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terça-feira, 31 de julho de 2018

No Brasil manobrado por esses caras, o crime compensa


Relembre 15 escândalos envolvendo tucanos que não deram em nada

12/04/2018 Justiça Partidária

Da Revista Fórum

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A lista é grande e inclui Furnas, Caso Sivam, Caso da Pasta Rosa, Cartel dos Metrôs e Trens de SP e DF, Mensalão tucano, Máfia do Carlinhos Cachoeira, Aeroporto de Cláudio, JBS e muitos outros

A diferença entre políticos do PSDB e de outros partidos não é a quantidade de escândalos em estão envolvidos, mas a quantidade de vezes que a justiça ou o MP garantiram que filiados à legenda tivessem seus casos prescritos ou suas investigações retardadas. Ou seja, o que difere os tucanos dos outros é exatamente aquilo que procuradores e juízes dizem querer acabar no Brasil, a impunidade.
Furnas Centrais Elétricas, Caso Sivam, Caso da Pasta Rosa, Cartel dos metrôs e trens de São Paulo e Distrito Federal, Mensalão tucano, Máfia do Carlinhos Cachoeira, Aeroporto de Cláudio, JBS e muitos outros.

Em todos estes casos, há, ao menos, um figurão do PSDB envolvido: Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra, Fernando Henrique Cardoso, Eduardo Azeredo, Beto Richa, Marconi Perillo e Aloysio Nunes entre outros. Se ações e processos contra o PT e partidos aliados evoluem em ritmo supersônico, em contrapartida, quando os protagonistas são tucanos os inquéritos paralisam, juízes arquivam denúncias inexplicavelmente e penas prescrevem sem justificativa.
A Fórum relembra 15 desses casos. Veja a seguir:

1) Alckmin e a Odebrecht – O ex-governador paulista e pré-candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, apesar de ter sido delatado por três funcionários da Odebrecht, foi beneficiado e será investigado na Justiça eleitoral de São Paulo. Nesta quarta-feira (11), o Superior Tribunal de Justiça autorizou o envio para o Tribunal Regional Eleitoral de um processo em que o tucano é investigado. Até esta data, seu caso corria na corte de Brasília, pois ele tinha foro privilegiado. Ao renunciar para disputar a eleição perdeu a prerrogativa e terá o caso apurado por instâncias inferiores.

2) Serra e a prescrição – Na mesma época em que Lula tinha sua condenação mantida pelo TRF-4, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou ao Supremo Tribunal Federal, o arquivamento de um inquérito que investigava o senador José Serra (PSDB) por suposto recebimento de caixa dois na campanha presidencial de 2010. O inquérito havia sido aberto em agosto de 2017, por conta de delações premiadas de executivos da JBS. Raquel Dodge diz que o caso prescreveu em 2016, um ano antes do início das investigações.

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3) Aloysio Nunes beneficiado – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, mandou ao STF um pedido para que a Polícia Federal encerre, dentro de 60 dias, as pesquisas de informações junto à Odebrecht, na apuração de supostas vantagens indevidas obtidas pelo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), quando era senador. O esquema teria servido para financiar sua campanha eleitoral de 2010. No entanto, apesar disso, Dodge diz que os crimes foram cometidos antes de 2010 e, portanto, estariam prescritos.

4) Cartel tucano no Rodoanel – No final de 2017, a Odebrecht disponibilizou à Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) vários documentos que revelam a formação de um cartel no Rodoanel e no Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo. No período do cartel, apontado pela Odebrecht, o estado de São Paulo foi comandado pelo PSDB, com os governadores Geraldo Alckmin (2004-06), José Serra (2007-2010) e Alberto Goldman (2010). Por enquanto, ninguém foi punido.

5) Máfia das merendas – Em 2016, mais um escândalo com a participação dos tucanos vaio à tona: o superfaturamento em contratos para o fornecimento de merenda escolar à Secretaria de Educação e mais 22 prefeituras do estado de São Paulo. Durante apuração da Operação Alba Branca, dirigentes da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (COAF), em delação, denunciaram o deputado Fernando Capez (PSDB) e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Luiz Roberto dos Santos, o Moita, como integrantes do esquema. Ninguém foi punido.

6) Aeroporto de Cláudio – Na época em que era governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2010, Aécio Neves (PSDB) mandou construir cinco aeroportos em cidades de pequeno porte, todos próximos a terras de seus familiares. O caso mais notório foi o de Cláudio, município com cerca de 30 mil habitantes. A pista, construída a 6 km de sua fazenda, se localiza nas terras do tio de Aécio, desapropriadas e pagas com dinheiro público. Preço: R$ 14 milhões.

7) Mensalão Tucano – Foi o esquema de desvio de verbas de empresas públicas em Minas Gerais, no ano de 1998, que visou favorecer a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB). O caso envolveu R$ 4,4 milhões. Apesar de ter sido condenado em 2015 a mais de 20 anos de prisão, em função dos recursos, a pena pode prescrever, caso o julgamento não transite em julgado até setembro de 2018, quando Azeredo completa 70 anos.

8) Máfia do Cachoeira – O Congresso instalou, em 2012, uma CPI para investigar as relações entre a máfia do bicheiro Carlinhos Cachoeira e agentes públicos e privados. Entre os envolvidos, o ex-senador Demóstenes Torres (à época no DEM) e o então governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O mandato de Demóstenes foi cassado. No entanto, nada ocorreu com o tucano Perillo, que, inclusive, hoje é novamente governador de Goiás.

9) Cartel dos Metrôs de São Paulo e Distrito Federal – Este escândalo teve origem há muitos anos e, até agora, nenhum político tucano foi punido. Na verdade, são duas situações que se relacionam: o Caso Alston, multinacional francesa, que teria subornado políticos ligados ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB) para conseguir o contrato de expansão do metrô de São Paulo, e o Caso Simiens, empresa que reconheceu ter formado cartel para fraudar licitações do metrô de São Paulo e do Distrito Federal. Prejuízo estimado: R$ 425 milhões.

10) Privataria Tucana – Denunciados com vasta documentação no livro de mesmo nome, de Amaury Ribeiro Junior, os descaminhos do dinheiro público desviado por tucanos na época áurea das privatizações, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do então ministro da Fazenda, José Serra (PSDB). Levantamento realizado pelo então deputado Protógenes Queiroz (PCdoB), delegado da Polícia Federal no caso, indica que o total de desvio atingiu incríveis R$ 124 bilhões.

11) Emenda da Reeleição de FHC – Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1997, a Câmara Federal aprovou uma emenda que liberou a reeleição presidencial. Meses após, surgiram denúncias de compra de votos pelo Poder Executivo para a aprovação. Apesar de grampos em gravações, ninguém foi investigado pelo Congresso e, tampouco, punido. Em 1998, FHC se reelegeu para mais um mandato. O valor da fraude não pôde ser estimado.

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12) Caso da Pasta Rosa – Funcionários Públicos do Banco Central, que atuavam em uma auditoria no Banco Econômico, em 1995, acharam um dossiê com documentos que indicavam a existência de um esquema ilegal de doação eleitoral, envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Antônio Calmon de Sá, dono do Econômico. O esquema indicava a distribuição ilegal de US$ 2,4 milhões dos bancos a 45 políticos que se candidataram as eleições de 1990, entre eles José Serra (PSDB). Nenhum político foi punido.

13) Caso Sivam – Este pode ser considerado o primeiro grande escândalo de corrupção do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Surgiu em 1995 e envolvia denúncias de corrupção e tráfico de influência na implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia. O caso respingou no embaixador Júlio César Gomes dos Santos, então chefe do cerimonial de FHC, além de ministros e outros assessores do presidente tucano. Em 1996, o então deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) pediu a instalação de uma CPI, que só saiu em 2001. Com maioria na Câmara, FHC abafou o caso e ninguém foi punido. Prejuízo estimado: US$ 1,4 bilhão.

14) Caso Furnas – O escândalo já passou de dez anos e nada aconteceu a respeito do esquema de corrupção semelhante ao mensalão, que foi montado dentro da companhia estatal Furnas Centrais Elétricas, com sede no Rio de Janeiro, para beneficiar políticos e partidos. A fraude foi citada nas delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do lobista Fernando Moura, durante a Operação Lava Jato. Ambos apontaram o senador Aécio Neves (PSDB) como beneficiário dos desvios.
15) O grampo da JBS – Em 2017, Joesley Batista, proprietário do frigorífico JBS, entregou à Procuradoria-Geral da República uma gravação do senador Aécio Neves (PSDB) solicitando ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, o então presidente nacional dos tucanos justifica, afirmando que precisava da doação para pagar sua defesa na Operação Lava Jato. Aécio indicou um primo para receber o dinheiro e a entrega foi gravada pela Polícia Federal, que descobriu, ainda, que a quantia foi depositada em uma em presa do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).

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Globo ignora, mas Festival Lula Livre ganha as redes e a mídia internacional



Apesar de ignorado pela Rede Globo e por veículos da mídia tradicional, o Festival Lula Livre terminou o sábado (28) em primeiro lugar nos assuntos mais comentados noTwitter no Brasil – e, em alguns momentos, em terceiro no mundo – e foi tema de reportagens de agências internacionais de notícias, reproduzidas por jornais de todo o mundo.

Com o título de “Celebridades brasileiras realizam show ‘Lula Livre’ no Rio”, a Associated Press afirma que, apesar de preso, Lula segue sendo o mais popular político brasileiro e lidera com folga as pesquisas eleitorais do país. A reportagem foi reproduzida em jornais como The New York Times, Washington Post, Herald & Tribune e outros.

A repercussão do festival nas redes sociais dos veículos da mídia progressista confirma que a omissão do jornalismo da Rede Globo não foi suficiente para diminuir o alcance e a importância do ato histórico em defesa da democracia, da liberdade de Lula e do seu direito a disputar as eleições como candidato à Presidência da República.

O vídeo do festival no Youtube, transmitido ao vivo pela TVT direito do Arcos da Lapa, no centro do Rio, esteve entre os 10 vídeos mais assistidos do Youtube neste domingo (29) e, até as 14h, registrava 72 mil visualizações. No Facebook, a transmissão tinha 122 mil visualizações e 3,6 mil compartilhamentos até o mesmo horário.

Apesar das evidências- desde a tarde do sábado- de que o Festival Lula Livre seria um sucesso, a edição do Jornal Nacional dedicou apenas 40 segundos ao evento. Em uma nota coberta por imagens, o maior tempo foi dedicado ao confisco de algumas bandeiras e faixas do PT, numa operação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), alegando campanha eleitoral antecipada.

A emissora afirmou que se tratava de “um festival com artistas famosos” e que Lula estava preso por uma condenação em segunda instância, numa tentativa de o tamanho da liderança do ex-presidente e do anseio popular pela sua candidatura, como demonstram todas as pesquisas eleitorais.

Rede Brasil Atual

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2018/07/30/globo-ignora-mas-festival-lula-livre-ganha-as-redes-e-a-midia-internacional/

O ÓDIO AO LULA É O ÓDIO AOS Pobres.

Por Carlos Henrique.


A Postagem Blogs – Blog do Carlos Henrique: Eu nunca tive nada contra o Lula. Eu inclusive estive com ele naquela casa lá de pobre em São Bernardo. Depois eu e a Ruth convidamos o Lula para passar um fim de semana em Ubatuba com a Marisa. Aí ele reclamou que não tinha água quente no chuveiro da casa. Imagina! O Lula!

Era o Fernando Henrique, sempre simpático, em reunião com artistas às vésperas das eleições de 1994. Naquele tempo ainda se podia achar graça numa anedota assim. Era um deboche, era um comentário preconceituoso, mas não havia um pingo de ódio naquelas palavras.

Lula ainda não era o chefe de organização criminosa, o ladrão, o comunista, o cachaceiro, o nine, o boneco vestido de presidiário enforcado ao lado de Dilma num viaduto de São Paulo. Ainda não tinha sido condenado sem provas, por imprensa, televisão, procuradores esquisitões e juízes deslumbrados, como proprietário de um triplex, ou tríplex, no Guarujá.

O ódio ao Lula é o ódio aos pobres. Tivesse ele imóveis na praia e dinheiro no exterior, talvez fosse mais bem tratado pelas autoridades que o trancaram e o mantêm isolado numa cela da Polícia Federal. Lá de dentro ele mandou dizer que já não confia na Justiça. Nem eu. Só espero que ele tenha água quente em Curitiba.

Chico Buarque em depoimento ao “Lula Livre/Lula Livro”.


A Postagem Blogs – Acesse o Blog do Carlos Henrique: CHICO BUARQUE: O ÓDIO AO LULA É O ÓDIO AOS POBRES

Tijolaço: STF se acovarda diante da mídia


STF/Stuckert

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço Diz Carolina Brígido, em O Globo, que "prestes a assumir a presidência do STF, em meados de setembro, o ministro Dias Toffoli também não tem intenção de pautar novo julgamento sobre o início da execução da pena para condenados em segunda instância"

O temor na Corte é o mesmo: contaminar o processo eleitoral. Afinal, falar do tema às vésperas da eleição é falar de Lula.(...)Ministros do STF não descartam, porém, que o processo sobre prisão de condenados em segunda instância e novo pedido de liberdade de Lula seja julgado novamente depois de outubro. Sem a pressão do processo eleitoral, a Corte ficaria mais à vontade de tratar do assunto, sem chamar tanto a atenção para si.

Veja o ilustre leitor e a inteligente leitora a que se reduziu o Direito na nossa Corte Suprema: os senhores ministros, que não devem obediência a ninguém e a nada, além da Cosntituição e das leis, só podem julgar "sem pressão". Como "falar do tema" é "falar de Lula", não se fala do tema e que, então, as eleições transcorram sem que se "fale do Lula".

Um dos fundamentos da urgência de decidir, no Direito, é a possibilidade de que a demora prejudique o conteúdo de justiça que possa haver numa demanda. É o latinismo presente em todas as liminares, o do periculum in mora. Neste caso, como a tutela é contra um aprisionamento, funde-se à ideia do habeas corpus, presente na lei brasileira desde o Código de Processo Criminal de 1832: "todo cidadão que ele ou outrem sofre uma prisão ou constrangimento ilegal em, sua liberdade, tem direito de pedir uma ordem de – habeas corpus – em seu favor".

Os nossos doutos ministros, porém, diante da relevância do caso e do descarado alinhamento da imprensa para que Lula seja excluído do processo eleitoral, preferem o princípio do "periculum in midia", temerosos do que possa significar deixar com que Lula, mesmo não sendo candidato – esta é outra discussão jurídica, em nada dependente da prisão ou não do ex-presidente – seja impedido de falar, circular, reunir-se, conversar, dar entrevistas, gravar vídeos ou de, afinal, comunicar-se, a não ser por carta.

Será que, se admitem julgar a legalidade das prisões sem trânsito em julgado, sentem-se "à vontade" em deixar uma pessoa presa ilegalmente até que passem as eleições? Depois delas, com um "mulambo presidencial" eleito sem legitimidade, contra a vontade da maioria do povo brasileiro, o que pretendem, que o país assista uma crise sem precedentes?

Resta, porém, a possibilidade de que a degradação moral de nosso Supremo Tribunal Federal esteja apenas na dissimulação de que irá tomar, como é seu dever, uma decisão necessária e urgente, fazendo crer aos lobos e mastins que o vigiam que está dócil e comportado mas , na hora certa, irá cumprir com seu papel.

É triste que tenhamos como esperança que os nossos supremos magistrados sejam apenas covardes e não canalhas.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/363547/Tijola%C3%A7o-STF-se-acovarda-diante-da-m%C3%ADdia.htm

Nassif aponta a acachapante diferença entre Lula e FHC


Sindjorce|

Trecho da coluna do jornalista Luis Nassif A prisão de Lula, a perseguição escandalosa contra ele, a exposição da face partidária da Justiça, as arbitrariedades da Lava, escancaram o que o próprio Lula antecipou no comício de São Bernardo.

O último comício de Lula foi um clássico de estratégia política, especialmente a transferência simbólica do seu legado para o povo - "agora vocês são milhões de Lulas" – e a imagem criada por Pablo Neruda, que Lula utiliza desde a campanha de 1989: "podem matar uma, duas, três rosas, mas não podem deter a primavera'".

No Festival Lula, na Lapa, um público estimado entre 10 mil e 40 mil pessoas, muitas vindas de outros estados, mostrou a força do mito. Os apresentadores relembravam a vida de Lula, o nascimento em um casebre de dois quartos, para sete irmãos, a vinda no pau-de-arara para São Paulo, os empregos na infância e na adolescência. Depois, os depoimentos de artistas e músicos sobre as políticas sociais, os meninos pobres ascendendo à Universidade, entremeados de vídeos das palavras de Lula no comício de São Bernardo. Tudo isso, mais a lembrança de que o personagem está em uma cela da Polícia Federal, impedido de se candidatar a presidente, formam o quadro final da criação do mito.

Entre os artistas presentes no Festival Lula Livre, tempos atrás, um dos mais ilustres chegou a esboçar uma composição-lamento sobre a decepção com Lula e o PT. Reviu a posição quando a perseguição a Lula e seu encarceramento desnudaram o jogo político-policial que se montara.

O encarceramento de Lula apressou seu julgamento histórico, minimizou os erros da atuação política do PT, reaproximou Lula não apenas das bases, mas dos setores independentes e de grupos de esquerda historicamente críticos da realpolítik do PT.

No encontro, confraternizaram-se lideranças do PcdoB, PSOL, artistas populares de primeira grandeza e jovens músicos praticando suas músicas de resistência.

Quem estava ali não eram apenas petistas ou lulistas, mas pessoas independentes, tendo em comum a defesa da democracia e dos valores civilizatórios, ou seja, um pacto em torno de princípios, como a defesa da democracia, dos direitos sociais, da recuperação da coesão social.

No palco, as palavras de ordem eram contra a ditadura, o preconceito, o feminicídio. E a lembrança de Lula a combustão maior, o fio que amarra as esperanças de todo o Brasil, representado na multidão que compareceu ao Festival e nas pesquisas de opinião, ampliando sua diferença em relação aos demais candidatos.

A cada dia que passa, torna-se mais acachapante a diferença de estatura entre Lula, que preferiu a prisão para preservar seu legado, e Fernando Henrique Cardoso, com seu oportunismo mesquinho, personagem minúsculo e, no entanto, o melhor símbolo que o golpe do impeachment tinha a oferecer.

Não significa que, até as eleições, haverá a recuperação das regras democráticas. O estado de exceção ainda se prolongará por bom tempo. Mas os valores democráticos, as bandeiras da solidariedade social, o entendimento da democracia como um valor nacional, estão vivos como sementes plantadas em solo fértil. E, na base de tudo, o legado de Lula, não apenas no discurso e na palavra, mas nas políticas implementadas em seu governo e nos resultados alcançados.

É a semente para uma nova política que ainda está nascendo, mas que é irreversível.Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/363553/Nassif-aponta-a-acachapante-diferen%C3%A7a-entre-Lula-e-FHC.htm

Pagamento de juros da dívida pública é mais que o dobro do gasto com saúde e educação


Gilberto Costa, repórter da Agência Brasil - A dívida pública federal, alimentada pelo desequilíbrio entre receitas e despesas do governo, pode ter efeito perverso sobre a população mais pobre e dependente das políticas públicas como saúde, educação e assistência social. O refinanciamento e a amortização da dívida repercutem de forma expressiva no orçamento público.

O relatório resumido da Execução Orçamentária do Governo Federal de dezembro de 2017 demonstra que no ano passado a quitação de parte da dívida vencida e o pagamento dos juros custaram ao país mais de R$ 462 bilhões. Entre as despesas liquidadas até dezembro passado, o gasto com a dívida só perdeu para a Previdência Social, que custou mais de R$ 655 bilhões.

Em 2017, foi gasto com a rolagem da dívida pública mais do que o dobro das despesas liquidadas com saúde e educação somadas (R$ 205 bilhões). Conforme o relatório, a dívida custou mais de cinco vezes os gastos com assistência social (Bolsa Família, assistência a crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência, por exemplo).

Os donos da dívida
Amortização e refinanciamento da dívida remunera investidores que compraram títulos públicos. "O gasto é extremamente regressivo quanto à geração de renda. É um gasto que vai para os detentores de dívida pública", aponta Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da Unicamp. "Essa dívida que está aí não significou investimento", critica Maria Luiza Fatorelli, professora associada da do programa de pós-graduação em artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e vinculada à campanha da Auditoria Cidadã da Dívida.

De acordo com o Tesouro Nacional, há quatro tipos de títulos na composição da dívida (atrelados ao câmbio, indexados pela inflação, prefixados ou com taxa flutuantes). Os "papéis" têm diferentes periodicidade de vencimento.

Oitenta e oito por cento dos detentores da dívida pública são investidores que atuam no Brasil que compram títulos por meio de bancos, corretoras, fundos de investimento e fundos de pensão. Apenas 12% são estrangeiros.

Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, do Senado Federal, explica que o endividamento público é uma das três formas clássicas de financiar o Estado, em todo o mundo. "A primeira modalidade é emitir moeda, que tem como custo a inflação. A segunda maneira é o aumento da a carga tributária, que os economistas chamam de peso morto: arrecada mas pode produzir desincentivo à atividade econômica. A terceira forma de financiar o Estado é a dívida. O governo emite títulos para o mercado, prometendo pagar em determinado prazo uma soma de juros".

Previdência Social
Para alguns economistas, a solução do alto endividamento público passa pela reforma da Previdência Social, despesa que mais pesa nas contas do governo. "Se não resolvermos isso, ou não quisermos aumentar impostos, daqui a 20 anos, 100% dos gastos públicos serão com a Previdência. O sistema previdenciário é insustentável do ponto de vista fiscal", avalia José Márcio Camargo da PUC-RJ.

"Fica difícil mudar a situação fiscal sem mudar essa política. Além de tudo, há a possibilidade de os gastos previdenciários crescerem mais", concorda Pedro Souza, pesquisador do Ipea.

O diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Marco Cavalcanti, faz diagnóstico semelhante, e assinala as resistências na sociedade para efetuar a reforma. "A gente vai ter que chegar em um novo contrato social, a sociedade tem que se conscientizar que compromissos terão de ser feito no sentido de que algumas despesas com impacto social deverão ser reduzidas e talvez algumas receitas devam ser aumentadas também", avalia.

"A costura política deveria ser um ajuste pegando primeiro os que estão mais em cima. Só que na hora, entram os fatores políticos e é quando se vê quais grupos têm mais força e os que têm menos força. Certamente isso (a mudança na Previdência) vai ficar distante do que é ideal", prevê Pedro Souza.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/economia/363577/Pagamento-de-juros-da-d%C3%ADvida-p%C3%BAblica-%C3%A9-mais-que-o-dobro-do-gasto-com-sa%C3%BAde-e-educa%C3%A7%C3%A3o.htm

segunda-feira, 30 de julho de 2018

CUT/Vox: PT é disparado o partido mais querido do Brasil


PT/divulgação

Mesmo que avancem os ataques e a retirada de direitos, o povo não esquece qual é o partido que realmente o defende. De acordo com a pesquisa CUT/ Vox Populi, o PT é disparado o favorito dos eleitores e eleitoras do Brasil – e ganha de lavada dos tucanos e do partido dos golpistas.

A sigla é líder absoluta no quesito simpatia a partidos, marcando 20 pontos percentuais, enquanto o PSDB e o MDB pontuaram respectivamente 2% e 1%.

O sentimento antipetista gestado pelo complô entre mídia, judiciário e os patos verde-amarelos também dá sinais de desgaste. O número de eleitores que se diz indiferentes ao PT (33%) caiu quatro pontos percentuais em relação a maio, enquanto a parcela que diz gostar do PT (27%) aumentou três pontos.

Os resultados refletem a liderança de Lula, que segue crescendo mesmo mantido como preso político há mais de 100 dias, e atacado ferozmente por setores do Judiciário e da mídia. Em meio ao circo judicial do habeas corpus no TRF-4, cresceu 5% o número de pessoas que acha que o ex-presidente tem tratamento diferenciado na Justiça: 50% versus 45% na pesquisa feita em maio.

Nem os ataques diários conseguem esconder da população que o PT é o partido dos melhores governos da história e que pode fazer de novo. E é por isso que o partido resiste à escalada de injustiças iniciadas com o golpe contra Dilma que culminaram na prisão política de Lula, que segue líder com 41% das intenções de voto.

Governo Temer – A pesquisa traz dados importantes sobre a percepção do povo após quase dois anos de golpe. Quase um terço dos eleitores (69%) afirmaram que a vida piorou desde que Temer tomou o poder. Questionados se avaliavam o governo golpistas como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, 83% responderam negativamente.

Da Agência PT de Notícias

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2018/07/27/cut-vox-pt-e-disparado-o-partido-mais-querido-do-brasil/

Delegado da PF preso por integrar quadrilha, pedia prisão de Lula e era fã de Moro e Bolsonaro


11/10/2017 Denúncias

POR PAINEL DA FOLHA DE SÃO PAULO

Calçada da fama O delegado da PF Mário Menin Júnior, preso nesta terça (10) sob suspeita de integrar quadrilha que praticava extorsão, está detido no mesmo andar da carceragem que abriga Joesley e Wesley Batista.
Militância virtual Nas redes sociais, Menin postava mensagens com críticas à corrupção na política. Ele disseminou conteúdos a favor de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e chegou a replicar vídeos do general Hamilton Mourão, que recentemente defendeu uma intervenção militar.

Leia também: Moro elogia tucano acusado de corrupção

Leia a íntegra da coluna aqui.

Fonte: https://falandoverdades.com.br/delegado-da-pf-preso-por-formacao-de-quadrilha-pedia-prisao-de-lula-e-era-fa-de-moro-e-bolsonaro/#.W1yV49oPmuI.facebook

domingo, 29 de julho de 2018

Festival Lula Livre reúne 80 mil no Rio de Janeiro


Show pela liberdade de Lula na Lapa, Rio de Janeiro.



© AP Photo / Leo Correa

Brasil

10:48 29.07.2018(atualizado 10:52 29.07.2018) URL curta

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Milhares de pessoas reuniram-se nos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro, na noite de sábado (28) para o Festival Lula Livre. Cantores como Chico Buarque e Gilberto Gil participaram do evento pela liberdade do ex-presidente Lula.

Segundo a Mídia Ninja, 80 mil pessoas participaram do Festival.

Geraldo Alckmin

© REUTERS / Adriano Machado

Centrão oficializa apoio a Alckmin nas eleições presidenciais

Detido desde abril na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, Lula segue como líder das pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro. A condenação de 12 anos que recebeu da Operação Lava Jato divide a sociedade brasileira.

"Lula é a voz do povo", disse Tayna Sena, uma estudante de direito de 22 anos que assistiu ao festival. "As elites estão com medo porque, mesmo quando ele está na prisão, ele pode obter mais apoio do que qualquer outro político".

O porteiro de Adelson Pereira, de 56 anos, também acredita que o ex-presidente deveria ser solto. "Eleição sem Lula é fraude", afirmou Pereira à agência de notícias Associated Press.

A noite também foi marcada pela atuação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Fiscais do órgão recolheram adesivos e materiais com o nome de Lula afirmando que os objetos eram ferramentas de campanha antecipada.

Também foram recolhidos materiais da deputada federal Jandira Feghalli (PCdoB) e do deputado estadual Gilberto Palmares (PT). Feghalli classificou o episódio como uma "arbitrariedade".

A campanha eleitoral começa oficialmente em 16 de agosto.

Fonte; https://br.sputniknews.com/brasil/2018072911829169-festival-lula-livre-lapa-rio-pt/

sexta-feira, 27 de julho de 2018

CUT/Vox: Para 69%, a vida piorou após o golpe


Da CUT - O índice de rejeição do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), líder em taxas recordes de desemprego, responsável pelo fim dos direitos trabalhistas e pelo aumento da fome e da miséria, passou de 73% para 83% entre maio e julho deste ano, revela pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho.
E 69% dos brasileiros afirmam que a vida está pior depois do golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff, presidenta eleita democraticamente por mais de 54 milhões de votos.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram que o golpe não foi contra Dilma, foi para retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social.

Com Temer, o retrato do Brasil é a volta da miséria e da falta de credibilidade, diz Vagner.

“É um país desacreditado internacionalmente”.- Vagner Freitas

Segundo o presidente da CUT, com a aprovação da reforma trabalhista, que praticamente rasgou os direitos da classe trabalhadora, “o que temos são taxas recordes de desemprego e aumento do trabalho precário e informal.”
“É o povo vivendo de bico para pagar as contas no final do mês e cozinhando à lenha porque não pode pagar mais pelo gás de cozinha cada vez mais caro”, critica Vagner, lembrando que a maioria das famílias brasileiras voltou a ficar endividada, sem conseguir pagar sequer as contas de água e luz.

"As filas quilométricas em busca de emprego voltaram a ser realidade no País. Bem diferente dos governos de Lula e Dilma, quando o Brasil atingiu o pleno emprego", lamenta Vagner, lembrando que o número de desempregados no País cresceu 94,2% se comparado com 2014.

“Ao todo, são 27,7 milhões de pessoas aptas ao trabalho que viraram estatística, é a tal força de trabalho subutilizada no Brasil pós-golpe”, diz.

Temer é rejeitado de norte a sul

83% dos brasileiros reprovam o desempenho de Temer como presidente. Apenas 3% avaliam positivamente. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho.

As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).

Com Temer, a vida piorou

Segundo a pesquisa CUT/Vox Populi, desde que o ilegítimo Temer assumiu a presidência, em agosto de 2016, a vida piorou para 69%. Somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.

Desemprego volta a ser preocupação do povo

Com o fechamento de três milhões de vagas formais durante a crise provocada pela falta de política econômica do ilegítimo Temer e com o aumento no número de desempregados no País, que chega a 13,2 milhões de pessoas, os brasileiros e brasileiras voltaram a listar a necessidade de geração de empregos como uma das principais prioridades do próximo presidente.

Para 20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%. Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública (8%) também aparecem no topo da lista de prioridades.

Dia do Basta – 10 de agosto

O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirma que é preciso dar um basta nessa situação e que só com o povo mobilizado nas ruas, no dia 10 de Agosto, Dia do Basta, promovido pela CUT e demais centrais sindicais, é possível fazer com que o país comece a sair da crise.

“Vamos dizer basta de desemprego, de retirada de direitos, de privatizações, de aumento no preço dos combustíveis e na conta de luz, entre tantas maldades deste governo golpista.”

Confira aqui a íntegra da pesquisa

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/poder/363236/CUTVox-Para-69-a-vida-piorou-ap%C3%B3s-o-golpe.htm

Justiça Eleitoral precisa “dar resposta” sobre Lula, diz Fux


Rosinei Coutinho/SCO/STF

247 - O ministro Luiz Fux, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta quinta-feira 26 que o tribunal precisa dar uma "resposta" sobre a situação eleitoral do ex-presidente Lula, a fim de definir o cenário eleitoral.

"Meu exercício de mandato é até o dia 14, até o dia 14 o tribunal será célere, e tenho certeza que também o será quando a ministra Rosa assumir", afirmou, depois de ser questionado se o TSE seria rápido ao decidir a situação de Lula.

"É claro que essa é uma questão que o tribunal precisa dar uma resposta para fins de definição de um panorama político", acrescentou.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/poder/363166/Justi%C3%A7a-Eleitoral-precisa-%E2%80%9Cdar-resposta%E2%80%9D-sobre-Lula-diz-Fux.htm

quinta-feira, 26 de julho de 2018

CUT/Vox: Lula é o melhor presidente da história e 53% consideram-no preso político


Stuckert

Da CUT - Ao contrário do que os opositores e perseguidores de Lula tanto desejaram desde a prisão política no dia 7 de abril deste ano, o ex-presidente mais popular do Brasil, além de liderar todas as pesquisas de intenção de voto, é considerado o melhor presidente que este País já teve e também a liderança política mais perseguida por setores do Judiciário brasileiro.

A maioria dos brasileiros acredita que a condenação e a prisão de Lula foram políticas e não um processo jurídico normal. Os dados revelados pela pesquisa Vox Populi/CUT, realizada entre os dias 18 e 20 de julho, em 121 municípios, mostram, ainda, que as pessoas acreditam que a vida melhorou nos 13 anos de governo do PT.

Lula, o melhor presidente

Segundo a pesquisa, aumentou para 48% o percentual de pessoas que acham Lula o melhor presidente que o Brasil já teve. Em maio, 46% dos entrevistados tinham essa opinião.

O segundo colocado, o ex-presidente FHC, continua bem distante da preferência da maioria dos brasileiros com apenas 8%.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o povo brasileiro não esquece o que o Lula fez pelo Brasil e começa a perceber que tentam criminalizar o ex-presidente justamente para impedir sua candidatura nas eleições deste ano, porque sabem que ele ganha disparado de todos os outros adversários.

“Parte do Poder Judiciário, da mídia e do parlamento ainda não engoliu o fato de que o melhor presidente do Brasil, na opinião do povo brasileiro, foi um metalúrgico, sem diploma, que fez muito mais pelo povo do que qualquer outro governo”, diz o presidente da CUT.

Lula é perseguido

Após as manobras políticas e jurídicas do juiz Sérgio Moro - que estava de férias - e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) para manter Lula preso, mesmo depois da determinação do desembargador Rogerio Favreto, que mandou soltar o ex-presidente em três despachos seguidos, aumentou de 45% para 50% o percentual de entrevistados que acham que Moro e outros juízes tratam Lula de maneira mais dura.

Já o percentual dos que acham que Lula é tratado com o mesmo rigor que políticos como Michel Temer (MDB) e Aécio Neves (PSDB) caiu de 39% para 35%.

A pesquisa Vox Populi/CUT mostra, ainda, que passou de 52% para 53% o percentual dos que concordam com a afirmação de que a condenação e a prisão de Lula foram políticas, pois muita gente não gosta dele.

Já o número dos que concordam que o processo foi normal, sem misturar com política, ficou estável em 33%.

Maioria gosta de Lula

Quando perguntados se gostam ou não de Lula, 49% dos entrevistados pela CUT/Vox Populi disseram gostar do ex-presidente. Esse percentual era de 46% em maio. Os que não gostam e nem desgostam registrou 27% e o percentual dos que dizem não gostar caiu de 24% para 21%.

A vida melhorou com o PT

Assim como a maioria dos entrevistados acredita que Lula foi o melhor presidente que o Brasil já teve, o percentual dos que afirma que a vida melhorou nos 13 anos de governo do PT também é o maior. Aumentou de 52% para 55% esse entendimento entre maio e julho deste ano.

Já o percentual dos que diziam que a vida piorou caiu de 16% em maio para 12% agora. Os que responderam que não melhorou nem piorou ficou estável em 30%.

A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada com brasileiros de mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômicos.

Foram ouvidas 2000 pessoas, em entrevistas feitas em 121 municípios. Estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/poder/363095/CUTVox-Lula-%C3%A9-o-melhor-presidente-da-hist%C3%B3ria-e-53-consideram-no-preso-pol%C3%ADtico.htm

Nova pesquisa CUT/Vox: Lula tem 41%. O resto, 29%


Rafael Ribeiro

Da CUT - Mesmo mantido como preso político há mais de 100 dias na sede da Polícia Federal, em Curitiba, e atacado ferozmente por setores do Judiciário e da mídia, o ex-presidente Lula continua imbatível e seria eleito no primeiro turno se as eleições fossem hoje, de acordo com pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho.

Ao contrário do que os opositores sonharam, Lula segue na liderança e nem mesmo as manobras políticas e jurídicas para mantê-lo preso abalaram as intenções de votos no ex-presidente.

É o que comprovou a pesquisa, inclusive nas simulações de segundo turno, onde Lula também derrotaria qualquer adversário por ampla margem de votos.

Pesquisa estimulada

No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, as intenções de voto em Lula aumentaram para 41% contra 39% registrado em maio.

Já a soma de todos os outros adversários alcançou 29%, segundo a pesquisa CUT/Vox Populi, divulgada nesta quinta-feira (26).

No segundo lugar, com praticamente um terço das intenções de votos de Lula, está o deputado Jair Bolsonaro (PSL), que se manteve com 12%; seguido por Ciro Gomes (PDT), que alcançou 5%. Marina Silva (Rede) caiu de 6% para 4%, empatando com Geraldo Alckmin (PSDB), que também registrou apenas 4%.

Manuela D’Ávila (PC do B) e Álvaro Dias (Podemos) têm cada um 1% das intenções de votos. Os entrevistados que disseram que irão votar em outros candidatos atingiu 2%. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos totalizou 18% e não sabem ou não responderam, 12%.


Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, Lula segue na liderança de todas as pesquisas eleitorais porque os brasileiros sentem saudade de seu governo e não esquecem como a vida era melhor quando ele era presidente do Brasil.

O ex-presidente Lula, lembra Vagner, fez a economia crescer e ainda distribuiu renda, gerou mais de 20 milhões de empregos sem alterar uma vírgula a CLT, tirou milhões de brasileiros da fome e da miséria e proporcionou a maior inclusão social e educacional da história, com a ampliação do acesso de milhões de brasileiros e brasileiras às universidades.

“Com o golpe, praticamente 80 mil alunos deixaram de ingressar no ensino superior privado neste ano por causa da crise. Já são quase 14 milhões de desempregados, fora os mais de 27 milhões de subempregados, que poderiam estar trabalhando, mas não há vaga no mercado de trabalho”, critica Vagner, ao destacar que as pessoas voltaram a passar fome no País e milhares de famílias estão endividadas e sem esperança.

“O povo sabe que a vida era melhor com Lula e tem a consciência de que ele é o mais preparado para tirar o Brasil da crise provocada por Temer e seus aliados golpistas, por isso ele é continua sendo o preferido pelo povo.”

Nordeste inteiro está com Lula

No Nordeste, a saudade de Lula é ainda maior e ele continua sendo imbatível e o mais querido pelo povo da Região.

O ex-presidente tem 58% das intenções de votos entre os nordestinos contra os 8% alcançado por Ciro, seguido por Bolsonaro, com 7%. Alckmin aparece com 3% e Marina caiu de 6% para 2%. Os demais não pontuaram.

Aumentam as intenções de votos no Sul

No Sul, aumentou de 31% para 34% as intenções de voto em Lula. Em segundo lugar aparece Bolsonaro, com 19%, seguido por Álvaro Dias, que caiu de 10% para 5%, empatando com Ciro Gomes (5%). Marina e Alckmin também aparecem empatados com 4% cada. Manuela tem 1% e outros 4%.

No Sudeste, Lula tem 33% das intenções de voto contra 12% de Bolsonaro. O candidato tucano, Geraldo Alckmin, apesar de governar São Paulo por quase 14 anos, aparece com apenas 6% das intenções de votos na Região. Marina tem 4%; Ciro 2%; Manuela e Álvaro Dias 1% cada; e outros 3%. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos atingiu o maior índice no Sudeste, sendo a opção de 25% dos entrevistados.

Centro-Oeste também está com Lula

No Centro-Oeste e Norte, Lula também é o preferido pelo eleitorado e tem 39% das intenções de votos. Em segundo lugar aparece Bolsonaro com 17%, seguido por Marina (8%); Ciro (6%); Alckmin (2%); Álvaro Dias (1%); e outros (1%).

Cenário espontâneo

Na pesquisa espontânea, Lula também está bem na frente dos demais candidatos.

O ex-presidente passou de 34% para 37% das intenções de votos. Bolsonaro se manteve em segundo lugar, com 10%; Ciro tem 3%; Alckmin caiu de 3% para 2% e segue empatado com Marina Silva (2%) e com o ex-presidente FHC, citado por 2% dos entrevistados.

Joaquim Barbosa, Sergio Moro, Aécio Neves, Eduardo Jorge e Álvaro Dias aparecem com 1% das intenções de voto cada.

Os que disseram que vão votar em outros candidatos alcançaram 3%. Ninguém, brancos e nulos 18% e não sabem ou não responderam 18%.

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Lula derrotaria todos os adversários com tranquilidade.

O ex-presidente tem 50% das intenções de votos contra 16% de Bolsonaro (em maio Lula tinha 47% e Bolsonaro 16%).

Lula também ganharia com folga da candidata da rede com 50% dos votos contra 12% de Marina (em maio o placar era de 45% contra 14%).

Contra Ciro, o resultado é semelhante. Lula tem 50% das intenções de voto e o candidato do PDT apenas 11%.

Já quando o adversário é Alckmin, o ex-presidente Lula passa dos 50% para 52% das intenções de votos contra apenas 10% do candidato tucano (em maio, Lula tinha 47% contra 11% de Alckmin).

A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada com brasileiros de mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômicos.

Foram ouvidas 2000 pessoas, em entrevistas feitas em 121 municípios. Estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

> Confira aqui a íntegra da pesquisa

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/poder/363082/Nova-pesquisa-CUTVox-Lula-tem-41-O-resto-29.htm

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Haddad: se o nome de Lula estiver na urna, ele é o próximo presidente


Ricardo Stuckert

247 - O ex-prefeito e coordenador do programa de governo do ex-presidente Lula, Fernando Haddad (PT), falou com os militantes de Curitiba nesta quarta-feira 25 após visitar o ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal na capital do Paraná.

Segundo Haddad, Lula está "muito contente com a deflagração do plano de governo" e recomendou a ele, Haddad, "dar mais entrevistas e ir a mais seminários e debates para que isso se espalhe pelo país".

"Obviamente que o programa do Lula é diferente do que o dos outros candidatos, com todo o respeito, mas porque o Lula tem muita experiência de governo. A crise é grave e vai exigir medidas firmes para tirar o país dessa situação. Está muito preocupado com o emprego. O custo de vida da população pobre subiu muito", descreveu.

"Se o Lula estiver na urna, ele é o próximo presidente. Ninguém tem dúvida disso", afirmou. De acordo com Haddad, o lema que não tem deixado os adversários dormirem é "Lula Livre, rumo ao penta", em referência a um quinto mandato a ser conquistado pelo PT na presidência.

"Eu estou cuidando da parte eleitoral, cuidando de toda a jurisprudência sobre a matéria, para deixar claro para a sociedade que o Lula tem direito a registro", completou, convidando a população a se mobilizar no dia 15 de agosto.

"Dia 15 teremos um grande ato de registro, inclusive o plano de governo, que faz parte da documentação. Quem puder estar lá, vai ser um dia muito importante", completou.

Inscreva-se na TV 247 e assista:

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/parana247/363012/Haddad-se-o-nome-de-Lula-estiver-na-urna-ele-%C3%A9-o-pr%C3%B3ximo-presidente.htm

Pesquisa CUT/Vox Populi: Lula se fortalece e vence no primeiro turno



247 – A nova pesquisa CUT/Vox Populi, a primeira a ser realizada após o domingo 8 de julho, em que setores do Poder Judiciário agiram arbitrariamente para impedir a libertação de Lula, mostrará o presidente ainda mais forte, com chances reais de vencer a eleição presidencial no primeiro turno. Na pesquisa, Lula crescerá em todos os cenários: no primeiro e no segundo turnos, assim como nos cenários de voto espontâneo e estimulado.

De acordo com quem teve acesso à pesquisa, o sentimento geral do povo brasileiro é o de Lula é alvo de uma brutal injustiça e só está preso para ser impedido de disputar as eleições – o que amplia as suas intenções de voto. Na pesquisa desta semana, que pode ser divulgada já nesta quarta-feira, ele aparecerá com mais de 40%, mais do que a soma de todos os seus adversários – o que demonstra o acerto de manter sua candidatura.

O resultado é consistente com o que foi apontado por várias pesquisas regionais. Lula tem 66% dos votos no Maranhão, 65% em Pernambuco, 58% no Rio Grande do Norte e 40% em Minas Gerais.

Embora o povo brasileiro deseje ardorosamente a volta da democracia, a mídia corporativa, assim como setores do Judiciário, atuam para que ele permaneça impedido de disputar as eleições – o que favorece a continuidade do projeto golpista, que retira direitos dos trabalhadores e entrega riquezas nacionais, como o pré-sal. Segundo lideranças internacionais, Lula não está preso, mas sim sequestrado para ser impedido de devolver a soberania ao povo brasileiro.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/poder/362903/Pesquisa-CUTVox-Populi-Lula-se-fortalece-e-vence-no-primeiro-turno.htm

Mercadante: o golpe está aprofundando a exclusão educacional no país


Esq.: José Cruz - ABR

247 - O O ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante afirmou que, "para além de todo fracasso político, econômico, ético e moral que representa, o golpe está aprofundando a exclusão educacional no país".

"Depois de todos os desmontes já realizados pelos golpistas na educação, com o fim do Pronatec e do Ciências Sem Fronteiras, do sucateamento das universidades federais, o fim da expansão universitária, o esvaziamento do Fies e do Enem, entre outros, eles ainda têm o disparate de querer retirar mais R$ 5 bilhões do já exíguo orçamento do Ministério da Educação, fato que prejudicará ainda mais a educação brasileira", continuou.

Segundo reportagem da Folha, um embate entre o governo Michel Temer e o ministério da Educação pode comprometer o orçamento da pasta. A equipe econômica da gestão sugere o veto de trechos do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária de 2019 e um deles pode representar R$ 5 bilhões a menos.

De acordo com o ex-titular da pasta, "é preciso lembrar que essa política de ortodoxia fiscal permanente do governo Temer, com a aprovação da emenda Constitucional 95 e o teto declinante nos gastos públicos por 20 anos, que acabaram com o piso constitucional de 20% para a educação, acompanhada pelo aprofundamento da recessão estão impondo cortes crescentes nos orçamentos dos Ministérios desde o golpe de 2016 e, permanecendo do jeito que está, essa ortodoxia fiscal, que não existe em nenhum outro país do mundo, engessa e impede, seja qual for o governo eleito em outubro próximo, a retomada dos investimentos e da reconstrução de uma política educacional".

"Essa arrocho orçamentário permanente vem comprometendo a educação e a pesquisa científica, com graves retrocessos nas atividades de pesquisa, com a paralisação dos grandes centros de ciência e tecnologia e com fuga de cérebros para o exterior. O impacto dos baixos investimentos também reflete numa redução da competitividade internacional das empresas brasileiras e no esvaziamento de políticas públicas estratégicas para o resgate do nosso passado de educação retardatária e de exclusão educacional", acrescentou.

Segundo o jornal paulista, o Ministério do Planejamento afirmou que eventuais vetos são prerrogativas da presidência da República e que não faz comentário sobre essa questão.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/362965/Mercadante-o-golpe-est%C3%A1-aprofundando-a-exclus%C3%A3o-educacional-no-pa%C3%ADs.htm

Boulos: por que Temer não revê desonerações do Bolsa Empresário?


Esq.: Lula Marques - Ag. PT / Dir.: Marcelo Camargo - ABR

247 - O candidato do Psol à presidência da República, Guilherme Boulos, criticou o governo Michel Temer, que promove um corte superior a R$ 10 bilhões dos programas Bolsa Família, aposentadoria por invalidez e auxílio-doença foram cortados para cobrir o rombo do déficit assistencial. A medida atinge 5,2 milhões do Bolsa Família e 478 mil dos auxílios-doença e aposentadoria por invalidez.

"Governo cortou em dois anos 5,2 milhões de Bolsas Família e 478 mil auxílios-doença e aposentadorias por invalidez. Alegou um "pente-fino". Por que então não faz um pente-fino nas desonerações do Bolsa Empresário, que custam R$ 280 bilhões ao país?", questionou o presidenciável.

O levantamento das supostas irregularidades dos programas de proteção social está a cargo do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, criado em 2016 por uma portaria do governo. O órgão é formado pelos ministérios do Planejamento, Fazenda, Transparência e Controladoria-Geral da União, e Casa Civil.

O fato é que os direitos sociais não são uma preocupação para o atual governo. O documento "A Ponte para o Futuro", lançado pelo MDB em 2015 e que é a base para a gestão atual, afirma que "o Brasil gasta muito com políticas públicas com resultados piores do que a maioria dos países relevantes (confira aqui - item H, página 19)".

Fonte; https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/362952/Boulos-por-que-Temer-n%C3%A3o-rev%C3%AA-desonera%C3%A7%C3%B5es-do-Bolsa-Empres%C3%A1rio.htm

terça-feira, 24 de julho de 2018

Pochmann: PT vai rever venda da Eletrobras e entrega da Embraer


Por Iuri Dantas e Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O recente acordo entre Embraer e Boeing e eventuais vendas de ativos da Eletrobras e da Petrobras que saírem do papel serão revistos num governo do PT a partir de 2019 por questões estratégicas, ao mesmo tempo que um fundo com parte das reservas internacionais será montado para financiamento de projetos de infraestrutura.

As informações foram dadas à Reuters por um dos coordenadores da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, o economista Márcio Pochmann, que definiu o acordo entre as duas gigantes da aviação como "inviável".

"O acordo com a Boeing significa o desaparecimento da Embraer, não tem garantia alguma que ela vai ficar no Brasil, pelo contrário, e toda a tecnologia militar tende a desaparecer", afirmou o economista em entrevista, no final da tarde de segunda-feira.

De acordo com Pochmann, a complexidade do sistema elétrico nacional e a importância das estatais para investimentos públicos exigem que não sejam tratadas "como uma empresa como qualquer outra". O governo do presidente Michel Temer pretende vender seis distribuidoras da Eletrobras neste ano, sendo que o leilão da Cepisa está marcado para está quinta-feira.

"Essas empresas, na verdade, o tema sob o qual elas estão inseridas, não nos permite avaliar apenas e tão somente pela ótica empresarial."

No início do mês, Embraer e Boeing anunciaram um acordo prévio sob o qual a norte-americana vai assumir o controle da divisão de aviação comercial da empresa brasileira por meio da criação de uma joint-venture de 4,75 bilhões de dólares e que enfrentará a parceria da Airbus com a Bombardier.

O eventual primeiro ano de mandato de Lula também seria marcado ainda pela criação de um fundo de investimentos, composto por cerca de 10 por cento das reservas internacionais, contribuição de bancos públicos e debêntures, para financiamento de projetos de infraestrutura e retomada do crescimento.

Com o nível atual das reservas, na casa de 380 bilhões de dólares, o fundo teria inicialmente cerca de 38 bilhões de dólares, ou 140 bilhões de reais.

Preso em Curitiba há mais de 100 dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula permanece líder nas intenções de voto da população, segundo todos os institutos de pesquisa, mas o Tribunal Superior Eleitoral ainda não decidiu se ele está inelegível pela Lei da Ficha Limpa, que impede candidaturas de condenados em segunda instância.

Se a Justiça eleitoral não aceitar o registro de Lula, Pochmann disse que o candidato a substituí-lo será do próprio partido e um "preposto" do ex-presidente, de modo a permitir a transferência de votos do petista.

Reportagem adicional de Christian Plumb

Se Lula não puder ser candidato, substituto será "preposto" do ex-presidente, diz Pochmann

Por Eduardo Simões e Iuri Dantas

SÃO PAULO (Reuters) - Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva for impedido de disputar a eleição presidencial de outubro, o substituto, seja ele quem for, será um "preposto" do ex-presidente, disse à Reuters um dos coordenadores do programa de governo petista, Márcio Pochmann, que acrescentou que o nome escolhido sairá das fileiras do partido.

Pochmann reforçou, em entrevista à Reuters na segunda-feira, a estratégia do PT de registrar a candidatura de Lula ao Planalto no dia 15 de agosto e lutar "até o fim" para que ele possa ser candidato. Mas disse que, se o ex-presidente for inviabilizado, o nome escolhido para a disputa será como se fosse o próprio Lula.

"Alguém do PT", disse Pochmann quando questionado qual seria o melhor nome para substituir Lula na eventualidade de ele ser barrado pela Lei da Ficha Limpa e se o partido poderia apoiar alguém de outra legenda.

"Esse alguém vai ser uma espécie de preposto do Lula, se não você não tem o repasse de votos. Quer dizer, não sou eu, não sou o Paulo, o João, eu sou o Lula", acrescentou.

Lula está preso desde abril cumprindo pena de 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Ele deve ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de condenados por órgãos colegiados da Justiça.

O petista nega qualquer irregularidade e se diz alvo de uma perseguição política para impedi-lo de se candidatar.

O PT tem afirmado que oficializará Lula candidato na convenção do partido, marcada para 4 de agosto, e registrará, posteriormente, a candidatura dele no dia 15 de agosto, limite do prazo legal. A sigla tem rejeitado, ao menos publicamente, a discussão sobre um eventual "Plano B", embora os nomes do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do ex-governador da Bahia Jaques Wagner sejam apontados como possíveis substitutos.

"Só fala em Plano B quem não está no PT. É Lula até o final. É tudo ou nada", disse Pochmann.

Indagado, no entanto, sobre um cenário em que Lula seja impedido de disputar o pleito pela Justiça Eleitoral, ele apontou a necessidade de o PT manter o capital político de Lula, líder nas pesquisas de intenção de voto para o Planalto, e afirmou que o ex-presidente gravou material para ser usado na campanha antes de ser preso.

"Quem está com este contingente de indicadores de voto, trocar agora para quê? Ao contrário, o PT vem mantendo e crescendo suas indicações de voto", disse.

O PT ainda não fechou qualquer aliança na disputa presidencial. De acordo com Pochmann, há conversas com PSB, PCdoB e Pros, este último, de acordo com ele, em estágio mais avançado.

A presença de Lula na urna eletrônica ou a transferência de votos para aliados preocupam os mercados financeiros, que não o veem como alguém comprometido com o ajuste fiscal necessário para reequilibrar as contas públicas.

Na entrevista, Pochmann também disse que o recente acordo entre Embraer e Boeing e eventuais vendas de ativos da Eletrobras e da Petrobras que saírem do papel serão revistos num governo do PT a partir de 2019 por questões estratégicas, ao mesmo tempo que um fundo com parte das reservas internacionais será montado para financiamento de projetos de infraestrutura.

Reportagem adicional de Christian Plumb

FONTE: https://www.brasil247.com/pt/247/economia/362888/Pochmann-PT-vai-rever-venda-da-Eletrobras-e-entrega-da-Embraer.htm

Golpe afasta jovens das universidades


247 - O estrago econômico causado pelo governo Michel Temer fez o número de calouros nas universidades privadas cair 5% no primeiro semestre do ano. É o que aponta um levantamento feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições do país. Ou seja: 80 mil alunos deixaram de ingressar no ensino superior particular, em cursos presenciais, neste ano. Apenas nos estados do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de Minas Gerais a diminuição da quantidade de matrículas de calouros alcançou 25,7%.

Uma notícia nada animadora é que a reversão das evasões não deve acontecer em 2019. Além do baixo crescimento da economia, a lentidão na criação de novas vagas de trabalho e a redução dos programas de financiamento estudantil, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do governo federal, deixam o cenário preocupante.

"O desemprego, tanto do próprio estudante quanto de um membro da família, e a perda de renda estão fazendo com que os jovens posterguem a entrada no ensino superior", diz Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, em entrevista ao jornal O Globo.

Em 2014, o número de calouros que ingressaram nas faculdades pagas foi de 1,88 milhão. Neste ano ficou em 1,5 milhão. "A base de alunos já matriculados não cedeu, já que cerca de 2 milhões de estudantes ainda têm ajuda do Fies. Além disso, as faculdades fizeram uma verdadeira tática de guerrilha para manter os alunos com descontos e promoções", acrescenta Capelato.

Os retrocessos sociais tendem a se aprofundar com a PEC do Teto dos Gastos, que congela os investimentos públicos por 20 anos. De acordo com a proposta, promulgada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2016, o investimento de um ano deve ficar limitado ao do ano anterior - somente corrigido pela inflação.

O fato é que os direitos sociais não são uma preocupação para o atual governo. Inclusive, o documento "A Ponte para o Futuro", lançado pelo MDB em 2015 e que é a base para a gestão atual, afirma que "o Brasil gasta muito com políticas públicas com resultados piores do que a maioria dos países relevantes (confira aqui - item H, página 19)".

Em nota, o Ministério da Educação informou que a redução do Fies teve como objetivo garantir a sustentabilidade do programa. De acordo com a pasta, a inadimplência atingiu cerca de 50% com as regras anteriores o programa. Segundo o texto, caso o Fies se mantivesse como concebido e projetado, "ele se tornaria insustentável, com o Tesouro Nacional e o governo federal sem condição de mantê-lo, o que provocaria o fim da política".

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/362827/Golpe-afasta-jovens-das-universidades.htm

Pimenta desafia Dallagnol a falar da corrupção no judiciário


Fabio Pozzebom - ABR

Rio Grande do Sul 247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), usou sua conta no Twitter para desafiar o procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol a falar sobre corrupção.

"O que você acha de juízes que foram pegos vendendo sentença para traficantes e foram aposentados pelo CNJ? E promotores envolvidos em crimes também aposentados no CNMP? E o Marcelo Muller, o procurador que vendia delações era o único caso ou vocês sabem de outros?", questionou o parlamentar.

O congressista perguntou sobre os ‘penduricalhos’ recebidos por membros da Justiça e também sobre os juízes que recebem salários acima do teto constitucional. "O que você acha do projeto Lava Toga, que define como crime de improbidade receber ou pagar salários acima do teto previsto na Constituição? Que acaba com essa corrupção disfarçada e institucionalizada de valores milionários em penduricalhos imorais? Nunca vi você falar sobre isso", acrescentou.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/rs247/362817/Pimenta-desafia-Dallagnol-a-falar-da-corrup%C3%A7%C3%A3o-no-judici%C3%A1rio.htm

Temer corta 5,2 milhões de pessoas do Bolsa Família


Beto Barata/PR

247 – Mais de R$ 10 bilhões dos programas Bolsa Família, aposentadoria por invalidez e auxílio-doença foram cortados para cobrir o rombo do déficit assistencial. O governo alega que o corte foi baseado em uma operação pente fino, que buscou corrigir irregularidades. 5,7 milhões de pessoas foram atingidas: 5,2 milhões do Bolsa Família e 478 mil dos auxílios-doença e aposentadoria por invalidez. Governo quer cortar mais R$ 20 bilhões.

O levantamento das supostas irregularidades dos programas de proteção social está a cargo do Cmap (Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas), criado em 2016 por uma portaria do governo. O comitê é formado pelos ministérios do Planejamento, Fazenda, Transparência e Controladoria-Geral da União, e Casa Civil, órgãos que vem sendo acusados de aparelhamento e de encenar um jogo de cartas marcadas no andamento dos processos e delações da Lava Jato.

O comitê lança sua tesoura também para outros programas institucionais: há avaliações em andamento do Fies (Financiamento Estudantil), do seguro defeso (espécie de seguro desemprego temporário do pescador artesanal) e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

“Os primeiros cortes começaram em 2016, quando se deu início aos cruzamentos de dados do Bolsa Família. Nessa fase, concluiu-se que R$ 790 milhões vinham sendo pagos a pessoas com renda mensal média acima de R$ 178. Os cruzamentos se tornaram uma rotina e foram incluídas outras bases de dados do governo federal. Pescadores com registro na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) com renda superior à permitida constavam no cadastro do Bolsa Família, por exemplo.

A base de dados de servidores públicos também permitiu identificar milhares de vereadores que recebiam recursos do programa. Com essas informações em mãos, neste ano outros R$ 209,6 milhões deixaram de ir para o bolso de famílias acima da renda máxima exigida.

Leia mais aqui.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/362787/Temer-corta-52-milh%C3%B5es-de-pessoas-do-Bolsa-Fam%C3%ADlia.htm

domingo, 22 de julho de 2018

Corte no orçamento da saúde eleva mortalidade infantil, diz Margarida Salomão



Foto Gustavo Bezerra

“Temer e o golpe devolveram o Brasil à década de 1980”.  Assim reagiu a deputada federal Margarida Lula Salomão (PT-MG) à notícia de que os índices de mortalidade infantil no Brasil voltaram a subir, após 26 anos de reduções sucessivas.

Reportagem da Folha divulgada nesta segunda (16) informa que o índice de mortalidade infantil de 2016 deve fechar em 14 mortes (de bebês com até um ano de vida) para cada mil nascimentos – uma elevação de 5% frente a 2015. A mesma matéria indica que o valor deve ser ainda maior em 2017 e que o Ministério da Saúde atribui a elevação da mortalidade à “crise econômica” e a uma queda no número de nascimentos, associada ao surto do vírus da zika.

“De 2016 para cá, Temer nos faz colecionar um sem-número de tragédias: o País voltou ao mapa da fome e agora convive com surtos de males há muito tempo controlados, como o do sarampo. Tudo isso, é óbvio, está associado à quebra do sistema de proteção criado pelos governos do PT. O fim do programa Farmácia Popular, a defasagem do reajuste do Bolsa Família, a própria redução do número de famílias atendidas, a incapacidade de combater o desemprego, tudo isso contribui para que aumente a penúria na vida do povo. Estamos de volta aos anos 1980”, comparou Margarida.

“Esses dados nos evidenciam uma desgraça, mas que em pouco tempo tende a se tornar uma terrível tragédia. Se a simples redução de programas sociais já contribuiu para o aumento da mortalidade infantil, muito pior será quando surgirem os primeiros efeitos da PEC do Fim do Mundo”, lembra a deputada, referindo-se à Emenda Constitucional 95, que congelou por 20 anos os gastos do governo, afetando particularmente os investimentos sociais.

Para Margarida, o aumento da mortalidade infantil é uma das notícias mais graves do ano e deve ser pauta do Congresso e das eleições. “Trata-se da síntese do que vivemos presentemente: um governo fraco, mal-intencionado e ilegítimo que deve cair o quanto antes. É tempo de o povo voltar a ser prioridade da nação. É isso que defendemos na Câmara e é nessas bases que vamos eleger Lula presidente”, conclui.

Assessoria de Imprensa

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2018/07/16/corte-no-orcamento-da-saude-eleva-mortalidade-infantil-diz-margarida-salomao/

Sucessão presidencial emperra, à espera de Lula


 Rafael Ribeiro

A decisão da direita brasileira de golpear a democracia, derrubar a presidente Dilma Rousseff e prender o ex-presidente Lula para impedi-lo de participar das eleições presidenciais de 2018 criou um cenário extremamente complexo para a sucessão presidencial de 2018. De um lado, a centro-direita tradicional, responsável pelo golpe, se vê esmagada pela extrema direita, que saiu do armário e hoje se vê representada pela candidatura do deputado Jair Bolsonaro. De outro, as forças de esquerda continuam em compasso de espera, aguardando a definição do que ocorrerá com Lula. No meio do jogo, os partidos do chamado centrão, que se movem pelo instinto de sobrevivência, também não sabem que rumo tomar.

Não tivesse havido o golpe, o cenário seria completamente diferente. De um lado, Lula seria o candidato das forças de esquerda, aglutinando aliados de partidos como PCdoB, PDT, PSB e parte do centro. De outro, o candidato tucano seria o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que teve 51 milhões de votos em 2014, mas jogou fora todo seu capital político ao apostar na canoa furada de Michel Temer e se enrolar nas gravações da JBS. Desmoralizado, Aécio está prestes a perder a vaga de senador para Dilma e busca um refúgio na Câmara dos Deputados para preservar o foro especial. Geraldo Alckmin, seu substituto na corrida presidencial, não empolga, mas vem conseguindo atrair apoios daqueles partidos que não têm para onde correr.

Na esquerda, embora preso, Lula teve uma vitória importante na semana passada, quando a ministra Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, decidiu não aderir à tese da inelegibilidade do ex-presidente, antes de seu registro. Portanto, Lula será oficializado candidato no dia 15 de agosto, num ato que deve reunir milhares de pessoas diante do TSE em Brasília. Só depois disso, seu registro poderá ser contestado, mas uma decisão final não sairá antes de primeira semana de setembro, caso os prazos legais não sejam atropelados – o que é uma hipótese real, num país que hoje vive em regime de exceção.

Como existem precedentes de candidatos que disputaram eleições mesmo condenados em segunda instância, o PT poderá esticar a corda ao máximo, porque tem um bom motivo para isso: todas as pesquisas mostram que Lula é capaz de vencer as eleições, até em primeiro turno, mesmo de dentro da cadeia. Caso seja possível levá-lo às urnas, dificilmente a juristocracia, que tanto mal fez à democracia e à economia brasileira, terá força para impedir sua diplomação. Se Lula vier a ser impedido antes, ainda assim o PT terá tempo para lançar seu "plano B" na reta final, quando maior será o potencial de transferência de votos de Lula. O cenário mais provável hoje, portanto, é o de um candidato lulista, que pode ser o próprio Lula, versus Bolsonaro.

Fonte: https://www.brasil247.com/pt/blog/leonardoattuch/362364/Sucess%C3%A3o-presidencial-emperra-%C3%A0-espera-de-Lula.htm

Enquanto Aécio se esconde, Dilma é homenageada


Ricardo Stuckert

Dos jornalistas livres – O melhor castigo para um golpista: Aécio vai a São João del Rei quase clandestino, escondendo sua presença na cidade para discutir uma candidatura a deputado federal, já que seu partido não o quer à reeleição para o Senado. Enquanto isso, na sexta-feira, 20, Dilma foi a um restaurante de classe média em BH, tirou fotos com os garçons e ganhou uma sobremesa gravada pelo cozinheiro: "Sempre nossa presidenta". Ela é a candidata do PT ao Senado e é imbatível, segundo os institutos de pesquisa. (Nilmário Miranda). Abaixo o post:

O melhor castigo para um golpista: Aécio vai a São João del Rei quase clandestino, escondendo sua presença na cidade para discutir uma candidatura a deputado federal, já que seu partido não o quer à reeleição para o Senado.
Enquanto isso, na sexta-feira, 20, Dilma foi a um restaurante de classe média em BH, tirou fotos com os garçons e ganhou uma sobremesa gravada pelo cozinheiro: "Sempre nossa presidenta". Ela é a candidata do PT ao Senado e é imbatível, segundo os institutos de pesquisa. (Nilmário Miranda)

#DilmaRousseff #DilmaSenadora #PTMG #PTBRASIL


Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/minas247/362585/Enquanto-A%C3%A9cio-se-esconde-Dilma-%C3%A9-homenageada.htm

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Raquel Dodge mente em peça ao STJ para atacar desembargador e deputados


Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge concede entrevista após reunião com os ministros Raul Jungmann, Torquato Jardim e Sérgio Etchegoyen, sobre a segurança no RJ (Wilson Dias/Agência Brasil)

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, mentiu – ou ignorou grosseiramente um fato público notório – na peça em que pede ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de inquérito para investigar o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, e os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ).

“Chama a atenção o fato de os impetrantes do Habeas Corpus, os Deputados Federais Wadih Nemer Damous Filho, Paulo Roberto Severo Pimenta e Luiz Paulo Teixeira Ferreira, não integrarem o grupo encarregado da defesa técnica do ex-presidente da República”, diz o texto do Pedido de Inquérito Judicial assinado pela PGR na última quarta-feira (11), omitindo o fato de Wadih Damous ser advogado constituído de Lula desde o mês de maio passado.

Os três parlamentares criticaram a iniciativa de Dodge, que determina à Polícia Federal que faça a “oitiva dos impetrantes do HC”.

Para Damous, o “ódio autoritário” de Raquel Dodge é “tão virulento” que ela ignora a procuração assinada pelo ex-presidente Lula o nomeando advogado. “O instrumento acompanha a inicial. Mais uma impostura. Ademais, se uma questão sobre isso tivesse caído no concurso da procuradora, ela não teria sido aprovada. qualquer cidadão pode impetrar habeas corpus em favor de outro cidadão.

Em sua conta no Twitter, Pimenta compara a medida a um ato da ditadura militar encerrada em 1985. “Chega a ser assustador a PGR achar que pode pedir à Polícia Federal que interrogue um parlamentar para saber por que motivo ele pediu na justiça que a Constituição Federal fosse cumprida”, protestou o líder do PT na Câmara.

“DOI-CODI é fichinha. Se intimidar não for possível, vão torturar ou sequestrar parentes para arrancar confissão?”, continuou Pimenta, mencionando os métodos de interrogação utilizados no regime de exceção.

Paulo Teixeira também usou o Twitter para tratar do pedido da procuradora-geral. “Quer me ouvir sobre o habeas corpus que pedi para o presidente Lula? Eu respondo aqui. O HC surgiu em 1215 na Inglaterra contra arbitrariedades que são praticadas pelos déspotas. Denuncie o Moro por prevaricação!”, desafiou Teixeira.

A semelhança com o período ditatorial também foi apontada por Teixeira. “Raquel Dodge, a última vez que um juiz foi cassado pela concessão de habeas corpus no Brasil foi na ditadura militar e as vítimas do arbítrio foram os ministros do Supremo Tribunal Federal Evandro Lins e Silva, Hermes Lima e Victor Nunes Leal”, lembrou o parlamentar paulista, que também é advogado.

Na avaliação do líder do PT, a procuradora-geral “quer criar no Brasil uma censura prévia dos direitos que o cidadão pode pleitear” ao Judiciário. “Os argumentos do tipo ‘eles sabiam que se Lula fosse solto voltaria’ ou ‘eles queriam causar tumulto’, e por isso a lei não foi cumprida, deixariam envergonhado um oficial da Gestapo”, afirmou Pimenta, também no Twitter.

Escalada de fascistização – Damous já tinha criticado o pedido da procuradora e o que ele considera “a escalada de fascistização em curso” no sistema de Justiça brasileiro, em discurso na sessão do Congresso Nacional da última quarta-feira (11).

“O Ministério Público, que já foi uma instituição gloriosa em nosso País, hoje está se tornando abrigo de rapazes de extrema-direita, de uma verdadeira Gestapo. E a chefe dessa Gestapo é a senhora procuradora-geral Raquel Dodge. É a Gestapo. E a Gestapo tem que ser enfrentada com as armas da democracia”, defendeu Damous.

Para ele, a investigação aberta pela PGR é “uma tentativa de intimidação contra todos os juízes que ousarem se levantar contra a República de Curitiba”.

O pedido de habeas corpus em favor de Lula foi acatado pelo desembargador Favreto, mas a ordem judicial não foi cumprida graças a um conluio envolvendo o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e os desembargadores Gebran Neto e Thompson Flores, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

“Obviamente, se a decisão de Favreto fosse desfavorável ao ex-presidente Lula, ela [Raquel Dodge] não estaria representando contra ele”, ressaltou Damous.

Confira a peça encaminhada pela PGR ao STJ:

PGR-PIJ (PDF – 243Kb)

PT na Câmara

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2018/07/13/raquel-dodge-mente-em-peca-ao-stj-para-atacar-desembargador-e-deputados/

Moro, o exterminador de empregos


Por Fernando Brito · 16/07/2018

Ouça este conteúdo Audima

O gráfico aí de cima, publicado hoje no Estadão, sob o título Empreiteiras encolhem R$ 55 bilhões após Lava Jato, dá apenas um retrato parcial da paralisia que o espalhafato com que, para servir à política, se conduziu as investigações sobre a corrupção em obras públicas no Brasil.

Que, é evidente, não acabou.

Some ao milhão de empregos perdidos na construção civil os postos de trabalho extintos na sua cadeia de fornecedores de insumos e serviços, na construção naval, no mercado de consumo dos trabalhadores sem renda e você terá os vários milhões de desempregados que fazem a tragédia nacional.

Agora veja o dinheiro que estas empresas deixaram de ganhar e verifique o quão “espontâneo” foi o processo de delação premiada colocado a elas como “tábua de salvação” de seus dirigentes – e de outros ladrões públicos, incrustados nas empresas e órgãos estatais.

Sim, porque, como observou ontem Bernardo Melo Franco, em O Globo, “Delcídio [do Amaral] passeia de Harley-Davidson, Paulo Roberto [Costa] descansa em Itaipava e Sérgio Machado curte o sol de Fortaleza.

Não é um quadro que se vá reverter tão cedo.A construção pesada era o único item de relevo na nossa pauta de exportação de serviços. Não é mais. Não há recursos públicos para fazer ou retomar obras e, ainda que apareçam, os gestores terão de vencer o terror que hoje os acomete ao fazerem uma licitação ou assinar um contrato, muito maior do que os do “andar de cima” para fazerem “acertos”.

Até porque, não sendo do “partido maldito”, pode.

Em economia, queda chama queda e os indicadores econômicos, embora agravados pela greve dos caminhoneiros (e locaute das empresas), sinalizam isso.

O fundo do poço é ainda mais embaixo.

Fonte: http://www.tijolaco.com.br/blog/62857-2/

O que todos já sabiam sobre “mesada” de Temer sai na Globo. Agora vale?


Por Fernando Brito · 16/07/2018

Noticiado em 2011 por Breno Costa, na Folha, e de volta em 2016, com documentos (veja acima), nos blogs de Paulo Henrique Amorim e  em reportagem de Marcelo Auler no Diário do Centro do Mundo, o caso das propinas pagas a Michel Temer pelos afilhados a quem ele indicou para gerirem a Companhia Docas de Santos agora, parece que vão, finalmente, “existir”.

É que saiu no G1 e na Globonews, com Andréia Sadi, o mesmo assunto, com os mesmos documentos e a mesma conclusão: empresas do setor portuário, entre elas a tal Rodrimar, pagavam através da empresa Argeplan, do amigo de Temer, o “Coronel Lima”, até R$ 340 mil mensais ao atual presidente.

Lopes [o delegado federal Cleyber Malta Lopes ] afirmou que a planilha indica que “MT” recebia 50% dos valores referentes aos contratos e que “MA” e “L” tinham 25% cada. A tabela foi entregue à Justiça pela ex-mulher de Azeredo, que estava em processo de divisão de bens e queria comprovar que o marido tinha outras rendas.

Em um item específico, “parcerias realizadas”, há indicação de repasse da Rodrimar de R$ 300 mil a Temer e R$ 150 mil para cada um dos outros – Azeredo e Lima. Há informação de adicional de R$ 200 mil para campanha. Outro repasse da JSL seria de R$ 26 mil por mês a Temer e R$ 13 mil aos outros. Além de valores de outras empresas, como a Multicargo

Lima, por enquanto, está de bico calado, escapando de dar depoimentos com sucessivos “problemas de saúde”.

Em seus ouvidos, certamente, ecoa um “tem que manter isso”…

Fonte: http://www.tijolaco.com.br/blog/o-que-todos-ja-sabiam-sobre-mesada-de-temer-sai-na-globo-agora-vale/

Lula promete reverter 'tudo o que estão fazendo contra nossa gente'


Em carta ao "Jornal do Brasil", ex-presidente denuncia que governo golpista e aliados tucanos correm para entregar riquezas do povo brasileiro aos estrangeiros. E avisa: "O tempo deles está acabando"

por Redação RBA publicado 29/06/2018 11h11, última modificação 29/06/2018 12h05

Ricardo Stuckert

Lula Pátria

Entregar 20 bilhões de barris de petróleo e gás do pré-sal aos estrangeiros é "crime contra a pátria", segundo Lula

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciou as ações do "governo golpista" de Michel Temer e seus aliados para entregar as riquezas do pré-sal aos estrangeiros e destruir a Petrobras. Em carta ao Jornal do Brasil publicada nesta quinta-feira (28), Lula afirma que "o tempo deles está acabando".

"Correm para entregar o que prometeram aos patrocinadores do golpe do impeachment em 2016: nosso petróleo, nossas riquezas, as empresas do povo, a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos. Foi para isso, e para revogar direitos dos trabalhadores, que eles derrubaram a honesta presidenta Dilma Rousseff", diz o ex-presidente.

Lula reafirma a sua candidatura à presidência da República nas eleições de outubro e diz que, "voltando ao governo com a força do povo e a legitimidade do voto democrático", irá reverter "tudo o que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros."

Leia a íntegra da carta de Lula ao Jornal do Brasil:

O Brasil voltará a ser dos brasileiros

Enquanto o país prestava atenção à Copa do Mundo, a Câmara dos Deputados aprovou, em regime de urgência, uma das leis mais vergonhosas de sua história. Por maioria simples de 217 votos, decidiram vender aos estrangeiros 70% dos imensos campos do pré-sal que a Petrobras recebeu diretamente do governo em 2010. Foi mais um passo do governo golpista e de seus aliados para entregar nossas riquezas e destruir a maior empresa do povo brasileiro.

O projeto de lei aprovado semana passada é um crime contra a pátria, que exige reação firme da sociedade para ser detido no Senado, antes que seja tarde demais. É uma decisão que entrega de mão beijada campos do pré-sal com potencial de conter cerca de 20 bilhões de barris de petróleo e gás, burlando a lei que garante o pré-sal para os brasileiros.

Para entender a gravidade desse crime, é preciso voltar ao ano de 2009, quando a Petrobras precisava investir para explorar o recém-descoberto pré-sal. Apresentamos então um projeto de lei em que a União (a quem pertencem as reservas de petróleo, não se esqueçam) vendeu à estatal, em troca de títulos, o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo em campos do pré-sal. Foi a chamada Cessão Onerosa.

Assim, a empresa se valorizou, fez a maior operação de capitalização da história e tornou-se capaz de investir. O resultado é que, em tempo recorde, o pré-sal já produz 1,7 milhão de barris/dia, mais da metade da produção nacional. Como era uma operação especial, para defender interesses estratégicos do país, definimos na Lei 12.276/10, que a Cessão Onerosa “é intransferível”.

Fora dessa área, o pré-sal só pode ser explorado pelo regime de partilha, por meio de uma legislação que garante a soberania do país e direciona essa riqueza para investimentos em educação, saúde, ciência e tecnologia, o nosso passaporte para o futuro.

Já circulam estudos indicando que o petróleo dos campos de Cessão Onerosa será vendido a preços entre US$ 6 e US$ 8 o barril, que é o custo de exploração, quando o preço internacional do barril oscila entre U$ 70 e US$ 80. As chances de achar petróleo nesses campos são praticamente totais, porque nós, brasileiros, já mapeamos as áreas. Para as petroleiras, é como comprar um bilhete premiado da loteria. Para o Brasil, é como vender a galinha da fábula, que botava ovos de ouro.

De posse desses campos, os estrangeiros vão comprar sondas e plataformas lá fora, sem gerar um só emprego na indústria brasileira. Vão contratar engenheiros e técnicos lá fora; vão controlar diretamente toda a inteligência de pesquisa e exploração em nosso pré-sal, o que também é um ataque à nossa soberania.

Esse ataque vem acontecendo desde o início do governo golpista, quando aprovaram a chamada Lei Serra, que excluiu a participação obrigatória da Petrobras em todos os campos do pré-sal. Foi mais um golpe na indústria naval brasileira, que se somou à decisão de reduzir para 50% a obrigação de a Petrobras de comprar máquinas e equipamentos no Brasil, o chamado conteúdo local.

Na presidência da Petrobras, Pedro Parente, representante do PSDB, iniciou a privatização de atividades estratégicas, como a produção de biocombustíveis, distribuição de gás de cozinha, produção de fertilizantes e participações na petroquímica. Pôs à venda a Liquigás, a BR Distribuidora, a fábrica de nitrogenados de Três Lagoas e o gasoduto do Sudeste (NTS).

Em outra manobra criminosa, reduziu em até 30% a produção de combustíveis nas refinarias brasileiras. Deixamos de produzir aqui, em reais, para importar em dólares. Fez reajustes quase diários dos combustíveis, acima dos preços internacionais, o que aumentou os lucros dos estrangeiros. A importação de óleo diesel dos Estados Unidos mais que dobrou.

Não podemos esquecer que os primeiros a sofrer com a nova política de preços da Petrobras foram os mais pobres, que passaram a usar lenha e o perigosíssimo álcool para cozinhar, por causa do brutal aumento do botijão de gás.

Essa desastrosa política provocou, em maio, a paralisação dos transportes terrestres que tantos prejuízos provocou ao país. O Ipea acaba de informar que a produção industrial caiu 13,4% naquele mês. Não houve queda igual nem mesmo no primeiro mês da crise financeira global de 2008, quando o recuo foi de 11,2% (e cabe lembrar que superamos rapidamente aquela crise).

Em dois anos foram mais de 200 mil demissões de trabalhadores da Petrobras e de empresas contratadas por ela, além de mais de 60 mil demissões na indústria naval. A indústria de máquinas e equipamentos calcula uma perda de 1 milhão de empregos na cadeia de petróleo e gás, em decorrência dessa operação suicida.

A desvalorização do patrimônio da Petrobras, com a venda de empresas controladas, a perda de mercado no Brasil, a opção por se tornar mera exportadora de óleo cru, entre outras ações danosas de Parente, é dezenas de vezes maior que os alegados R$ 6 bilhões que teriam sido desviados nos casos investigados pela Lava Jato.

A votação da semana passada na Câmara, em regime de urgência, sem nenhum debate com a sociedade, mostrou que o governo golpista tem uma pressa desesperada para entregar o patrimônio nacional e destruir nossa maior empresa.

A verdade é que o tempo deles está acabando. Correm para entregar o que prometeram aos patrocinadores do golpe do impeachment em 2016: nosso petróleo, nossas riquezas, as empresas do povo, a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos. Foi para isso, e para revogar direitos dos trabalhadores, que eles derrubaram a honesta presidenta Dilma Rousseff.

Ao longo de dois anos, os golpistas e os entreguistas do PSDB submeteram o Brasil aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos e não apenas na Petrobras. A política externa dos chanceleres tucanos voltou a ser ditada pelo Departamento de Estado dos EUA, num retorno vergonhoso ao complexo de vira-latas que tínhamos superado em nosso governo.

Mas o tempo deles acaba em outubro, quando o Brasil vai eleger um governo democrático, com legitimidade para reverter a agenda do entreguismo, do ultraliberalismo, que só interessa ao mercado e não ao país ou ao nosso povo. Quando o Brasil eleger um governo que vai acabar com a farra das privatizações e da entrega do patrimônio nacional.

Podem ter certeza: voltando ao governo com a força do povo e a legitimidade do voto democrático, vamos reverter tudo que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros.

Luiz Inácio Lula da Silva

Ex-presidente e pré-candidato do PT à Presidência da República