores.

O substitutivo preserva os cargos ocupados por servidores estáveis admitidos até a data de publicação da emenda constitucional.

Cargos exclusivos

A reforma administrativa define o rol de cargos exclusivos de Estado, que não podem ter convênios com a iniciativa privada e serão protegidos do corte de despesas de pessoal.

São cargos exclusivos de Estado os que exerçam atividades finalísticas da segurança pública, manutenção da ordem tributária e financeira, regulação, fiscalização, gestão governamental, elaboração orçamentária, controle, inteligência de Estado, serviço exterior brasileiro, advocacia pública, defensoria pública e atuação institucional do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, incluídas as exercidas pelos oficiais de Justiça, e do Ministério Público.

No entanto, ficaram de fora dos cargos exclusivos as atividades complementares. "Ao excluir atividades complementares, todos poderão ter contratações temporárias", protestou o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ).

Segurança

A lista de cargos exclusivos especifica quais profissionais de segurança estarão incluídos nesta categoria. Foram contemplados guardas municipais, peritos criminais, policiais legislativos, agentes de trânsito, agentes socioeducativos, além de policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais ferroviários federais, policiais civis e policiais penais. Ficaram de fora das carreiras exclusivas os policiais militares e bombeiros militares.

Os guardas municipais também foram beneficiados no único destaque aprovado pela comissão, entre 20 analisados. O destaque do bloco Pros-PSC-PTB dá status de polícia às guardas municipais.

O deputado Jones Moura (PSD-RJ) observou que o destaque não cria despesa. "É o clamor de um trabalhador que quer trabalhar melhor. O guarda municipal vive 30 anos em uma insegurança jurídica, por não ter sua atividade de segurança pública clara e transparente no lugar de prender bandidos e estabelecer a paz social. É uma polícia que não é militarizada, uma polícia cidadã e comunitária", declarou.

O relator alertou para o impacto da medida na previdência dos municípios. "Os municípios têm previdências próprias. A consequência imediata é que a aposentadoria dos guardas municipais vai ser igual à dos demais policiais. Isso trará um impacto importante para as previdências próprias dos municípios."

Trocas e interrupções

Deputados da oposição se queixaram da troca de oito deputados titulares da comissão antes da votação da proposta. O presidente da comissão, deputado Fernando Monteiro (PP-PE), explicou que os líderes partidários têm a prerrogativa de substituir ou indicar membros a qualquer momento. "Esta comissão era para ser composta por 34 membros. Entendendo que precisava de mais debate, conseguimos que fossem 47 membros, para que todos os partidos ficassem atendidos. Esta presidência mostra o que é democracia", defendeu.

A oposição também se irritou com as seis mudanças feitas pelo relator, Arthur Oliveira Maia, no seu parecer na última semana. Fernando Monteiro insistiu que, de acordo com o Regimento Interno, o relator pode mudar o parecer até o momento da votação.

Já os deputados favoráveis à reforma administrativa reclamaram das interrupções da oposição em sua estratégia de obstrução. "Mesmo depois de os senhores terem dito que fecharam questão contra a PEC, procurei dialogar com muito respeito e cordialidade. É uma regra da convivência humana retribuir gentileza com gentileza. Não abri minha boca para interromper ninguém", indignou-se Arthur Oliveira Maia.

O deputado Darci de Matos apontou para a necessidade de ouvir o contraditório. "Não há razão de permitir que fiquem gritando, interferindo, interrompendo. Isto é baixaria, denigre a imagem da comissão", comentou. "Em alguns momentos, vergonhosamente, aí eu falo da oposição e da situação, o nível da reunião da PEC 32 está abaixo da Câmara do menor município do Brasil, de Serra da Saudade (MG)."

Rogério Correia reclamou da menção a Serra da Saudade. "É um município mineiro e merece respeito", pediu.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/camara-conclui-votacao-da-reforma-administrativa-veja-os-principais-pontos-aprovados

Onze ex-assessores de Carlos Bolsonaro têm sigilo telefônico quebrado


Serão identificados o histórico de chamadas telefônicas, de conexão com Wi-Fi, de localização e dados cadastrais pelos investigados enquanto trabalharam na Câmara do Rio

24 de setembro de 2021, 11:51 h Atualizado em 24 de setembro de 2021, 12:50

Carlos Bolsonaro. Carlos Bolsonaro. (Foto: Carlos Bolsonaro)

247 - O juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) autorizou a quebra de sigilo telefônico de 11 ex-funcionários do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Câmara Municipal do Rio. O magistrado já havia citado o parlamentar como integrante de uma organização criminosa. Serão identificados o histórico de chamadas telefônicas, de conexão com Wi-Fi, de localização, dados cadastrais e das antenas utilizadas pelos investigados enquanto trabalharam na Câmara do Rio, entre 2005 e 2019. A informação foi publicada pela coluna de Juliana Dal Piva, no portal Uol,

O juiz afirmou que a quebra do sigilo telefônico dos ex-assessores é "juridicamente viável e necessária", pois os dados "podem conter informações a respeito da organização criminosa supostamente por eles integrada" e possibilitar a "identificação de outros criminosos e a descoberta dos ilícitos" cometidos em meio às atividades dos indivíduos, que estão "supostamente envolvidos em crimes de notória gravidade".

Sete das pessoas que terão seus sigilos quebrados são parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-chefe de gabinete de Carlos (2001 a 2008) e segunda mulher de Bolsonaro. Ela teve o sigilo fiscal quebrado.

Os parentes dela alvos do Judiciário foram André Valle e Andrea Valle, irmãos de Ana Cristina; Guilherme Henrique de Siqueira Hudson, primo de Ana Cristina, e sua mulher Ananda Hudson; Marta Valle, cunhada de Ana Cristina, Gilmar Marques, ex-cunhado de Ana Cristina; e Monique Hudson, cunhada de Guilherme de Siqueira Hudson. Ana Cristina e Carlos Bolsonaro não foram alvo da quebra de sigilo telefônico.

Outras quatro pessoas também tiveram o sigilo afastado. Elas são integram os núcleos das famílias Góes e Cruz Martins: Rodrigo de Carvalho Góes, Nadir Barbosa Góes, Diva da Cruz Martins e Andrea Cristina da Cruz Martins.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/onze-ex-assessores-de-carlos-bolsonaro-tem-seu-sigilo-telefonico-quebrado

Mais uma crise: inflação de 1,14% é recorde em setembro e chega a 10,05% em doze meses


Índice supera dois dígitos e comprova mais uma vez o fracasso de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro na condução econômica

24 de setembro de 2021, 09:55 h Atualizado em 24 de setembro de 2021, 10:47

Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | ABr)

Reuters – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,14 por cento em setembro, sobre alta de 0,89 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 1,02 por cento para o período. Com isso, o índice supera 10,05% em doze meses.

Fabio Alves

@ColunaFabioAlve

PAULADA O IPCA-15 subiu 1,14% em setembro, a maior taxa para o mês desde 1994. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses é de 10,05%. Dois dígitos.

9:03 AM · 24 de set de 2021

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Fonte: https://www.brasil247.com/economia/mais-uma-crise-inflacao-de-1-14-e-recorde-em-setembro-e-chega-a-10-05-em-doze-meses

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Três irmãos que recusaram vacina contra a Covid morrem em intervalo de 8 dias em SC


Rejane, Valdir e Denilde, de 48, 51 e 53 anos, foram procurados pelas equipes de saúde diversas vezes para serem imunizados contra a doença

23 de setembro de 2021, 10:45 h Atualizado em 23 de setembro de 2021, 10:47

Valdir, Deneci e Denilde Carboni Pedro Valdir, Deneci e Denilde Carboni Pedro (Foto: Funerária Menino Deus/Divulgação)

247 - Três irmãos agricultores morreram por Covid-19 em um intervalo de oito dias em São João do Sul, no Sul catarinense. Eles não estavam imunizados contra a doença, segundo a prefeitura da cidade. Uma mulher de 53 anos, que era a mais velha, e um homem de 48, o mais novo do trio, morreram no dia 13 de setembro. Nesta terça-feira (21), a outra irmã, uma mulher de 51 anos faleceu. Os três foram sepultados no cemitério do município. A reportagem é do portal G1.

Segundo a secretária de saúde de São João do Sul, Rejane Elíbio de Borba, Valdir, Deneci e Denilde Carboni Pedro, de 48, 51 e 53 anos foram procurados pelas equipes de saúde diversas vezes para serem imunizados contra a doença.

"Em função disso eles foram contaminados. Os três acabaram internados e os sintomas não pararam de evoluir. Eles foram levados para a UTI e depois intubados. Dois deles morreram no mesmo dia", contou a secretária de saúde.

Na cidade, 17 pessoas morreram por complicações da doença até esta quarta-feira (22). Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Fonte: https://www.brasil247.com/coronavirus/tres-irmaos-que-recusaram-vacina-contra-a-covid-morrem-em-intervalo-de-8-dias-em-sc

Desaprovação ao governo Bolsonaro subiu 10 pontos percentuais em sete meses e alcançou a marca de 68%


Pesquisa do Ipec divulgada nesta quarta-feira (22), aponta desaprovação cada vez maior ao governo Bolsonaro

23 de setembro de 2021, 03:59 h Atualizado em 23 de setembro de 2021, 04:40

(Foto: Reprodução/Twitter CUT-DF)

247 - A desaprovação ao governo de Jair Bolsonaro subiu 10 pontos percentuais em sete meses e alcançou a marca de 68%, segundo pesquisa divulgada pelo Ipec nesta quarta-feira (22).

Na última sondagem de opinião pública, em junho, o ocupante do Palácio do Planalto era desaprovado por 66% dos eleitores entrevistados e, em fevereiro, a marca era de 58%.

A pesquisa também mostra que o número de eleitores que aprovam a gestão caiu dois pontos percentuais em relação à pesquisa feita em junho, totalizando 28%. Em fevereiro, a aprovação ao governo era de 38%.

A informação é do Globo.

Fonte: https://web.whatsapp.com/

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Após discurso na ONU, Bolsonaro é retratado como Pinóquio no metrô de Nova York


O desenho foi acompanhado das palavras “mentiroso”, “péssimo” e “perdedor”

22 de setembro de 2021, 16:07 h Atualizado em 22 de setembro de 2021, 20:13

(Foto: Reprodução)

247 - A passagem de Jair Bolsonaro por Nova York, nos Estados Unidos, por conta de sua participação na 76ª Assembleia Geral da ONU deixou marcas negativas para o governante brasileiro.

Além das manifestações de opositores e de seu trágico desempenho em discurso na ONU, Bolsonaro recebeu também uma "homenagem" em uma estação de metrô da cidade nesta quarta-feira (22).

Bolsonaro foi retratado em um desenho como o Pinóquio, personagem da Disney conhecido por apresentar um alongamento no nariz após mentir, e a imagem foi acompanhada das palavras “mentiroso”, “péssimo” e “perdedor”.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/apos-discurso-na-onu-bolsonaro-e-retratado-como-pinoquio-no-metro-de-nova-york

Na ONU, Bolsonaro mente e mostra um Brasil que não existe, criticam petistas

Foto Pública: Alan Santos/PR Arte: PT na Câmara

O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro abriu a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (21), em Nova Iorque. Em seu discurso, Bolsonaro defendeu a adoção do chamado tratamento precoce contra a Covid-19, cuja ineficácia já foi cientificamente comprovada, disse que o Brasil não tem casos de corrupção desde que ele assumiu e afirmou que mostraria um “Novo Brasil”. Para os parlamentares do PT na Câmara, o presidente da República mentiu em todo seu discurso e mostrou um Brasil que não existe.

“O grande vexame foi esse discurso de mentiras de Bolsonaro. Do desemprego à corrupção, da fome à destruição do meio ambiente, do desastre da economia ao atraso das vacinas, a verdade passou longe. Foi a fala de um farsante que está destruindo o País, os direitos do povo e a democracia”, denunciou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Bohn Gass (RS), listou todas as mentiras que Bolsonaro contou em seu discurso. “Diz que o Brasil não tem caso de corrupção, mas esconde que seu governo assinou contrato de R$ 1,6 bilhão em vacina superfaturada. Diz que o Brasil alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, mas esconde que há milhões de brasileiros com fome. Diz que fortalece órgãos ambientais, esconde que o MP [Ministério Público] pediu afastamento do ministro da área porque ele “promovia a destruição ambiental”. Diz que nenhum país protege o ambiente como o Brasil, mas esconde a liberação recorde de agrotóxicos. Diz que a inflação dos alimentos é culpa de quem defendeu isolamento social na pandemia, mas esconde que, no Brasil, a alta de preços da comida é acompanhada de aumentos nos combustíveis e na energia e impacta 2 vezes mais as famílias pobres. Diz que pagou auxílio de U$ 800 à população quando, na verdade, o valor só chegou a U$ 120 (R$ 600) porque o Congresso forçou. Se dependesse do governo, seriam U$ 40 (R$ 200). E, ainda, escondeu que, em 2021, reduziu para U$ 30 dólares (R$ 150). Diz que no último dia 7 de setembro, milhões foram às ruas para defender o governo quando, na verdade, todos os atos somados não contam 400 mil pessoas. E esconde que quase 70% da população já rejeita seu governo. E, além de mentir descaradamente na ONU, Bolsonaro ainda exibiu todo o seu atrasado negacionismo científico ao defender o tratamento precoce (comprovadamente ineficaz) sem dizer uma palavra sobre as quase 600 mil mortes por Covid no Brasil”. O líder do PT finalizou dizendo que a fala de Bolsonaro foi “desastrosa”.

Discurso mentiroso

“O Brasil que Bolsonaro apresentou na ONU não existe. Seu discurso mentiroso é para alimentar fanáticos. O povo brasileiro sabe o tamanho da tragédia que estamos vivendo na economia, meio ambiente e pandemia”, afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF).

Para o deputado Pedro Uczai (PT-SC) o Brasil precisa se livrar de Bolsonaro. “Sim, este é o presidente da República do Brasil. Um cara que vai à ONU e fala mais sobre “tratamento precoce” (que não tem comprovação científica) do que da vacina, que salva vidas. Precisamos nos livrar deste mal. É urgente”.

Já para a deputada Maria do Rosário (PT-RS) a fala de Bolsonaro é “inaceitável”. “Bolsonaro mente na ONU. Um país com fome, com milhões de desempregados, e com um presidente que mente descaradamente. Inaceitável”.

“Triste para o Brasil. Estamos em 2021, Bolsonaro está em 1964. Bolsonaro atrasa o Brasil, o seu discurso na ONU foi feito por lunáticos, criaram uma realidade paralela com mentiras e teorias da conspiração. Envergonha-nos, nos humilha diante do mundo”, apontou o deputado José Guimarães (PT-CE).

Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) Bolsonaro discursou para seus apoiadores que se recursam “a enxergar o buraco em que o presidente nos colocou”. “No discurso na ONU, Bolsonaro usou a mesma narrativa mentirosa e absurda utilizada no cercadinho e nas lives. Mentiu para o mundo como mente para o gado. Bolsonaro não mentiu mais porque não deu tempo”.

Ataque ao povo indígena

O deputado Rogério Correia (PT-MG) destacou os ataques de Bolsonaro às demarcações das terras indígenas. “Como era esperado o genocida ataca demarcação de terras indígenas e mente descaradamente na ONU”.

“Resumo do discurso de Bolsonaro na ONU: mentiras do início ao fim perante todo o mundo. O genocida ignorou completamente as enormes manifestações dos povos indígenas contra seu governo nas últimas semanas, e nem mencionou o marco temporal”, escreveu a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT) em seu Twitter.

Leia mais declarações dos parlamentares:

Nilto Tatto (PT-SP) – “A única verdade que Bolsonaro falou no seu discurso na Assembleia-Geral da ONU foi que ele valoriza a família. A própria família, claro”.

Alexandre Padilha (PT-SP) – “Qual foi a melhor parte do discurso do Bolsonaro na ONU? Quando acabou”.

Beto Faro (PT-PA) – “Mais uma vez Bolsonaro envergonha a Bandeira do Brasil e usa o palco da ONU para defender o perigoso e ineficaz “tratamento precoce” e atacar o passaporte de vacinação”.

Valmir Assunção (PT-BA) – “Bolsonaro afirmou que a história responsabilizará os chefes de Estado que não adotaram o tratamento ‘nicial’, ou seja, o uso de cloroquina e ivermectina que não servem pra Covid. Ele deveria sair dali direto para o Tribunal de Haia por genocídio”.

Jorge Solla (PT-BA) – “O plenário da Assembleia-Geral da ONU foi praticamente unânime em deixar Bolsonaro sem aplausos após seu pronunciamento, certamente o mais vergonhoso proferido por um presidente brasileiro em toda a história”.

Paulo Guedes (PT-MG) – “Resumo do Discurso do Presidente Jair Bolsonaro nas Nações Unidas. Temer escreveu essa cartinha com mentiras que eu li aqui”.

Padre João (PT-MG) – “Que discurso nojento e grotesco do Presidente Bolsonaro na ONU. Mentiras e mais mentiras. Ele afirmou que todos que quiserem irão se vacinar até novembro, mas esqueceu de dizer que o Ministro da Saúde suspendeu a vacinação para jovens e adolescentes. Imoral! Vergonhoso”.

Carlos Veras (PT-PE) – “Alguém aponte uma verdade dita por Bolsonaro na ONU”.

Leo de Brito (PT-AC) – “Em que mundo vive o Bolsonaro? O Brasil sendo governado pelo Temer à beira do socialismo? Auxílio emergencial de U$ 800,00? Redução de desmatamento? Nunca antes na história um presidente mentiu tanto em uma UNGA”.

Odair Cunha (PT-MG) – “Vergonha, Canalhice e mentiras. Esse foi o resumo do discurso de Bolsonaro na Assembleia-Geral da ONU. Defendeu tratamento precoce, mentiu sobre a preservação ambiental, delirou e pintou um Brasil Fake”.

Alencar Santana (PT-SP) – “Um chefe do crime organizado do Brasil na tribuna da ONU com uma metralhadora de mentiras e fazendo campanha eleitoral. Esse é Jair Bolsonaro, o pior chefe de Estado da história do Brasil em 200 anos de nação independente”.

Célio Moura (PT-TO) – “Em sua leitura gelada de discurso na ONU, Bolsonaro disse que iria “mostrar um Brasil diferente aqui”. E assim o fez. Como de costume, não decepciona nunca, revela sempre o mentiroso compulsivo, cínico e negacionista que é. Só que dessa vez, o mundo inteiro presenciou a desfaçatez”.

Enio Verri (PT-PR) – “O Brasil diferente que Bolsonaro foi mostrar na ONU, ninguém conhece. Ele acha que o mundo não sabe o como seu governo age no nosso país?”

Henrique Fontana (PT-RS) – “Com desemprego recorde, as famílias brasileiras perderam renda e se endividam cada vez mais para pagar luz, comida e gasolina. Enquanto isso, Bolsonaro vai até a ONU exaltar a criação de empregos e a geração de energia. O presidente parece viver em uma realidade paralela”.

Paulo Teixeira (PT-SP) – “Alguém tem que dizer na ONU que o presidente vai participar da assembleia em 2023. O presidente Lula”.

Zeca Dirceu (PT-PR) – “Bozo disse na ONU que deu um Auxílio de 800 dólares durante a pandemia. Ou seja, 4 mil reais. Já que os Bolsonaro são habilidosos em fazer a rachadinha, acho que eles ficaram com 90% desse valor, só pode”.

Natália Bonavides (PT-RN) – “Bolsonaro na ONU: “Os recursos humanos e financeiros destinados a fortalecer os órgãos ambientais foram dobrados no Brasil”. O Brasil: “Em dois anos, Bolsonaro esvaziou órgãos que cuidam de questões ambientais, indígenas e agrárias”.

Fonte: http://ptnacamara.org.br/site/na-onu-bolsonaro-mente-e-mostra-um-brasil-que-nao-existe-criticam-petistas/

Bolsonaro mentiu 5 vezes e distorceu outras 7 em discurso da ONU



UOL Confere

Juliana Arreguy

Do UOL, em São Paulo

21/09/2021 17h38Atualizada em 21/09/2021 21h00

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou cinco mentiras e sete afirmações distorcidas no discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, na sede do órgão, em Nova York, na manhã de hoje (21). Bolsonaro desferiu críticas às medidas de restrição contra a covid-19 e fez alegações falsas sobre tratamento precoce, agricultura, benefícios sociais, preservação ambiental e corrupção.

Conforme publicado pelo UOL Confere, muitas das falas do presidente já foram repetidas em outras ocasiões. Algumas, como as referentes às políticas de preservação da Amazônia, estiveram presentes nos discursos de abertura da ONU em 2019 e 2020.

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Outras afirmações de Bolsonaro foram apresentadas sem contexto ou de forma insustentável —ou seja, sem dados públicos passíveis de comprovação. Na lista abaixo constam apenas as declarações falsas e distorcidas:

Mentiras

  • Inflação

Crítico das medidas de isolamento adotadas para tentar frear a covid, Bolsonaro já mentiu outras vezes sobre elas terem provocado inflação nos preços. Na ONU não foi diferente: ele atribuiu o aumento no preço de alimentos ao lockdown.

Segundo especialistas ouvidos pelo UOL Economia, há diversos fatores por trás da alta nos preços, o que inclui a crise hídrica, ondas de frio, alta do dólar, mudanças em logísticas comerciais em todo o mundo e também a nova política de preços da Petrobras, atrelada ao mercado internacional de petróleo.

  • Tratamento precoce

Não há medicações com eficácia cientificamente comprovada para estágios iniciais da covid-19, uma das mentiras defendidas por Bolsonaro desde o início da pandemia e repetida novamente, hoje, diante de líderes mundiais.

O CFM (Conselho Federal de Medicina) aprovou um parecer no ano passado dando autonomia aos médicos que queiram receitar as medicações, desde que os pacientes tenham ciência de possíveis efeitos colaterais. No entanto, o conselho não recomenda o suposto "tratamento precoce".

A hidroxicloroquina, uma das medicações mais citadas pelo presidente, é contraindicada em casos de covid pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela maioria dos fabricantes brasileiros.

  • Benefício para preservação do emprego

O presidente errou o valor gasto pelo governo com o programa de manutenção de emprego e renda. Na ONU, Bolsonaro alegou ter gastado US$ 40 bilhões (cerca de R$ 211 bilhões, pelo câmbio atual), quando o custo dos benefícios está mais próximo de R$ 40 bilhões.

Somando os valores de 2020 e 2021, as despesas do Ministério da Economia relacionadas à covid chegaram a R$ 190,7 bilhões, número ainda inferior ao apresentado pelo chefe do Executivo brasileiro.

  • Fortalecimento de órgãos ambientais

Outra afirmação falsa foi a de que os recursos destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais "foram dobrados". Isso nem sequer aconteceu, já que o aumento do orçamento para o Ibama e o ICMBio está previsto apenas para 2022.

A fala também omitiu que o valor dobrado parte de números já reduzidos: foram cortados mais de R$ 240 milhões do Ministério do Meio Ambiente. O ICMBio apontava restrições financeiras severas em abril, enquanto o Ibama teve reduzido o poder de multas e precisou interromper autuações por crimes ambientais.

  • 7 de Setembro

Ao mencionar os atos em 7 de setembro favoráveis ao seu governo, Bolsonaro disse que "milhões" foram às ruas. Não há dados que corroborem a afirmação, pelo contrário: a estimativa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo aponta que 125 mil pessoas compareceram ao ato da avenida Paulista.

O maior ato político no local, de acordo com o Datafolha, reuniu 500 mil pessoas em 2016 para pedir o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Distorções

  • Governadores e prefeitos

Ainda na cruzada contra o lockdown e as medidas restritivas, Bolsonaro criticou mais uma vez prefeitos e governadores por políticas de isolamento e afirmou que os cidadãos foram "obrigados a ficar em casa". Na verdade, as medidas mais drásticas tiveram lugar durante poucas semanas ao longo de 2020 e 2021 para tentar aliviar a pressão sobre hospitais superlotados durante picos de notificações da covid.

  • Energia renovável

Bolsonaro declarou que 83% da geração de energia do Brasil vem de fontes renováveis. No entanto, o percentual corresponde ao uso de fontes renováveis para produzir energia elétrica —e não energia total. Segundo documento da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), ligada ao Ministério de Minas e Energia, as fontes renováveis correspondem a 48,4% do total da matriz energética do país.

  • Vegetação nativa

O presidente também afirmou que 66% do território nacional é composto de vegetação nativa, que permaneceria "a mesma desde o seu descobrimento". No entanto, especialistas apontam que isso não significa que as áreas sejam preservadas. O projeto MapBiomas aponta parte do crescimento agropecuário em áreas onde a vegetação nativa foi derrubada.

  • Amazônia intacta

Na mesma linha da distorção sobre a vegetação nativa, Bolsonaro declarou que "84% da floresta [amazônica] está intacta". De acordo com especialistas, o predomínio de florestas na região não significa que as áreas estejam intactas.

Reportagem de Ecoa mostra dados do WWF-Brasil, a partir de informações do Inpe, estimando a perda de 19% da área original da Amazônia —que seria de 81%, e não 84%. A diferença de três pontos percentuais, em números absolutos, representa uma área quase igual à do estado do Amapá (quase 800 mil km²).

  • Uso do território pela agricultura

Bolsonaro afirmou de forma equivocada que 8% do território nacional é utilizado pela agricultura, embora o percentual seja correspondente apenas ao plantio agrícola. A agricultura e a pecuária, juntas, utilizam cerca de 27% do território nacional —números apresentados pelo próprio Bolsonaro em seu discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU no ano passado.

  • População alimentada pela agricultura brasileira

Outro dado distorcido foi o da população mundial alimentada pela agricultura brasileira. Embora a Embrapa calcule que o Brasil seja responsável por 10% da produção mundial de trigo, soja, milho, arroz e cevada, isso não significa que o valor seja capaz de alimentar 10% da população mundial (cerca 800 milhões), incluindo brasileiros. O cálculo não leva em conta aspectos como desperdício na cadeia produtiva, e nem o fato de que boa parte da produção de soja e milho não é voltada para consumo humano.

  • Corrupção

O presidente também afirmou que o Brasil está há dois anos e oito meses "sem qualquer caso concreto de corrupção". No entanto, a afirmação está sem contexto, pois há contratos do Ministério da Saúde sendo investigados devido a suspeitas de corrupção, entre outras irregularidades.

A compra de doses da vacina Covaxin é investigada pela CPI da Covid, pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela Polícia Federal. Há indícios de que houve pressão de integrantes do governo Bolsonaro para que a importação do imunizante fosse acelerada apesar de problemas no contrato.

Outro caso ainda não esclarecido é o do suposto pedido de propina feito por Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, para a compra de doses da AstraZeneca.

Em outubro passado, a ONG Transparência Internacional apontou retrocessos no combate à corrupção no Brasil, principalmente diante do esvaziamento da Operação Lava Jato por Bolsonaro.

No mesmo mês, a PF encontrou dinheiro escondido na cueca do então vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR), durante investigação de desvios de emendas parlamentares destinadas ao combate à covid-19.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2021/09/21/mentiras-bolsonaro-discurso-na-onu.htm

terça-feira, 21 de setembro de 2021

"Genocida": protesto faz com que Bolsonaro entre pelos fundos de hotel em Nova York


Presidente evitou contato com alguns manifestantes contrários ao governo que aguardavam com faixas na porta do hotel. Não havia apoiadores de Bolsonaro no local

Correio Braziliense

postado em 19/09/2021 22:36 / atualizado em 19/09/2021 22:41


  •  (crédito: Myriam Marques)

    (crédito: Myriam Marques)

    A chegada do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Hotel Intercontinental Barclay (NY), para participar da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), foi conturbada. Esperado por diplomatas e seguranças na frente do local, o chefe do Executivo desviou o caminho e entrou pela porta dos fundos do estabelecimento. Por volta das 19h (horário de Brasília) deste domingo (19/9), autoridades informaram à imprensa que Bolsonaro já estava no local, mas que optou pela entrada traseira em obediência a uma determinação do Serviço Secreto americano.

    É possível que a decisão das forças de seguranças estadunidenses foi tomada para evitar embates no estabelecimento. Isso porque, na frente do hotel, à espera do presidente, havia um protesto organizado por manifestantes contrários ao governo. O grupo segurava faixas com as frases "Stop Bolsonaro" (Pare Bolsonaro) e "You are not welcome here" (você não é bem vindo aqui), enquanto gritava "criminoso" e "genocida". Confira:

    Apesar de estar acostumado com a manifestação de pessoas contrárias ao seu governo, Bolsonaro pode ter notado uma grande diferença no cenário ao ser informado do protesto. Diferente de quando esteve na cidade para participar presencialmente da Assembleia-Geral de 2019, a atual recepção de boas-vindas do presidente foi marcada pela falta de apoiadores.

    Nem ao menos um apoiador do presidente estava em frente ao hotel novaiorquino. Há dois anos, quando a situação era diferente, o chefe do Executivo entrou pela porta da frente do estabelecimento.

    Assembleia da ONU: presidente causa polêmica por falta de vacina e por prometer dizer "verdades"

    Bolsonaro fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça-feira (21/9). No sábado (18/9), ele disse a apoiadores, em Arinos (MG), que irá dizer "algumas verdades" sobre a situação do país. O chefe do Executivo também prometeu mandar recado aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    “O que eu devo falar lá? Algo nessa linha: se o marco temporal for derrubado, se tivermos que demarcar novas terras indígenas, hoje em dia temos aproximadamente 13% do território nacional demarcado como terra indígena já consolidada. Caso tenha-se que levar em conta um novo marco temporal, essa área vai dobrar”, disse na ocasião.

    No meio da semana, a falta de imunização do presidente contra a covid-19 ganhou destaque internacional após a organização do evento comunicar a exigência de comprovante de vacinação para as delegações estrangeiras participantes da Assembleia.  O jornal britânico The Guardian afirmou que Bolsonaro pretendia desrespeitar as regras sanitárias da ONU por ser o único líder do G20 a ter afirmado publicamente que não se vacinou contra a doença causada pelo novo coronavírus. ,

    Pouco depois, se tornou público que a exigência não se aplica a chefes de Estados, que apenas deverão apresentar um teste PCR negativo. Em todo caso, Bolsonaro não poderá ter livre acesso a serviços essenciais, como restaurantes, já que a prefeitura de Nova York passou a exigir o passaporte da vacina para qualquer pessoas que queira entrar em locais fechados. Caso queira se alimentar fora do hotel, o presidente terá que comer em quiosques na rua.

    Além de Bolsonaro, outras 18 pessoas estão na comitiva brasileira da Assembleia-Geral da ONU, incluindo a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e vários outros ministros.

    Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/09/4950391-genocida-protesto-faz-com-que-bolsonaro-entre-pelos-fundos-de-hotel-em-nova-york.html

    Wagner Rosário passa à condição de investigado pela CPI da Covid


    O anúncio foi feito após Rosário ter chamado a senadora Simone Tebet (MDB-MS) de "descontrolada" e ter provocado a fúria dos senadores

    21 de setembro de 2021, 17:09 h Atualizado em 21 de setembro de 2021, 17:09

    Wagner Rosário em depoimento à CPI da Covid Wagner Rosário em depoimento à CPI da Covid (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

    247 - O ministro da Controladoria-geral da União (CGU) Wagner Rosário passou à condição de investigado pela CPI da Covid, informou o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

    O anúncio foi feito após Rosário ter chamado a senadora Simone Tebet (MDB-MS) de "descontrolada" e ter provocado a fúria dos senadores.

    Fonte: https://www.brasil247.com/cpicovid/wagner-rosario-passa-a-condicao-de-investigado-pela-cpi-da-covid

    MPRJ conclui: 8 "funcionários fantasmas" mantinham outros empregos enquanto nomeados no gabinete de Carlos Bolsonaro


    A conclusão foi apresentada à 1ª Vara Criminal Especializada do Rio na investigação das "rachadinhas" (desvio de salários de funcionários fantasmas)

    21 de setembro de 2021, 16:52 h Atualizado em 21 de setembro de 2021, 17:35

    Carlos Bolsonaro Carlos Bolsonaro (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

    247 - O Ministério Público do Rio (MPRJ) concluiu que oito ex-funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro na Alerj mantinham, enquanto nomeados, ocupações incompatíveis com o cargo de assessor parlamentar. A conclusão foi apresentada à 1ª Vara Criminal Especializada do Rio na investigação das "rachadinhas" (desvio de salários de funcionários fantasmas).

    O MPRJ constatou que parte dos funcionários de Carlos Bolsonaro mantinham vínculos empregatícios formais enquanto nomeados como assessores do vereador. A prática contraria o regimento da Alerj.

    Para o MPRJ, os funcionários em questão podem ser considerados "funcionários fantasmas". “Diversos assessores (...) não cumpriam o regular expediente na casa, podendo assim ser considerados ‘funcionários fantasmas’”, e com a possibilidade de que “a remuneração de seus cargos fosse desviada pelo agente público”, diz o documento, segundo o Globo.

    “Não seria aceitável que funcionários ‘fantasmas’ exercessem outras atividades remuneradas em período incompatível com a jornada pública de trabalho” na Câmara, completa o texto.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/mprj-conclui-8-funcionarios-fantasmas-mantinham-outros-empregos-enquanto-nomeados-no-gabinete-de-carlos-bolsonaro

    Após mentir em discurso na ONU, Bolsonaro desmarca entrevista e pode antecipar retorno ao Brasil


    Bolsonaro deixou o prédio da sede da ONU pouco após o seu pronunciamento e não compareceu à entrevista marcada com a equipe do site das Nações Unidas

    21 de setembro de 2021, 14:49 h Atualizado em 21 de setembro de 2021, 14:55

    (Foto: Alan Santos/PR)

    247 - Após o discurso na Assembleia-Geral da ONU em que disseminou mentiras e defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19, Jair Bolsonaro desmarcou em cima da hora uma entrevista que daria à ONU News, nesta terça-feira (21), em Nova York.

    Segundo a Folha de S. Paulo, Bolsonaro deixou o prédio da sede da ONU pouco após o seu pronunciamento e não compareceu à entrevista marcada com a equipe do site das Nações Unidas.

    Na tarde desta segunda, Bolsonaro não tem eventos oficiais em Nova York e há a expectativa de que antecipe a volta ao Brasil, marcada inicialmente para as 21h (22h pelo horário de Brasília).

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/apos-mentir-em-discurso-na-onu-bolsonaro-desmarca-entrevista-e-pode-antecipar-retorno-ao-brasil