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domingo, 31 de julho de 2022

"Bolsonaro ainda pode desistir da candidatura", diz Fernando Horta


"O sonho dos liberais é balançar a eleição, tirando Bolsonaro e viabilizando Tebet ou Ciro", aponta

29 de julho de 2022, 15:39 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 16:11

www.brasil247.com - Fernando Horta, Lula e Bolsonaro Fernando Horta, Lula e Bolsonaro (Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert | REUTERS/Adriano Machado)

247 – O quadro político atual, em que Jair Bolsonaro foi completamente abandonado pela classe dominante brasileira, que aderiu aos manifestos pela democracia e contra o golpismo, pode provocar uma grande mudança, na avaliação do historiador Fernando Horta."Bolsonaro pode desistir da candidatura", disse ele, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247. "O sonho dos liberais é balançar a eleição, tirando Bolsonaro e viabilizando Tebet ou Ciro", acrescentou.

Na semana passada, não por acaso, começou a ser discutida a proposta de emenda constitucional que garantiria a ele um mandato de senador vitalício, assim como a ditadura chilena fez com o general Augusto Pinochet. "Mas o foro privilegiado colocaria Bolsonaro nas mãos de Alexandre de Moraes", lembrou Horta.

Fonte: https://www.brasil247.com/entrevistas/bolsonaro-ainda-pode-desistir-da-candidatura-diz-fernando-horta

Luciano Bivar desiste de candidatura à Presidência e indica novo nome do União Brasil


O deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 31.07.2022

© Folhapress / Fotoarena

O deputado federal e presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, anunciou a desistência de sua candidatura à Presidência da República, em convenção do partido, neste domingo (31), no Recife, sua cidade natal.

Segundo ele, a senadora pelo Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke, será a candidata da sigla ao Palácio do Planalto no seu lugar.

"Resolvi voltar e continuar na Câmara Federal com ajuda de vocês para que a gente possa continuar presidindo o partido com a força que tem nosso partido, nossos parlamentares e todos os que compõem o União Brasil", afirmou em discurso, conforme noticiou o G1.

O nome Thronicke tem sido defendido por líderes do partido como forma de equalizar gastos do Fundo Eleitoral, já que a legislação atual impõe cota mínima para a candidatura de mulheres.

"Quero parabenizar meu Senado Federal, na pessoa da senadora Soraya Thronicke, que em breve estará em Pernambuco se apresentando como alternativa para nosso país", disse Bivar no evento, que também oficializou a candidatura do ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil) ao governo de Pernambuco.

O deputado federal André Janones (Avante) participa de cerimônia de filiação de membros do MBL - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2022

Notícias do Brasil

Eleições 2022: Janones estuda desistir de candidatura para apoiar Lula

29 de julho, 19:26

Em pesquisas eleitorais, o nome de Bivar não empolgou os eleitores. No último levantamento do Datafolha, divulgado na quinta-feira (28), ele nem atingiu 1% da preferência. Os principais concorrentes ao Planalto são o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece com 47% das intenções de voto, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 29%.

Depois deles está Ciro Gomes (PDT), com 8%. Os demais candidatos não ultrapassam a marca dos 2%.

O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro tinha expectativas de concorrer à Presidência pelo União Brasil. Em março deste ano, ele saiu do Podemos, sigla pela qual entraria na disputa, para se filiar ao União Brasil, por acreditar que teria mais chances de chegar ao cargo mais alto do país com mais verba e tempo de TV.

Porém, enfrentou resistências no partido e, em 12 de julho, confirmou sua pré-candidatura ao Senado pelo estado do Paraná.

O príncipe brasileiro Dom Luiz de Orleans e Bragança, fotografado em sua casa, em São Paulo (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2022

Notícias do Brasil

Império tropical? Bancada monarquista no Congresso pode crescer nas eleições de 2022, diz analista

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220731/luciano-bivar-desistencia-candidatura-presidencia-republica-23917773.html

Fica aí a dica

Fátima maria

@Ftimama32628691

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sábado, 30 de julho de 2022

79% dos brasileiros dizem confiar nas urnas, aponta pesquisa Datafolha


Apenas 20% dos entrevistados disseram que não confiam na urna eletrônica e a maior desconfiança vem de eleitores de Jair Bolsonaro

30 de julho de 2022, 18:43 h Atualizado em 30 de julho de 2022, 18:43

www.brasil247.com - Bolsonaro e urnas eletrônicas Bolsonaro e urnas eletrônicas (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Rodolfo Buhrer)

247 - Levantamento feito pelo Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo neste sábado (30) mostra que 47% dos brasileiros dizem confiar muito na urna eletrônica, enquanto 32% afirmam confiar um pouco. Segundo o instituto, a somatória desses números representa um índice de 79% de credibilidade para o sistema.

Apenas 20% dos entrevistados disseram que não confiam na urna eletrônica, e 1% não soube opinar.

Dos entrevistados que dizem não confiar nas urnas, a maior desconfiança vem do eleitorado de Jair Bolsonaro, que tem feito ataques contra o sistema eleitoral sem provas.

Ainda assim, segundo o Datafolha, 25% dos eleitores de Bolsonaro dizem confiar muito; 44% dizem que confiam um pouco; e 31% afirmam que não confiam.

Entre os entrevistados que planejam votar no ex-presidente Lula, a situação se inverte: 60% afirmam confiar muito nas urnas; 26% dizem confiar um pouco; e 14% afirmam não confiar.

O Datafolha ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades do Brasil entre quarta (27) e quinta-feira (28). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01192/2022.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/79-dos-brasileiros-dizem-confiar-nas-urnas-aponta-pesquisa-datafolha

Cantanhêde: chapa Lula Alckmin amplia a campanha para além do PT e das esquerdas


“A improvável aliança Lula-Alckmin é o principal movimento político das eleições de 2022”, avalia

30 de julho de 2022, 08:45 h Atualizado em 30 de julho de 2022, 09:09

www.brasil247.com - (Foto: Divulgação)

247 - A jornalista Eliane Cantanhêde avalia em sua coluna publicada no jornal Estado de S.Paulo os desdobramentos políticos da formalização da chapa composta pelo ex-presidente Lula e Geraldo Alckmin.

“Se Lula foi Lula, Alckmin foi Alckmin: comedido, sem estridência, definiu a convenção como ‘a confraternização da esperança no futuro’ e bradou: ‘a esperança é Lula!’. Também descarregou as baterias contra o atual presidente, dizendo que ‘é hora de Bolsonaro ir embora para casa pelo mal que fez ao País’ e atribuindo a ele “barbaridades, erros, desastres, mentiras e um plano ardiloso contra a democracia, que fracassou”, avalia.

“A improvável aliança Lula-Alckmin é o principal movimento político das eleições de 2022 e consolida a determinação de Lula de ampliar sua campanha para além do PT e das esquerdas e assim garantir desde cedo um grande leque de forças políticas para ter governabilidade e estabilidade em seu eventual governo a partir de 2023”, acrescenta.

Ela ainda destaca que “se Ciro Gomes (PDT) é o mais duro na queda, os candidatos do Avante, André Janones, e do União Brasil, Luciano Bivar, estão com um pé no barco de Lula contra o presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição. Gilberto Kassab, manda-chuva do PSD, já está nesse barco desde o início, sem alardear, e Lula também tem sólidos apoios no PSDB e no MDB, o que pode deixar o Cidadania sem alternativa”.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/cantanhede-chapa-lula-alckmin-amplia-a-campanha-para-alem-do-pt-e-das-esquerdas

Comissão Interamericana de Direitos Humanos cita assassinato de Marcelo Arruda como alerta para violência política no Brasil


Além disso, a CIDH também alerta para “o aumento da posse de armas de fogo por indivíduos"

30 de julho de 2022, 07:55 h Atualizado em 30 de julho de 2022, 07:58

www.brasil247.com - Guaranho e Marcelo Arruda Guaranho e Marcelo Arruda (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

247 - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) publicou, nesta sexta-feira, manifestação em que diz observar “com preocupação os atos de violência motivados pelo contexto político atual”. O texto cita a morte de Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do PT assassinado por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR), e condena “discursos de lideranças políticas, especialmente de altas autoridades, que possam aprofundar o clima de polarização política” no Brasil.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, apesar de não citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PL), a CIDH afirma que tem observado um agravamento da polarização política nos últimos anos, o que, de acordo com a comissão, “pode ser acentuada ou exacerbada pelos discursos públicos de intolerância por parte de altas autoridades e de outras lideranças políticas”.

“Esse conceito se refere a pessoas em posições de liderança ou com significativo poder, influência e alcance na esfera pública, como autoridades públicas eleitas ou nomeadas, pessoas candidatas a cargos públicos, líderes e titulares de partidos políticos”, diz trecho da nota.

A comissão pondera também que, pelo “amplo alcance, poder e influência de suas expressões na esfera pública”, pessoas que exercem liderança política “estão sujeitas a certas limitações de suas manifestações além das aplicáveis a outros indivíduos”.

Além disso, a CIDH também alerta para “o aumento da posse de armas de fogo por indivíduos, bem como a flexibilidade de acesso a esse tipo de arma por meio de decretos do Poder Executivo”. Segundo a comissão, que pertence à Organização dos Estados Americanos (OEA), tais medidas facilitam o registro, posse e venda de armas de fogo e munições a indivíduos.

Fonte: https://www.brasil247.com/americalatina/comissao-interamericana-de-direitos-humanos-cita-assassinato-de-marcelo-arruda-como-alerta-para-violencia-politica-no-brasil

Aras já arquivou 104 pedidos de investigação contra Bolsonaro vindos do STF


A PGR engrossou uma lista de decisões favoráveis a Jair Bolsonaro (PL) na gestão de Augusto Aras

30 de julho de 2022, 08:57 h Atualizado em 30 de julho de 2022, 09:35

www.brasil247.com - Augusto Aras e Bolsonaro Augusto Aras e Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Ao se manifestar contra o avanço de sete apurações pedidas pela CPI da Covid, no início da semana, a PGR (Procuradoria-Geral da República) engrossou uma lista de decisões favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na gestão de Augusto Aras, iniciada há quase três anos. O órgão, que não fez nenhuma denúncia contra Bolsonaro, já arquivou 104 pedidos de investigação contra ele, segundo levantamento publicado em reportagem no portal UOL.

A pesquisa considera as petições enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) a partir de setembro de 2019, início da atual gestão da PGR.

No período, Bolsonaro foi alvo de 151 representações no STF, sendo 131 notícias-crime (pedidos de investigação) e 20 interpelações judiciais, em geral cobrando explicações por declarações do presidente. Das 131 notícias-crime que chegaram ao Supremo, 17 foram descartadas pela própria Corte, por causa de inadequações jurídicas. As demais se dividem entre as que Aras mandou arquivar (104) e as que ainda aguardam manifestação da PGR (10).

Entre os casos há alguns similares, que tratam do mesmo tema mas têm autores diferentes, e outros que não avançaram porque já eram alvos de inquérito na Procuradoria. Para juristas consultados pela reportagem, porém, a decisão de Aras de descartar algumas investigações foi equivocada.

O combate à pandemia e os ataques de Bolsonaro às instituições são temas recorrentes entre os pedidos arquivados, e nesse campo está a maioria das decisões da PGR tidas como questionáveis pelos especialistas. Para eles, houve episódios com margem de discussão sobre um possível crime de Bolsonaro mas em outros o delito ficou claro.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/aras-ja-arquivou-104-pedidos-de-investigacao-contra-bolsonaro-vindos-do-stf

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Lula: as Forças Armadas precisam ser tratadas com respeito, não como um objeto nas mãos do presidente


"Ele que não foi um bom soldado, ele que foi expulso do Exército ainda quando tenente", acrescentou o ex-presidente Lula em referência a Jair Bolsonaro (PL)

29 de julho de 2022, 17:29 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 18:12

www.brasil247.com - Lula convenção PSB Lula convenção PSB (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta sexta-feira (29) a maneira como Jair Bolsonaro (PL) se relaciona com as Forças Armadas. De acordo com o petista, o Brasil não pode ter um "presidente que trata as Forças Armadas como se fosse um objeto na mão dele".

"O que nós precisamos é estabelecer uma relação de respeito. Uma relação de que cada um cumpre com a sua função. E não com um presidente que trata as Forças Armadas como se fosse um objeto na mão dele. Ele que não foi um bom soldado, ele que foi expulso do Exército ainda quando tenente", disse Lula na convenção que oficializou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) como vice de Lula. 

>>> Luciano Bivar desiste de candidatura e deve declarar apoio a Lula

"Eu nunca tive nenhum problema com as Forças Armadas. Porque as Forças Armadas têm suas funções estabelecidas na Constituição. Elas nunca perguntam 'para quem', 'por que' da decisão de um presidente da República, eles cumprem", acrescentou. 

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Na última quarta-feira (27), o ex-presidente agradou militares após dizer que eles são mais responsáveis em comparação com Jair Bolsonaro.

Em seu discurso, Lula continuou suas críticas ao candidato do PL. "O Brasil hoje tem um presidente que nunca se reuniu com o movimento sindical, nunca recebeu reitores, movimentos sociais. Que ofendeu indígenas, quilombolas. Um país generoso como o Brasil não precisa disso".


Lula

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Lula e Alckmin na convenção do PSB em Brasília

Lula

Lula e Alckmin na convenção do PSB em Brasília

3:06 PM · 29 de jul de 2022

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Janones admite que pode retirar candidatura para apoiar Lula


Lula chamou o candidato do Avante para conversar e debater a democracia, afirmando que ligaria para Janones

29 de julho de 2022, 16:54 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 16:55

www.brasil247.com - Lula e André Janones Lula e André Janones (Foto: Alessandro Dantas | Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal André Janones (Avante) afirmou ao Estado de S.Paulo, nesta sexta-feira, 29, que pode retirar a candidatura a presidente para apoiar o ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno.

Nesta quinta-feira, 28, Lula chamou o candidato do Avante para conversar e debater a democracia, afirmando que ligaria para Janones.

“Sim (estou disposto a retirar a candidatura para apoiar Lula). Se não, eu não iria conversar. Tenho total consciência do meu tamanho do ponto de vista eleitoral, que é micro: um ou dois pontos (nas pesquisas). Mas ao mesmo tempo tenho noção do simbolismo da minha candidatura nessa eleição”, disse.

Segundo ele, a negociação será dura, “mas não sentido do toma lá, dá cá”. “Mas no sentido de o ex-presidente encampar as minhas propostas. Se eu tiver que abdicar da candidatura, vou exigir muito”, disse.

Hoje a política está “tomada pelo ódio com o Bolsonaro e o centrão”, declarou. “Democracia é sinônimo de diálogo. Vou usar as palavras de JK (Juscelino Kubitschek): não tenho compromisso com o erro. Volto atrás das minhas decisões quantas vezes forem necessário. Nenhum dos candidatos me procurou para um diálogo para discutir propostas, exceto o ex-presidente Lula”, afirmou.

“Vejo esse encontro como um momento de celebração da democracia”, declarou.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/janones-admite-que-pode-retirar-candidatura-para-apoiar-lula

Declarações de Lula agradam militares da ativa


Alguns militares disseram ser verdadeira a afirmação de que o ex-presidente trabalhou para valorizar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica

29 de julho de 2022, 16:20 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 17:03

www.brasil247.com - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e militares Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e militares (Foto: Ricardo Stuckert | ABR)

247 - As declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última quarta-feira (27), de que os militares são mais responsáveis em comparação com Jair Bolsonaro (PL) foram bem recebidas por militares da ativa. Alguns militares disseram ser verdadeira a afirmação de que o ex-presidente trabalhou para valorizar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. A informação foi publicada nesta sexta-feira (29) pela coluna de Carla Araújo, no portal Uol.

O ex-presidente afirmou não acreditar que as "bobagens que Bolsonaro fala" tenham o apoio do Alto Comando. "Eu acho que nós temos que ter em conta que os militares são mais responsáveis do que o Bolsonaro", disse Lula. "Eu convivi com os militares. Eu posso te dizer que eu não tenho queixa do comportamento das Forças Armadas, nem da Marinha, do Exército e da Aeronáutica", complementou.

De acordo com um oficial de alta patente da ativa, Lula "sabe falar o que o público quer ouvir".

Intenções de voto

A pesquisa Datafolha, divulgada nessa quinta-feira (28), mostrou que o ex-presidente venceria a eleição no primeiro turno. Lula aumentou o percentual de votos entre eleitores homens e continuou com vantagem sobre Jair Bolsonaro no público feminino e entre as pessoas com renda de até dois salários mínimos.

Segundo a pesquisa, Lula conseguiu quase 40 pontos percentuais a mais que Bolsonaro na Região Nordeste, onde o candidato do PL tem o menor percentual de votos. No País, o atual chefe do Executivo tem uma rejeição acima de 50%.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/declaracoes-de-lula-agradam-militares-da-ativa

Alckmin: "não vamos nos render às manhas de um presidente que não quer voltar para casa"


Em discurso na convenção do PSB, candidato a vice ressalta que "quem alega fraude tem de provar e quem não prova tem de ser punido pela farsa de acusar"

29 de julho de 2022, 18:06 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 18:12

www.brasil247.com - Geraldo Alckmin na convenção do PSB Geraldo Alckmin na convenção do PSB (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - Vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição de outubro, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) criticou, nesta sexta-feira (29), as ameaças de golpe feitas por Jair Bolsonaro (PL). "Quem alega fraude tem de provar e quem não prova tem de ser punido pela farsa de acusar. Não vamos cair no jogo da mentira, não vamos nos render às manhas de um presidente que não quer voltar para casa", disse Alckmin na convenção do PSB que o oficializou como vice de Lula.

De acordo com o ex-governador, é necessário "livrar o Brasil do fanatismo político, da ruinosa política econômica que pôs o Brasil de volta no mapa da fome, que trouxe de novo a inflação, que empobreceu". "Já passou a hora de darmos um basta à incompetência e à irresponsabilidade de um governo que não sabe cuidar propriamente do povo, é incapaz de prever, prover e promover porque só improvisa, se omite e destrói", afirmou.

"Bolsonaro se vangloria de defender os valores da família, mas, de verdade, ninguém fez mais para arruinar a estabilidade da vida familiar neste país do que o seu próprio governo. Mas bolsonaro tem de ir embora, sobretudo porque é sem, sombra de dúvida, o mais irresponsável, imprudente e incompetente governo que o Brasil já teve. E, ao contrário do atual, o governo Lula, trará responsabilidade, planejamento, previsibilidade para dar de volta a confiança e a segurança", complementou.

Discurso de Lula

O ex-presidente criticou a maneira como Bolsonaro se relaciona com as Forças Armadas. Em seu pronunciamento, Lula também fez críticas às ameaças de golpe feitas pelo candidato do PL.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/alckmin-nao-vamos-nos-render-as-manhas-de-um-presidente-que-nao-quer-voltar-para-casa

Datafolha: 73% dos brasileiros acreditam que há corrupção no governo Bolsonaro


A desconfiança com o governo aumentou em relação à última pesquisa, há dois meses

29 de julho de 2022, 15:21 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 16:04

www.brasil247.com - Bolsonaro e Milton Ribeiro Bolsonaro e Milton Ribeiro (Foto: Secom/PR | ABR)

247 - A imensa maioria dos brasileiros acredita que o governo de Jair Bolsonaro (PL) é corrupto. De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, realizada entre quarta (27) e quinta-feira (28), um total de 73% da população afirma que existe corrrupção no governo federal.

Apenas 19% dos 2.556 eleitores entrevistados pelo instituto creem que não há corrupção. 8% não souberam opinar.

A desconfiança com o governo aumentou em relação à última pesquisa, há dois meses: naquela época, 70% acreditavam que havia corrupção, 23% diziam que não havia e 7% não tinham opinião sobre. O crescimento pode estar relacionado à divulgação do escândalo envolvendo o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, em junho.

Também de acordo com a última pesquisa Datafolha, 52% da população diz não confiar em nada do que Bolsonaro diz. O número se aproxima de sua rejeição, que está na casa dos 53%.

A pesquisa ouviu 2.556 eleitores entre 27 e 28 de julho. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo BR-01192/2022.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/datafolha-73-dos-brasileiros-acreditam-que-ha-corrupcao-no-governo-bolsonaro

Sâmia Bomfim manda recado a Lira após comemoração de estatísticas econômicas: 'você vive no mundo mágico do orçamento'


A deputada federal do PSOL-SP também citou o problema da fome no Brasil

29 de julho de 2022, 16:55 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 16:55

www.brasil247.com - Sâmia Bomfim e Arthur Lira Sâmia Bomfim e Arthur Lira (Foto: Câmara dos Deputados)

247 - A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) criticou, nesta sexta-feira (29), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), após o parlamentar comemorar o índice de desemprego de 9,3%, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"33 milhões de brasileiros passando fome, inflação persistente, renda média do trabalhador no patamar mais baixo da década. Claro que pra quem vive no mundo mágico do orçamento secreto, tudo é fartura. A má notícia para o senhor é que o seu presidente vai perder no primeiro turno", escreveu a parlamentar no Twitter.

De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado no dia 8 de junho pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), 33,1 milhões de brasileiros passam fome, um crescimento de quase 50% (14 milhões) em pouco mais de um ano.

Sâmia Bomfim

@samiabomfim

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33 milhões de brasileiros passando fome, inflação persistente, renda média do trabalhador no patamar mais baixo da década. Claro que pra quem vive no mundo mágico do orçamento secreto, tudo é fartura. A má notícia para o senhor é que o seu presidente vai perder no primeiro turno.

Arthur Lira

@ArthurLira_

Má notícia para os pessimistas de plantão! Estamos na contramão do mundo, mas isso é bom! Inflação em baixa, PIB em alta. Desemprego com a menor taxa dos últimos anos. Estamos trabalhando com o Brasil real, que vai prosperando, melhorando, avançando.

10:24 AM · 29 de jul de 2022

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Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/samia-bomfim-manda-recado-a-lira-apos-comemoracao-de-estatisticas-economicas-voce-vive-no-mundo-magico-do-orcamento

Banco Central: contas públicas fecham maio com déficit de R$ 33 bilhões


O saldo negativo foi maior que o registrado em maio do ano passado, de acordo com o BC

29 de julho de 2022, 18:23 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 18:47

www.brasil247.com - Banco Central Banco Central (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - São Luís

As contas do setor público consolidado, formado por governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram déficit primário de R$ 33 bilhões em maio deste ano. As informações, divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo Banco Central (BC), mostram que o saldo negativo foi maior que o registrado em maio do ano passado, quando as contas fecharam com déficit de R$ 15,5 bilhões.

De acordo com o relatório de Estatísticas Fiscais, o resultado é decorrente de déficit no Governo Central e das empresas estatais, na ordem de R$ 40 bilhões e R$ 307 milhões, respectivamente. Já os governos regionais registraram superavit de R$ 7,3 bilhões no mês.

O documento informa ainda que, nos 12 meses encerrados em maio, o superávit primário do setor público consolidado atingiu R$ 119,9 bilhões, equivalente a 1,32% do Produto Interno Bruto (PIB).

O resultado primário é formado pelas receitas menos as despesas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública.

Juros

Os juros nominais do setor público consolidado atingiram R$ 33 bilhões em maio, frente a R$ 21,9 bilhões em maio de 2021. De acordo com o BC, o resultado decorreu, em especial, do aumento da taxa Selic no período, mais do que compensando a melhora na trajetória das operações de swap cambial (ganho de R$11 bilhões em maio de 2021 e de R$26,7 bilhões em maio de 2022).

O swap cambial é a venda de dólares no mercado futuro. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita, quando há ganhos, e como despesa, quando há perdas.

No acumulado em 12 meses até maio, os juros nominais somam R$ 500,5 bilhões (5,51% do PIB), comparativamente a R$ 295,6 bilhões (3,7% do PIB) nos 12 meses até maio de 2021.

O BC informou ainda que o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais, foi deficitário em R$ 66 bilhões, em maio de 2022. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 380,6 bilhões (4,19% do PIB), elevando-se 0,26 ponto percentual em relação ao déficit acumulado até abril de 2022.

Dívida Pública

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que corresponde ao balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais, fechou o mês de maio em R$ 5,3 trilhões, o que corresponde a 58,8% do PIB, com aumento de 0,5 ponto percentual no mês.

Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7,1 trilhões ou 78,2% do PIB em maio de 2022, com redução de 0,8 ponto percentual do PIB no mês.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/banco-central-contas-publicas-fecham-maio-com-deficit-de-r-33-bilhoes

Fecomercio assina carta pela democracia da Fiesp e amplia isolamento de Bolsonaro


Bolsonaro perde cada vez mais apoio entre a elite financeira do país

29 de julho de 2022, 13:59 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 14:09www.brasil247.com - (Foto: Julia Moraes/Fiesp/Divulgação)

247 - A FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) decidiu também aderir ao manifesto público de entidades em defesa da democracia, organizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A adesão da Fecomercio amplia ainda mais o isolamento de Jair Bolsonaro (PL).

O manifesto será divulgado em 11 de agosto na Faculdade de Direito da USP. No mesmo local e na mesma data será lida a "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito", que já reúne mais de 400 mil assinaturas.

Em comunicado oficial obtido pela CNN Brasil, a FecomercioSP diz que "como representante de alguns dos setores empresariais mais importantes para a economia do país, a Entidade entende que os preceitos democráticos são inegociáveis, tais como o Estado democrático de direito e a lisura do processo eleitoral".

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/fecomercio-assina-carta-pela-democracia-da-fiesp-e-amplia-isolamento-de-bolsonaro

Elites econômicas já assimilaram a vitória de Lula e isso fará ex-presidente crescer ainda mais entre os homens


Leonardo Attuch

Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.


"O que a elite está dizendo agora é que não dá pra votar em Bolsonaro – e isso vai se espalhar entre a classe média", escreve Leonardo Attuch, editor do 247

29 de julho de 2022, 04:56 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 04:56

www.brasil247.com - (Foto: Ricardo Stuckert)

A percepção de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é mais rejeitado pela classe dominante brasileira, especialmente depois do manifesto pela democracia, ao qual aderiram entidades como Fiesp e Febraban, será decisiva nas eleições presidenciais de 2022 e pode ajudar a sacramentar a cada vez mais provável vitória em primeiro turno do candidato petista.

Explico: há, entre os homens brasileiros, um comportamento padrão, que consiste em reproduzir valores e posicionamentos da classe dominante, como se a mera reprodução pudesse também transformá-los em integrantes desta mesma "elite". O desejo quase universal do homem brasileiro é ser próspero – ou, pelo menos, parecer próspero. Por isso mesmo, a partir do momento em que o patronato brasileiro mais uma vez dá sinal verde ao candidato do povo, a mensagem é imediatamente compreendida pelas camadas médias da população.

Na mais recente pesquisa Datafolha, em que Lula tem 47% dos votos contra 42% de todos os adversários, o que representa quase 53% dos votos válidos e, portanto, vitória em primeiro turno, o dado mais marcante foi o crescimento do ex-presidente entre os homens. Lula avançou quatro pontos e foi de 44% a 48%. O maior crescimento se deu justamente na faixa de renda entre cinco e dez salários mínimos, ou seja, na classe média. Neste segmento, os homens que já queriam votar em Lula mas não podiam admitir estão compreendendo que não serão mais vistos como pobres se optarem pelo ex-presidente.

Não por acaso, o baque foi sentido imediatamente pela campanha bolsonarista, que se sentiu "traída" pelos empresários que assinaram os manifestos pela democracia. Afinal, este é claramente um governo dos ricos para os muito ricos – e contra as populações mais pobres e vulneráveis.

Lula, que já governou o Brasil durante oito anos, não deveria assustar as elites. Sob seu comando, o País conheceu o maior ciclo de prosperidade e inclusão social dentro da democracia. Os pobres avançaram mais, mas os ricos e a classe média também prosperaram. Não por acaso, ele deixou o governo com 87% de aprovação popular.

Mas a nova assimilação de Lula pelas elites é decisiva neste momento porque pode minar o voto silencioso em Jair Bolsonaro, daqueles que não são propriamente extremistas de direita, mas diziam que "não dá pra votar no PT" apenas para reproduzir o comportamento dos patrões ou daqueles que a sociedade enxerga como bem-sucedidos. O que as elites estão dizendo agora com os manifestos pela democracia é que "não dá para votar em Bolsonaro". E isso vale até para quem não necessariamente tem simpatia pelo PT.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/elites-economicas-ja-assimilaram-a-vitoria-de-lula-e-isso-fara-ex-presidente-crescer-ainda-mais-entre-os-homens

Datafolha: 52% nunca confiam em nada que Bolsonaro diz


A pesquisa ocorre dias após Bolsonaro se encontrar com embaixadores estrangeiros, quando repetiu mentiras e teorias da conspiração sobre as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral

29 de julho de 2022, 14:07 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 14:09

www.brasil247.com - Bolsonaro e urnas eletrônicas Bolsonaro e urnas eletrônicas (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Rodolfo Buhrer)

247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28) revela que a credibilidade de Bolsonaro entre os brasileiros está despencando. Um total de 52% da população afirmou que nunca confiam nas declarações do chefe de governo.

Os que confiam às vezes são 29% e os que estão alinhados com Bolsonaro e confiam em seu discurso são minoria: 18%. Apenas 1% não soube opinar.

O resultado é reflexo parcial do encontro de Bolsonaro, na semana passada, com representantes diplomáticos de vários países, no Palácio do Planalto, quando levantou suspeitas - sem nenhuma prova - sobre as urnas eletrônicas, desacreditou o sistema eleitoral, fez novas ameaças golpistas e atacou ministros do Supremo Tribunal Federal.

A pesquisa também revelou que Bolsonaro é o candidato mais rejeitado: 53% dizem que não vão votar nele de jeito nenhum, contra 36% para Lula.

A pesquisa ouviu 2.556 eleitores entre 27 e 28 de julho. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo BR-01192/2022

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/datafolha-52-nunca-confiam-em-nada-que-bolsonaro-diz

Só piora: além de redução salarial, trabalhadores perdem direitos sociais


Site do PT

Salariômetro da Fipe revela deterioração no primeiro semestre. Quem ainda tem emprego abre mão de direitos para, pelo menos, repor a inflação nas negociações.

Comprimidos por desemprego, inflação e juros em dois dígitos, pela precarização e perda de rendimentos oriundos da reforma “trabalhista” de Michel Temer e pela ausência de políticas públicas de estímulo à geração de emprego e renda no deserto bolsonarista, trabalhadores e trabalhadoras estão abrindo mão de conquistas históricas da classe para, pelo menos, garantir a reposição inflacionária nas negociações coletivas.

LEIA MAIS: Com Bolsonaro, Brasil é vice campeão do desemprego entre os países do G20

O cenário do primeiro semestre deste ano, pintado pelo Salariômetro da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), é tema de reportagem da Folha de São Paulo. A pesquisa revela que parte considerável dos acordos ou convenções coletivas fechadas em 2022 excluíram direitos como Participação nos Lucros e Resultados (PLR), abonos por aposentadoria/assiduidade, plano de saúde/odontológico e auxílio-creche.

“A presença dos adicionais diminuiu em 2022. Houve uma redução generalizada não no valor, mas na presença (desses benefícios)”, constata o professor sênior da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Salariômetro, Hélio Zylberstajn.

LEIA MAIS: Herança da reforma trabalhista: 32,5 milhões de empregos precários

Também não houve reajuste dos valores dos tíquetes. O vale-alimentação mensal se manteve em R$ 280 e o vale-refeição seguiu em R$ 22 por dia. A cesta básica subiu 22,35%, de R$ 170 para R$ 280 – ou 16,62% da cesta básica de alimentos de junho deste ano, calculada em R$ 1.251,44 pela pesquisa do Procon-SP/ Dieese.

A lógica, diz o professor, poderia muito bem sair da boca neoliberal de Paulo Guedes, o ministro-banqueiro de Jair Bolsonaro. “Como o poder de barganha dos trabalhadores não está forte, porque a inflação ainda é muito alta, não tem como pressionar”, explica Zylberstajn. “Para garantir a inflação, tem que abrir mão de alguma coisa.”

LEIA MAIS: Desde 2017, salários perderam um terço do poder de compra

Precarização e inflação roubaram renda da classe trabalhadora

O reajuste salarial mediano nos primeiros seis meses de 2022, aponta o Salariômetro, é de 10,6%, ante 6,2% do mesmo período de 2021. O piso salarial subiu, mas sequer supera a inflação. O valor médio (R$ 1.431) evoluiu 8,4% em relação ao de 2021 (R$ 1.320). Utilizado como parâmetro nas negociações salariais, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é de 11,92%, nos 12 meses encerrados em junho.

A pífia recuperação salarial pode se transformar em retrocesso agudo em julho, alerta ainda Zylberstajn. Segundo ele, números parciais apontam que 70,3% das negociações no mês resultaram em reajustes menores do que a inflação, o que será confirmado no final do mês, com o fechamento dos dados.

A cada nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que se vê é a medíocre recuperação dos postos de trabalho ocorrendo às custas da precarização das vagas oferecidas e da queda da renda de trabalhadores e trabalhadoras.

LEIA MAIS: Trabalho no Brasil de Bolsonaro, só precarizado e com salário baixo

Das 4,6 milhões de vagas de trabalho criadas entre 2016 e 2022, afirma o economista Lucas Assis, da Tendências Consultoria, 76% são informais. “Essa geração de vagas deu-se pela criação de 7 milhões de vagas com rendimento mensal de até um salário mínimo e destruição de 2,4 milhões com rendimento superior a um salário mínimo”, explica Assis no portal Uol.

Há quatro anos seguidos o Brasil está entre os 10 piores países do mundo para se trabalhar, em uma lista de 148 países da Confederação Sindical Internacional (CSI). Em 2022, o Brasil de Bolsonaro se alinha a nações como Bangladesh, Filipinas e Miamar. A reforma “trabalhista” de Temer fez a negociação coletiva entrar em colapso no Brasil, com drástica redução de 45% no número de acordos coletivos celebrados, aponta a lista.

“A deterioração a gente percebe desde 2017, com a perda da qualidade do trabalho desde o processo que passamos com o golpe de 2016 contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, com ataques fortes aos nossos direitos que haviam sido conquistados com muita luta, e que agora vêm sendo retirados com muita facilidade”, contou Rosana Fernandes, secretária-Adjunta de Combate ao Racismo da central sindical, durante o evento online de apresentação da pesquisa.

Da Redação da Agência PT, com informações da Folha de SP

Fonte: http://ptnacamara.org.br/site/so-piora-alem-de-reducao-salarial-trabalhadores-perdem-direitos-sociais/

Lula tem 38 pontos de vantagem sobre Bolsonaro entre eleitores negros, aponta Datafolha


Em maio, a distância era de 32 pontos

29 de julho de 2022, 10:12 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 10:12

www.brasil247.com - (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28) aponta que entre eleitores que se declaram pretos, o ex-presidente Lula (PT) tem 38 pontos de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) em intenções de voto. Em maio, a distância era de 32 pontos.

Lula aparece com 58% - antes estava com 54% - e Bolsonaro com 20% - antes estava com 22%.

>>> Datafolha confirma vitória de Lula no primeiro turno: ele tem 47% contra 42% dos demais adversários

Entre os eleitores brancos, Lula tem 41% e Bolsonaro 33%. Já entre pardos o ex-presidente tem 45% contra 30% do atual chefe do governo federal.

De acordo com a pesquisa, 43% do eleitorado se declara pardo, 32% branco e 17% preto.

A pesquisa ouviu 2.556 eleitores entre 27 e 28 de julho. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo BR-01192/2022.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/lula-tem-38-pontos-de-vantagem-sobre-bolsonaro-entre-eleitores-negros-aponta-datafolha

Atacada por Bolsonaro, carta pela democracia já reúne mais de 400 mil assinaturas


A "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!" é vista por Bolsonaro como "ponto final" de sua campanha

29 de julho de 2022, 11:27 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 12:04

www.brasil247.com - (Foto: Arquivo/ABr)

247 - A "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!", elaboradora pela Faculdade de Direito da USP e quem vem se transformando em um intenso movimento contra os arroubos autoritários e golpistas de Jair Bolsonaro (PL), já ultrapassou a marca de 400 mil assinaturas.

O texto é apoiado pelas mais variadas personalidades e também por entidades como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o que provocou a ira do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI).

Visivelmente incomodado pela proporção do manifesto, Bolsonaro já fez ataques ao movimento. Ele se referiu à carta como "cartinha" e, em tom irônico, publicou um manifesto de uma frase no Twitter, supostamente em defesa da democracia. Segundo Tales Faria, do UOL, o chefe do Executivo vê o manifesto como "ponto final" de sua campanha à reeleição.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/atacada-por-bolsonaro-carta-pela-democracia-ja-reune-mais-de-400-mil-assinaturas

Mídia corporativa acata pedido de Lula e fará debate presidencial em pool


Lula já havia dito que não gostaria de ficar "refém" de tantos debates promovidos pelos jornais

29 de julho de 2022, 10:32 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 11:13

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS)

247 - Veículos da chama imprensa corporativa cedeu ao pedido do ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas eleitorais, e farão um debate presidencial em conjunto, ou seja, em "pool", anunciou o G1 nesta sexta-feira (29).

Organizam o debate o G1, a Folha de S.Paulo, o Estado de S.Paulo, o O Globo, o UOL e o Valor Econômico.

O debate está marcado para 14 de setembro. "O consórcio irá convidar para o debate os quatro primeiros colocados na última pesquisa Ipec ou Datafolha da semana que antecede a realização do evento. Em caso de empate nas intenções de voto (não será levada em conta a margem de erro), o candidato cuja aliança tenha mais parlamentares no Congresso será convidado. O evento ocorrerá desde que ao menos três dos quatro primeiros colocados confirmem presença e compareçam no dia", explica o anúncio.

Outro pool, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, também foi formado entre Band, TV Cultura, Folha de S. Paulo e UOL, com debate previsto para 28 de agosto.

Em entrevista ao UOL nesta semana, Lula afirmou estar disposto a debater, desde que não fique "refém" de tantos eventos promovidos pelas emissoras de TV. "Eu adoro debate, é uma coisa instigante. Da mesma forma que o jogador gosta de entrar na final para disputar uma Copa do Mundo, eu gosto do debate, no primeiro ou no segundo turno. Mas o que eu quero é dar uma certa moralizada na quantidade de debates".

Provocado, Jair Bolsonaro (PL) também afirmou: "vou debater com o cara", em referência a Lula.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/midia-corporativa-acata-pedido-de-lula-e-fara-debate-presidencial-em-pool

Já com mais de 4 mil assinaturas, médicos reagem com manifesto contra a direção do CFM por apoiar declarações de Bolsonaro


À plateia que estava no auditório do conselho Federal de Medicina, Bolsonaro voltou a defender o uso de medicamentos ineficazes como a cloroquina contra a covid-19

29 de julho de 2022, 12:18 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 13:12

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro na sede do CFM, em Brasília Jair Bolsonaro na sede do CFM, em Brasília (Foto: Divulgação)

247 - Inconformados com a visita de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ao Conselho Federal de Medicina (CFM) na quarta-feira (27), médicos lançaram ontem um manifesto e um abaixo-assinado contra a entidade. O documento, que na manhã de hoje tinha mais de 4 mil assinaturas, critica a direção do conselho por apoiar as declarações anticientíficas e desrespeitosas de Bolsonaro. O manifesto tem o título "Este CFM não nos representa". A reportagem é de Chico Alves, no portal UOL.

À plateia que estava no auditório do conselho, Bolsonaro voltou a defender o uso de medicamentos ineficazes como a cloroquina contra a covid-19, disse com orgulho que não se vacinou e ridicularizou os senadores que comandaram a CPI da Covid, arrancando risos dos presentes. Ao fim, foi aplaudido de pé e alguns gritaram "Mito!".

Na abertura do manifesto contra a entidade, médicos e médicas alertam que "normas éticas e evidências científicas" devem ser seguidas e respeitadas "pelos órgãos da classe e sociedades representativas".

Os autores do texto prosseguem dizendo que "incrédulos e envergonhados" tomaram conhecimento da visita do presidente ao CFM, ocasião em que "explicitamente e diante de dezenas de médicos ridicularizou a pandemia e desprezou todos os que com ela perderam a vida (inclusive muito médicos e profissionais de saúde), criticou as normas éticas e valores científicos da medicina e chegou ao cúmulo de se vangloriar de não ter sido vacinado contra Covid-19 e estar vivo", sem ser interrompido ou questionado por sequer um dos médicos ali presentes.

O conselho é criticado no documento por defender "posturas anticientíficas e com viés político, dando apoio a tratamentos que já foram amplamente estudados e cuja ineficácia é comprovada pelos maiores e mais reconhecidos centros de pesquisas médicas do mundo".

Prossegue o manifesto: "Acompanhamos estarrecidos uma parte da categoria médica que ignora os efeitos das ações nefastas do atual governo federal, que provocaram agravamento da pandemia, aumento da fome e reduziram as perspectivas de futuro para grande parte dos brasileiros e brasileiras, com impacto significativo para população mais vulnerável. O mesmo governo que reiteradamente atenta contra as instituições e a democracia".

Fonte: https://www.brasil247.com/geral/ja-com-mais-de-4-mil-assinaturas-medicos-reagem-com-manifesto-contra-a-direcao-do-cfm-por-apoiar-declaracoes-de-bolsonaro

Nas pesquisas e no Tik Tok: Lula supera Bolsonaro na rede social mais acessada por jovens


Petista aumentou em 554% seu número de visualizações e 440% o de comentários em comparação ao início de julho

29 de julho de 2022, 13:05 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 13:12

www.brasil247.com - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

247 - E não é só nas pesquisas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem vencendo Bolsonaro. Lula deu um salto no Tik Tok, uma das plataformas com maior público jovem da internet, entre os dias 18 e 28 de julho.

De acordo com reportagem da coluna de Lauro Jardim, de O Globo, o petista aumentou em 554% seu número de visualizações e 440% o de comentários em comparação ao início de julho. Isso significa que Lula teve 8,5 vezes mais visualizações e 67 vezes mais compartilhamentos que Bolsonaro. Também teve alta de 3.087% em compartilhamentos e as curtidas quase triplicaram.

Com apenas um mês de criação do seu perfil no Tik Tok, a ascensão de Lula na plataforma se deu após a publicação de um vídeo do ex-presidente ao lado de Maria Xavier Feitosa, uma senhora de 79 anos conhecida como Dona Buraca. O vídeo foi assistido mais de 7,2 milhões de vezes. Trata-se de um relato feito por ela durante ato em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco, durante a passagem de Lula no estado.

“Lula, você tirou o cavalo e o jumento e deixou o homem no carro e na mota. E não pode mais rodar. Não pode mais comprar gasolina. Ou vende, ou ferrugem vai comer”, disse dona Maria no vídeo.

O vídeo com dona Maria liderou o ranking ultrapassando o mais visualizado de PL, quando Bolsonaro oficializou sua campanha. O post de Bolsonaro teve cerca de 841.200 visualizações e 1.345 compartilhamentos.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/nas-pesquisas-e-no-tik-tok-lula-supera-bolsonaro-na-rede-social-mais-acessada-por-jovens

Após Datafolha, campanha de Bolsonaro admite que reunião com embaixadores para atacar urnas foi tiro no pé


Aliados de Jair Bolsonaro, no entanto, minimizam o resultado da pesquisa e esperam recuperação do chefe do governo federal no próximo mês

29 de julho de 2022, 06:49 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 06:49

www.brasil247.com - (Foto: Clauber Cleber Caetano/Ag. Brasil)

247 - Membros da equipe de campanha de Jair Bolsonaro (PL) pela reeleição admitiram ao jornal O Globo que a reunião do chefe do Executivo com embaixadores para atacar as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral foi um tiro no pé e afastou a possibilidade de uma recuperação no Datafolha, divulgado nesta quinta-feira (28).

"Na avaliação do núcleo duro da campanha, a reunião em que Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral diante de representantes diplomáticos de diversos países atingiu em cheio a imagem do presidente, o que pode ter prejudicado uma eventual recuperação dele neste Datafolha", diz a reportagem.

Ainda sim, aliados de Bolsonaro minimizam o resultado da pesquisa e afirmam que o chefe do governo federal mostrará uma recuperação em agosto, quando começam a ser pagos os novos valores do Auxílio Brasil e outros benefícios sociais eleitoreiros.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/apos-datafolha-campanha-de-bolsonaro-admite-que-reuniao-com-embaixadores-para-atacar-urnas-foi-tiro-no-pe

Datafolha confirma vitória de Lula no primeiro turno: ele tem 47% contra 42% dos demais adversários


O ex-presidente tem quase 20 pontos percentuais de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado. Nos votos válidos, Lula conseguiu 52%, contra 32% do seu oponente

28 de julho de 2022, 18:46 h Atualizado em 28 de julho de 2022, 21:11

www.brasil247.com - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 18 pontos percentuais de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL), o segundo colocado. De acordo com os números, o petista chega a 47% dos votos, contra 29% do seu adversário. Nos votos válidos, o petista conseguiu 52%, contra 32% do oponente.

O Datafolha apontou que, nos votos totais, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficou em terceiro lugar, com 8%. Simone Tebet (MDB) tem 2%. André Janones (Avante), Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) têm 1% cada. Brancos e nulos somaram 6% e 3% não souberam responder.

Na pesquisa anterior, divulgada no dia 23 de junho, Lula atingiu 47%, contra 41% dos rivais

Em novo levantamento, feito nesta quarta (27) e quinta, o Datafolha entrevistou 2.566 eleitores em 183 cidades. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-01192/2022.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/datafolha-confirma-vitoria-de-lula-no-primeiro-turno-ele-tem-47-contra-42-dos-demais-adversarios

Petrobrás lucra R$ 54,3 bilhões em três meses com política de preços que suga a renda dos brasileiros


Empresa está distribuindo praticamente todo o seu resultado, que causa inflação e pobreza, a seus acionistas

29 de julho de 2022, 05:16 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 06:12

www.brasil247.com - Logo da Petrobras, em São Paulo 20/02/2018 Logo da Petrobras, em São Paulo 20/02/2018 (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

Agência Brasil – A Petrobras atingiu lucro líquido de R$ 54,3 bilhões no segundo trimestre deste ano. O resultado foi anunciado nesta quinta-feira (28), creditado à forte geração de caixa, refletindo o desempenho operacional e o aumento do preço de mercado do petróleo.

O diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Rodrigo Araujo Alves, ressaltou que os resultados mostram a resiliência e a solidez da companhia, que é capaz de gerar resultados sustentáveis, seguindo com sua trajetória de criação de valor.

“Em linha com nosso compromisso de distribuir nossos resultados, aprovamos remuneração aos acionistas de R$ 6,73 por ação ordinária e preferencial. Adicionalmente, recolhemos o total de R$ 77,3 bilhões em tributos e participações governamentais no segundo trimestre. No ano foram cerca de R$ 147 bilhões, um aumento de 92% na comparação com primeiro semestre do ano passado”, disse Alves.

De acordo com a Petrobras, o lucro líquido no trimestre refletiu principalmente a valorização do preço do petróleo tipo brent no período. O resultado também foi impactado pelo ganho de capital de R$ 14,2 bilhões referente ao acordo de coparticipação em Sépia e Atapu.

“Desconsiderados os itens especiais, o lucro líquido recorrente no trimestre foi de R$ 45 bilhões. Esses fatores explicam também o crescimento do EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, tradução livre do inglês) recorrente para R$ 99,3 bilhões (+27% comparado ao primeiro trimestre de 2022) e do fluxo de caixa livre para R$ 63,4 bilhões (+57% comparado ao primeiro trimestre de 2022)”, destacou a estatal.

Pré-sal

O avanço da produção do petróleo do pré-sal, aumentando a participação do segmento de exploração e produção de petróleo e gás (E&P) nos resultados da companhia, juntamente com a gestão de portfólio e os esforços para melhoria de eficiência, faz com que seus resultados estejam mais expostos, positivamente, a cenários favoráveis de preços de petróleo.

“A melhora percebida nos resultados, medidos pelo retorno sobre o capital, estão aderentes aos riscos envolvidos nesse segmento de negócio (E&P) e aproxima a rentabilidade da Petrobras - historicamente inferior - da média de seus pares”, explicou a companhia.

Dividendos

A Petrobras ressaltou que as atividades geraram retorno significativo para a sociedade, por meio de dividendos e do pagamento de tributos. Somente no primeiro semestre de 2022, a Petrobras já pagou R$ 179 bilhões aos cofres públicos, sendo R$ 147 bilhões entre tributos e participações governamentais e cerca de R$ 32 bilhões de dividendos para a União, pagos até julho. Os pagamentos de dividendos e de tributos para a administração pública, quando somados, superam o valor do lucro reportado no período.

Com a aprovação de nova parcela de dividendos anunciada nestas quinta-feira, o valor da remuneração do seu acionista majoritário - a União - somará R$ 64,1 bilhões este ano.

“O dividendo proposto está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos). Além disso, a Política também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que a sustentabilidade financeira da companhia seja preservada”, frisou a estatal.

A íntegra do relatório de desempenho financeiro referente ao segundo trimestre pode ser acessada na página da companhia na internet.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/petrobras-lucra-r-54-3-bilhoes-em-tres-meses-com-politica-de-precos-que-suga-a-renda-dos-brasileiros

Entidade Guarani Kaiowá denuncia ameaça de massacre em escola indígena: "recado dos ruralistas"


Troca de mensagens mostra suposto planejamento de assassinatos em região onde três indígenas foram assassinados em 2021

29 de julho de 2022, 09:35 h Atualizado em 29 de julho de 2022, 10:12

www.brasil247.com - (Foto: Tiago Miotto/Cimi)

Brasil de Fato - A Assembleia Geral do povo Kaiowá e Guarani, a Aty Guasu, denunciou pelas redes sociais uma troca de mensagens virtuais que indica o planejamento de um massacre contra estudantes dentro de uma escola indígena no Mato Grosso do Sul.

Conforme a Aty Guasu, as ameaças são direcionadas para uma instituição de ensino no interior da Terra (TI) Indígena Amambai, onde vivem 12 mil pessoas. Nos últimos meses, três Guarani Kaiowá foram assassinados a tiros enquanto tentavam retomar terras ancestrais, hoje ocupadas por fazendeiros.

Embora a veracidade da conversa não tenha sido comprovada, o episódio colocou as comunidades em alerta. Nos supostos diálogos divulgados na quarta-feira (27), duas pessoas combinam, em detalhes, de “entrar naquela escola e metralhar os filhos dos vagabundos”.

As ameaças, que preveem até 10 vítimas, teriam motivado a paralisação de atividades de saúde, educação e de instituições religiosas voltadas aos indígenas. A Aty Guasu pediu que o episódio seja investigado com urgência.

No dia em que foi divulgada a troca de mensagens, o Ministério da Justiça mandou a Força Nacional à região. Sem citar os indígenas, a ordem assinada pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, determina a presença de tropas em cidades onde houve registro de violência contra os Guarani Kaiowá.

A eleição para capitão e vice-capitão dos Guarani Kaiowá da TI Amambai, uma herança do tempo em que os indígenas foram confinados em pequenas reservas, é citada na troca de mensagens. Segundo o MPF, o pleito tem motivado um “conflito que envolve a liderança da aldeia”.

O Brasil de Fato perguntou à Funai, Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Civil do Mato Grosso Sul quais providências estão sendo tomadas para evitar mais casos de violência contra os Guarani Kaiowá e identificar a veracidade e os autores da suposta ameaça. Não houve respostas até a publicação.

“Recado dos ruralistas”

Após a divulgação do diálogo, o clima de pânico tomou conta da TI Amambai. Daniel Lemes Vasques, liderança da Aty Guasu, relatou que aulas de crianças e adolescentes foram suspensas temporariamente em três escolas indígenas.

Cultos evangélicos, muito presentes nos territórios da região, também foram interrompidos. Um posto de saúde foi fechado, por medo de um novo massacre. Vasques considera o episódio um “recado dos ruralistas” e avalia que a ofensiva de fazendeiros atingiu um novo patamar.

“Os alunos estavam na sala de aula quando saiu aquela ameaça. Todo mundo ficou apavorado: mãe, família... Aqueles que moravam perto foram correndo para pegar os filhos [na escola]. E os que não puderam, as crianças saíram correndo. Foi horrível”, afirma Vasques.

Segundo ele, agora as ameaças não se restringem apenas a lideranças que organizam retomada de territórios ancestrais, mas também contra crianças e mulheres indefesas que vivem no interior das TIs demarcadas e homologadas, como é o caso da Amambai.

“Diante do anúncio criminoso contra as vidas das crianças pedimos proteção às crianças na escola onde começa a aula, na escola indígena, solicitamos com urgência a investigação federal dos mentores e autores do possível ataque terrorismo e genocida contra as crianças Guarani e Kaiowá”, escreveu em nota a Aty Guasu.

Eleições internas têm fomentado conflitos, diz MPF

Antropólogos e indigenistas ouvidos pelo Brasil de Fato afirmam que a eleição para a liderança da comunidade Amambai, marcada para 31 de julho, pode estar fomentando conflitos internos.

A gestão por capitanias é uma herança deixada pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que antecedeu a Funai. Conforme o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o sistema é baseado em uma lógica de controle verticalizado e autoritário, implementada quando os Guarani Kaiowá foram removidos à força de seus territórios e confinados em Postos Indígenas (PIs), que, mais tarde, seriam transformados em Terras Indígenas.

Neste ano, o MPF intermediou um acordo entre os Guarani Kaiowá e decidiu tomar a frente da organização no processo eleitoral, em conjunto com Polícia Federal, Defensoria Pública da União (DPU), Funai de Ponta Porã e de Amambai, além do antropólogo indígena Tonico Benites.

Em reunião com lideranças no dia 11 de julho, o MPF pediu tranquilidade durante a eleição. O órgão afirmou por meio de nota que os indígenas se comprometeram “cessar qualquer ato de ameaça e violência entre si e no âmbito da Aldeia Amambai e da Retomada Guapoy Mirim”.

Os presentes no encontro se comprometeram ainda a “aceitar a liderança que vier a ser eleita e conviver pacificamente com ela futuramente na busca pelo bem comum de toda a comunidade”, informa comunicado do MPF.

A persistência do autoritário sistema de capitanias

O Cimi afirma que, nos territórios habitados por indígenas no Mato Grosso do Sul, a continuidade da existência da figura do capitão e vice-capitão contradiz a forma ancestral de organização política e social dos Guarani Kaiowá.

No passado, os grupos se reuniam sob o comando a orientações de núcleos familiares e lideranças mais velhas e experientes. Ainda sem a invasão de fazendeiros, as famílias viviam com autonomia territorial, organizacional e produtiva nos espaços tradicionalmente ocupados.

Antropólogos dizem que a solução mais comum era a realização de assembleias, que duravam até que o consenso fosse atingido. Caso não houvesse acordo, as famílias se dividiam e buscavam novos territórios.

Com o confinamento em pequenas reservas, imposto pelo SPI, o modelo de resolução de conflitos pautado pelo consenso foi substituído pelas capitanias chefiadas por indígenas, que acumularam poder e tinham até uma “polícia” própria, que usava a violência para resolver divergências.

Com o passar dos anos, os capitães acumularam ainda mais poder e se envolveram em negociações locais da política não indígena, atrelando sua atuação à agenda eleitoral de prefeitos e vereadores, que, por sua vez, está ligada aos interesses dos latifundiários do interior do estado.

O Cimi avalia que a Funai, ao dissolver o modelo de capitanias a partir de 1988, não se encarregou de promover uma substituição que levasse em consideração a tradição organizativa dos povos Guarani Kaiowá. A chegada de igrejas evangélicas tornou ainda mais complexa a vida política no interior das TIs, também contribuindo para o surgimento de conflitos.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/entidade-guarani-kaiowa-denuncia-ameaca-de-massacre-em-escola-indigena-recado-dos-ruralistas

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Líder do governo Bolsonaro pediu dinheiro a empresário investigado pela PF, diz mídia


O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (PL-TO), durante coletiva de imprensa após reunião com Jair Bolsonaro (PL) - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2022

© Alan Santos/PR

Operação realizada pela Polícia Federal (PF) encontrou uma troca de mensagens do líder do governo Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, o senador licenciado Eduardo Gomes (PL-TO), com um empresário investigado por lavagem de dinheiro e fraudes em licitações no Tocantins.

Reportagem do jornal O Globo indica que a PF encontrou mensagens enviadas pelo senador ao empresário Jorge Rodrigues Alves com pedidos de depósitos bancários e sugestões de troca de favores. Segundo o parlamentar, a conversa era sobre um empréstimo que acabou não sendo concretizado.

A descoberta ocorreu diante da deflagração da Operação Lavanderia, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e fraudes em licitações no Tocantins. Rodrigues Alves, que atua nos setores de construção civil e iluminação, é um dos alvos.

Sessão de orientações sobre o uso correto da urna eletrônica e a importância do voto - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2022

Notícias do Brasil

Dúvidas sobre a urna eletrônica: como funciona o sistema?

09:00

Diante das descobertas, a Polícia Federal enviou o inquérito para a 4ª Vara Federal do Tocantins, solicitando que o caso vá para o Supremo Tribunal Federal (STF) por envolver um parlamentar.

"Há, por fim, diversas conversas entre Jorge e o senador Eduardo Gomes, indicando que Jorge aparentemente paga contas para o senador e lhe envia dinheiro, assim como lhe pede favores e intercessão em assuntos de suas empresas", diz a PF no ofício obtido por O Globo.

Em uma das mensagens flagradas pela PF, Gomes pediu dinheiro "para custear o buffet de uma festa". Alves deu sinal positivo: "Como seria? Direto no buffet? Quanto? Estamos juntos, amigo". Diante disso, o senador passou a conta bancária de uma mulher.

Rodrigues Alves teria custeado despesas de campanha do senador, eleito em 2018.

A PF aponta que o parlamentar, que na época era vice-líder do governo Bolsonaro, se movimentou em 2019 para adiar uma portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) que prejudicava o empresário.

"Preciso muiiiiito de sua ajuda. Portaria 20 do Inmetro. Precisa ser URGENTEMENTE suspensa ou adiada", disse o empresário Rodrigues Alves em uma das mensagens.

O pedido foi atendido: a portaria foi adiada.

Em nota, o senador negou irregularidades.

"Jamais houve qualquer pagamento ou repasse ao senador Eduardo Gomes nos casos questionados. As mensagens trocadas são autoexplicativas: tratam-se de pedidos de empréstimos a um amigo, mas que não se efetivaram. Assim como não houve qualquer intermediação ou negócio irregular. No exercício do mandato, o senador somente dá seguimento a eventuais demandas quando estas são de interesse público, de forma transparente e responsável", disse.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante ato em Pernambuco - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2022

Notícias do Brasil

Lula: Se Bolsonaro tentar golpe no Brasil, vai pagar preço muito caro

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220728/lider-do-governo-bolsonaro-pediu-dinheiro-a-empresario-investigado-pela-pf-diz-midia-23873516.html

Vice-presidente da Colômbia vai ao Brasil e não tem agenda com Bolsonaro, mas encontra Lula


Ex-presidente Lula se reúne com a vice-presidenta eleita da Colômbia, Francia Márquez na sede da Fundação Perseu Abramo em São Paulo, 26 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.07.2022

© Folhapress / Isaac Fontana

Não se sabe se a autoridade colombiana não encontrou com o presidente porque não o considera forte suficiente para ganhar as eleições ou se preferiu "marcar" direto com Lula, uma vez que por aceitar encontrar com petista, Bolsonaro poderia declinar reunião.

A recém-vice-presidente eleita da Colômbia, Francia Márquez, anunciou que está iniciando uma viagem pela América Latina para buscar consenso, diálogo e dar apoio ao programa político nacional que busca fortalecer a implementação da paz no país e na região, a proteção ambiental, entre outras questões.

Francia Márquez Mina

@FranciaMarquezM

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Como Vicepresidenta electa, hoy iniciamos nuestra gira por America Latina. Empezando desde Brasil, hacia Chile, Argentina y Bolivia. Queremos establecer un diálogo fraterno con líderes políticos y sociales en temas de paz, Igualdad, cambio climático y justicia racial en la región

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1:30 PM · Jul 26, 2022

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Como vice-presidente eleita, iniciamos hoje [26] nossa turnê pela América Latina. Começando pelo Brasil, passando pelo Chile, Argentina e Bolívia. Queremos estabelecer um diálogo fraterno com lideranças políticas e sociais sobre questões de paz, igualdade, mudanças climáticas e questões raciais justiça na região.

Entretanto, no Brasil, Márquez não se encontrará com o presidente, Jair Bolsonaro (PL), mas sim com os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. De acordo com a coluna de Lauro Jardim em O Globo, a autoridade colombiana não pediu reunião com ninguém do governo Bolsonaro, o que seria o usual nestas situações.

A coluna questiona qual seria o motivo e aponta dois: ou Márquez e Bogotá já consideram Bolsonaro carta "fora do baralho" diante dos resultados das pesquisas de intenções de voto no Brasil para o pleito deste ano, ou como queria se encontrar com Lula, resolveu ela mesmo abrir mão de uma agenda com Bolsonaro que, semanas atrás, desmarcou uma reunião com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo simples motivo de que ele também se encontraria com Lula.

A futura vice-presidente tomará posse oficialmente no dia 7 de agosto, quando Gustavo Petro tomar posse como presidente, o primeiro da esquerda na história colombiana.

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220726/vice-presidente-da-colombia-vai-ao-brasil-e-nao-tem-agenda-com-bolsonaro-mas-encontra-lula-23839270.html