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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Investimentos em educação deram salto histórico nos governos do PT


Diferentemente do que promove o desgoverno atual, os governos petistas fizeram altos investimentos e melhorias do ensino básico ao superior

16/05/2019 19h19 - atualizado em 18/11/2019 16h45

Ricardo Stuckert

Lula visita o campus de Teófilo Otoni da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais

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O legado que o PT deixou para a educação brasileira é incontestável. Ao contrário do que faz o desgoverno de Bolsonaro promovendo cortes por todos os lados, os governos petistas deram atenção e direcionaram recursos fundamentais para a pasta. Por isso, é possível verificar um salto de investimentos na área da educação entre 2003 e 2015.

De acordo com reportagem da A Pública, os investimentos dobraram entre 2008 e 2013: “Em termos reais, houve aumento em todos os 12 anos subsequentes, culminando com um investimento de R$ 127,9 bilhões em 2015 (ou R$ 137,2 bilhões, em termos reais). Deste crescimento, destaca-se o aumento entre 2008 e 2013, quando os valores praticamente dobraram, saltando de R$ 66,7 bilhões para R$ 126,7 bilhões, já com a correção inflacionária.”

A proporção dos valores destinados à educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) também aumentou com o PT no governo federal. Entre o intervalo de 2006 a 2013, o número aumentou de 4,9% para 6,2% segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicados pela A Pública.

Investimentos concretos do PT na educação

Durante o governo de Lula, que contou com Fernando Haddad como Ministro da Educação a partir de 2005, os investimentos em educação foram do ensino básico ao ensino superior, passando ainda pelos institutos federais, bolsas e programas que permitiram que famílias tivessem, pela primeira vez, um parente no curso superior.

Confira como o PT revolucionou a educação:

ProUni
Haddad assumiu o MEC em 2005 e foi responsável pela implementação do Prouni (Programa Universidade para Todos), programa que concede bolsas de estudos a alunos de baixa renda ou vindos do sistema público em instituições privadas de ensino. De 2005 até 2014, o número estimado de beneficiados é de 1,5 milhão de estudantes.

Ideb
Em 2007, Haddad criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para avaliar a qualidade do ensino nas escolas públicas e, a partir disso, desenvolver ações para superar os principais desafios encontrados.

Universidades e institutos federais
As universidades públicas e institutos federais, antes centralizados nas capitais dos estados, foram levados também para o interior do país. Foram criadas 18 novas universidades federais e 173 campus universitários, praticamente duplicando o número de alunos entre 2003 a 2014: de 505 mil para 932 mil.

Os institutos federais também tiveram uma grande expansão durante os governos do PT: foram implantados mais de 360 unidades por todo o país.

Capes
No governo do PT, as bolsas de pós-graduação da Capes recebiam grandes investimentos. De 2003 a 2012, por exemplo, o aumento de bolsas de mestrado foi de aproximadamente 30 mil. Já de doutorado, mais de 15 mil bolsas foram concedidas no período.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da A Pública

Fonte: https://pt.org.br/investimentos-em-educacao-deram-salto-historico-nos-governos-do-pt/

Para quem ainda acredita que o Lula quebrou o Brasil

Foto: Antônio Gaudério/Folhapress

O mercado nunca foi tão feliz como na Era Lula

Não é compreensível ou lógico o “medo” que o mercado tem do PT.

Alexandre Andrada

Alexandre Andrada

28 de Setembro de 2018, 0h02

Em dezembro 2002, às vésperas de descer a rampa do Palácio do Planalto, o governo Fernando Henrique Cardoso era visto como ótimo/bom por 26% do eleitorado. Já os que os julgavam ruim/péssimo eram 36%.

Foi nesse cenário de descontentamento com o governo do PSDB que as eleições presidenciais se desenrolaram. Logo ficou claro que Lula tinha grandes chances de sair vitorioso. Em julho, o Datafolha mostrava o candidato do PT com mais de 40% das intenções de voto.

Ainda que o PT estivesse “domesticado”, tendo já sido governo de grandes capitais (como São Paulo) e estados (como o Rio Grande do Sul), sem ter iniciado uma revolução bolchevique em qualquer uma dessas gestões, o “mercado” ainda tinha medo.

No documento da campanha de 2002, em tópico intitulado “A ruptura necessária”, dizia o partido:

“A implementação de nosso programa de governo para o Brasil, de caráter democrático e popular, representará uma ruptura com o atual modelo econômico, fundado na abertura e na desregulação radicais da economia nacional e na consequente subordinação de sua dinâmica aos interesses e humores do capital financeiro globalizado”.

O medo se generalizou. O risco Brasil, que em março de 2002 estava na casa dos 760 pontos, chegou a quase 2.500 em março de 2003. Dispararam também a cotação do dólar, a inflação corrente e as expectativas de inflação.

Num contexto de descrença, Fernando Collor rapidamente se consolidou em primeiro lugar das pesquisas.

Pudera: as relações tumultuadas entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o mercado financeiro datam de 1989, quando das primeiras eleições diretas para presidente do Brasil, desde 1960. Naquelas eleições, o cansaço com os políticos tradicionais fez com que as candidaturas de Mário Covas (PSDB) e Ulysses Guimarães (PMDB) não decolassem. No contexto de descrença, Fernando Collor (PRN) rapidamente se consolidou em primeiro lugar das pesquisas, tornando-se o candidato viável da direita.

Na disputa pelo segundo lugar, acotovelavam-se os dois principais nomes da esquerda nacional: Leonel Brizola (PDT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o mercado, àquela altura, Brizola era preferível a Lula. Ainda que tenha sido um dos grandes nomes da esquerda radical dos anos 1960, Brizola já acumulava experiência nos governos do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

Lula, por outro lado, era o outsider completo, uma incógnita. Cunhou-se, então, a expressão “efeito-estrela”, para referir-se aos movimentos súbitos registrados no mercado, notadamente o aumento da cotação do dólar e do ouro, quando havia um fato ou boato de alguma notícia favorável ao candidato petista.

O programa do PT nas eleições de 1989, no que diz respeito à economia, era bastante radical aos olhos do mercado.

Ficou famosa a afirmação de Mário Amato, então presidente Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, de que se caso Lula fosse eleito, ao menos 800 mil empresários deixariam o país. Esse era o “efeito Xuxa”, pois significaria que o capital nacional e estrangeiro diria “beijinho, beijinho, tchau, tchau” para o Brasil. Havia razões para os temores.

O programa do PT nas eleições de 1989, no que diz respeito à economia, era bastante radical aos olhos do mercado. Em relação à dívida externa, propunha o calote: “… o Brasil tem plenas condições de suspender seus pagamentos aos banqueiros internacionais”. Em relação à dívida pública interna, o documento falava em “renegociação” para pôr fim ao que se chamava de “ciranda financeira”:

“É essencial redefinir as condições de pagamento da dívida interna, conseguindo-se que os prazos de resgate dos papéis sejam alargados e que os recursos empatados na ciranda financeira sejam redirecionados”.

Essa “renegociação” foi exatamente o que ocorreu com o Plano Collor, quando se sequestrou quase 80% dos ativos financeiros do país, desde aplicações na dívida pública, passando pela poupança, chegando até mesmo ao dinheiro da conta corrente. Plano esse, aliás, que despertava a simpatia em setores do Partido dos Trabalhadores.

O segundo mandato de FHC não deixou saudade.

Em 1994 e 1998, com as vitórias em primeiro turno de FHC, o PT não botou tanto medo no “mercado”. O segundo mandato de FHC, porém, não deixou saudade. Sua queda começa já em janeiro de 1999, quando o governo acaba com o câmbio quase-fixo que vigorava desde o início do Real. À época isso foi visto como um “estelionato eleitoral”. Viriam ainda a crise energética (o famoso “apagão”) e o baixo desempenho econômico do país. A taxa de desemprego, por exemplo, ficou sempre acima dos 10%.

O afundamento da plataforma da Petrobras P-36, ocorrida em março de 2001, ficou como um grande símbolo da fase ruim que o país atravessava. A má situação do país e o fato de ser José Serra – político de pouco apelo carismático – o candidato governista foram fatores que jogaram a favor de Lula. E logo ficou claro que seria ele o vencedor do pleito.

A má situação do país e o fato de ser José Serra e seu pouco apelo carismático ser o candidato governista foram fatores que jogaram a favor de Lula.

Com o mercado temeroso, em junho de 2002, o PT lançou a “Carta ao povo brasileiro” , comprometendo-se a respeitar “as regras do jogo”. Em dezembro de 2002, Lula anunciou Henrique Meirelles – que acabava de ser eleito deputado por Goiás pelo PSDB, e antigo funcionário do alto escalão do Bank Boston – como presidente do Banco Central.

Nesse mesmo mês, Antonio Palocci anunciava Marcos Lisboa – economista reconhecidamente ortodoxo, distante do pensamento petista tradicional – como secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Era, para uns, o PT se rendendo ao realismo. Para outras, era o partido “beijando a cruz da ortodoxia’. Para o economista Fabio Giambiagi, em uma análise da história econômica do período, era o PT “rompendo com a ruptura”.

O ano de 2003 ainda foi contaminado pelas incertezas de 2002. Mas a partir daí, por uma soma de diferentes fatores, o fato é que a economia nacional teve um ótimo desempenho durante a gestão Lula. A taxa de crescimento da economia, por exemplo, se acelerou de maneira significativa. Se durante o segundo governo FHC (1999-2002), o PIB cresceu a uma taxa média de 2,3% ao ano; durante os dois mandatos de Lula esse valor passou para 3,51% e 4,64%, respectivamente.

Crescimento do PIB

Fonte: IBGE

A inflação também foi mantida sob controle, entrando em uma trajetória de forte queda entre 2003 e 2006.

Evolução IPCA

Fonte: IBGE

A taxa Selic, passou de 25% em janeiro de 2003 para 8,75% no final de 2009. As contas públicas foram mantidas em ordem. Em 2005, por exemplo, o Brasil obteve um superávit primário recorde, de 3,79% do PIB.

A dívida externa, que era de 15,7% do PIB em 2002 parou para quase – 10% – isso mesmo, -10% – em 2010. Ou seja, o Brasil tornou-se credor em moeda estrangeira, graças ao grande acúmulo de reservas internacionais, que passaram da casa dos US$ 30 bilhões em 2002 para US$ 280 bilhões em 2010.

E como o mercado foi feliz naqueles anos. O índice Ibovespa – medida da variação do valor de mercado das principais empresas cujas ações são negociadas na bolsa de valores – passou de 10 mil pontos em janeiro de 2003 para mais de 73 mil pontos em maio de 2008.

Índice Ibovespa

Fonte: BM&FBovespa

Ainda que a grande crise dos Estados Unidos, iniciada no segundo semestre de 2008 tenha causado um importante revés, Lula entregou a faixa presidencial para Dilma com o Ibovespa acima dos 67 mil pontos. O desempenho dos bancos também foi excelente nesse período. Em valores nominais (não corrigidos para a inflação do período), o lucro do Itaú passou de R$ 2,3 bilhões em 2002 para R$ 13,3 em 2010.

Lucro de Itaú e Bradesco (2000-2010) – Valor nominal em R$ (bilhões)

E muitos dos que ocupavam cargos de confiança ou de carreira na alta burocracia petista, logo foram comandar grandes grupos financeiros. Marcos Lisboa se tornou diretor-executivo do Itaú-Unibanco em 2009. Ilan Goldfajn, atual presidente do Banco Central, fez parte da diretoria da área de política econômica do Banco Central entre 2000 e 2003, se tornou, em 2003, sócio da Gávea Investimentos (empresa de propriedade do ex-presidente do BC, durante o segundo mandato de FHC, Armínio Fraga) e economista-chefe do Itaú entre 2009 e 2016. Alexandre Schwartsman, diretor da área de assuntos internacionais do Banco Central, entre 2003 e 2006, durante a gestão de Henrique Meirelles, assumiu como economista-chefe do ABN Amro Bank para a América Latina, e economista-chefe do banco Santander, entre 2008 e 2011.

Ainda que durante o governo Dilma políticas ruins tenham deteriorado a confiança e a credibilidade do Banco Central e dos números da política fiscal do país, é temerário que o “mercado” prefira colocar um candidato que coloca em risco nossa democracia, nossa economia, pelo simples temor de um retorno do PT ao poder.

O “mercado” nacional normalizar a candidatura de Bolsonaro é sinal de falta de escrúpulos.

O “mercado” nacional normalizar a candidatura de Bolsonaro é sinal de falta de escrúpulos. Estão apenas reforçando o clichê de que sua única preocupação é comprar barato hoje, para vender caro amanhã, ainda que nesse processo arrastem o país para o caos e para o autoritarismo.

Porta-vozes do “mercado” estrangeiro, como as publicações The Economist, Financial Times e Bloomberg, por outro lado, alertam para os perigos que uma vitória de Bolsonaro-Mourão representaria para a jovem e frágil democracia brasileira.

A história do século 20 já demonstrou que quem aceita trocar “um pouco de liberdade” por “um pouco mais crescimento” ou “um pouco mais de ordem” acaba ficando sem nenhuma dessas coisas.

Imagem em destaque: Operadores trabalham durante pregão na Bolsa de Valores, em São Paulo, em 2003.

Fonte: https://theintercept.com/2018/09/27/mercado-lula-sistema-financeiro-pt/

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Kakay reage à confissão de Moro e vaticina: "este canalha vai sangrar ao ser investigado"


Ex-juiz confessou nesta manhã que Lava Jato foi projeto para tentar destruir o Partido dos Trabalhadores

29 de dezembro de 2021, 15:45 h Atualizado em 29 de dezembro de 2021, 15:45

www.brasil247.com - kakay-moro kakay-moro (Foto: Divulgação)

247 – O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, reagiu com indignação e revolta à confissão feita pelo ex-juiz parcial Sergio Moro, numa entrevista concedida nesta manhã a uma rádio do Mato Grosso. Nela, Moro disse que a Lava Jato foi um projeto de combate ao Partido dos Trabalhadores, confirmando o que muitos já sabiam: ele atuou para golpear a ex-presidente Dilma Rousseff e prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abrindo as portas para o fascismo no Brasil.

"Esta é uma declaração de extrema gravidade. O ex juiz, que foi considerado incompetente e parcial pelo Supremo Tribunal, admite que a operação lava jato, coordenada por ele e seus asseclas da força tarefa de Curitiba, combateu o PT", disse Kakay. "É um desqualificado que admite agora que instrumentalizou o Judiciário e parte do Ministério Público. Incrível como o leigo não tem noção da gravidade desta declaração. É um cínico. Um canalha. Devemos investigar quem ele representava. Ainda hoje ele, o Moro, ataca de maneira vil o Ministro do Tribunal de Contas da União que se dispôs a, cumprindo um pedido do Ministério Público do TCU, investigar as estranhas relações do ex-juiz com determinado grupo. Ninguém está acima da lei, esta é a regra. Este canalha vai sangrar ao ser investigado", prosseguiu.

"Este ex-juiz, que foi o maior eleitor do atual presidente ao prender o Lula , que estava na frente nas pesquisas , ganhou de contrapartida o Ministério da Justiça. Caso clássico, acadêmico, de corrupção", disse ainda Kakay. "Ele agora admite. Resta saber como vão reagir as viúvas do Moro. Os que ainda o apoiam por razões que nós podemos imaginar, mas que não são republicanas. Vamos enfrentá-lo. O poeta já disse: a vida dá, nega e tira", finalizou. Saiba neste link como apoiar o documentário de Joaquim de Carvalho sobre o enriquecimento de Moro.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/kakay-reage-a-confissao-de-moro-e-vaticina-este-canalha-vai-sangrar-ao-ser-investigado

Moro confessa que Lava Jato foi projeto político para combater o Partido dos Trabalhadores


A confissão foi feita em entrevista a uma rádio. Para derrubar o partido, o ex-juiz parcial também destruiu empresas brasileiras e o sistema judicial

29 de dezembro de 2021, 15:36 h Atualizado em 29 de dezembro de 2021, 15:36

www.brasil247.com - O ex-presidente Lula e o ex-juiz suspeito Moro O ex-presidente Lula e o ex-juiz suspeito Moro (Foto: Reprodução | ABr)

247 – O ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, finalmente confessou que a Lava Jato foi uma operação para combater o Partido dos Trabalhadores, e não propriamente a corrupção. Sua confissão foi feita em entrevista a uma rádio do Mato Grosso nesta manhã. "Como é que a gente pode defender um governo desse? Com pessoas [com fome] da fila de ossos, um governo que foi negligente com as vacinas, um governo que ofende as pessoas, um governo que desmantelou o combate à corrupção. Tudo isso por medo do quê? Do PT? Não. Tem gente que combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz. A Lava Jato", disse Moro na entrevista.

Para derrubar o Partido dos Trabalhadores, Moro corrompeu o sistema judicial, como foi reconhecido pela suprema corte brasileira, e destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, criando as condições para o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Depois de quebrar construtoras como a OAS e a Odebrecht, Moro prendeu o ex-presidente Lula para eleger Jair Bolsonaro, de quem foi ministro, e depois foi trabalhar para a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que assumiu a recuperação judicial destas empresas e passou a viver como rico nos Estados Unidos. Em razão do conflito de interesses, os pagamentos da Alvarez & Marsal a Moro serão investigados pelo TCU. Saiba neste link como apoiar o documentário de Joaquim de Carvalho sobre o enriquecimento de Moro.

A confissão de Moro provocou a reação imediata do ex-ministro Nelson Barbosa. Confira:

Nelson Barbosa

@nelsonhbarbosa

Ou seja, em ato falho, Moro confirmou que a Operação Lava Jato foi um projeto político de combate ao PT. QED

Moro diz que Lava Jato combateu PT de forma eficaz, mas recua - 29/12/2021 - Poder - Folha

Ex-ministro de Bolsonaro foi declarado parcial pelo STF em suas ações como juiz federal contra o ex-presidente Lula (PT)

folha.uol.com.br

2:55 PM · 29 de dez de 2021

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Fonte:https://www.brasil247.com/brasil/moro-confessa-que-lava-jato-foi-projeto-politico-para-combater-o-partido-dos-trabalhadores

Servidores federais discutem greve unificada por reajuste salarial


Assembleia de representantes do funcionalismo federal será na tarde desta quarta-feira (29). Paralisação geral é uma das medidas em debate

29 de dezembro de 2021, 10:17 h Atualizado em 29 de dezembro de 2021, 10:18

www.brasil247.com - (Foto: Divulgação)

Portal Metrópoles - Servidores públicos federais de diversas categorias reúnem-se, nesta quarta-feira (29), para discutir maneiras de pressionar o Palácio do Planalto por reajuste salarial. De acordo com entidades representativas do funcionalismo, estarão em pauta a realização de uma greve geral unificada e a paralisação conjunta de um ou dois dias, para pressionar o governo a ampliar o diálogo sobre os contracheques das carreiras federais.

Na semana passada, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento da União 2022 prevendo R$ 1,7 bilhão para reajuste dos salários de policiais federais. A reserva poderá beneficiar servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A notícia incomodou as demais carreiras do funcionalismo federal.

Por meio de comunicado oficial, o Fórum dos Servidores Federais (Fonasefe) informou ser possível que uma paralisação geral comece em breve. “Ela pode se iniciar antes da data do retorno do recesso parlamentar, em 2 de fevereiro de 2022”, diz o texto. O grupo reúne entidades representativas de diversas carreiras públicas.

Funcionários da Receita Federal já estão de braços cruzados. O Sindicato Nacional dos Auditores da Receita (Sindifisco) estima que 738 servidores em postos de chefia já abriram mão de cargos comissionados, o que representaria 93% dos chefes de unidades do país, de acordo com a entidade. A classe protesta contra os cortes no orçamento da Receita.

Subordinados ao Ministério da Agricultura, auditores federais agropecuários adotaram a operação-padrão na última segunda-feira (27). A categoria é responsável por inspecionar produtos agropecuários, como alimentos, em portos e aeroportos, e reivindica correção salarial e realização de concurso público para reposição do quadro de servidores.

O reajuste previsto para policiais também passou a ser alvo de queixas de servidores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Banco Central (BC), entre outros.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/servidores-federais-discutem-greve-unificada-por-reajuste-salarial

Tribunal de Moscou dissolve ONG de direitos humanos e a acusa de ser agente estrangeiro no país


Memorial Human Rights Center era acusado de servir a interesses contrários aos da Rússia

29 de dezembro de 2021, 08:37 h Atualizado em 29 de dezembro de 2021, 08:50

www.brasil247.com - Tribunal de Moscou Tribunal de Moscou (Foto: Gennady Khamelyanin/TASS)

TASS – O Tribunal da Cidade de Moscou proferiu um veredicto para dissolver o Memorial Human Rights Center (reconhecido como um agente estrangeiro na Rússia), satisfazendo o processo do Ministério Público de Moscou, informou um correspondente da TASS no tribunal.

"O tribunal decretou satisfazer plenamente as reivindicações do Ministério Público sobre a liquidação da organização cívica inter-regional Memorial Human Rights Center", disse o juiz.

O tribunal anunciou apenas a parte resolutiva da decisão e seus motivos permanecem desconhecidos. De acordo com o Ministério Público, o Memorial e sua liderança foram multados repetidamente pela ausência da marca de "agente estrangeiro" em seus sites e redes sociais. A organização destacou que todas as multas foram pagas.

De acordo com um correspondente da TASS, diplomatas da Espanha, Estônia, Lituânia, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Estados Unidos e Alemanha estiveram presentes no tribunal.

Os advogados do Memorial planejam apelar do veredicto, disse a advogada Maria Eismont a jornalistas. "Definitivamente, iremos recorrer desta decisão assim que recebermos o texto completo. Por lei, temos 30 dias para apresentar um recurso", disse ela, observando que estava pronta para abordar os recursos e as autoridades de supervisão e, em seguida - o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (CEDH).

Anteriormente, a Suprema Corte russa tomou uma decisão de dissolver a sociedade educacional histórica do Memorial Internacional (reconhecida como agente estrangeiro na Rússia) por violar a lei de agentes estrangeiros. Simultaneamente, o escritório do promotor de Moscou entrou com uma ação semelhante contra o Centro de Direitos Humanos Memorial Russo. O Memorial Internacional foi incluído na lista de agentes estrangeiros sem fins lucrativos em 2016. Nos últimos anos, o grupo foi multado repetidamente por tribunais por violar a lei sobre agentes estrangeiros. A organização ressaltou que não infringiu a lei.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/tribunal-de-moscou-dissolve-ong-de-direitos-humanos-e-a-acusa-de-ser-agente-estrangeiro-no-pais

IGP-M fecha 2021 com inflação acumulada de 17,78%


Taxa ficou abaixo da observada em 2020, quando ficou em 23,14%

29 de dezembro de 2021, 09:49 h Atualizado em 29 de dezembro de 2021, 10:03

www.brasil247.com - (Foto: Aquiles Lins)

Agência Brasil - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel no país, fechou 2021 com uma inflação de 17,78%, acumulada no ano. A taxa ficou abaixo da observada em 2020 (23,14%). O dado foi divulgado hoje (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda foi puxada exclusivamente pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o segmento, passou de uma inflação de 31,63% em 2020 para uma taxa de 20,57% neste ano.

Por outro lado, tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tiveram alta na taxa.

A inflação do IPC, que mede o varejo, passou de 4,81% em 2020 para 9,32% neste ano. Já o INCC subiu de 8,66% para 14,03% no período.

Em dezembro deste ano, o IGP-M variou 0,87%, acima do 0,02% de novembro, mas abaixo do 0,96% de dezembro de 2020.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/igp-m-fecha-2021-com-inflacao-acumulada-de-17-78-6zk3o8qm

PIX já é usado por mais de 70% dos brasileiros, diz pesquisa


Gabriel Sérvio 29/12/2021 08h51

Com pouco mais de um ano de operação, o PIX, o sistema de transações instantâneas do Banco Central (BC) alcançou uma adoção de 71% no país em 2021. Sua aprovação também subiu de 76% para 85% nos últimos 12 meses, um salto de 9%. Os dados, divulgados nesta terça-feira (28), são parte de uma pesquisa trimestral da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Na faixa etária dos mais jovens, de 18 a 24 anos, a aprovação do PIX é quase unânime, chegando a 99%. Já entre os entrevistados com 25 a 44 anos, esse número cai ligeiramente para 96%. Na faixa dos 60 anos ou mais, a taxa de aprovação ainda é mais modesta, 65%.

Bolso com dinheiro e celular mostrando o PIXImagem: Alison Nunes Calazans/Shutterstock

Entre as pessoas de baixa renda e menos escolaridade, a adesão do PIX é mais baixa. Do grupo com escolaridade fundamental, o estudo indica que o sistema é utilizado por uma fatia de 53% das pessoas. O número sobe para 64% entre aqueles que recebem até dois salários mínimos.

Além do salto em adoção e aprovação, vale ressaltar que o PIX bateu recentemente um novo recorde de transações diárias impulsionado pelas festas de fim de ano.

Precisa de dinheiro em espécie? Entenda como funcionam o PIX Saque e PIX Troco

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Golpes via PIX

A pesquisa também tratou de um tópico importante, as tentativas de fraudes que se aproveitam do PIX para fazer novas vítimas. Dentre os 3 mil entrevistados, 22% confirmaram que já sofreram prejuízos dessa forma.

Sobre tentativas de golpes, 69% disseram que já foram alvo de armadilhas, com a tentativa de clonagem ou troca de cartão liderando as fraudes mais comuns (48%).

Na segunda colocação, outra modalidade de golpe que está crescendo entre os criminosos são as chamadas telefônicas se passando por atendentes de bancos, saltando de 18% para 28% de setembro até o fim de novembro.

Por fim, as tentativas de fraude por meio de aplicativos como o WhatsApp, em que um contato tenta se passar por um conhecido da vítima e solicita transferências via PIX, também foram destaque. Esse golpe foi o terceiro mais relatado pelas vítimas, respondendo por 24% dos casos.

Imagem principal: Rafapress/iStock

Fonte: https://olhardigital.com.br/2021/12/29/pro/pix-ja-e-usado-por-mais-de-70-dos-brasileiros-diz-pesquisa/

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Demori, do Intercept: Moro acha que todo mundo é trouxa


"Finalmente alguém está indo atrás da porta giratória", diz o editor do site Intercept

28 de dezembro de 2021, 20:57 h Atualizado em 28 de dezembro de 2021, 20:57

www.brasil247.com - (Foto: Dir.: Marcelo Camargo - ABR)

247 – O jornalista Leandro Demori, editor do Intercept, celebrou a decisão tomada pelo Tribunal de Contas da União de investigar os pagamentos da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal ao ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal e destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese. Confira a reação e apoie o documentário de Joaquim de Carvalho:

"Porta giratória" é uma expressão muito comum nos Estados Unidos e serve para designar a corrupção de agentes públicos que são pagos no setor privado por aqueles que beneficiaram com suas decisões. Explica-se: a Alvarez & Marsal assumiu os milionários processos de recuperação judicial da Odebrecht e da OAS, que foram quebradas por Moro na Lava Jato, e depois contratou o ex-juiz suspeito.

Leandro Demori

@demori

Finalmente alguém está indo atrás da porta giratória escancarada do Sérgio. Ele acha que todo mundo é trouxa.

TCU determina que empresa revele quanto pagou a Moro - 27/12/2021 - Mônica Bergamo - Folha

Ministério Público pediu investigação da prática de 'porta giratória', quando uma pessoa vira lobista ou consultor em área em que atuava anteriormente como servidor público

folha.uol.com.br

5:46 PM · 28 de dez de 2021

3,1 mil

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Fonte: https://www.brasil247.com/midia/demori-do-intercept-moro-acha-que-todo-mundo-e-trouxa

Tacla Duran desafia Moro e diz que o ex-juiz parece estar com medo de ser investigado


"Quem não deve não teme!", afirmou ainda o advogado

28 de dezembro de 2021, 18:39 h Atualizado em 28 de dezembro de 2021, 19:19

www.brasil247.com - Tacla Duran Tacla Duran 

247 – O advogado Rodrigo Tacla Duran, que se exilou na Espanha depois de denunciar a tentativa de extorsão por meio do advogado Carlos Zuccolotto, que é próximo ao ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pela suprema corte brasileira, ironizou a reação do candidato do Podemos à presidência da República, depois que soube que os pagamentos da consultoria Alvarez & Marsal a ele serão investigados pelo Tribunal de Contas da União. Confira o tweet de Tacla Duran e apoie do documentário de Joaquim de Carvalho:

Rodrigo Tacla Duran

@TaclaDuran

Quem não deve não teme!!! Russo @SF_Moro está com medo de ser investigado ?

Sergio Moro

@SF_Moro

Em resposta a @SF_Moro

Não enriqueci no setor público e nem no privado. Não atuei em casos de conflito de interesses. Repudio as insinuações levianas do Procurador do TCU a meu respeito e lamento que o órgão seja utilizado dessa forma.

11:03 AM · 28 de dez de 2021

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/tacla-duran-desafia-moro-e-diz-que-o-ex-juiz-parece-estar-com-medo-de-ser-investigado

Ex-juiz suspeito Moro se revolta com investigação sobre seu enriquecimento pessoal


Tribunal de Contas da União obrigou a empresa estadunidense Alvarez & Marsal a revelar quanto pagou para ele

28 de dezembro de 2021, 18:29 h Atualizado em 28 de dezembro de 2021, 19:19

www.brasil247.com - Sergio Moro Sergio Moro (Foto: Lula Marques/Fotos Públicas)

247 – O ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, e apontado pelo Dieese como responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos, começou mal na política. Ao saber que os pagamentos da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal a ele serão investigados pelo Tribunal de Contas da União, Moro reagiu como se não devesse prestar contas de nada. Detalhe: a Alvarez & Marsal lucrou com a quebra de construtoras brasileiras, como Odebrecht e OAS, e assumiu a recuperação judicial de tais empresas, antes de contratar Moro como consultor nos Estados Unidos, país em que ele viveu como rico. Confira, abaixo, a reação de Moro e apoie o documentário de Joaquim de Carvalho:

Sergio Moro

@SF_Moro

·

28 de dez de 2021

Trabalhei 23 anos na carreira pública. Lutei contra a corrupção neste país como ninguém jamais havia feito. Deixei o serviço público e trabalhei honestamente no setor privado para sustentar minha família. Nunca paguei ou recebi propina, fiz rachadinha ou comprei mansões.

Sergio Moro

@SF_Moro

Não enriqueci no setor público e nem no privado. Não atuei em casos de conflito de interesses. Repudio as insinuações levianas do Procurador do TCU a meu respeito e lamento que o órgão seja utilizado dessa forma.

10:11 AM · 28 de dez de 2021

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/ex-juiz-suspeito-moro-se-revolta-com-investigacao-sobre-seu-enriquecimento-pessoal

Em retrospectiva de 2021, PT diz que lutou na CPI por direitos e pela vida


Corrupção e ação deliberada do desgoverno Bolsonaro para impor a tese da imunidade de rebanho foram expostas pelo trabalho dos parlamentares

28 de dezembro de 2021, 10:15 h Atualizado em 28 de dezembro de 2021, 10:23

www.brasil247.com - Senadores Randolfe Rodrigues, Humberto Costa e Renan Calheiros Senadores Randolfe Rodrigues, Humberto Costa e Renan Calheiros (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - Responsável por neutralizar as principais tentativas bolsonaristas de sabotagem do combate à pandemia em 2021, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado, mesmo encerrada, ainda produz desdobramentos políticos, afirma o PT em seu site oficial.

Em janeiro de 2022, uma missão oficial da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Casa entregará o relatório final da CPI ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Países Baixos).

O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da CDH e integrante da CPI, lembrou, nesta segunda-feira (27), a atuação do colegiado. “Um trabalho intenso, sério e com compromisso de dar respostas aos brasileiros que tanto sofreram – e ainda sofrem – com a estratégia genocida do governo federal”, afirmou em postagem no Twitter.

Costa adiantou que a CDH vai funcionar como uma extensão da CPI da Covid, dando continuidade às investigações e ao debate de temas que não puderam ser aprofundados pelo colegiado, que encerrou os trabalhos no fim de outubro. Seu documento final pede o indiciamento de Bolsonaro e mais 77 pessoas, além de duas empresas, por crimes contra a humanidade, que são julgados pelo Tribunal Penal Internacional.

“Essa CPI trouxe luzes sobre os fatos acontecidos em toda a pandemia e conseguiu provar uma tese central: a estratégia escolhida pelo governo Bolsonaro para a superação da pandemia foi a busca da imunidade coletiva pela transmissão da doença. E nós conseguimos provar isso. O que representa um crime com dolo eventual. Espero que a justiça seja feita e eles possam pagar por esses crimes”, destacou o senador pernambucano

Por seu turno, o senador Rogério Carvalho, do PT sergipano afirmou que "a CPI proporcionou antecipar o cronograma de vacinas, pressionou para que tivesse vacinas para todos os brasileiros, impedimos que tivesse esquemas de corrupção bilionários montados no Palácio do Planalto”,

Jean Paul Prates (PT-RN), que completou o trio petista na comissão, destaca as múltiplas dimensões da CPI. “Ela investigou todo um processo que matou muita gente, é a mais importante porque envolve a matança. Claro que a gente teria óbito por Covid-19, mas não cinco vezes mais que a média mundial. O que poderia ser mais importante do que investigar as causas disso?”, questiona.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/em-retrospectiva-de-2021-pt-diz-que-lutou-na-cpi-por-direitos-e-pela-vida

Alvarez & Marsal terá que revelar tudo que pagou ao ex-juiz suspeito Sergio Moro


Decisão foi tomada pelo TCU e obriga a empresa a abrir todos seus contratos sobre quanto lucrou com a quebra das construtoras brasileiras e depois pagou a Moro

28 de dezembro de 2021, 04:33 h Atualizado em 28 de dezembro de 2021, 05:20

www.brasil247.com - Sergio Moro lança livro contra corrupção em Curitiba Sergio Moro lança livro contra corrupção em Curitiba (Foto: Foto: Reprodução/Twitter @sergiomoro)

247 – O Tribunal de Contas da União quer saber como a empresa estadunidense Alvarez & Marsal lucrou com a Lava Jato, na quebra das construtoras brasileiras, e como remunerou o ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão foi tomada pelo ministro Bruno Dantas, acatando a um pedido do procurador Lucas Furtado. Com isso, será possível saber se e como o ex-juiz suspeito se tornou multimilionário (apoie aqui o documentário de Joaquim de Carvalho), num período em que o Brasil se tornava mais pobre. De acordo com o Dieese, as ações tomadas por Moro destruíram nada menos do que 4,4 milhões de empregos no Brasil, mas os processos de recuperação judicial de empresas como Odebrecht e OAS foram assumidos pela Alvarez & Marsal, que depois o contratou, num modelo conhecido como "porta giratória" nos Estados Unidos. Isso significa que agentes públicos são pagos por empresas que favoreceram, depois que deixam suas funções.

"O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a empresa Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz Sergio Moro depois que ele deixou a empresa, em outubro, para se lançar na política. Dantas acolheu um pedido feito pelo Ministério Público junto ao TCU no começo do mês. E determinou também o levantamento, no Judiciário, de todos os processos de recuperação judicial em que a Alvarez & Marsal atuou no período da Lava Jato", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna desta terça-feira, na Folha de S. Paulo.

"O ministro solicitou os contratos da Alvarez & Marsal em ordem cronológica, para saber a evolução dos negócios da companhia no Brasil desde a Lava Jato. Ao justificar o pedido de investigação, o subprocurador-geral Lucas Furtado afirmou ser necessário apurar os prejuízos ocasionados aos cofres públicos por 'operações supostamente ilegais' de integrantes da Lava Jato e de Moro 'mediante práticas ilegítimas de revolving door', ou 'porta giratória' –quando servidores públicos assumem postos como lobistas ou consultores na área de sua atividade anterior no serviço público", esclarece ainda a colunista.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/alvarez-marsal-tera-que-revelar-tudo-que-pagou-ao-ex-juiz-suspeito-sergio-moro

sábado, 25 de dezembro de 2021

Como presente de natal para meus leitores eu doarei o tempo que dedico a escolher, produzir e divulgar a boa informação

por Jacinto Pereira de Souza

Quero abraçar a todos que me acompanham nas redes sociais e também aos leitores das postagens que divulgo nos meus blogs e sites. Meu trabalho de selecionar matérias já divulgadas em outros mecanismos de mídia e algumas que escrevo, é uma forma de fazer chegar até você as boas informações que encontro. Faço isso com muito prazer e sem ajuda financeira de ninguém até agora. Enquanto eu puder estarei fazendo isso como uma forma de disseminar conhecimentos que ajudarão a melhorar o mundo em que vivemos.

Segue alguns dos endereços da internet pelos quais eu levo até você todos os dias, as informações que considero importante que sejam socializadas:

 http://www.jacintopereira.com/

http://blogdafolha.blogspot.com/

http://programaradiodebate.blogspot.com/

http://cavalobravo.blogspot.com/

http://cspu.blogspot.com/

https://jacintomistico.blogspot.com/

Obrigado, que o futuro seja sempre melhor que o passado para todos.

Governadores de São Paulo, Ceará e DF confrontam Bolsonaro e Queiroga e não exigirão receita para vacinar crianças contra Covid


As secretarias estaduais de Saúde do Paraná e da Bahia, além da Prefeitura do Rio de Janeiro, também anunciaram que não vão exigir o documento

25 de dezembro de 2021, 09:20 h Atualizado em 25 de dezembro de 2021, 09:20

www.brasil247.com - (Foto: ABr)

247 - Os governadores do Distrito Federal, Bahia e  Ceará, além da Prefeitura do Rio de Janeiro, afirmaram que as crianças de 5 a 11 anos que forem tomar a vacina contra a Covid-19 não terão que apresentar prescrição médica para receberem o imunizante. Nesta sexta-feira (24), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota contrária ao posicionamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que os pais apresentem requisição médica para poderem vacinar seus filhos.

"Jamais seguiremos os negacionistas, independente do cargo que ocupam. Esses estão mais preocupados em promover disputas ideológicas e políticas que salvar vidas", postou o governador do Ceará, Camilo Sant ana (PT) nas redes sociais. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também usou as redes para se posicionar contra a exigência do Ministério da Saúde.

O governador de São Paulo, João Doria, havia se posicionado na quinta-feira (23) sobre o assunto ao afirmar que não iria exigir nenhum tipo de documento como preconizado pelo ministério e  que tinha solicitado a compra direta de vacinas à Pfizer, além de ter acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para la liberação imediata do início ida imunização das crianças.

“Aqui não vai precisar de atestado para vacinar crianças não", postou Paes, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. na postagem, ele também destacou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a obrigatoriedade da vacinação de crianças "nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias".

O governador do Distrito federal, Ibaneis Rocha (MDB), também disse que não acatará a recomendação do ministério e que irá aguardar a chegada das doses para dar início à vacinação. "Vamos aguardar a disponibilidade das vacinas", disse Ibaneis ao Correio Braziliense.

O governo da Bahia confirmou, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, que também não irá exigir prescrição médica para vacinar crianças com idades entre 5 e 11 anos. No Paraná, o secretário de Saúde estadual, Beto Preto, afirmou que o estado não deverá exigir documentação, como receita médica, para a vacinação de crianças nesta faixa etária.
Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/governadores-de-sao-paulo-ceara-e-df-confrontam-bolsonaro-e-queiroga-e-nao-exigirao-receita-para-vacinar-criancas-contra-covid

China reduz tarifas para impulsionar o crescimento de alta qualidade: "abertura de alto nível"


O país asiático também concederá tratamento de tarifa zero a 98% dos itens tributáveis ​​originários dos países menos desenvolvidos

25 de dezembro de 2021, 08:25 h Atualizado em 25 de dezembro de 2021, 09:00

www.brasil247.com - Xangai, China  Xangai, China  (Foto: Ren Long/Xinhua)

Xinhua - Um grande número de itens de importação terá tarifas mais baixas no próximo ano, já que a China fez novos ajustes tarifários para pactos comerciais, que entrarão em vigor em breve, em meio a esforços para melhorar a qualidade de vida e aumentar a abertura.

A Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado anunciou no início deste mês a implementação de tarifas provisórias que são mais baixas do que as taxas da nação mais favorecida sobre 954 commodities importadas a partir de 1º de janeiro de 2022. O número viu um aumento de 883 no ano passado e 859 em 2019.

"Muitas das importações da lista aparecem fortemente no cotidiano das pessoas para que as empresas estrangeiras possam se beneficiar do desenvolvimento da China", disse Mei Xinyu, pesquisador da Academia Chinesa de Comércio Internacional e Cooperação Econômica do Ministério do Comércio.
O país também concederá tratamento de tarifa zero a 98% dos itens tributáveis ​​originários dos países menos desenvolvidos, de acordo com a comissão.

Visando a alta qualidade

De acordo com especialistas do setor, as importações incluídas nos ajustes contam as histórias de melhoria dos meios de subsistência e atualização industrial voltada para resultados de baixo carbono, ambos traços de crescimento de alta qualidade.
As tarifas sobre produtos médicos, como um novo medicamento contra o câncer e articulações artificiais, foram reduzidas - uma continuação de medidas semelhantes nos últimos anos para reduzir os custos médicos e fortalecer a saúde pública.

Desde 2018, a China isentou ou reduziu as tarifas de dois lotes de medicamentos contra o câncer, válvulas cardíacas artificiais e aparelhos auditivos.
As tarifas de alguns produtos aquáticos, roupas de bebê, obras de arte e equipamentos de esqui foram reduzidas para acomodar a demanda do consumidor por estilos de vida de qualidade e esportes de inverno, disse a comissão.
Os produtos também incluem peças automotivas que ajudam a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, bem como cabos de alta tensão para trens de alta velocidade e componentes de células de combustível que devem impulsionar a fabricação de alta tecnologia.
Enquanto isso, a tarifa média sobre 62 produtos de tecnologia da informação será reduzida de 3,4% para 1,7% a partir de 1º de julho de 2022.
Essas medidas ajudarão a manter estáveis ​​as cadeias de suprimentos e industriais domésticas, estimular inovações e atualização industrial, bem como promover o desenvolvimento de baixo carbono, dizem analistas e especialistas da indústria.

Abertura de alto nível

Os novos ajustes seguem a tendência predominante de redução de tarifas da China nas últimas duas décadas. O país cortou sua tarifa geral de 15,3% em 2001 para 9,8% em 2010 para cumprir seu compromisso de adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC), antes de baixá-la ainda mais para 7,4% atualmente.
Em esforços mais recentes para a abertura de alto nível, a China imporá tarifas convencionais sobre alguns produtos de 29 países e regiões, de acordo com acordos comerciais relevantes e arranjos preferenciais, resultando em tarifas mais baixas sobre produtos de países como Nova Zelândia, Peru, Suíça, Paquistão, Maurício e Costa Rica.
O país também introduziu tarifas mais baixas ou nulas de acordo com os acordos comerciais da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP) e o novo acordo de livre comércio entre a China e o Camboja, ambos a entrar em vigor a partir de 2022.
Embora a China já tenha feito cortes tarifários com alguns membros do RCEP, os ajustes de 2022 cobriram mais produtos, demonstrando o compromisso da China com os acordos tarifários sob o maior acordo de livre comércio do mundo, disse Cui Fan, professor da Universidade de Negócios Internacionais e Economia.
"A conformidade da China com as regras comerciais sob o RCEP ajudará a promover a abertura de alto nível da China e, por sua vez, impulsionar a integração das cadeias industriais, de abastecimento e de valor entre os membros do RCEP, injetando ímpeto na recuperação econômica mundial", disse Cui.
De acordo com o RCEP, China e Japão verão os primeiros cortes tarifários bilaterais na forma de tratamento de tarifa zero sobre 24,9 por cento dos itens importados do Japão e 55,5 por cento dos itens importados da China em 2022. As empresas de ambos os lados devem se beneficiar com o acordo.
Especialistas afirmam que o atual nível tarifário geral da China, próximo ao de muitos países desenvolvidos e ainda decrescente, ajudará a facilitar o comércio global com custos mais baixos.
Nos primeiros três trimestres do ano, as importações de mercadorias da China representaram cerca de 12% do total mundial, ante 11,54% em 2020, de acordo com dados da OMC. Seu valor de comércio exterior cresceu 22 por cento ano a ano, para 35,39 trilhões de yuans (cerca de 5,56 trilhões de dólares americanos) no período de janeiro a novembro.
A China prometeu expandir a abertura institucional e de alta qualidade, conceder tratamento nacional às empresas com financiamento estrangeiro, atrair mais investimentos de empresas multinacionais e facilitar a implementação antecipada de grandes projetos de investimento estrangeiro em 2022, de acordo com o padrão anual Conferência Central de Trabalho Econômico no início deste mês.
Para tanto, a China está trabalhando em uma série de medidas além das reduções tarifárias, como o encurtamento da lista negativa para investimentos estrangeiros e a introdução de uma lista negativa para o comércio de serviços transfronteiriço nas zonas francas do país.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/china-reduz-tarifas-para-impulsionar-o-crescimento-de-alta-qualidade-abertura-de-alto-nivel

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

China rechaça "mentiras" dos EUA após proibição de importações de Xinjiang e promete resposta


A China respondeu ao que diz ser uma intromissão em assuntos internos e distorção dos verdadeiros problemas de Xinjiang, os do terrorismo violento e separatismo

24 de dezembro de 2021, 13:49 h Atualizado em 24 de dezembro de 2021, 14:07

www.brasil247.com - Templo religioso em Xinjiang Templo religioso em Xinjiang (Foto: Mídia chinesa)

Sputnik Brasil - Pequim protesta contra uma lei, aprovada nos EUA, que proíbe importações procedentes de Xinjiang, China, declarou na sexta-feira (24) o Ministério das Relações Exteriores chinês.

"Este ato desonra maliciosamente a situação dos direitos humanos em Xinjiang, China, em desrespeito aos fatos e à verdade. Ele viola seriamente a lei internacional e normas básicas que governam as relações internacionais e interfere grosseiramente nos assuntos internos da China. A China deplora e rejeita firmemente isto", respondeu.

A chancelaria apontou que os EUA "continuam usando assuntos relacionados a Xinjiang para criar rumores e causar problemas", realizando manipulações políticas e coerção econômica para minar a estabilidade e prosperidade da região e conter o desenvolvimento da China.

Pequim mencionou o "registro deplorável em questões de direitos humanos" dos EUA como razão para o país se olhar no espelho e afirmou que os problemas de Xinjiang não são de direitos humanos, mas de terrorismo violento e separatismo.

"Sublinhamos novamente que as questões relacionadas com Xinjiang são puramente assuntos internos da China. O governo chinês e o povo chinês são resolutos em salvaguardar a soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento. Advertimos os EUA a corrigirem o erro imediatamente e pararem de usar questões relacionadas com Xinjiang para espalhar mentiras, interferir nos assuntos internos da China e conter o desenvolvimento da China", instou o Ministério das Relações Exteriores da China.

"A China dará uma nova resposta à luz do desenvolvimento da situação", conclui o ministério.

Na quinta-feira (23), Joe Biden, presidente dos EUA, assinou uma lei, aprovada com larga maioria nas duas câmaras do Congresso norte-americano, que impede a importação de produtos criados na Região Autônoma de Xinjiang, por supostamente ser um lugar de trabalho forçado e genocídio da população muçulmana uigur, alegações que a China nega.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/china-rechaca-mentiras-dos-eua-apos-proibicao-de-importacoes-de-xinjiang-e-promete-resposta

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Wadih Damous: "Moro é uma variante Ômicron do vírus Bolsonaro. A diferença é que Moro não contamina ninguém"


O ex-deputado lembrou, na TV 247, da conexão entre Jair Bolsonaro e Sergio Moro: ambos destruíram o país e são de extrema direita. Assista

23 de dezembro de 2021, 12:08 h Atualizado em 23 de dezembro de 2021, 12:08

www.brasil247.com - Wadih Damous e Sergio Moro Wadih Damous e Sergio Moro (Foto: Divulgação)

247 - O advogado Wadih Damous, ex-deputado e ex-presidente da OAB-RJ, lembrou, na TV 247, da forte conexão entre Jair Bolsonaro e o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que prendeu injustamente o ex-presidente Lula e facilitou a eleição do atual chefe de governo, além de ter contribuído diretamente para a "destruição" econômica do país. Hoje, Moro está brigado com a base bolsonarista.

"Moro é uma figura repulsiva. Moro expressa o que há de pior na sociedade brasileira. Essa história de ficar incluindo o Moro na terceira via é má-fé, não é nem ingenuidade ou burrice. Não é terceira via coisa nenhuma, e sim uma espécie de segunda via do bolsonarismo. Ele é de extrema direita", disse.

"Comparando com o vírus, o Moro é a variante Ômicron de Bolsonaro, só que sem capacidade de contaminação. É uma variante impotente. O Moro não empolga ninguém, não tem qualquer tipo de projeto para o país. Pelo contrário, ele é um destruidor dos mais caros projetos que o Brasil já construiu. Ele é responsável, em boa parte, por tudo de ruim que está acontecendo no país, a partir de sua atuação na Lava Jato", completou.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/wadih-damous-moro-e-uma-variante-omicron-do-virus-bolsonaro-a-diferenca-e-que-moro-nao-contamina-ninguem

Em entrevista a jornalistas de todo o mundo, Putin adverte Otan: "não implante sistemas de ataque perto da nossa casa"


Vladimir Putin afirmou que ameaças à segurança nacional determinarão o curso da questão ucraniana

23 de dezembro de 2021, 08:39 h Atualizado em 23 de dezembro de 2021, 09:07

www.brasil247.com - Coletiva de fim de ano do presidente da Rússia, Putin Coletiva de fim de ano do presidente da Rússia, Putin (Foto: Sputnik / Ramil Sitdikov)

247 - Na tradicional coletiva de imprensa de fim de ano, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reiterou que ameaças à segurança nacional determinarão o curso da questão ucraniana. A ampliação da Otan para o leste europeu gera inquietação no Kremlin.

"Nossas ações vão depender não do processo de negociações, mas da manutenção incondicional da segurança da Rússia. Deixamos bem claro que a ampliação da Otan para leste é inaceitável. Os EUA estão com mísseis no limiar da nossa casa. Será que é uma demanda excessiva -- não implantar sistemas de ataque perto da nossa casa?", disse Putin.

Ele lembrou que nos anos 1990 foi garantido que a aliança de países ocidentais não se moveria em direção à Rússia, mas isso foi seguido por cinco ondas de ampliação. "Na Romênia, na Polônia, surgem sistemas de mísseis", disse.

"Como se pode não entender isso? Disseram que haveria garantias iguais para todos, mas a segurança igual não surge", questionou Putin.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/em-entrevista-a-jornalistas-de-todo-o-mundo-putin-adverte-otan-nao-implante-sistemas-de-ataque-perto-da-nossa-casa

Em meio a tensões com a Europa, Rússia diz que não quer nem especular sobre eventual corte de gás para os europeus


A Rússia "mesmo hipoteticamente" não gostaria de especular que o trânsito do gás para a Europa poderia ser interrompido, disse o porta-voz russo, Dmitry Peskov

23 de dezembro de 2021, 06:03 h Atualizado em 23 de dezembro de 2021, 06:15

www.brasil247.com - Dimitri Peskov, porta-voz do Kremlin Dimitri Peskov, porta-voz do Kremlin (Foto: Prensa Latina)

Da Agência Tass – A Rússia "mesmo hipoteticamente" não gostaria de especular que o trânsito do gás russo para a Europa poderia ser interrompido, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em uma entrevista ao canal de TV Rossiya 24 na quarta-feira.

"Nossa posição é que nem gostaríamos de imaginar isso. Mesmo hipoteticamente. Portanto, partimos do pressuposto de que o lado russo continuará a cumprir todas as suas obrigações da forma como vem fazendo há muitas décadas", disse ele, comentando sobre a declaração do Presidente da Bielo-Rússia, Alexander Lukashenko, sobre o corte do trânsito do gás russo caso o Ocidente imponha sanções contra Minsk.

Em 11 de novembro, falando em reunião de gabinete, Lukashenko ameaçou a União Europeia com o corte do trânsito de gás para a Europa, que passa pelo gasoduto transnacional Yamal-Europa, caso Bruxelas amplie as sanções contra Minsk. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou então a esperança de que não chegasse à Bielo-Rússia para interromper o trânsito do gás russo.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/em-meio-a-tensoes-com-a-europa-russia-diz-que-nao-quer-nem-especular-sobre-eventual-corte-de-gas-para-os-europeus

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Eleitores pobres e das periferias abandonam Bolsonaro e voltam ao PT


Pesquisa Ipec apontou que 22% dos eleitores mais pobres ou residentes nas periferias que votaram em Jair Bolsonaro em 2018 devem migrar para Lula em 2022

22 de dezembro de 2021, 05:55 h Atualizado em 22 de dezembro de 2021, 08:15

www.brasil247.com - (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Um cruzamento de dados da pesquisa Ipec divulgada na semana passada aponta que  os eleitores mais pobres, com renda familiar mensal de até um salário mínimo, e os que moram nas periferias de grandes centros urbanos tendem a migrar o voto de Jair Bolsonaro (PL) para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no pleito presidencial de 2022. Segundo o Ipec, 55% dos eleitores dizem que não irão repetir o voto em Jair Bolsonaro, inclusive votando em branco ou nulo. Outros 45% dizem que devem repetir o voto no atual ocupante do Palácio do Planalto. Entre os eleitores de Bolsonaro, 22% dizem que votariam em Lula, caso a eleição fosse realizada hoje.

De acordo com o jornal O Globo, o levantamento destaca que “o  percentual que migra para Lula sobe para 32% entre os mais pobres, considerando os eleitores que já declaram agora intenção de votar em algum candidato, em branco ou nulo”. Entre os eleitores das periferias, 37% dos que votaram em Bolsonaro em 2018 apontam que deverão votar em Lula em 2022.

“Em 2018, o PT perdeu votação expressiva nas periferias de grandes cidades, em um contexto de problemas econômicos do governo Dilma, casos de corrupção e alta do antipetismo. Depois de três anos de governo Bolsonaro, parece haver uma avaliação de que a situação atual é pior, especialmente em termos de renda e desemprego”, observou o  cientista político Oswaldo Amaral, diretor do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop), da Unicamp.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/eleitores-pobres-e-das-periferias-abandonam-bolsonaro-e-voltam-ao-pt

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

PV fecha apoio a Lula e vai entrar na Federação Partidária com PT


O PT está em conversas também com PSB, Psol e PCdoB

21 de dezembro de 2021, 11:15 h Atualizado em 21 de dezembro de 2021, 14:18

www.brasil247.com - (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O Partido Verde (PV) fez reunião ontem (20) com presidentes estaduais da sigla e fechou apoio à candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República.

Além disso, o PV irá participar nas negociações da formação da Federação Partidária. O PT está em conversas também com PSB, Psol e PCdoB.

O PV possui, na contagem mais recente, 361.452 eleitores filiados. Surgiu na década de 1980 baseado nas tendências ambientalistas.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pv-fecha-apoio-a-lula-e-deve-entrar-na-federacao-partidaria-com-pt

Xiomara Castro é declarada oficialmente presidente eleita de Honduras


O Conselho Nacional Eleitoral de Honduras declarou oficialmente a esquerdista Xiomara Castro como presidente eleita das eleições realizadas em 28 de novembro

21 de dezembro de 2021, 14:03 h Atualizado em 21 de dezembro de 2021, 14:18

www.brasil247.com - (Foto: Reuters)

247 - O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de Honduras declarou oficialmente a esquerdista Xiomara Castro como presidente eleita das eleições realizadas em 28 de novembro. Castro faz parte da ala política nacionalista hondurenha e é casada com  Manuel Zelaya, que presidiu o país de 2006 até 2009, quando sofreu um golpe de Estado apoiado pelos Estados Unidos.

“O plenário de conselheiros do Conselho Nacional Eleitoral declara eleita presidente (...) de Honduras por um período de quatro anos, que começa em 27 de janeiro de 2022 e termina em 27 de janeiro de 2026, a cidadã Iris Xiomara Castro Sarmiento", anunciou no rádio e na televisão o presidente da CNE, Kelvin Aguirre.

A eleição da esquerda nacionalista rompeu com o regime político estabelecido pelo golpe de 2009 — precursor dos outros golpes que ocorreram na América Latina, como Brasil (2016) e Paraguai (2012) — derrotando um setor da direita que impôs uma didatura disfarçada apoiada nos militares.

A vitória de Castro, do partido esquerdista Libertad y Refundación (Libre) que alcançou 1.716.793 votos válidos e que é a primeira mulher eleita presidente em Honduras, foi resultado de uma intensa mobilização popular no país contra o governo de Juan Orlando Hernández, no poder desde 2014 — e reeleito em 2017 após uma votação considerada fraudulenta pela oposição e pelos observadores internacionais. JOH realizou políticas neoliberais que colocaram o país numa considerável crise política.

Castro acumulou 51,12% dos votos contra 36,93% dos votos do principal adversário, o direitista Nasry Asfura, candidato do Partido Nacional (PN), de JOH. Participaram das eleições 3.580.527 cidadãos, cerca de 68,58% do eleitorado.

A transição entre os governos aponta ser tranquila, por enquanto. Dois dias após as eleições, Asfura visitou Castro em sua casa, reconhecendo sua derrota e parabenizando-a pela vitória. A presidente eleita também foi parabenizada pela vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, assim como pela subsecretária de Estado para Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos dos Estados Unidos, Urza Zeya, que ofereceu apoio de Washington à futura presidente.

Castro assume no dia 27 de janeiro.

Fonte: https://www.brasil247.com/americalatinaglobal/xiomara-castro-e-declarada-oficialmente-presidente-eleita-de-honduras

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, faz discurso histórico em defesa da democracia


"Sinto-me herdeiro de uma longa trajetória histórica, a daqueles que, de diferentes posições, incansavelmente buscaram a justiça social", disse Gabriel Boric

20 de dezembro de 2021, 12:13 h Atualizado em 20 de dezembro de 2021, 12:13

www.brasil247.com - (Foto: Foto: Reprodução)

La Tercera - “Somos uma unidade. Nós somos esperança. Somos mais quando estamos juntos. Nós continuamos". Com essas breves palavras e uma fotografia com sua sócia, Irina Karamanos, Gabriel Boric fez suas primeiras declarações ao público como presidente eleito por meio do Twitter.

No segundo turno, o deputado de Magalhães tornou-se o mais jovem presidente eleito e o candidato com maior número de votos da história do Chile ao vencer José Antonio Kast (Frente Social Cristã) com 54% e 4,6 milhões de votos a seu favor.

Depois veio um amplo discurso - o primeiro como chefe de Estado eleito - que proferiu em palco da Alameda, perto de Santa Rosa, num maciço encontro com apoiadores.

Ali, ele descreveu a vitória como “categórica” e fez um apelo aos que o apoiaram: “O compromisso de meses não se deve esgotar numa eleição, deve ser visto em todos os anos de governo, para que todos apoiemos o processo de mudanças que vamos realizar passo a passo”, destacou.

Ressaltando a importância de se chegar a "amplos acordos", ele piscou para os discursos dos ex-presidentes Salvador Allende e Patricio Aylwin e declarou que avançará em "mudanças estruturais", mas com "responsabilidade fiscal" e se declarou como "herdeiro", destacando que "a história não compartilha conosco".

Sobre um dos pontos-chave, afirmou: “chegamos até aqui com um projeto de governo que se pode sintetizar em poucas palavras: avançar com responsabilidade nas mudanças que o Chile vem exigindo, sem deixar ninguém para trás”.

Sem mencionar explicitamente o apoio expresso pelos ex-presidentes da Concertación, Michelle Bachelet e Ricardo Lagos, durante a campanha do segundo turno, Boric fez gestos para a construção de governos anteriores. “Eu sei que a história não começa conosco. Sinto-me herdeiro de uma longa trajetória histórica, a daqueles que, de diferentes posições, incansavelmente buscaram a justiça social, a expansão da democracia, a defesa dos direitos humanos, a proteção das liberdades. Esta é a minha grande família, que gostaria de ver reunida nesta fase que agora iniciamos”, afirmou o parlamentar, agora presidente eleito.

Outro eixo de sua fala foi o apelo ao diálogo com todos os setores disponíveis e a ênfase nos avanços graduais.

“O progresso, para ser sólido, deve ser fruto de amplos acordos. E que, para durar, devem ser sempre passo a passo, graduais, para não inviabilizar ou arriscar o que cada família conquistou com seu esforço”, afirmou.

Nesse sentido, garantiu que será “o presidente de todos os chilenos” e reconheceu que “os tempos que virão não serão fáceis.Teremos que enfrentar as consequências sociais, econômicas e de saúde da pior pandemia que nosso país viveu em mais de um século. Vai ser difícil, sem dúvida, mas vamos avançar com passos curtos mas firmes, aprendendo com a nossa história”.

No quadro da necessidade de diálogo, Boric apontou também a realidade legislativa que vai enfrentar. “Teremos um Congresso equilibrado, o que por sua vez significa um convite e uma obrigação de diálogo. Sinceramente, vejo como uma oportunidade de nos reunirmos novamente, de nos unirmos em grandes ações pelo bem-estar de nosso país, de chegarmos a acordos amplos e duradouros que melhorem a qualidade de vida de nossos compatriotas”, disse.

“Confio na responsabilidade de todas as forças políticas de manter as diferenças no quadro das ideias, colocar sempre o bem comum em primeiro lugar e rejeitar clara e inequivocamente a violência na política e na nossa vida em sociedade. Saiba que em mim você encontrará um presidente aberto a ouvir e incorporar diferentes visões, sendo também receptivo a críticas construtivas que nos ajudem a melhorar”, acrescentou.

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Em mais de um momento de sua fala ele destacou que transformações profundas devem ser realizadas, mas sempre com responsabilidade, em prol do crescimento econômico do país.

“Chegamos até aqui com um projeto de governo que se pode sintetizar em poucas palavras: avançar com responsabilidade nas mudanças que o Chile vem exigindo, sem deixar ninguém para trás. Isso significa crescer economicamente; converter o que alguns entendem como bens de consumo em direitos sociais, garantir uma vida mais tranquila e segura, aprofundar as liberdades de todos e, principalmente, de todos: em nosso governo as mulheres não recuarão nos direitos e liberdades que conquistaram no longo prazo história”, declarou Boric.

Outro eixo foi a ampliação dos direitos sociais, mas com responsabilidade fiscal: “Nesta noite de triunfo repito o compromisso que assumimos ao longo da campanha: vamos ampliar os direitos sociais e o faremos com responsabilidade fiscal, o faremos ao mesmo tempo em que estaremos cuidando da nossa macroeconomia. Faremos bem e isso permitirá melhorar as pensões e a saúde sem ter que voltar no futuro”.

Para além de reforçar o apelo à celebração de acordos, o presidente eleito dirigiu um gesto a todos os que com ele competiram nestas eleições. “Quero agradecer a todos os candidatos que participaram desta eleição, porque finalmente fazemos democracia juntos e precisamos de cada um. A Yasna Provoste, Sebastián Sichel, Marco Enríquez-Ominami, Franco Parisi, Eduardo Artes e José Antonio Kast. Sim, também a José Antonio Kast!”.

Essa última parte de seu discurso - em meio a vaias de seus adeptos - foi interpretada como um aceno ao histórico discurso de Patricio Aylwin no Estádio Nacional quando se tornou o primeiro presidente do retorno à democracia e, para descontentamento dos presentes, frisou sobre os tempos que virão: “Sim senhores, sim compatriotas, civis ou militares. O Chile é um só!”.

Além disso, no final do seu discurso citou explicitamente o discurso de Salvador Allende após o triunfo da Unidade Popular em 1970. “Volte para casa com a alegria saudável da vitória limpa alcançada. Peço que cuidem desse triunfo, que a partir de amanhã teremos muito o que trabalhar para nos reencontrar, curar feridas e caminhar para um futuro melhor”, disse Boric.

“O nosso projeto significa também avançar em mais democracia e, claro e como já o dissemos aqui, cuidar do processo constituinte, motivo de orgulho mundial e única forma de construir, em democracia e com todos, um país melhor, "disse Boric. Disse ainda que “pela primeira vez na nossa história estamos a escrever uma Constituição de forma democrática e conjunta, com a participação dos povos indígenas. Vamos todos cuidar desse processo para termos uma Carta Magna que seja de encontro e não de divisão”.

Seguindo um dos eixos que marcaram a campanha de Boric no segundo turno, o deputado destacou a relevância do combate ao narcotráfico e à violência.

“A emergência de segurança que vivemos, tornando os bairros mais seguros e livres de drogas, colocando a cultura no lugar que merece e não como vagão, dignificando seus trabalhadores, expandindo o esporte, promovendo a ciência, avançando Rumo a uma nova relação com os povos indígenas, reconhecer o seu direito de ver o mundo a partir de outras perspectivas linguísticas e culturais e prestar especial atenção ao cuidado do meio ambiente farão parte das nossas tarefas”, explicou.

Boric dedicou uma longa passagem de seu discurso a aspectos que Kast questionou durante a campanha.

Assim, afirmou: “Obrigado às mulheres do país. Que eles se organizaram em todo o Chile para defender os direitos que têm sido tão difíceis para eles alcançarem. Do direito de voto ao direito de decidir sobre o seu próprio órgão. Do direito à não discriminação em função do tipo de família que decidiram constituir, ao reconhecimento pelo cuidado que hoje desempenham. Conte conosco. Vocês serão protagonistas do nosso governo”. Nesse ponto, o trabalho de seu gerente de campanha, Izkia Siches, se destacou.

Ele também disse, sobre "os dissidentes e diversidades" há muito discriminados "que" têm sido discriminados por muito tempo e nesta campanha viram os poucos avanços que fizeram ameaçados: em nosso governo, a não discriminação e o fim da violência contra as diversidades e as mulheres junto com as organizações feministas serão fundamentais”.

Boric também insistiu que “a desestabilização das instituições democráticas leva diretamente ao reinado do abuso, à lei da selva e ao sofrimento e desamparo dos mais fracos. Vamos cuidar da democracia, todos os dias, todos os dias”.

E então ele enfatizou que “o respeito pelos direitos humanos deve ser sempre e em toda parte um compromisso inabalável e nunca, por qualquer motivo, um presidente deve declarar guerra ao seu próprio povo. Verdade, justiça, reparação e não repetição”.

Ao longo do discurso disse ainda que vai cuidar da democracia todos os dias.

Por fim, Boric também destacou o Servel “pelo trabalho impecável” durante o dia: “Simboliza o Estado de que precisamos: eficaz, imparcial, justo. À mídia nacional e regional, por levar informações aos lugares mais remotos. A imprensa livre é o alicerce essencial da democracia e você é o seu veículo”.

Da mesma forma, abordou os problemas de transporte público durante o dia: “Também, claro, aos milhares de pessoas que quiseram comparecer para votar e não puderam por falta de transporte público. Não pode voltar a acontecer que num dia tão importante as pessoas sejam privadas de exercer o seu direito de voto”.

Horas antes de o presidente eleito falar, seu gerente de campanha, Izkia Siches, disse: “Estamos felizes e muito felizes, a esperança triunfou em nosso país e queremos transmitir a todos os chilenos o grande senso de responsabilidade pelo que está acontecendo ser um governo de unidade e construção ”.

“Reconhecemos este Chile diverso e amplo que Gabriel Boric sem dúvida poderá representar (...) Foi decisivo fazer uma campanha muito mais cidadã (...) para percorrer as regiões que se sentiram negligenciadas. Inúmeras figuras aderiram a este compromisso. É um triunfo coletivo e agradecemos a cada um dos eleitores que permitiu a Gabriel Boric ser o próximo presidente do Chile”, acrescentou o ex-presidente da Colmed.

Por sua vez, Giorgio Jackson, coordenador político do Boric, afirmou: “A candidatura de José Antonio Kast fez um apelo em que reconheceu o triunfo do presidente eleito Gabriel Boric e manifestou a sua intenção de reconhecer este resultado e também, segundo o seu palavras, estar disponível para dar sinais importantes para sair da polarização que foi uma campanha que acabamos de vivenciar”.

“Haverá momentos de conversa em que ambos poderão, além de reconhecer os resultados, poder compartilhar algumas impressões do processo. Independentemente das diferenças, existe um espírito cívico que incentiva essa conversa”, concluiu a este respeito.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/presidente-eleito-do-chile-gabriel-boric-faz-discurso-historico-em-defesa-da-democracia

Pesquisa Ipespe: Lula 44% e Bolsonaro 24%


Lula vence em todos os cenários de primeiro e segundo turno

20 de dezembro de 2021, 10:27 h Atualizado em 20 de dezembro de 2021, 11:12

www.brasil247.com - Lula e Jair Bolsonaro Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Pesquisa Ipespe divulgada nesta segunda-feira (20) mostra o ex-presidente Lula com ampla margem sobre todos os possíveis adversários. No levantamento estimulado, o pré-candidato do PT tem 44% das intenções de voto, contra 24% de Jair Bolsonaro. O ex-juiz parcial Sergio Moro aparece com 9%; Ciro Gomes tem 7%, seguido por João Doria (3%), Felipe D'Ávila (1%) e Rodrigo Pacheco (1%). "Nennhum/branco/não iria votar" correspondem a 9%. 3% não souberam responder.

No cenário B, com mais nomes minoritários, Lula mantém folgada liderança. O ex-presidente tem 43% dos votos, contra 23% de Bolsonaro. Moro, Ciro e Doria permanecem iguais ao outro cenário. Cabo Daciolo, Simone Tebet e Alessandro Vieira ficam com 1% e Felipe D'Ávila cai para 0%.

No segundo turno, Lula tem 53% contra 31% de Jair Bolsonaro. Contra Moro, o petista ganha de 52% a 33%. Contra Ciro, Lula ganha de 52% a 25%. Contra Doria, Lula ganha de 53% a 24%.

A pesquisa foi realizada no período de 14 a 16 de dezembro de 2021 com 1.000 entrevistados. A margem de erro é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. As entrevistas foram telefônicas.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pesquisa-ipespe-lula-44-e-bolsonaro-24-apkjzmcz