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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Mídia: sargento pego com cocaína em comitiva de Bolsonaro traficou em pelo menos 7 viagens oficiais


Embalagens de cocaína (imagem referencial)

© AP Photo / Fernando Vergara

Brasil

10:34 31.05.2021URL curta

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O sargento Manoel Silva Rodrigues, preso com 39 quilos de cocaína ao desembarcar na Espanha em comitiva de Bolsonaro em 2019, teria feito o mesmo outras sete vezes, segundo reportagem do UOL.

O sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Rodrigues teria traficado cocaína em pelo menos sete viagens oficiais antes de ser preso na Espanha em 2019, de acordo com reportagem do UOL. Rodrigues foi preso quando estava na comitiva do presidente Jair Bolsonaro a caminho da cúpula do G20. O sargento portava 39 quilos de cocaína.

O caso foi muito comentado em junho de 2019 pelo fato de o sargento viajar acompanhando a comitiva do presidente Jair Bolsonaro. A prisão ocorreu após denúncia anônima ao desembarcar no aeroporto de Sevilha.

A droga transportada por Rodrigues foi avaliada em R$ 6,4 milhões. A documentação do inquérito policial revela que o esquema continuou com a participação de outros militares brasileiros, mesmo depois da prisão de Manoel Rodrigues. A FAB afirmou que "os procedimentos de segurança, os protocolos de embarque e desembarque foram revisados e aperfeiçoados".

Segundo a reportagem, em todas as sete viagens oficiais em que a investigação aponta que houve tráfico, o sargento teria trocado mensagens cifradas com a esposa, Wilkelane Nonato Rodrigues, indicando quando os transportes davam certo. Foram quatro voos domésticos (São Paulo e Recife) e três internacionais com escalas na Espanha, onde a droga era entregue.

Em uma dessas viagens, Manoel Rodrigues enviou a foto de um braço levantado com um terço enrolado no pulso a Wilkelane em abril de 2019. Para o Ministério Público Militar (MPM) a postagem não representava ato de fé e sim um aviso de que a viagem para traficar cocaína em um avião da FAB durante missão oficial diplomática ao Azerbaijão tinha dado certo.

A investigação da Polícia Federal com o MPM apurou que a primeira viagem nacional suspeita do sargento aconteceu em 18 de março de 2019 de Brasília para São Paulo, quando Manoel e a mulher enfrentavam grave crise financeira, mas no retorno a Brasília a situação do casal começou a melhorar inexplicavelmente.

Investigadores descobriram também que, uma semana após retornar do Azerbaijão, Manoel teria comprado uma moto no valor de R$ 32.900 e feito uma reforma no apartamento do casal em Taguatinga, DF, por R$ 26 mil.

Os investigadores apuraram que Manoel e outros integrantes da quadrilha tinham celulares exclusivos para falar em grupo restrito. Um deles era o sargento Jorge Luiz da Cruz Silva. Ele usava o codinome de "Flamengo". Jorge e o sargento Márcio Gonçalves de Almeida eram amigos de Manoel. Todos tiveram quebra de sigilo bancário e patrimônios acima do possível para militares, incluindo motos e carros de luxo.

O sargento Manoel foi condenado a seis anos e cumpre pena em uma prisão espanhola. Os demais envolvidos foram condenados à prisão no dia 18 de março deste ano e também tiveram os bens bloqueados pela Justiça Militar de Brasília. Wilkelane, mulher de Manoel, foi solta dias após a condenação.

Fonte: https://br.sputniknews.com/brasil/2021053117604448-midia-sargento-pego-com-cocaina-em-comitiva-de-bolsonaro-traficou-em-pelo-menos-7-viagens-oficiais/

domingo, 30 de maio de 2021

Opositores formam coalizão e era Netanyahu chega ao fim em Israel


Líder da direita radical, Naftali Bennett, anunciou neste domingo (30) o apoio ao centrista Yair Lapid e ao projeto de um "governo de mudança"

30 de maio de 2021, 14:56 h Atualizado em 30 de maio de 2021, 14:57

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: Oded Balilty/Pool via Reuters)

Da RFI - Todos os olhos estavam voltados neste domingo (30) para o líder da direita radical nacionalista, Naftali Bennett, que finalmente anunciou apoio ao centrista Yair Lapid e ao projeto de um "governo de mudança", que deve precipitar o fim da era Netanyahu em Israel, segundo análises da imprensa israelense.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu havia lançado mais cedo neste domingo (30) uma tentativa desesperada para tentar dissuadir seus oponentes de concluir um acordo que pode ejetá-lo do poder em Israel, fato que já era apresentado como iminente pela imprensa israelense. Mas a tentativa fracassou quando o líder da direita radical nacionalista, Naftali Bennett, aceitou a coalizão proposta pelo centrista Yair Lapid no começo da noite.

“Anuncio que farei de tudo para formar um governo de unidade com meu amigo Yaïr Lapid”, declarou Bennett, que durante várias semanas cultivou o mistério sobre sua intenção de se juntar ou não ao líder da oposição que tenta formar um “governo de unidade nacional "para encerrar o reinado de Netanyahu, o mais longo da história do Estado de Israel.

Lapid tem até quarta-feira para tentar formar um governo de coalizão. Uma batalha já foi vencida, ele conseguiu um acordo com a esquerda e a direita radical, liderada pelo partido Yamina de Naftali Bennett. O nacionalista Naftali Bennett, 49, se dizia mais cedo neste domingo pronto a aceitar a proposta de Yair Lapid para formar o que a oposição chama de "governo de mudança", e cumpriu a promessa antes do esperado.

Na ausência de uma maioria clara ao final das eleições de 23 de março, a coalizão desejada por Yair Lapid seria particularmente frágil e, para poder governar, precisaria do apoio de autoridades eleitas árabes israelenses, que são pólos políticos exteriores ao partido de Naftali Bennett.

Poder "rotativo" era a aposta de Netanyahu para evitar sua queda

Para inviabilizar esta iniciativa, o atual premiê israelense Benjamin Netanyahu havia proposto neste domingo o estabelecimento de um governo de direita com uma rotação tripla do cargo de primeiro-ministro durante o mandato.

De acordo com esse projeto de acordo de coalizão, o líder do partido New Horizon e desertor do Likud, Gideon Saar, assumiria o chefe do governo por 15 meses, antes de dar lugar a Benjamin Netanyahu por dois anos, e ele próprio passaria o poder para Naftali Bennett, "até o final do mandato".

"Estamos em um momento decisivo para a segurança de Israel, sua identidade e seu futuro, quando as considerações pessoais devem ser deixadas de lado e medidas de longo alcance devem ser tomadas", disse Netanyahu em um comunicado filmado.

A proposta do veterano da política israelense de 71 anos, que está no poder há 12, foi imediatamente rejeitada por Gideon Saar.

Os oponentes de Benjamin Netanyahu, inclusive em seu próprio campo, acreditam que o suposto julgamento de corrupção do primeiro-ministro requer uma mudança no governo de Israel.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/opositores-formam-coalizao-e-era-netanyahu-chega-ao-fim-em-israel

Deputada bolsonarista recebe R$ 150 mil de assessores e PF suspeita de prática de “rachadinha”​


Publicado em 29 maio, 2021 7:48 am

Jair Bolsonaro e Aline Sleutjes

No inquérito dos atos golpistas, a Polícia Federal (PF) identificou que a deputada bolsonarista Aline Sleutjes (PSL-PR) recebeu R$ 150 mil de dois assessores.

Os dados, baseados na quebra de sigilo bancário da deputada, levantam indícios de “rachadinha”, segundo a PF.

Em depoimento, ela afirmou que obteve em 2019 R$ 68 mil de Marcelo Vinicius Collere, seu atual chefe de gabinete, que tem o salário de R$ 15,7 mil.

Segundo Sleutjes, o valor é o pagamento de um empréstimo que concedeu ao funcionário.

A irmã do chefe de gabinete também depositou dinheiro à parlamentar.

O valor não foi citado pelos delegados, mas Andressa Collere era dona da malharia “Be Happy”, em Curitiba, loja que fazia camisetas para a equipe da deputada e eventos do Aliança pelo Brasil.

Um mês depois do depoimento, a deputada afirmou que recebeu R$ 20,5 mil de Andressa para pagar o suposto empréstimo do irmão.

Renan Gregory, assessor de Sleutjes até março de 2020, também depositou dinheiro na conta da parlamentar.

Houve uma transferência de R$ 40 mil, mas o funcionário recebia um salário de R$ 6,6 mil.

Segundo ela, o depósito foi feito após ele intermediar a venda de seu carro.

Delegados também a questionaram sobre um repasse de R$ 20 mil de seu assessor Davi Katzenwadel, que tem o salário de R$ 7,8 mil, mas ela não explicou o valor e alegou que o funcionário era também seu advogado.

Com informações da Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/deputada-bolsonarista-recebe-r-150-mil-de-assessores-e-pf-suspeita-de-pratica-de-rachadinha/

A guerra não terminou, mas Bolsonaro sofreu uma derrota decisiva


"As mobilizações de sábado mostraram que a população conserva um elemento fundamental da luta política: a confiança em suas forças para derrotar um governo de destruição nacional", escreve Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia

30 de maio de 2021, 05:59 h Atualizado em 30 de maio de 2021, 05:59

Protesto contra Bolsonaro Protesto contra Bolsonaro (Foto: Rodrigo Vianna)

Havia um elemento fundamental em jogo nos protestos deste sábado – a autoconfiança da população brasileira para seguir na luta contra o flagelo Bolsonaro.

No plano das instituições que oxigenam a democracia, Bolsonaro tem sofrido derrotas agudas e frequentes – como se vê na CPI e nas decisões recentes do STF. Como se vê pelos grandes grupos de mídia, há muito o grande capital abandonou o alinhamento automático, de olhos fechados. 

Embora não tenha sido capaz de encarar e resolver um caso grave de indisciplina, a hierarquia militar não esconde o mal-estar pelo palanque de Pazuello.

No plano internacional, o bolsonarismo tornou-se um caso de anedota: sua diplomacia conseguiu brigar com Washington e Pequim ao mesmo tempo.

Mas resta – e sempre restará – a rua e os maléficos efeitos da pandemia, recurso de um governo que perdeu o interesse em oferecer respostas coerentes ao sofrimento de brasileiras e brasileiros, contando  com a Covid-19 para seguir num programa de genocídio infeccioso, para manter a população silenciosa e domesticada, como se fosse incapaz de resistir e lutar por seus direitos, enquanto o patrimônio do país é entregue de baciada e a oitava economia mundial vira colônia.

Essa foi a batalha de sábado, 29 de maio de 2021. Num autêntico movimento de baixo para cima, como só acontece em ocasiões de grandes mudanças, o povo brasileiro impôs uma derrota profunda a um governo de destruição nacional. 

O dia terminou com a prova de que está cada vez mais difícil para o Planalto encontrar quem seja capaz de lhe prestar socorro efetivo.

O Brasil disse ontem: "Fora Bolsonaro". Este é o rumo.

Alguma dúvida?

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/a-guerra-nao-terminou-mas-bolsonaro-sofreu-uma-derrota-decisiva

Movimentos sociais estimam que 400 mil saíram às ruas no Brasil contra o genocídio promovido por Bolsonaro


Número foi dado em primeira mão à TV 247 por Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), uma das entidades que organizaram os atos deste 29 de Maio. Protestos ocorreram em 213 cidades do país e 14 do exterior

29 de maio de 2021, 22:07 h Atualizado em 29 de maio de 2021, 22:17

(Foto: Mídia Ninja)

247 - As manifestações contra Jair Bolsonaro, pela vacinação da população e pelo auxílio emergencial de R$ 600, que aconteceram neste sábado (29), foram um sucesso na avaliação dos movimentos sociais.

Em entrevista ao programa Boa Noite 247, da TV 247, o coordenador da Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, afirmou que a estimativa é que os atos mobilizaram 400 mil pessoas presencialmente.

Segundo dados da CMP, que foi uma das entidades que organizaram as manifestações, os atos presenciais aconteceram em 213 cidades no Brasil e outras 14 cidades em diversos países do exterior, reunindo ao todo cerca de 420 mil pessoas.

Ainda segundo a CMP, apenas no Twitter, a hashtag #29MForaBolsonaro recebeu 1.828.048 postagens e 841 mil RTs.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/movimentos-sociais-estimam-que-400-mil-sairam-as-ruas-no-brasil-contra-o-genocidio-promovido-por-bolsonaro

sábado, 29 de maio de 2021

Guardian destaca atos pelo 'Fora Bolsonaro' no Brasil: 'milhares nas ruas exigem impeachment'


"Protestos em mais de 200 cidades e vilas no Brasil provocados pelo tratamento do presidente da pandemia de Covid", diz um dos principais jornais da Inglaterra sobre as manifestações

29 de maio de 2021, 18:29 h Atualizado em 29 de maio de 2021, 18:54

(Foto: Reprodução)

247 - O jornal The Guardian, um dos mais prestigiados da Inglaterra, noticiou as manifestações contra Jair Bolsonaro que aconteceram em mais de 200 cidades do Brasil e do exterior.

Confira trecho da reportagem:

"Dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas das maiores cidades do Brasil para exigir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro por sua resposta catastrófica a uma pandemia de coronavírus que ceifou quase meio milhão de vidas de brasileiros.

(...)

As manifestações de sábado - que também ocorreram nas principais cidades, incluindo São Paulo, Belo Horizonte, Recife e a capital Brasília, bem como em dezenas de cidades menores - vêm com Bolsonaro em sua pior fase desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019.

As pesquisas sugerem uma raiva crescente com a forma como o populista de direita está lidando com Covid, com 57% da população agora apoiando seu impeachment . Um inquérito do Congresso está atualmente dissecando a calamitosa resposta de Bolsonaro à crise de saúde pública, com revelações prejudiciais sobre a conduta de seu governo sendo transmitidas todas as noites no noticiário.

Bolsonaro parece particularmente abalado com o ressurgimento de seu rival político Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente de esquerda que parece prestes a desafiá-lo à presidência na eleição do próximo ano. Em entrevista recente ao Guardian, Lula , cujos direitos políticos foram recentemente restaurados, disse que não tinha dúvidas de que o povo brasileiro se “libertaria” de Bolsonaro em 2022. “Ele poderia ter evitado metade dessas mortes”, disse Lula sobre a reação de Bolsonaro para Covid."

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/guardian-destaca-atos-pelo-fora-bolsonaro-no-brasil-milhares-nas-ruas-exigem-impeachment

Globonews e CNN escondem atos 'Fora Bolsonaro', a principal notícia no País, e são criticadas nas redes

"Neste momento, nem Globonews nem CNN transmitem os protestos contra Bolsonaro ao vivo. As duas emissoras dedicadas exclusivamente à notícia (é assim que se definem) estão ignorando os atos", destacou o jornalista Fernando de Barros e Silva

29 de maio de 2021, 18:54 h Atualizado em 29 de maio de 2021, 18:54

  • (Foto: Reprodução)


    247 - A Globonews e a CNN Brasil, duas das principais emissoras de telejornalismo ao vivo do País, fizeram uma cobertura tímida das manifestações pelo "Fora Bolsonaro" que ocorrem em mais de 200 cidades do Brasil e de outros países.

Em várias capitais brasileiras, os atos tiveram forte presença do público, como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador.

No entanto, as duas emissoras não mantiveram cobertura ao vivo dos atos, como ocorrido na manifestação de apoio a Jair Bolsonaro no domingo (23).

Pelo Twitter, o jornalista Fernando de Barros e Silva, editor da revista Piauí, criticou a postura. "Neste momento, nem Globonews nem CNN transmitem os protestos contra Bolsonaro ao vivo. As duas emissoras dedicadas exclusivamente à notícia (é assim que se definem) estão ignorando os atos (neste momento, repito). Significa? Significa", afirmou.

A cantora e compositora Clarice Falcão criticou a GloboNews pela omissão da principal notícia do dia no Brasil. "Oi @GloboNews tava com a impressão de que tava acontecendo alguma coisa no brasil, mas liguei aqui e vcs não tão passando nada acho q to ficando louca kkkk sábado quietinho s/ novidades", escreveu.

Enquanto a mídia corporativa esconde as manifestações contra Bolsonaro, a imprensa estrangeira dá destaque aos atos. "Protestos em mais de 200 cidades e vilas no Brasil provocados pelo tratamento do presidente da pandemia de Covid", noticiou jornal The Guardian, um dos mais prestigiados da Inglaterra.



Fernando de Barros e Silva

@fernandobarros

Neste momento, nem Globonews nem CNN transmitem os protestos contra Bolsonaro ao vivo. As duas emissoras dedicadas exclusivamente à notícia (é assim que se definem) estão ignorando os atos (neste momento, repito). Significa? Significa.

4:42 PM · 29 de mai de 2021

19,8 mil

365

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Clarice Falcão

@euclarice

oi @GloboNews tava com a impressão de que tava acontecendo alguma coisa no brasil, mas liguei aqui e vcs não tão passando nada acho q to ficando louca kkkk sábado quietinho s/ novidades

5:26 PM · 29 de mai de 2021

15 mil

177

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sexta-feira, 28 de maio de 2021

A privatização da Eletrobras será o golpe do século, por Luis Nassif


O projeto de lei de privatização da Eletrobras é um dos golpe mais ruidosos já registrados nas privatizações brasileiras. A Eletrobras tem capacidade de gerar 30,1% da energia e detém 44% das linhas de transmissão do País

Por

Luis Nassif

A privatização da Eletrobrás também significa a privatização da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). / Foto: Maria Hsu/Chesf

A Eletrobras sempre teve um papel regulador de preços no mercado, atuando em duas pontas. Uma delas, nas licitações de energia e a outra na oferta de energia contratada barata (aquela que é vendida para distribuidoras).

Exemplo claro ocorreu depois que foi desenvolvido o novo modelo do mercado de energia, ainda no período da então Ministra das Minas e Energia Dilma Rousseff.

No mal-sucedido modelo de liberação do mercado, no governo FHC, a Eletrobras foi incluída na relação do Plano Nacional de Desestatização (PND). Com isso, deixou de investir em novos projetos.

No modelo Dilma, havia uma licitação para a construção de novas usinas. Vencia o melhor preço oferecido no kwh – ou maior deságio em relação ao preço teto.

Segundo Nelson Hubner, um dos técnicos mais respeitados do setor, até 2003, sem a participação da Eletrobras, em apenas 2 lotes de licitação houve algum deságio significativo, entre 20% e 30%. Ainda assim, por razões bastante subjetivas. Uma delas foi a Copel, em uma linha de transmissão no Paraná; a outra a Cemig, em Minas Gerais. Em todas as demais licitações, não houve deságio sobre o preço base.

A partir da entrada da Eletrobras no jogo, o deságio médio de todas as licitações foi mais de 30%.

Com a redução, considerou-se que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estava calibrando mal o preço teto. Foi feita uma revisão que reduziu mais ainda o preço teto.

No leilão seguinte, julgou-se que iria diminuir o deságio, já que aumentou o preço de referência. Mas ocorreu um novo aumento do deságio.

Dois anos depois, houve a licitação do trecho Norte-Sul 3, com concorrência maior. O deságio ficou acima de 60%, dando uma ideia das margens extraordinárias praticadas pelas empreiteiras..

O maior exemplo foi na licitação das grandes elétricas estruturantes do Amazonia, inicialmente Santo Antônio e Jirau e, depois, Belo Monte.

Em Santo Antônio, a Odebrecht se associou com Furnas. Como tinha feito todos os estudos do inventário, partia com grande chance. Houve uma reunião no MInistério de Minas e Energia, tentando uma maneira de promover uma competição que derrubasse os preços.

Não havia nenhum grupo grande privado para participar. Decidiu-se que a Petrobras não participaria do leilão, mas haveria uma disputa entre os diversos grupos para levar a Eletrobras como parceria.

Conseguiu-se montar dois consórcios, o de Furnas-Odebrecht e o Chesf-Eletronorte com mais um grupo de empresas privadas menores. A Odebrecht venceu. O preço teto era de R$ 115 o mwh – apontado como exageradamente barato pelo mercado. No entanto o preço final foi de R$ 78,00. Em 30 anos, significou uma economia de R$ 30 bilhões nas tarifas.

A privatização da Eletrobras

O projeto de lei de privatização da Eletrobras é um dos golpe mais ruidosos já registrados nas privatizações brasileiras.  A Eletrobras tem capacidade de gerar 30,1% da energia e detém 44% das linhas de transmissão do País

O Estado  continuará com participação societária na Eletrobras, mas sem direito sequer a um assento no Conselho.

Mais que isso, em todos os países desenvolvidos, hidrelétricas já amortizadas são de controle do Estado, devido ao fato de fornecerem energia barata, esencial para a competitividade da economia e a universalização dos serviços.

Hoje em dia a Eletrobras dispõe de grandes usinas já amortizadas e contratos d elongo prazo com as distribuidoras de energia, garantindo um freio no preço das tarfas.

A privatização irá descontratar a energia. SIgnificará que haverá o pagamento por uma nova outorga, que recairá sobre a conta do consumidor.

Em 2014, por questões políticas a Cemig, CESP e Copel se recusaram a aceitar a renovação das outorgas nos moldes propostas pelo governo. Significaria a renovação da concessão, mas mantendo o custo baixo das hidrelétricas já amortizadas, tendo uma margem de lucro de 10%.

Recusaram. Depois, tiveram que adquirir as concessões, pagando R$ 12 bilhões, obviamente repassado ao consumidor. A tarifa operacional, que era de 29,45 reais, saltou para 107,51 reais, inclusive nos contratos para o mercado regulado..

Há inúmeros exemplos de liberalização de mercado levando à alta da energia.

Nos Estados Unidos, 73% das hidrelétricas são estatais. Em Quebec, Canadá, a exploração é estatal, o que permitiu ao estado uma enorme competitividade. A empresa é obrigada a suprir as necessidades do estado com tarifas razoáveis. A sobra poder ser vendida para os EUA a preços mais elevados.

Nos EUA, quase todo o país é coberto por Administradores do Mercado de Energia, uma espécie de agência controlada pelos estados, donas de ¾ dos ativos de transmissão em suas áreas de atuação.

Fonte: https://jornalggn.com.br/editoria/economia/coluna-economica-economia/a-privatizacao-da-eletrobras-sera-o-golpe-do-seculo-por-luis-nassif/

Desemprego recorde no Brasil tem a marca da incompetência do governo Bolsonaro, afirmam petistas


Postado em 27 de maio de 2021

Reprodução Montagem/RBA

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara dos Deputados afirmaram que o índice recorde de desemprego no País, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27), é fruto da incompetência do governo Bolsonaro na área econômica e no combate à pandemia de Covid-19 que assola o País. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo instituto, a taxa de desemprego alcançou 14,7% no trimestre encerrado em março – ou 14,805 milhões de desempregados -, o maior índice da série histórica iniciada em 2012.

Para o líder do PT na Câmara, deputado Elvino Bohn Gass (RS), a política econômica de arrocho fiscal e de entrega do patrimônio público do governo Bolsonaro, aliado à incompetência no combate à pandemia, levaram o País a esse número desastroso.

“A ação criminosa fiscalista de Bolsonaro e Paulo Guedes, que promove cortes nos investimentos públicos e privatizações, aliada à política negacionista e genocida de combate ao Covid-19, mais a destruição ambiental incentivada pelo governo Bolsonaro, que afasta investimentos externos no País, são os principais fatores que estão destruindo a nossa economia e aumentando o desemprego e a informalidade no Brasil”, acusou o petista.

A pesquisa constatou ainda uma piora no mercado de trabalho. De acordo com o levantamento, 880 mil pessoas a mais perderam o emprego no trimestre pesquisado, em relação ao trimestre anterior (crescimento de 6,3%) e 1,956 milhão (15,2%) em relação a igual período de 2020. A informalidade (pessoas sem carteira assinada) atinge 39,6% da população ocupada.

Pelo Twitter, a presidenta nacional do PT e vice-líder do partido na Câmara, deputada Gleisi Hoffmann (PR), alertou que o alto número de desempregados no País também prejudica qualquer tipo de recuperação da economia.

“Já são 14,8 milhões de brasileiros sem emprego, reflexo da política econômica desastrosa de Guedes que prioriza o desmonte do Estado e não o trabalho. Desse jeito o país não vai se recuperar, a economia não vai crescer. É a força produtiva, o trabalhador que faz o dinheiro circular”, observou.

Segundo o IBGE, o número de ocupados no País também caiu. Nos últimos três meses a variação foi de – 0,6%, com redução de 529 mil e queda de 7,1% nos últimos 12 meses, que equivale a saída de 6,573 milhões de pessoas do mercado de trabalho. Atualmente o Brasil possui 85,650 milhões de ocupados.
Já os subutilizados (subempregados com número de horas trabalhadas abaixo da expectativa) agora são 33,202 milhões, um aumento de 3,7% (1,2 milhão a mais) no atual trimestre em relação ao anterior, e de 20,2% (mais 5,6 milhões) em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com a PNAD Contínua, o País também bateu recorde no número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego por falta de oportunidades). Esse grupo agora soma 5,970 milhões de pessoas, com alta de 25,1% na comparação com igual período de 2020.

Leia abaixo outras manifestações de petistas no Twitter sobre o recorde de desemprego:

Deputado Rogério Correia (PT-MG) – “Governo genocida de Bolsonaro destruindo o Brasil!”

Deputado Rubens Otoni (PT-GO) – “A política econômica equivocada de Guedes e Bolsonaro leva o Brasil a maior taxa de desemprego desde 2012. Em plena pandemia querer fazer corte de gastos e ajuste fiscal só podia dar nisso. Quase 25 milhões de pessoas à procura de trabalho”.

Deputado Paulo Teixeira (PT-SP) – “Resultados sociais desastrosos da ação do ministro Paulo Guedes: Desemprego bate recorde e chega a 14,7%. Subutilizados são 33,2 milhões. Informais são 39,5% da população”.

Deputado Enio Verri (PT-PR) – “Não se fala em ação para reduzir esse número, não tem programa de criação de postos de trabalho, só há deserto de políticas no ministério de Guedes. Lamentável carregarmos tantos índices negativos”.

Héber Carvalho com Rede Brasil Atual

Fonte: http://ptnacamara.org.br/portal/2021/05/27/desemprego-recorde-no-brasil-tem-a-marca-da-incompetencia-do-governo-bolsonaro-afirmam-petistas/

TSE autoriza quebra de sigilo e pode cassar chapa Bolsonaro-Mourão

26/05/2021 17h32

Foto: Adriano Machado

Após invasão e alteração do nome por criminosos, print da página do Facebook foi usada no perfil de Bolsonaro do Twitter, em 2018

Leia mais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a quebra de sigilo e disponibilização de informações de cinco empresas de tecnologia relativas a duas ações contra a chapa presidencial Bolsonaro-Mourão. A chapa é investigada por um ataque hacker à página no Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” nas eleições de 2018. Uma das ações foi movida pela coligação O Povo Feliz de Novo, encabeçada pelo PT.  A decisão foi tomada pelo ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral eleitoral.

Após o ataque à página, que tinha mais de 2,7 milhões de membros na rede social, o grupo passou a se chamar “Mulheres Com Bolsonaro”. Pela decisão, as empresas de telefonia terão de informar dados cadastrais dos números de telefone utilizados para moveintações na página e que foram identificados pela Polícia Federal. Além disso, as empresas de tecnologia intimadas devem apresentar os registros de acesso ao grupo.

À época da eleição, Bolsonaro chegou a compartilhar uma foto do grupo, já com o nome alterado, em seu perfil no Twitter, com uma mensagem de agradecimento. Salomão pediu ainda que o Twitter informe, no prazo de até cinco dias, o número de IP do celular ou computador utilizado para publicar a mensagem.

A mensagem de Bolsonaro, datada de 15 de setembro de 2018, dizia: “Obrigado pela consideração, Mulheres de todo o Brasil!”  Bolsonaro tornou prática comum a utilização de estruturas subterrâneas para promover notícias e perfis falsos a fim de fraudar as eleições de 2018.

As empresas intimadas a prestar esclarecimentos são o Facebook, o Twitter, a Microsoft, a Oi e a Vivo. Desde o resultado das eleições de 2018, a Justiça Eleitoral já recebeu oito ações pedindo a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Da Redação

Fonte: https://pt.org.br/tse-autoriza-quebra-de-sigilo-e-pode-cassar-chapa-bolsonaro-mourao

O problema ético dos judeus de esquerda no Brasil


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O problema ético dos judeus de esquerda no Brasil

O massacre que Israel está promovendo, outra vez, dos palestinos, está trazendo problemas éticos para uma parte do judeus que se diz de esquerda. A linha que eles seguem é culpar o governo de extrema direita do Benjamin "Bibi" Netanyahu, como se governos anteriores de Israel, inclusive os trabalhistas, não tivessem o mesmo objetivo, a Eretz Yisrael, ou seja assumir toda a terra da Palestina, que segundo a bíblia judaica foi dada por Deus ao povo por ele escolhido.

Os árabes que se lixem porque não são bem vistos por Jeová. O estado de Israel, que pela partilha da ONU tinha em 1947, 20.720 quilômetros quadrados, passou depois da chamada Guerra dos Seis Dias para 75.635 quilômetros quadrados, mais do que o triplo do tamanho original.

E pelo jeito quer mais, acabando com o que ainda resta de palestinos na Faixa de Gaza. Então você encontra inclusive pessoas de esquerda, que dizem ter formação marxista, defendendo as bárbaras ações de Israel contra os muçulmanos, que não começaram com o Bibi.

Todos seus antecedentes, como dirigentes de Israel, uns mais diplomáticos, outros mais guerreiros, seguiram essa política, de expansão territorial de Israel: Ben Gurion, Moshe Sharett, Levi Eskkol, Golda Meir, Ytzkak Rabin, Menachen Begin, Ytzaj Shanurm Shion Peres, Benjamin Nataabyahu,, Ehud Barak, Ariel Sharon, Ehud Olmert e novamente o Bibi. Que os judeus de extrema direita (tem um que frequenta minhas postagens) achem que está certo dizimar os palestinos, que "são todos terroristas e pouco instruídos" faz sentido,.

Não é por acaso que o Bolsonaro defenda sempre Israel e tenha ido, inclusive, se batizar nas águas do rio Jordão. Agora a defesa de Israel por pessoas que se dizem de esquerda é algo que me espanta. Tenho um amigo que diz ironicamente, que o sujeito quando jovem e depois quando maduro é um judeu de esquerda, mas na medida que envelhece fica cada mais judeu e cada vez menos de esquerda.

Marino Boeira é jornalista, formado em História pela UFRGS

Fonte: https://port.pravda.ru/cplp/brasil/21-05-2021/52872-esquerda_brasil-0/

Comitê de greve da Colômbia acusa o governo de se recusar a assinar acordo


O Comitê afirmou que o governo de direita do presidente Iván Duque está atrapalhando as negociações ao recusar-se a assinar um acordo

28 de maio de 2021, 06:09 h Atualizado em 28 de maio de 2021, 06:10

(Foto: Luisa Gonzales/Reuters)

247 - A Colômbia completa nesta sexta-feira (28) um mês de greve nacional. O Comitê Nacional de Greve denunciou na noite de quinta-feira (27), que o governo de Iván Duque se nega a assinar um acordo preliminar estabelecido dias atrás, em uma tática que chamou de "atrasar" o diálogo.

Em entrevista coletiva, os integrantes do Comitê argumentaram que “esse adiamento, que não compreende a complexidade do momento que vivemos, faz com que o responsável pela greve, claro, seja o governo do presidente Duque”, informa a Telesul.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/comite-de-greve-da-colombia-acusa-o-governo-de-se-recusar-a-assinar-acordo

Bashar Assad é reeleito presidente da Síria com 95% dos votos

O presidente sírio Bashar al-Assad foi reeleito nesta quinta-feira (27) com 95% dos votos

28 de maio de 2021, 04:57 h Atualizado em 28 de maio de 2021, 05:19

Bashar Assad Bashar Assad (Foto: Sputnik)

Sputnik - O presidente sírio ganhou um quarto mandato depois de conseguir 95,1% dos votos, segundo informações da agência SANA. Assad governará por mais sete anos, após ter obtido aproximadamente 13.540.860 votos, o que representa uma participação de 78% da população.

Vale lembrar que, em 2014, ele teve 88,7% dos votos. Portanto, sua popularidade aumentou entre os sírios.

Assad era o favorito para a reeleição na Síria. Em entrevista publicada ontem (26) pela Sputnik, Taleb Ibrahim, analista político baseado em Damasco, afirmou Bashar al-Assad é visto como a pessoa mais adequada para estar no comando de um país dilacerado pela guerra.

"Ele é visto como um líder que dirigiu o país durante esta guerra complicada. Ele também é visto como uma pessoa que pode se manter firme em face da agenda ocidental e é ele quem pode ajudar o povo sírio a recuperar a estabilidade e a paz", comentou.

Taleb Ibrahim ainda apontou algumas de suas realizações, como ligar o país à Internet, abrir vários bancos, colocar a educação à disposição das massas, e introduzir uma série de reformas econômicas.

A Rússia foi uma das autoridades internacionais que observou a validade do pleito sírio. Para Leonid Slutsky, chefe do Comitê para Assuntos Internacionais da câmara baixa do Parlamento russo, não foram registradas violações sérias durante as eleições.

Recentemente, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borell, declarou que, de acordo com avaliações da UE, as eleições presidenciais na Síria não decorreram de acordo com os critérios de votação democrática.

Com relação a este posicionamento, Leonid Slutsky respondeu: "As declarações sobre o caráter não democrático da votação não correspondem à realidade. Todos os sírios que se encontravam no país tiveram a possibilidade de votar, enquanto a organização das eleições esteve em total conformidade com todas as normas e padrões internacionais".

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/bashar-assad-e-reeleito-presidente-da-siria-com-95-dos-votos-s3f7pqji

Bolsonaro entra com ação no STF contra lockdown e toque de recolher


Através da AGU, o governo justifica que medidas impostas por alguns estados estão "em descompasso com a Constituição". A ação ocorre após Bolsonaro falar em decreto e ameaçar com Exército contra medidas restritivas

27 de maio de 2021, 21:18 h Atualizado em 27 de maio de 2021, 22:48

(Foto: ABr | Marcos Corrêa/PR)


247 - Após falar em decreto e ameaçar com Exército contra medidas restritivas, Jair Bolsonaro, através da Advocacia Geral da União (AGU), entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender medidas de restrições impostas por governadores para controlar a pandemia de Covid-19, alegando que medidas impostas por alguns estados, como lockdown e toque de recolher, estão "em descompasso com a Constituição".

"O intuito da ação é garantir a coexistência de direitos e garantias fundamentais do cidadão, como as liberdades de ir e vir, os direitos ao trabalho e à subsistência, em conjunto com os direitos à vida e à saúde de todo cidadão, mediante a aplicação dos princípios constitucionais da legalidade, da proporcionalidade, da democracia e do Estado de Direito", informou a AGU.

Bolsonaro quer que estado e municípios sejam obrigados a justificar e fundamentar ações como o fechamento de comércios.

Em conversa com o presidente do STF, ministro Luiz Fux, Bolsonaro questionou sobre o assunto, mas o magistrado deixou claro que não há chance de o tribunal reverter a própria decisão, que deu liberdade para os gestores regionais decidirem suas medidas para enfrentar a pandemia da Covid-19.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-entra-com-acao-no-stf-contra-lockdown-e-toque-de-recolher

Bolsonaro fez da Covid uma arma biológica contra o povo brasileiro, diz Marcia Tiburi


"É a instrumentalização política do vírus no jogo de poder necropolítico", diz ela

28 de maio d

(Foto: Editora 247)

247 – "A Covid-19 poderia ser apenas uma doença causada por um vírus, mas Bolsonaro e seus ministros negacionistas a transformaram numa arma biológica na guerra contra o povo. É a instrumentalização política do vírus no jogo de poder necropolítico", escreveu a professora Marcia Tiburi, em suas redes sociais. Saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro sugeriu em sua tradicional live de quinta-feira que se tome chás usados por indígenas para combater a Covid-19, após a defesa enfática da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus que vem fazendo desde o ano passado.

Em sua transmissão pelas redes sociais a partir de Matucará, no Amazonas, Estado onde cumpriu agenda pública, Bolsonaro disse ter conversado com índios balaios. Segundo ele, nenhum havia morrido de Covid-19.

"Daí eu perguntei: foi antes da vacina? Foi antes da vacina, que já foram vacinados também. Não morreram por quê? Tomaram alguma coisa? Vamos lá, pessoal, anota aí: segundo eles, tomaram chá de carapanaúba, saracura ou jambu. Não tem comprovação científica, certo, mas tomaram isso", disse.

O presidente comentou que a CPI da Covid poderia convidar os indígenas para ouvi-los a respeito do uso desses chás. Disse ainda que também conversou com índios ianomâmis que tomaram chá também. De acordo com ele, houve três mortes nessa comunidade, sendo que todos eram idosos e, sem apresentar evidência, "com toda certeza deveriam ter comorbidade".

O governo Bolsonaro tem sido alvo de críticas e da investigação da CPI sobre possível desinteresse na aquisição de vacinas contra Covid-19 enquanto defendia o uso da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença.

Ainda assim, o presidente reforçou a sua defesa em favor da cloroquina, agora evitando falar publicamente sobre o nome do medicamento. "Eu tomei aquele negócio que mostrei pra ema e no outro dia estava bom", disse.

Fonte: https://www.brasil247.com/cultura/bolsonaro-fez-da-covid-uma-arma-biologica-contra-o-povo-brasileiro-diz-marcia-tiburi

Bolsonaro planejou 1,4 milhão de mortes no Brasil, aponta artigo publicado no New York Times


Jornalista Vanessa Barbara, autora do texto, calculou uma taxa de mortalidade de 1% e de 70% da população infectada, na estratégia da "imunidade de rebanho"

28 de maio de 2021, 05:09 h Atualizado em 28 de maio de 2021, 05:19

Ato de ruralistas causou aglomeração enquanto País registra alta de mortes por Covid Ato de ruralistas causou aglomeração enquanto País registra alta de mortes por Covid (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Reuters)

247 - A jornalista e escritora Vanessa Barbara publicou um importante artigo no The New York Times, jornal mais influente do mundo, em que demonstra como a estratégia de imunização de rebanho, levada adiante pelo governo Bolsonaro com seu charlatanismo em torno da cloroquina, pode causar a morte de 1,4 milhão de brasileiros.
"Bolsonaro aparentemente pretendia levar o Brasil à imunidade de rebanho por infecção natural. Isso significa - assumindo uma taxa de mortalidade de 1% e infecção de 70% como um limite para imunidade de rebanho - Bolsonaro planejou pelo menos 1,4 milhão de mortes no Brasil", escreveu. (leia aqui a íntegra do artigo). Saiba mais em reportagem sobre a estratégia bolsonarista e vídeo da TV 247:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro sugeriu em sua tradicional live de quinta-feira que se tome chás usados por indígenas para combater a Covid-19, após a defesa enfática da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus que vem fazendo desde o ano passado.

Em sua transmissão pelas redes sociais a partir de Matucará, no Amazonas, Estado onde cumpriu agenda pública, Bolsonaro disse ter conversado com índios balaios. Segundo ele, nenhum havia morrido de Covid-19.

"Daí eu perguntei: foi antes da vacina? Foi antes da vacina, que já foram vacinados também. Não morreram por quê? Tomaram alguma coisa? Vamos lá, pessoal, anota aí: segundo eles, tomaram chá de carapanaúba, saracura ou jambu. Não tem comprovação científica, certo, mas tomaram isso", disse.

O presidente comentou que a CPI da Covid poderia convidar os indígenas para ouvi-los a respeito do uso desses chás. Disse ainda que também conversou com índios ianomâmis que tomaram chá também. De acordo com ele, houve três mortes nessa comunidade, sendo que todos eram idosos e, sem apresentar evidência, "com toda certeza deveriam ter comorbidade".

O governo Bolsonaro tem sido alvo de críticas e da investigação da CPI sobre possível desinteresse na aquisição de vacinas contra Covid-19 enquanto defendia o uso da cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença.

Ainda assim, o presidente reforçou a sua defesa em favor da cloroquina, agora evitando falar publicamente o nome do medicamente. "Eu tomei aquele negócio que mostrei pra ema e no outro dia estava bom", disse.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/bolsonaro-planejou-1-4-milhao-de-mortes-no-brasil-aponta-artigo-publicado-no-new-york-times

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Dimas Covas diz que ataques do governo Bolsonaro à China atrasaram em até 1 mês fornecimento de insumos


Dimas Covas revelou em depoimento à CPI da Covid que os ataques do governo de Jair Bolsonaro à China, maior exportador de vacinas do mundo, foram determinantes no atraso no envio de insumos para o Brasil. “O que era resolvido em 15 dias, demorou pelo menos um mês. Negar isso, não é possível”, disse Covas

27 de maio de 2021, 12:22 h Atualizado em 27 de maio de 2021, 12:22

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Reuters | Gov.SP)

 

247 - O diretor do Butantan, Dimas Covas, revelou em depoimento concedido à CPI da Covid no Senado nesta quinta-feira (27) que os recorrentes ataques do governo de Jair Bolsonaro à China, maior exportador de vacinas do mundo, foram determinantes no atraso no envio de insumos para a produção dos imunizantes. 

“Cada ataque [do governo contra os chineses] se reflete nas dificuldades burocráticas. O que era resolvido em 15 dias, demorou pelo menos um mês. Negar isso, não é possível”, explicou Dimas.

O médico ainda fez uma comparação à CPI, expondo a péssima diplomacia do governo brasileiro. “A China é o maior exportador de vacinas para o mundo. Ela já exportou mais de 300 milhões de doses para mais de 100 países. Se temos 100 vizinhos, e 99 vizinhos são vizinhos cordiais e um vizinho é mal comportado, na festa de fim de ano, vai chamar aquele vizinho ou os 99?”, exemplificou.

A fala de Dimas diz respeito à série de ataques do governo contra os chineses. Bolsonaro chegou a dizer que a potência asiática criou o vírus da Covid-19 propositalmente para lucrar com a pandemia e que também não confiava na vacina Coronavac.

60 milhões de vacinas a menos

Covas informou ainda que a oferta de julho havia sido de 60 milhões de doses da vacina Coronavac para entrega no último trimestre de 2020 e que também pediu ajuda para habilitar uma fábrica, que produziria vacinas em 2021. Disse que não recebeu respostas do governo para nenhuma das ofertas.

Segundo Covas, no início de dezembro, o Butantan tinha mais de 5,5 milhões de doses da Coronavac prontas para iniciar a vacinação e estava processando mais 4 milhões, enquanto o mundo tinha vacinado apenas 4 milhões de pessoas ao fim de dezembro. A primeira a ser vacinada no Brasil, em São Paulo, foi a enfermeira Mônica Calazans, apenas em 17 de janeiro, quando o mundo começou em 8 de dezembro. “O Brasil poderia ter sido o primeiro a vacinar se não fossem os percalços que tivemos que enfrentar do ponto de vista do contrato [com o governo Bolsonaro] como do ponto de vista regulatório [com a Anvisa]”, disse o diretor do Butantan.

Fonte: https://www.brasil247.com/cpicovid/dimas-covas-diz-que-ataques-do-governo-bolsonaro-a-china-atrasaram-em-ate-1-mes-fornecimento-de-insumos

Garimpeiros atacam indígenas e tentam depredar veículos da polícia no Pará


A Polícia Federal informou que os garimpeiros tentaram invadir o posto policial de Jacareacanga, no interior do Pará, e destruir veículos e aeronaves que estão sendo usados ​​em uma operação contra eles

27 de maio de 2021, 07:41 h Atualizado em 27 de maio de 2021, 07:47

Área de garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, no Pará Área de garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, no Pará (Foto: Vinícius Mendonça/Ibama)

BRASÍLIA (Reuters) - Garimpeiros de ouro que prospectam ilegalmente em terras indígenas protegidas na Amazônia dispararam contra uma aldeia munduruku e queimaram a casa de uma de suas líderes nesta quarta-feira, disse a principal organização indígena do Brasil.

A Polícia Federal informou em comunicado que os garimpeiros tentaram invadir o posto policial de Jacareacanga, no interior do Pará, e destruir veículos e aeronaves que estão sendo usados ​​em uma operação contra eles.

Plumas de fumaça negra podiam ser vistas do outro lado do rio Tapajós saindo da casa da líder das mulheres munduruku, Maria Leusa, que foi incendiada com gasolina e totalmente queimada, disse a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

A Apib afirmou suspeitar que o ataque à aldeia foi uma represália à operação policial para proteger as terras indígenas.

Os garimpeiros dispararam tiros contra a aldeia em uma onda crescente de ataques às comunidades indígenas em áreas de prospecção de ouro na Amazônia pelos garimpeiros que se sentem encorajados pelo presidente Jair Bolsonaro e seu apoio à legalização da mineração e atividades comerciais em terras indígenas.

Não houve relatos de feridos no incidente.

"Mais uma vez, vidas indígenas estão ameaçadas pelo garimpo e por garimpeiros na Amazônia. A rotina de terror se repete também na TI Yanomami, em Roraima, sob ataque intenso desde o início do mês", disse a Apib em nota, referindo-se à maior reserva indígena do Brasil.

A reserva ianomâmi na fronteira com a Venezuela foi invadida por mais de 20.000 garimpeiros em uma corrida pelo ouro que se acelerou desde que Bolsonaro assumiu o cargo em 2019.

A Polícia Federal informou que mais de 130 servidores, entre agentes e fiscais (da PF, PRF, Ibama e Força Nacional), participavam de ações para conter a prática de crimes na região nesta quarta-feira, seguindo ordens do Supremo Tribunal Federal para proteger as comunidades indígenas e impedir a mineração ilegal.

"Os manifestantes tentaram invadir a base e depredar patrimônio da União, aeronaves e equipamentos policiais, provocando que medidas de contenção fossem tomadas com efetividade para a dispersão dos invasores sem que houvesse feridos", disse a PF em nota.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/garimpeiros-atacam-indigenas-e-tentam-depredar-veiculos-da-policia-no-para

PT vota a favor da MP do salário mínimo e defende retorno da política de ganho real instituída no governo Lula

Dep. Erika Kokay – Foto – Cleia Viana – Câmara dos Deputados

Vânia Rodrigues

Fonte: http://ptnacamara.org.br/portal/2021/05/26/pt-vota-a-favor-da-mp-do-salario-minimo-e-defende-retorno-da-politica-de-ganho-real-instituida-no-governo-lula/

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Equipe de checagem contratada pelo Senado vê 11 mentiras e contradições da Capitã Cloroquina na primeira parte do depoimento; veja quais


Diário da Resistência

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Equipe de checagem contratada pelo Senado vê 11 mentiras e contradições da Capitã Cloroquina na primeira parte do depoimento; veja quais Reprodução

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25/05/2021 - 14h49

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Da Redação

A equipe que o Senado contratou para fazer a checagem dos depoimentos em tempo real na CPI da Pandemia já constatou 11 mentiras ou contradições no depoimento da Secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina.

Os detalhes foram primeiro divulgados pela CNN Brasil:

DESTAQUES CONTRADITÓRIOS DO DEPOIMENTO

MAYRA ISABEL CORREIA PINHEIRO

ASSUNTO – FALSO TESTEMUNHO – VERDADE DOS FATOS

TRATAMENTO PRECOCE

Utilizado por profissionais médicos de todos os mundos, que oferecem assim que feito o diagnóstico.

Não há qualquer dado a esse respeito, sobretudo após a recomendação da OMS em sentido contrário ao uso de cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina.

MEDICAMENTOS PARA COVID

Notas Orientativas do Ministério da Saúdo, nº 9 e nº 17 apenas recomendam.

O documento “Plano Manaus”, assinado pelo Ministro Pazuello, diz textualmente que deve incentivar o tratamento precoce. O aplicativo TrateCov, por sua vez, indica expressamente o tratamento. A depoente, em ofício encaminhado à Secretaria de Saúde considera inadmissível não usar a cloroquina e demais remédios.
PESQUISAS NA ÁREA DE INFECTOLOGIA

Não levou, enquanto secretária, informações ou experiências a respeito de estudos, pesquisas e publicações na área de infectologia.
Ao longo de todo o depoimento relembra suas experiências, pesquisas e informações.

CLOROQUINA

Assevera ser antiviral.


VIOMUNDO SOB AMEAÇA, não deixe que calem nossas vozes - clique aqui


Mantém a orientação para uso de Cloroquina e Hidroxicloroquina.

A Cloroquina não é um antiviral nem um anti-inflamatório, e sim um antimalárico, utilizado em casos de malária, que é um protozoário, não um vírus.

OMS e Conitec recomendam não utilizar os medicamentos, porque inócuos ao tratamento.

TRATECOV

A plataforma foi retirada do ar porque foi hackeada e dados teriam sido irregularmente alterados.Ela mesma se contradisse, e contradisse Pazzuelo, ao afirmar que a plataforma foi retirada do ar, APENAS, para fins de investigação, sem que tenha havido deturpação (como declarou Pazzuelo) ou alteração (como ela mesma disse) da plataforma.

OMS e CONITEC

Levou em consideração os estudos e declarações a respeito do uso de cloroquina e hidroxicloroquina

Usou e recomendou o uso, porque, segundo suas próprias declarações contraditórias, as recomendações da OMS e CONITEC foram baseados em estudos com qualidade metodológica questionáveis.

POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

Declara que 37,5% da população pediátrica tem menos chance de contrair a doença. E que todas deveriam ter continuado estudando presencialmente.

Desconsidera que, em todas as escolas, há presença de adultos. E, para piorar, não apresenta percentual de transmissão, de crianças para adultos.

ISOLAMENTO

Afirma que o isolamento causou mais pânico na cidade, atrapalhou a evolução natural da doença e impediu o efeito rebanho de imunização.
Contradisse sua declaração ao ser perguntada se teria conhecimento, recebido estudo técnico ou análise dessa tese e de seu impacto sobre a saúde pública, afirmando que NÃO RECEBEU.

Também afirmou que tal tese nunca foi cogitada pelo Ministério da saúde e que desconhece qualquer médico que defendesse igual teoria.

COMANDO DO M.S.

Declarou continuidade dos trabalhos desde a gestão Mandetta.

Contradisse sua afirmação ao afirmar os diferentes Ministros adotaram decisões diversas porque as necessidades quanto à pandemia teriam mudado ao longo do tempo.

MANAUS

Afirma que conhecia previamente a situação e as características do sistema de saúde de Manaus, que já havia experimentado um colapso em abril e maio de 2020.

Há clara contradição quando declara que, somente esteve em Manaus entre 3 e 5 de janeiro, quando tomou ciência da realidade ali apresentada.

E, declara também que só se deslocou a Manaus em 3/1/21, para providências pertinentes, por ordem do Ministro Pazzuelo.

OXIGÊNIO EM MANAUS

Seria impossível prever a quantidade de oxigênio a ser usada e a consequente falta do fornecimento.

Contradição com o que afirmou ao Ministério Público Federal: “é possível realizar esse cálculo a partir do prognóstico de hospitalizações, pois se estima a quantidade de insumo a partir do número de internados.

Fonte: https://www.viomundo.com.br/voce-escreve/equipe-de-checagem-contratada-pelo-senado-ve-11-mentiras-e-contradicoes-da-capita-cloroquina-na-primeira-parte-do-depoimento-veja-quais.html

As origens da guerra na Síria

URGENTE: Randolfe protocola requerimento para convocar Bolsonaro na CPI

Bolsonaro.
Imagem: SERGIO LIMA/AFP

Nesta quarta (26), Randolfe Rodrigues protocolou um requerimento para convocar o presidente Jair Bolsonaro para prestar depoimento na CPI da Covid.

“A cada depoimento e a cada documento recebido, torna-se mais cristalino que o Presidente da República teve participação direta ou indireta nos graves fatos questionados por esta CPI”, justifica o senador.

Ele cita ainda os discursos do presidente contra o uso de máscaras e o distanciamento social, a defesa da tese de imunidade de rebanho, a indicação do “tratamento precoce”, omissões que resultaram no colapso de saúde em Manaus, a demora na aquisição de vacinas e medicamentos para UTIs, descaso com povos indígenas e o boicote à imunização da população.

“Diante dos fatos, proponho o presente requerimento para convocação do senhor Jair Messias Bolsonaro perante essa Comissão para explicar esses graves fatos que contribuíram para a perda de quase meio milhão de cidadãos brasileiros. Conto com o apoio dos nobres Pares desse colegiado”.

A sessão marcada para esta quarta, que discutirá a convocação de governadores e prefeitos, e a reconvocação de Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga, foi suspensa para que os senadores participem de uma reunião reservada.

O presidente da comissão não detalhou por quanto tempo vai durar a reunião.

Leia o pedido de convocação de Bolsonaro na íntegra:

Senhor Presidente,

Requeiro, nos termos do art. 58, § 3°, da Constituição Federal, da Lei nº 1579 de 1952 e do art. 148 do Regimento Interno do Senado Federal, a convocação do Senhor Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República, para prestar depoimento perante esta Comissão Parlamentar de Inquérito, como testemunha.

JUSTIFICAÇÃO

O Brasil já superou a terrível marca de 450 mil mortes por Covid-19 e de 16 milhões de infectados. Chegamos a registrar mais de 4 mil mortes em apenas um dia. Vivemos uma tragédia sem precedentes. Infelizmente, os números de novos casos e óbitos continuam altíssimos e não há nenhum sinal de que essa tragédia esteja perto do fim.

Esta Comissão Parlamentar de Inquérito tem como objetivo apurar as ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio para os pacientes internados.

A cada depoimento e a cada documento recebido, torna-se mais cristalino que o Presidente da República teve participação direta ou indireta nos graves fatos questionados por esta CPI. Para citar alguns exemplos emblemáticos: o combate às medidas preventivas, como o uso de máscaras e o distanciamento social; o estímulo ao uso indiscriminado de medicamentos sem eficácia comprovada e à tese da imunidade de rebanho; as omissões e falhas do governo federal que contribuíram para o colapso no fornecimento de oxigênio aos hospitais do Amazonas e que levaram ao óbito de centenas de pacientes por asfixia; as omissões do governo federal na aquisição de insumos e medicamentos para as UTIs; as omissões em relação à proteção contra a covid-19 dos povos indígenas e quilombolas; e, principalmente, o boicote sistemático à imunização da população, deixando de adquirir vacinas da Pfizer em 2020 e no primeiro trimestre de 2021, atacando a China e a vacina Coronavac, colocando em risco o fornecimento do IFA das duas principais vacinas aplicadas no Brasil.

Portanto, diante dos fatos, proponho o presente requerimento para convocação do senhor Jair Messias Bolsonaro perante essa Comissão para explicar esses graves fatos que contribuíram para a perda de quase meio milhão de cidadãos brasileiros. Conto com o apoio dos nobres Pares desse colegiado.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2021.

Senador Randolfe Rodrigues
(REDE – AP)
Líder da REDE Sustentabilidade

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/urgente-randolfe-protocola-requerimento-para-convocar-bolsonaro-na-cpi/

Decisão da OMS sobre Taiwan demonstra que princípio de “uma só China” é inquestionável


A Assembleia Mundial da Saúde recusou a proposta de convidar Taiwan como observador

26 de maio de 2021, 07:35 h Atualizado em 26 de maio de 2021, 08:23

Sede da OMS Sede da OMS (Foto: Xinhua)

Rádio Internacional da China - A 74ª Assembleia Mundial da Saúde tomou na segunda-feira (24) a decisão de repudiar a inclusão na agenda do evento da proposta de alguns países sobre o “convite de Taiwan para participar da conferência como observador”. Isso mostra que o princípio de “uma só China” é inquestionável e que qualquer tentativa de desafiá-lo terá fracasso.

A participação da região chinesa de Taiwan na Assembleia Mundial da Saúde deve ser abordada sob o princípio de “uma só China”, o que foi aprovado na resolução Nº 2758 da Assembleia Geral da ONU e na resolução Nº 25.1 da Assembleia Mundial da Saúde.

Entre 2009 e 2016, Taiwan teve presença na Assembleia Mundial da Saúde como observador sob o título de “Taipei Chinês”, o que se trata de um arranjo especial com base na adesão de ambos os lados do Estreito de Taiwan do “Consenso de 1992” que reflete o princípio de “uma só China”.

O Partido Democrático Progressista (PDP) de Taiwan, porém, não reconhece o “Consenso de 1992” desde seu início da administração, em 2016, e tem promovido a “independência de Taiwan”. A base política para a participação da região na Assembleia Mundial da Saúde não existe mais.

A comunidade internacional está muito ciente da situação. Antes da abertura do evento deste ano, mais de 150 países manifestaram apoio à rejeição chinesa da participação de Taiwan. Mais de 80 países enviaram cartas à Organização Mundial da Saúde (OMS) para explicitar o reconhecimento do princípio de “uma só China”.

Quanto aos pretextos dos EUA e da administração do PDP de que a ausência da região na conferência pode levar a uma lacuna da luta internacional contra o Covid-19, não correspondem à realidade alguma. Desde o surto, o governo central da China já comunicou Taiwan sobre a situação epidêmica 260 vezes e aprovou 16 vezes a participação de especialistas de Taiwan em atividades tecnológicas organizadas pela OMS.

Com a gravidade da epidemia em Taiwan, o governo central da China explicitou a disponibilidade de oferecer vacinas da parte continental chinesa para os compatriotas de Taiwan. A administração de Taiwan difama os imunizantes da parte continental chinesa, mas ainda não conseguiu nenhuma dose dos EUA, apesar de seus pedidos contínuos.

A Assembleia Mundial da Saúde não é lugar para procurar interesses políticos próprios. A politização de alguns países da questão da saúde só interferirá a ordem da conferência e afetará a cooperação antiepidêmica global. O tema sobre a “participação de Taiwan” no evento deve ter seu fim.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/decisao-da-oms-sobre-taiwan-demonstra-que-principio-de-uma-so-china-e-inquestionavel

Oferta de vacinas do Brasil para países pobres causa 'perplexidade', afirma especialista


Funcionário trabalha em laboratório da Biomanguinhos, na Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro (arquivo)

© Folhapress / Rafael Andrade

Análise

22:57 25.05.2021(atualizado 23:01 25.05.2021) URL curta

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Brasil vs. coronavírus no fim de maio de 2021 (24)

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Para especialista ouvido pela Sputnik, a oferta do Brasil de doar vacinas para países mais pobres reduz ainda mais a credibilidade do governo brasileiro no cenário internacional, pois o mundo inteiro sabe que o país tem problemas para imunizar a sua população.

Ao mesmo tempo em que a CPI da Covid, conduzida pelo Senado federal, divulgava que o Brasil reduziu em 50% a encomenda de vacinas de prevenção à COVID-19 ao consórcio COVAX, um agrupamento de mais de 150 países liderados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), diplomatas brasileiros declaravam na sede da OMS em Genebra, na Suíça, que o Brasil poderá fornecer vacinas aos país

Tedros Adhanom Ghebreyesus

@DrTedros

73 years ago, @WHO was established as the directing & coordinating authority on international health. Honoured to present our results at #WHA74 today. With continued leadership & guidance from our Member States, we'll continue working towards #HealthForAll https://bit.ly/3vfBhLG

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10:25 AM · 24 de mai de 2021

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es mais pobres.


73 anos atrás, a OMS foi estabelecida como autoridade dirigente e coordenadora em saúde internacional. É uma honra apresentar nossos resultados na Assembleia Mundial da Saúde hoje. Com liderança e orientação contínuas de nossos Estados-membros, continuaremos trabalhando em prol da Saúde para Todos.

Segundo o site G1, documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI da Covid mostram que, em agosto, o Brasil pediu ao consórcio COVAX vacinas suficientes para imunizar 20% de sua população, e que, em setembro, a encomenda foi reduzida para a imunização de 10% da população.

Por sua vez, o jornalista Jamil Chade, do site UOL, informou nesta terça-feira (25) que a oferta do Brasil aos países mais pobres ocorreu no segundo dia da Assembleia Mundial da Saúde, o principal encontro anual da OMS, que estabelece as diretrizes para o enfrentamento do vírus.

"O Brasil está pronto para contribuir aos esforços globais contra a COVID-19, por meio do fornecimento de doses de vacinas produzidas localmente", disseram os representantes do Itamaraty, citados pelo UOL.

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O ministro da @minsaude participou, nesta segunda-feira, de forma remota, da Assembleia Mundial da OMS. No discurso, Marcelo Queiroga defendeu que a volta à normalidade depende da vacinação em massa e que o Brasil segue firme com as medidas de prevenção contra a Covid-19.

5:00 PM · 25 de mai de 2021

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Chade, no entanto, relatou que os diplomatas não mencionaram quando isso poderia ocorrer e nem para quais países o Brasil destinaria as doses. Além disso, o jornalista apurou que o caminho que está sendo avaliado para efetivar essa doação seria o próprio COVAX Facility.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o advogado Alan Vendrame, especialista em Direito Internacional Público, afirma que a  declaração do governo brasileiro em Genebra causa "perplexidade", pois o Brasil enfrenta um problema de escassez de vacinas e não teria condições de arcar com esse compromisso.

"Como o governo brasileiro empenha a sua palavra perante o mundo, sendo que, dentro da sua própria realidade, as pessoas continuam sendo infectadas, os vírus [...] e as variantes [...] continuam circulando livremente? [...] Como que os países da comunidade internacional vão acreditar numa promessa feita por um país que não consegue vacinar a própria população?", questiona o especialista.

Para Vendrame, que também tem especialização em políticas públicas de Saúde, além de causar perplexidade, a posição do Ministério da Saúde mostra que a palavra do Brasil "não tem credibilidade", já que o mundo inteiro sabe o que acontece no Brasil, onde há evidências fartas de que o governo tem uma posição "negacionista" e vem enfrentando problemas para avançar na vacinação.

"Os governadores e prefeitos estão refazendo, o tempo todo, o seu plano de imunização por falta do imunizante, que é importado [...] e o governo federal parece que joga contra os governos estaduais [...] por uma questão meramente irracional e ideológica", ao dificultar as negociações com a China, que é o principal fornecedor de insumos para a fabricação de vacinas no Brasil, opina Vendrame.

Uma enfermeira se prepara para administrar uma dose da vacina da AstraZeneca sob o esquema COVAX no Hospital Geral Eka Kotebe, em Addis Abeba, Etiópia, em 13 de março de 2021

© REUTERS / Tiksa Negeri

Uma enfermeira se prepara para administrar uma dose da vacina da AstraZeneca sob o esquema COVAX no Hospital Geral Eka Kotebe, em Addis Abeba, Etiópia, em 13 de março de 2021

Sobre a revelação de que o Brasil reduziu pela metade as encomendas de vacinas ao consórcio COVAX, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Vendrame considera que se trata de mais um reflexo da "postura negacionista e ideológica do governo federal".

"Dentro dessa ideologia irracional que tomou conta do governo federal existe a ideia de que a Organização Mundial da Saúde é um organismo globalista [...] da qual estaria por trás uma elite comunista querendo implantar o comunismo no mundo", afirma Vendrame.

Com essa postura, o especialista avalia que os membros do governo são absolutamente contrários a qualquer organismo internacional, o que é absolutamente irracional, já que a "Organização Mundial da Saúde é um organismo científico, não é um organismo político".

Nesse sentido, Vendrame afirma que a postura do governo brasileiro de diminuir sua participação no consórcio COVAX Facility revela que o mesmo prefere "prejudicar a saúde da própria população para afirmar o seu posicionamento político e irracional perante a comunidade internacional".

"Infelizmente, [...] a imunização da população [brasileira] não vai acontecer em 2021. Com essa postura do governo negacionista, criando embaraços perante a comunidade internacional, para as tratativas dos governos estaduais junto aos países produtores de imunizantes, as dificuldades são enormes", conclui.

Fonte: https://br.sputniknews.com/opiniao/2021052517582255-oferta-de-vacinas-do-brasil-para-paises-pobres-causa-perplexidade-afirma-especialista/

Atos contra Bolsonaro no próximo sábado estão confirmados em 75 cidades pelo país. Confira locais e horários


Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e partidos de esquerda convocam os protestos contra o governo Bolsonaro

26 de maio de 2021, 04:35 h Atualizado em 26 de maio de 2021, 07:14 (Foto: Reprodução | Mídia Ninja)

247 - Estão confirmadas as manifestações contra Jair Bolsonaro em 75 cidades de todas as regiões do país no sábado (29), segundo as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Os atos fazem parte das campanhas pelo impeachment de Bolsonaro, por mais vacinas e vacinação mais rápida e pelo pagamento de auxílio emergencial de 600 reais, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Os organizadores estão fazendo recomendações de normas de proteção sanitária contra a covid, com uso de máscaras e álcool em gel durante as manifestações.

Confira as manifestações já confirmadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e que acontecem no sábado:

Norte
AM – Manaus – Praça da Saudade | 16h
PA – Belém – Praça da República | 8h
PA – Santarém – Praça de Eventos | 17h30
TO – Palmas – Av. Juscelino Kubitschek – em frente ao Palácio Araguaia | 9h

Nordeste
AL – Maceió – Praça dos Martírios | 9h
BA – Salvador – Largo do Campo Grande | 10h
CE – Fortaleza – Carreata Arena Castelão | 15h
CE – Fortaleza – Praça da Gentilandia | 15h30
CE – Juazeiro do Norte – Praça da Prefeitura | 8h
MA – São Luís – Praça Deodoro | 16H
PB – João Pessoa – Carreata Praça da Independência
(até Parque da Lagoa) | 09h
PB – Patos – Correios | 8h
PE – Recife – Praça do Derby | 9 h
PI – Teresina – Praça Rio Branco | 8h
RN – Natal – Em frente ao Midway Mall | 15h
SE – Aracaju – Praça de Eventos entre os Mercados | 8h

Centro-Oeste
DF – Brasília – Teatro Nacional | 9h
GO – Goiânia – Praça Cívica | 9h
MS – Campo Grande – em frente a UFMS | 8h
MS – Dourados – 9h
MS – Três Lagoas – 9h
MT – Cuiabá – Praça Alencastro | 15h

Sudeste
ES – Vitória – UFES | 15h
MG – Barbacena – Praça da Matriz | 10h
MG – Belo Horizonte – Praça da Liberdade | 10H
MG – Caratinga – Praça da Estação | 15 H
MG – Governador Valadares – Praça dos Pioneiros | 9h
MG – Juiz de Fora – Parque Halfeld | 10h30
MG – Uberaba – Praça Rui Barbosa | 11h
MG – Uberlândia – Praça Ismene Mendes | 10h
MG – Viçosa – 4 Pilastras | 9h30
RJ – Rio de Janeiro – Monumento Zumbi dos Palmares | 10h
RJ – Campos – Praça São Salvador | 10h
SP – Assis – Em frente ao Homem de Lata (Av. Rui Barbosa) | 10h
SP – Campinas – Largo do Rosário | 10h
SP – Ilha Bela – Praça da Mangueira (em frente ao colégio ACEI) | 9h
SP – Ribeirão Preto – Esplanada do Teatro Pedro II | 10h
SP – Santos – UNIFESP | 15h
SP – Santos – Estação Cidadania | 16h
SP – São Bernardo do Campo – Paço Municipal de SBC | 10h
SP – São José dos Campos – Rodovia Carvalho Pinto | 9h
SP – São Paulo – MASP | 16h
SP – Taubaté – Praça Dom Epaminondas | 10h

Sul
PR – Cascavel – Calçadão Av. Brasil | 10h
PR – Curitiba – Praça Santos Andrade | 16h
PR – Ponta Grossa – Praça Barão de Guaraúna | 16h
PR – Maringá – Praça Raposo Tavares | 10h
SC – Florianópolis – Largo da Alfândega | 10h
RS – Passo Fundo – Praça da Mãe | 8h
RS – Porto Alegre – Prefeitura | 15h

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/atos-contra-bolsonaro-no-proximo-sabado-estao-confirmados-em-75-cidades-pelo-pais