Páginas

domingo, 31 de maio de 2020

Bolsonaro destrói a imagem do Brasil no mundo


Se o objetivo de Jair Bolsonaro, que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos e conduz uma repulsiva política externa de subordinação, era "destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta vem sendo alcançada

31 de maio de 2020, 05:46 h Atualizado em 31 de maio de 2020, 07:44

(Foto: Alan Santos - PR)

247 – A ascensão de um governo de extrema-direita no Brasil, que produz declarações grotescas diariamente, insulta jornalistas e é incapaz de gerir a crise sanitária, tornando o Brasil o segundo país mais afetado do mundo pelo coronavírus, destruiu o capital simbólico do país.

O ex-ministro Rubens Ricupero descreve a imagem do Brasil no exterior, hoje, como “o lugar de que as pessoas têm medo”. Ou ainda, em sua primeira resposta ao ser questionado sobre o tema: “Seria o caso de perguntar ‘que imagem?’. Como coisa positiva, acabou”, disse ele, em reportagem de Nelson de Sá, na Folha de S. Paulo.

O ex-chanceler Celso Amorim, concorda. “Não há mais imagem. É a caricatura do Brasil no exterior. Só que a caricatura foi desenhada aqui dentro. E tem um certo rosto.”

Nelson de Sá lembra que, aém das seguidas capas com fotos de valas comuns, no último mês e meio saíram editoriais alarmados sobre o país, com a opinião institucional dos jornais, no Washington Post, 
Le Monde, Financial Times, 
El País e The Guardian. Em 
todos, o foco é o presidente.

Se o objetivo de Jair Bolsonaro, que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos e conduz uma repulsiva política externa de subordinação, era "destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta vem sendo alcançada.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/bolsonaro-destroi-a-imagem-do-brasil-no-mundo

Europeus chamam ministra da Agricultura de "senhora desmatamento" e “musa do veneno”


No auge das queimadas na Amazônia no ano de 2019, Jair Bolsonaro chamava a França de “imperialista” e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, travava a Conferência do Clima

31 de maio de 2020, 07:36 h Atualizado em 31 de maio de 2020, 07:44

Brasilia DF - ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro, Tereza Cristina Brasilia DF - ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro, Tereza Cristina (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

247 - O jornal francês de reconhecimento internacional, Le Monde descreveu a ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, como “senhora desmatamento” e “musa do veneno” em reportagem publicada na última sexta-feira (29), em meio a uma investida da União Europeia que pode prejudicar interesses de exportadores brasileiros. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

No ano passado, enquanto as autoridades brasieliras “enfrentavam” o recorde de queimada e desmatamento na Amazônia, Jair Bolsonaro chamava a França de “imperialista” e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, travava a Conferência do Clima. 

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/europeus-chamam-ministra-da-agricultura-de-senhora-desmatamento-e-musa-do-veneno

sábado, 30 de maio de 2020

Datafolha indica que bolsonarismo vê a mentira como instrumento de governo



27.abr.2020 - Jair Bolsonaro sorri na rampa do Palácio do Planalto - GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO

27.abr.2020 - Jair Bolsonaro sorri na rampa do Palácio do Planalto Imagem: GABRIELA BILó/ESTADÃO CONTEÚDO

Leonardo Sakamoto

Colunista do UOL

28/04/2020 15h20

Uma parcela dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro parece não se importar se ele mente, nem se interfere na Polícia Federal em prol de seus interesses pessoais. É o que reforça uma análise dos resultados da pesquisa Datafolha, divulgada nesta segunda (27), que já leva em conta a demissão de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública.

Em meio à guerra de discursos entre os dois ex-aliados, 52% dos entrevistados acreditam que é o ex-juiz da Lava Jato que fala a verdade e 20% avaliam que é apenas o presidente. Já 6% não creem em nenhum dos dois e 3% consideram que ambos estão certos. Além disso, 19% não souberam opinar.

No total, portanto, ao menos 23% consideram que Bolsonaro esteja falando a verdade. Ao mesmo tempo, o Datafolha apurou que 33% da população considera o seu governo como bom ou ótimo, enquanto 26% o avalia como regular e 38% como ruim e péssimo. Não sabem, 3%. Ou seja, 10% dos que o aprovam acreditam que ele está mentindo ou não são capazes de avaliar se ele diz a verdade. Neste caso, acreditar em Moro é reconhecer que o presidente está usando uma instituição da República em benefício próprio. [ x ] Outra parte da pesquisa aponta que 56% concordam com que Bolsonaro quer interferir na Polícia Federal e Moro fez bem em deixar o cargo, 28% afirmaram que concordam que ele não quer interferir e Moro errou ao pedir demissão, 12% dizem não saber e 4% discordam das duas afirmações. A pesquisa também apontou que 21% das pessoas sempre confiam nas declarações de Bolsonaro, 37% confia às vezes, 38% nunca confia e 5% não sabe. Novamente comparando com os 33% que aprovam seu governo, temos que o número dos que veem seu governo como ótimo e bom é 12 pontos maior do que as pessoas que acreditam que ele não mente. Uma parte dos seguidores do presidente, portanto, sabe que ele está passando por cima dos fatos e tem consciência de que o combate à corrupção nunca foi sua prioridade. Acredita, contudo, que Bolsonaro deve usar todas as "armas" disponíveis, o que i... - Veja mais em https://noticias.uol.com

o que inclui boatos, notícias falsas e outras formas de desinformação, para combater o "inimigo". E sabe que o presidente é isso mesmo o que parece ser, mas - ainda assim - prefere isso a outra opção. Esse grupo estava com ele antes de o lavajatismo tornar-se aliado conjuntural do bolsonarismo. Não se importa com as rachadinhas dos salários de servidores públicos que atuam nos gabinetes da família - pelo contrário, acham justo, afinal os Bolsonaro trabalham tanto pelo país. E mais do que considerar que Fabrício Queiroz é um injustiçado, veem nele um instrumento nas mãos de Deus para ajudar Jair Messias em sua missão. O bordão "rouba, mas faz",

de uma suposta competência na execução de uma agenda foi cunhada contra Ademar de Barros, duas vezes governador de São Paulo (1947-1951 e 1963-1966). Outros políticos foram alvo de acusações semelhantes por seus detratores ao longo do tempo, como o ex-governador Paulo Maluf, o ex-presidente Lula e o próprio Bolsonaro. Já o "mente e não faz" é assumido pela própria torcida organizada do presidente, mostrando um pragmatismo que não se importará se, uma vez revelados os testes para Covid-19 de Bolsonaro, eles se mostrarem positivos - contrariando o que ele mesmo informou. Para essa claque, o que importará não é que o presidente mentiu e foi vetor de uma pandemia que já matou mai... - Veja mais

e 4,5 mil brasileiros até agora. Mas que a saúde do presidente "com histórico de atleta" prova que o coronavírus é mesmo "histeria" por ter se manifestado apenas como uma "gripezinha" no "líder supremo".... -

Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2020/04/28/datafolha-indica-que-bolsonarismo-ve-a-mentira-como-instrumento-de-governo.htm?fbclid=IwAR1vByzcvwkKqEDEtlCZrxXY3B51nqsRIfnfusvF36wFZLGgVbdVolvtEhs

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Dilma e Pepe Escobar: a Guerra Fria EUA-China e os impactos no Brasil

General Santos Cruz rechaça golpe de Eduardo e Jair Bolsonaro e diz que "governos são passageiros"


Ex-ministro de Bolsonaro, general Carlos Alberto Santos Cruz expõe divisão militar em relação ao projeto golpista e diz que militares "não se deixarão tragar e atrair por disputas políticas nem por objetivos pessoais, de grupos ou partidários"

29 de maio de 2020, 05:02 h Atualizado em 29 de maio de 2020, 05:53

Santos Cruz e Bolsonaro Santos Cruz e Bolsonaro (Foto: ABr)

247 – O general Carlos Alberto Santos Cruz, que foi ministro de Jair Bolsonaro e acabou demitido após pressões do gabinete do ódio, liderado por Carlos Bolsonaro e composto pelo "guru" Olavo de Carvalho, publica importante artigo nesta sexta-feira, em que deixa claro que as Forças Armadas não irão embarcar no golpe convocado por Jair Bolsonaro, que ontem disse que não vai mais cumprir ordens judiciais com seu "acabou, porra", e por Eduardo Bolsonaro. Confira:

PUBLICIDADE

O Militar e a Política

As Forças Armadas, por serem instituições de Estado, não devem fazer parte da dinâmica de assuntos de rotina política

Todos os militares são eleitores, do soldado/marinheiro ao general-de-exército / brigadeiro / almirante. E todos votam com total liberdade de escolha nos seus candidatos e partidos de preferência. É o exercício da cidadania, na mais absoluta liberdade. É um dos pontos altos da democracia. É quando cada cidadão, em seu voto e por seu voto, vale o mesmo, independente de qualquer consideração de classe social, credo, etnia, etc. Mas a democracia é mais que isso. É também o funcionamento harmônico das instituições. É também a liberdade de imprensa e de associação. É também um processo coletivo de construção, a partir da diversidade da nossa sociedade, de um País mais justo, próspero e tolerante.

Na cultura militar, não existe propaganda nem discussão política sobre preferência de candidatos e partidos dentro dos quartéis. Quando o cidadão coloca a farda e representa a instituição, ele tem compromisso institucional e constitucional. Seu compromisso é com a Nação.

As Forças Armadas são instituições permanentes do Estado brasileiro e não participam nem se confundem com governos, que são passageiros, com projetos de poder, com disputas partidárias, com discussões e disputas entre Poderes ou autoridades, que naturalmente buscam definir seus espaços e limites. No jogo político, muitas vezes os atores são levados por interesses de curto prazo, influenciados por emoções, limitados por suas convicções. Isso é normal no ambiente democrático.

O militar da reserva, seja qual for a função que ocupa, não representa a instituição militar.  O desempenho de qualquer função, quando o militar está na reserva, é de responsabilidade pessoal. As instituições militares são representadas pelos seus comandantes, que são pessoas de longa vida militar e passaram por inúmeras avaliações durante a vida profissional, seguramente escolhidos entre os melhores do seu universo de escolha. O processo seletivo acontece em todos os níveis, desde a escolha de soldados para o Curso de Formação de Cabo até a promoção para general-de-exército. A estrutura hierárquica e a conduta disciplinar são baseadas no exemplo, no respeito, na liberdade de expressão e na união de todos. A união é que realmente faz a força. Mesmo com orçamento reduzido, basta entrar em qualquer instalação para ver a educação, a dedicação e o zelo com que o patrimônio público é mantido e administrado.

As Forças Armadas estão presentes na história do Brasil, na defesa da pátria, na pacificação do país, na educação, na ciência, na construção, no desenvolvimento, etc, e até mesmo na política, em tempos passados, com todos os riscos, responsabilidades e desgastes inerentes a isso. Não por acaso, foi justamente no regime militar que as FA decidiram, acertadamente, sair da política e ater-se ao profissionalismo de suas funções constitucionais. As FA também são responsáveis por terem contribuído para o Brasil, com todos os problemas que temos, ser um dos dez maiores países do mundo. O país evoluiu e as Forças Armadas continuam presentes na defesa da pátria, nas diversas  situações em que são chamadas para auxiliar a população em emergências e em apoio a algumas políticas de governo. Suas tarefas estão estabelecidas na Constituição – defender a pátria e garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem. O prestígio e a admiração que a sociedade lhes dedica foram construídos com sacrifício, trabalho e profissionalismo.

Nesse período, a democracia brasileira evoluiu e se consolidou. Temos um governo e um Congresso legitimamente eleitos, e as instituições funcionando. Os Poderes não são perfeitos, como é normal. Nunca serão, já que são feitos de homens, não de anjos. Democracia se faz com instituições fortes, buscando permanentemente o seu aperfeiçoamento. No Brasil, existe legislação que permite o aperfeiçoamento das instituições e práticas políticas. As discordâncias e conflitos não estão impedindo o funcionamento das instituições. A busca da harmonia é obrigatória aos três Poderes. É uma obrigação constitucional. As diferenças, o jogo de pressões e as tensões são normais na democracia e as disputas precisam ocorrer em regime de liberdade, de respeito e dentro da lei. Por isso mesmo, a Constituição Federal se sobrepõe aos três Poderes da República para limitar seu emprego, para disciplinar seu exercício. É nesse processo que os três Poderes moderam sua atuação, encontram seus limites e definem as condições de emprego dos demais instrumentos do Estado, inclusive as Forças Armadas, na implementação de políticas públicas.

As Forças Armadas, por serem instituições de Estado, não devem fazer parte da dinâmica de assuntos de rotina política. A dinâmica de governo não é compatível com as características da vida militar. Os militares são unidos, os comandantes são preparados, esclarecidos e mantêm o foco na sua missão constitucional. 

As FA são instituições que não participam de disputas partidárias, de assuntos de rotina de governo, de assuntos do “varejo”.

Nas últimas décadas, as FA cruzaram momentos de hiperinflação, impeachment de presidentes, escândalos de corrupção, revezamento de governos com características diversas, sempre com posicionamento profissional, auxiliando a população, atentas à sua destinação constitucional, contribuindo para o prestígio internacional do País. É um histórico de orgulho do povo brasileiro e das próprias instituições. Por isso mesmo, creio que não se deixarão tragar e atrair por disputas políticas nem por objetivos pessoais, de grupos ou partidários.

Acenos políticos não arranham esse bloco monolítico que é formado por pessoas esclarecidas e idealistas, comprometidas com o Estado e com a Nação, que integram uma das instituições mais admiradas pelo povo brasileiro.

* Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/general-santos-cruz-rechaca-golpe-de-eduardo-e-jair-bolsonaro-e-diz-que-governo-sao-passageiros

quinta-feira, 28 de maio de 2020

China adverte Câmara dos Deputados do Brasil para não se manifestar sobre questão 'sensível' de Taiwan


A Embaixada da China no Brasil enviou à Câmara dos Deputados carta em que pede que parlamentares se abstenham de opinar sobre independência de Taiwan ou de se se congratular com presidente do território rebelde, que historicamente faz parte da soberania chinesa

28 de maio de 2020, 09:39 h Atualizado em 28 de maio de 2020, 10:24 

247 - A Embaixada da China no Brasil enviou uma carta à Câmara dos Deputados pedindo que os deputados federais não se manifestem a favor de Taiwan, ilha a leste que a República Popular da China considera parte de seu território.

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, tomou posse para seu segundo mandato em 20 de maio deste ano. Ela é uma das principais lideranças que pregam a "independência" em relação à República Popular da China.

O Brasil mantém relações diplomáticas com a República Popular da China e não considera  Taiwan um país independente e adere ao princípio que que existe "uma só China", caro ao governo chinês.

Por isso, a Embaixada da República Popular da China enviou uma carta à Câmara dos Deputados em 13 de maio último pedindo que os parlamentares brasileiros não exaltassem Taiwan ou parabenizassem a presidente Tsai Ing-wen.

"A questão de Taiwan é assunto interno da China e relacionada diretamente aos interesses fundamentais do país", escreveu a embaixada no texto.

"O lado chinês aprecia o fato de que a Câmara dos Deputados tem respeitado o princípio de 'Uma só China'. [...] Seria muito agradecido se a Câmara [...] pudesse tomar as medidas necessárias e preventivas com vistas a conscientizar os deputados da sensibilidade da questão de Taiwan, evitar gestos ou atitudes que possam ser prejudiciais ao princípio de 'Uma só China', como participar da posse referida, mandar mensagens de felicitação às autoridades de Taiwan, ou manter contatos oficiais com estas", acrescentou.

Nesta terça-feira (26), no Twitter, Tsai Ing-wen agradeceu a todos os "amigos no Brasil pelas gentis congratulações".

carta

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/china-adverte-camara-dos-deputados-do-brasil-para-nao-se-manifestar-sobre-questao-sensivel-de-taiwan

Empresário é preso com arsenal, bandeira nazista e munição de uso restrito


Homem de 65 anos alegou que era colecionador, mas não apresentou documentação. Segundo delegado, também havia retrato de Hitler no local

28 de maio de 2020, 09:29 h Atualizado em 28 de maio de 2020, 10:24

Bandeira nazista foi encontrada dentro de imóvel em Várzea Paulista Bandeira nazista foi encontrada dentro de imóvel em Várzea Paulista (Foto: Polícia Civil)

 

247 - Um homem de 65 anos foi preso nesta quarta-feira (27) com um arsenal e materiais que fazem apologia ao nazismo em uma empresa do ramo de equipamentos para construção civil, no bairro Vila Paraíso, em Várzea Paulista (SP). A informação é do portal G1.

De acordo com o delegado Marcel Fehr, da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), a equipe estava em busca de uma denúncia sobre um local onde funcionaria uma suposta base de criminosos.

A reportagem acrescenta que, no endereço, os policiais encontraram o idoso e várias armas espalhadas em gavetas do escritório e perto de uma cama. Ao todo, foram apreendidos um fuzil, três espingardas, quatro revólveres e uma pistola.

Durante a busca pelo imóvel, também foram encontradas uma bandeira nazista e fotos de Hitler. O suspeito contou à polícia que era colecionador, mas não tinha registros das armas e das 300 munições.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/empresario-e-preso-com-arsenal-bandeira-nazista-e-municao-de-uso-restrito

E se a China promover a independência havaiana?

Assim são os EUA: Cereja no seu quintal e que seja pimenta no quintal alheio

By Kim Petersen


Um site de notícias criado por exilados tibetanos na Índia, Phayul, publicou um artigo em um projeto de lei (H.R. 6948) apresentado na Câmara dos Deputados pelo congressista dos Estados Unidos Scott Perry (R-PA) que promove a separação tibetana da China.

O projeto "autorizará o Presidente a reconhecer a Região Autônoma do Tibete da República Popular da China como um país separado e independente e para outros fins".

Outros propósitos? É sabido que os EUA estavam executando intrigas geopolíticas na Ásia (e em todo o mundo). Que a CIA dos EUA estava executando esquemas em Xinjiang e no Tibete foi escrito por Thomas Laird em seu Into Tibet: o primeiro espião atômico da CIA e sua expedição secreta a Lhasa.

É ridículo que os americanos pressionem pela suposta libertação de terras para outros povos. Por quê? Porque, se um grupo de pessoas tem direito ao status de país em um território delimitado, esse mesmo princípio deve ser aplicado a todos os povos em circunstâncias semelhantes. Os EUA teriam que reconhecer o estado palestino na Palestina histórica. O mesmo se aplicaria aos curdos, caxemires, bascos na França e Espanha, catalães na Espanha etc. A libertação nacional não pode ser seriamente considerada apenas um princípio de escolha e escolha entre os povos que buscam libertação em uma pátria.

Pior ainda, não é apenas ridículo, é hipócrita para os americanos. Se os americanos (e vamos ser específicos a certos americanos, porque aqui estamos discutindo principalmente americanos derivados de migrantes europeus) devem ser considerados sinceros e sinceros ao defender a libertação de outras pessoas, então deve-se procurar primeiro no próprio quintal antes de pedir uma revisão do quintal de um vizinho. Para expressar fidelidade ao HR 6948, os EUA teriam que entregar Porto Rico aos porto-riquenhos, Guam aos Chamorros, o arquipélago de Chagos aos chagossianos (sim, a Grã-Bretanha reivindica, mas os chagossianos foram expulsos a pedido das forças armadas dos EUA). ), e outros.

O fato é que a totalidade da massa de terra dos EUA é uma massa de terra roubada dos Povos Originais. [1] A ocupação continua até hoje.

No entanto, o fato de os EUA endossarem e praticarem a subjugação de um povo não mitigaria a suposta subjugação da China por tibetanos nem usurparia o controle sobre o platô tibetano. Dada a propensão da CIA de instigar golpes e instalar governos gentilmente dispostos aos EUA, e dada a manipulação norte-americana da oposição tibetana para ganhar influência no Tibete, e dado o papel fundamental que o "Telhado do Mundo" tem para a segurança dos chineses Estado e seus povos, abrangendo o Tibete sob a asa do dragão chinês, é compreensível. E, ao contrário da propaganda que alega que a China oprimiu os tibetanos, degradando sua cultura, idioma e religião, a China tem sido um benefício para a economia e os modos de vida tibetanos. A Newsweek chegou a julgar adequado em uma manchete de 2012 que “China é boa para o Tibete”.

Agora, suponha qual seria a reação americana se o Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo promovesse uma lei pela qual o governo da China reconheceria o estado colonizado do Havaí como um país separado e independente e para outros fins.


*


Nota aos leitores: clique nos botões de compartilhamento acima ou abaixo. Encaminhe este artigo para suas listas de email. Crosspost em seu blog, fóruns na Internet. etc.

Kim Petersen é ex-co-editor do boletim Dissident Voice. Ele pode ser contatado em: kimohp@gmail.com. Twitter: @kimpetersen.


Nota


1. Ver, por exemplo, Roxanne Dunbar-Ortiz, História dos Povos Indígenas dos Estados Unidos, revisão e David E. Stannard, Holocausto Americano: A Conquista do Novo Mundo.

https://www.globalresearch.ca

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Apoio ao impeachment de Bolsonaro sobe para 58%



Segundo levantamento do Atlas Político, o número dos que apoiam a deposição de Jair Bolsonaro cresceu quatro pontos percentuais entre abril e maio

27 de maio de 2020, 17:39 h Atualizado em 27 de maio de 2020, 17:47

(Foto: Isac Nobrega - PR)

247 - De acordo com levantamento do Atlas Político, 58% da população brasileira apoia o impeachment de Jair Bolsonaro.

Em abril, este número era de 54%. Em março, de 48%.

Já são também 58,1% os brasileiros que avaliam o governo Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo.

Atlas Político @atlaspolitico

Pesquisa Atlas: 58% apoiam o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, 4 pontos a mais que em abril. A rejeição ao impeachment oscila dentro da margem de erro para 36%. https://www.atlasintel.org/poll/brazil-national-2020-05-27 …

Ver imagem no Twitter

17

16:23 - 27 de mai de 2020

Informações e privacidade no Twitter Ads

Veja outros Tweets de Atlas Político

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/apoio-ao-impeachment-de-bolsonaro-sobe-para-58-s18bs193

Após ameaçar Alexandre de Moraes, Sara Winter vai ao STF protestar contra operação


A militante bolsonarista foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira no âmbito de um inquérito no STF sobre fake news. Sara Winter chamou o ministro Moraes de "covarde", "safado" e "pilantra"

27 de maio de 2020, 17:15 h Atualizado em 27 de maio de 2020, 17:24

Sara Winter e Alexandre de Moraes Sara Winter e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | STF)

247 - A militante bolsonarista Sara Winter publicou um vídeo na tarde desta quarta-feira (27) anunciando que está indo ao STF protestar contra o ministro Alexandre de Moraes.

Sara Winter foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira no âmbito de um inquérito conduzido pelo STF, e de relatoria de Alexandre de Moraes, que busca investigar disseminação de fake news nas redes sociais.

A militante chamou Moraes de "covarde", "safado" e "pilantra".

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/apos-ameacar-alexandre-de-moraes-sara-winter-vai-ao-stf-protestar-contra-operacao-video

Oito deputados bolsonaristas estão na mira do inquérito das fake news do STF


Entre os deputados alvos da um operação da PF que visa desmantelar um esquema de fake news estão Luiz Philippe de Orleans e Bragança, e Carla Zambelli

27 de maio de 2020, 11:04 h Atualizado em 27 de maio de 2020, 12:06

(Foto: Câmara dos Deputados)

247 - A operação da Polícia Federal que visa desmantelar um esquema de fake news tem como alvos oito deputados bolsonaristas: Bia Kicis, Cabo Junio do Amaral, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Filipe Barros, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Douglas Garcia, Gildevânio Ilso dos Santos Diniz.

As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Os mandados estão sendo cumpridos em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Distrito Federal, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

A PF cumpre agora 29 mandados de busca e apreensão.

Outros alvos dos agentes são o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, o ex-deputado federal Roberto Jefferson e o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça-Livre.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/oito-deputados-bolsonaristas-estao-na-mira-do-inquerito-das-fake-news-do-stf

Alexandre de Moraes atingiu o coração do bolsonarismo: fake news e discurso de ódio


“A ação deflagrada nesta manhã pelo ministro Alexandre de Moraes representa um passo decisivo para a superação do fascismo no Brasil”, diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247

27 de maio de 2020, 12:06 h Atualizado em 27 de maio de 2020, 12:07

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro (Foto: STF | Reuters)

Não haveria fascismo no Brasil sem fake news. Não haveria fascismo no Brasil sem discurso de ódio. Essas duas pontas do bolsonarismo foram duramente atingidas, nesta manhã, com a ação deflagrada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que tem se destacado como uma das figuras centrais no combate ao autoritarismo.

O chamado “gabinete do ódio”, alvo dos mandados desta quarta-feira, reproduz um método desenvolvido pela extrema-direita nos Estados Unidos por dois inimigos da democracia: Roger Stone, ex-marqueteiro de Donald Trump, e Steve Bannon, que foi assessor do presidente estadunidense e fundador do site Breitbart.

Protagonista do documentário “Get me Roger Stone”, disponível na Netflix, o marqueteiro diz no filme que jamais se deve subestimar o poder da mentira e da ignorância. A mentira, quando atinge espíritos menos críticos, molda percepções equivocadas e alimenta o sentimento de ódio. E foi exatamente o ódio à política que abriu caminho para a ascensão de Trump, que prometia “drenar o pântano”, nos Estados Unidos, e de Jair Bolsonaro, o “mito” que supostamente estaria lutando contra o sistema no Brasil.

Sem a mentira que alimenta o ódio, Bolsonaro jamais teria se tornado presidente da República. E esse processo já era evidente quando o alvo prioritário do extremismo nas redes era o chamado campo progressista. Foi necessário que as ameaças se voltassem contra as instituições republicanas e as forças de centro-direita para que houvesse reação, mas antes tarde do que nunca.

O ponto fundamental do dia de hoje foi também a ação contra os prováveis financiadores do esquema de fake news na internet, que seriam empresários bolsonaristas, como os donos da Havan e da rede de academias Smart Fit. Se a investigação avançar, será possível encontrar provas cabais de manipulação eleitoral, abrindo espaço para a única saída democrática para o Brasil: a anulação da eleição presidencial de 2018, com a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/alexandre-de-moraes-atingiu-o-coracao-do-bolsonarismo-fake-news-e-discurso-de-odio

STF qualifica gabinete do ódio como "associação criminosa"


A qualificação foi feita em decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que desencadeou as operações da Polícia Federal da manhã desta quarta-feira contra o gabinete do ódio, responsável pela disseminação de fake news nas redes sociais

27 de maio de 2020, 13:42 h Atualizado em 27 de maio de 2020, 13:42Alexandre de Moares e fachada do STF Alexandre de Moares e fachada do STF (Foto: STF)

247 - Em decisão que desencadeou as operações da Polícia Federal da manhã desta quarta-feira (27), o ministro do STF Alexandre de Moraes classificou o gabinete do ódio como possível associação criminosa. A decisão foi obtida por Caio Junqueira, da CNN.

O "gabinete do ódio" é apontado como responsável pela criação e disseminação de fake news nas redes sociais.

Moraes considerou depoimentos dos deputados federais Alexandre Frota e Joice Hasselmann para chegar a tal conclusão. "As provas colhidas e os laudos periciais apresentados nestes autos apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como 3 Documentos assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código C590-092D-642E-AD62 e senha F3F1-04CE-2194-E5D3 INQ 4781 / DF 'Gabinete do Ódio', dedicada a disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática".

"Some-se a esses fatos os depoimentos prestados pelos Deputados Federais Alexandre Frota e Joice Hasselmann em 17/12/2019, que narraram a existência de um grupo organizado conhecido por Gabinete do Ódio, dedicado a disseminação de notícias falsas e ataques a diversas pessoas e autoridades, dentre elas o Supremo Tribunal Federal. Todos esses investigados teriam ligação direta ou indiretamente com o aludido Gabinete do Ódio", completa o ministro em decisão.

O ministro ainda cita cinco empresários como financiadores do esquema de fake news. "Toda essa estrutura, aparentemente, está sendo financiada por um grupo de empresários que, conforme os indícios constantes dos autos, atuaria de maneira velada fornecendo recursos (das mais variadas formas), para os integrantes dessa organização. Os indícios apontam para EDGARD GOMES CORONA , LUCIANO HANG, OTAVIO OSCAR FAKHOURY, REYNALDO BIANCHI JUNIOR e WINSTON RODRIGUES 2 Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código C590-092D-642E-AD62 e senha F3F1-04CE-2194-E5D3 INQ 4781 / DF LIMA , cujos endereços e qualificações também foram devidamente confirmados pela autoridade policial, tipificáveis, em tese e a um primeiro exame, nos arts. 138, 139, 140 e 288 do Código Penal, bem como nos arts. 18, 22, 23 e 26 da Lei 7.170/1983, todos na forma do art. 29, caput, do Código Penal".

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/stf-qualifica-gabinete-do-odio-como-associacao-criminosa

terça-feira, 26 de maio de 2020

Barroso diz que vai pautar cassação da chapa Bolsonaro e Mourão “nas próximas semanas”


Barroso, que tomou posse na presidência do TSE com críticas a Bolsonaro, disse ainda que vê "sem simpatia quando começa a surgir nota de clubes militares, de militares na reserva". "As Forças Armadas não podem se se juntar ao varejo da política”

Bolsonaro, Levy Fidélix e Mourão (Reprodução)

Por Redação

Ouça a matéria clicando aqui!

Após assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com críticas diretas a Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (25), o ministro Luis Roberto Barroso afirmou nesta terça-feira (26) que deve pautar nas próximas três semanas o julgamento do processo que pede a cassação da chapa presidencial formada pelo capitão e pelo vice, general Hamilton Mourão.

Leia também: Ao assumir TSE, Barroso rebate Bolsonaro e diz que povo se arma com “educação e ciência”

“Hoje [terça-feira] terei uma reunião com os ministros, uma reunião preparatória, mas a regra geral é seguirmos a ordem cronológica dos pedidos de liberação pelos relatores. Uma que já teve início, por um pedido de vista do ministro Luiz Edson Fachin, provavelmente nas próximas semanas, uma, duas, três [semanas], essa ação deve estar voltando”, disse Barroso por videoconferência sobre a ação.

Duas ações, que foram apresentadas pelos então candidatos à Presidência Guilherme Boulos e Marina Silva, estavam com Fachin e foram liberadas para a pauta. Os processos tratam do grupo, criado no Facebook, “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, que sofreu um ataque hacker na época da eleição e passou a se chamar “Mulheres com Bolsonaro #17”.

Barroso disse ainda que “uma outra, que o ministro relator já pediu pauta, em poucas semanas vai ser julgado”. O caso é relatado pelo ministro Og Fernandes. “O TSE tem uma tradição de correção, de imparcialidade, aqui ninguém é perseguido nem protegido, a gente faz o que é certo”, disse.

O ministro disse ainda que vê “sem simpatia” as recentes manifestações de militares da reserva contra integrantes do STF. O ministro, porém, disse que a cúpula das Forças Armadas tem adotado uma postura adequada diante dos atritos entre os Poderes.

“Vejo também sem simpatia quando começa a surgir nota de clubes militares, de militares na reserva. As Forças Armadas não podem se se juntar ao varejo da política”, disse.

Fonte: https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/barroso-diz-que-vai-pautar-cassacao-da-chapa-bolsonaro-e-mourao-nas-proximas-semanas/

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Após vídeo, ministros do STF não têm dúvidas de que a cúpula do governo Bolsonaro estimula atos golpistas


Segundo Andréia Sadi, ministros do STF avaliam, após a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, que as recentes manifestações antidemocráticas em Brasília são comandadas pelo primeiro escalão do governo Bolsonaro

25 de maio de 2020, 16:39 h Atualizado em 25 de maio de 2020, 16:51 (Foto: Agência Brasil)

247 - Com a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril na última sexta-feira (22), ministros do STF avaliam como "clara" a participação de ministros do primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro no comando das recentes manifestações antidemocráticas em Brasília que pedem o fechamento do Congresso Nacional, do Supremo e até mesmo a volta do AI-5. Com informações de Andréia Sadi, do G1.

Ministros da Corte lembram que há um inquérito aberto no STF, a pedido de Augusto Aras, para averiguar estes atos antidemocráticos.

Segundo fonte interna do Supremo ouvida por Sadi, caso as manifestações fossem realmente espontâneas, "não teriam reverberação na boca do ministro da Educação, nem no tom da nota do ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional".

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/reuniao-ministerial-ministros-do-stf-veem-comando-do-governo-bolsonaro-em-atos-antidemocraticos

OMS suspende pesquisa com cloroquina por risco de morte dos pacientes


Diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, anunciou que a entidade está suspendendo os testes feitos com a droga hidroxicloroquina até que a segurança do medicamento seja avaliada em detalhes

25 de maio de 2020, 13:36 h Atualizado em 25 de maio de 2020, 15:00Profissional da saúde com comprimido de hidroxicloroquina em hospital de Porto Alegre (RS) 23/04/2020 Profissional da saúde com comprimido de hidroxicloroquina em hospital de Porto Alegre (RS) 23/04/2020 (Foto: Reuters | Reprodução)

247 - O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, anunciou que a entidade está suspendendo os testes feitos com a droga hidroxicloroquina no enfrentamento à pandemia resultante do novo coronavírus. Segundo reportagem do blog do jornalista Jamil Chade, Ghebreyesus disse que as pesquisas seguirão suspensas até que a segurança do medicamento seja avaliada em detalhes.

O uso da substância já nos estágios iniciais da Covid-19 vem sendo defendida veementemente por Jair Bolsonaro, apesar de não haver confirmação científica de sua eficácia. A reportagem destaca, ainda, que a suspensão das pesquisas com a hidroxicloroquina foi tomada após a revista The Lancet publicar na última sexta-feira (22) um estudo que aponta que o uso da droga incute sérios riscos à vida dos pacientes.

A pesquisa, realizada com  96 mil pacientes, destaca que o uso do medicamento pode estar relacionado a um aumento no risco de morte por problemas cardíacos.

Fonte: https://www.brasil247.com/coronavirus/oms-suspende-pesquisa-com-cloroquina-por-risco-de-morte-dos-pacientes

domingo, 24 de maio de 2020

Bolsonaro tratou de tudo, menos da saúde dos brasileiros, avalia Partido dos Trabalhadores


“Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro", diz a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)

23 de maio de 2020, 06:18 h Atualizado em 23 de maio de 2020, 08:58

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR)

Avaliação do PT sobre a reunião ministerial – Em 22 de abril, quando o Brasil contava com 46.195 pessoas contaminadas pelo Covid-19 e havia enterrado, oficialmente, ao final daquele dia, 2.924 mortos, o presidente Jair Bolsonaro marcou com seu ministério uma reunião histórica. Queria discutir ali os rumos para uma retomada do governo, já então afundado pelo negacionismo, mas se recusando a tratar da saúde do povo brasileiro em meio a um cenário econômico devastador. Nascia para logo morrer o programa Pró-Brasil, um esforço do Planalto para retomar o papel do Estado.

Um mês depois, nesta sexta-feira, 22 de maio, o Brasil assistiu pela televisão e pela imprensa aos bastidores dessa reunião ministerial, com a divulgação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, dos principais trechos do encontro palaciano. Ali, percebe-se um presidente transtornado pela queda de popularidade, com medo de afundar no desgoverno, cercado de ministros bajuladores, mergulhado em paranóia e temeroso da força de opositores.

"É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira", disse Bolsonaro.

Aos palavrões, dando berros e soltando broncas, Bolsonaro desnuda sua administração. É chefe de um governo perdido e derrotado. Seus auxiliares estavam mais preocupados em agradá-lo. Nas quase duas horas de reunião que vieram a público agora, não há nenhuma palavra sobre um plano para enfrentar a pandemia do coronavírus. “O grande ausente da reunião é o Covid-19”, destaca o senador Jaques Wagner (PT-BA).

Suspeitas confirmadas

Apesar disso, a reunião tem um mérito. Confirma as suspeitas que pesam contra Bolsonaro, acusado de querer interferir ilegalmente sobre órgãos de Estado. Como num filme de gângsteres, Bolsonaro foi acusado pelo seu braço direito e colaborador de primeira hora, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. O algoz de Luiz Inácio Lula da Silva, que condenou e prendeu o ex-presidente, sem provas, tirando-o da disputa presidencial, acusou o chefe de querer mudar a Polícia Federal para enterrar uma investigação contra a sua família. Um crime, sujeito à perda do mandato.

A confissão está cristalina, gravada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. E é dita pelo próprio Bolsonaro. “É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou”, reclamou o presidente. “Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”.

Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro. Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar renda, emprego, vida.

Os indícios de crime de responsabilidade cometidos pelo presidente da República estão comprovados. Ele, de fato, não apenas confessou que queria interferir na Polícia Federal, como cumpriu a promessa. No dia 24 de abril, Sérgio Moro descobriu que o presidente havia exonerado o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e, naquele mesmo dia, anunciaria a sua demissão do Ministério da Justiça. Resumindo: Bolsonaro não apenas trocou o Superintendente da Polícia Federal no Rio, como também o diretor-geral da PF e o próprio ministro da Justiça.

Impeachment é o caminho

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que o vídeo da reunião ministerial escancarou o despreparo de Bolsonaro para estar à frente da Chefia do Estado Brasileiro. “Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro. Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar renda, emprego, vida”, desabafou. Gleisi acredita que o vídeo confirma que o país só terá saída para a crise em que se encontra com o impeachment de Bolsonaro.

Em nota, os líderes dos partidos de oposição também repudiam o episódio. “A reunião ministerial revela o baixo nível dos integrantes do atual governo. Como bárbaros, jogam a República no caos, desrespeitam as leis, as instituições e ignoram a Constituição”, criticam os deputados José Guimarães (PT-CE), que lidera a Minoria; André Figueiredo (PDT-CE), que comanda a Oposição; Alessandro Molon (PSB-RJ); Enio Verri (PT-PR); Perpétua Almeida (PCdoB-AC); Wolney Queiroz (PDT-PE); Fernanda Melchionna (PSOL-RS); e Joenia Wapichana (Rede-RR).

“O vídeo desfaz qualquer legitimidade do atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro”, continua a nota. “Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocrático”.

O vídeo desfaz qualquer legitimidade do atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro. Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocráticol

Adversários a abater

O choque dos palavrões e do tom desafiador de Bolsonaro, um traço de sua personalidade autoritária e paranóica, ficam escancarados no vídeo do encontro ministerial. Entre tantos impropérios ditos pelo presidente num encontro oficial no Palácio do Planalto, na mais vergonhosa reunião ministerial da história da República, alguns momentos mostram sua disposição de tratar adversários políticos como inimigos a serem abatidos. Agora sabe-se porque Bolsonaro defende com tanta veemência a distribuição de armas aos seus seguidores e milícias. Para garantir a força de sua vontade, como um chefete de uma republiqueta.

“Olha como é fácil impor uma ditadura no Brasil. Por isso eu quero que o povo se arme, a garantia de que não vai aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um decreto, algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia para rua. Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta de um recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma ditadura, não da para segurar mais. Quem não aceita…”, ameaçou o presidente.

Eu quero que o povo se arme, a garantia de que não vai aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um decreto, algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia para rua. Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta de um recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma ditadura, não da para segurar mais

Ataques a governadores

Bolsonaro ainda atacou governadores de estado e prefeitos que vêm defendendo o isolamento social, medida que o presidente teme porque estaria impedindo a retomada da economia, um erro, já que o problema do país é o coronavírus, e não a disposição das autoridades públicas em barrar o contágio da doença. “O que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso”, criticou.

A bronca ainda foi estendida aos prefeitos de algumas cidades, como o tucano Arthur Virgílio Neto (PSDB). “Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado, né?”, disse Bolsonaro.

A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, também faz ameaças aos prefeitos e governadores. Na reunião, ela ameaça “pegar pesado” contra os administradores de cidades e estados que tomaram medidas mais rígidas de isolamento contra o coronavírus. “O nosso ministério já tomou iniciativa e nós tamos pedindo inclusive a prisão de alguns governadores”, afirmou. Nenhuma palavra de admoestação do presidente. Ou dos colegas do primeiro escalão do governo.

A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando para ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… O povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF

Ameaças ao Judiciário

O vídeo mostra ainda ataques até aos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal. Na reunião ministerial, Bolsonaro ouviu, calado, o ataque do ministro da Educação, Abraham Weintraub. “A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando para ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… O povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, atacou o ministro. Não ouviu nenhuma reprimenda do presidente da República.

Nem mesmo quando Weintraub disparou contra os políticos em geral e a própria capital da República. “Eu não quero ser escravo nesse país. E acabar com essa porcaria que é Brasília. Isso daqui é um cancro de corrupção, de privilégio”, atacou o ministro da Educação. “Eu não quero ser escravo de Brasília. Eu tinha uma visão negativa de Brasília e vi que muito pior do que eu imaginava”, confessa. Também ali, não foi perturbado pelo presidente ou qualquer outro colega de ministério, nem mesmo do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/bolsonaro-tratou-de-tudo-menos-da-saude-dos-brasileiros-avalia-partido-dos-trabalhadores

O Brasil já está em uma ditadura branda, diz Guga Noblat


Jornalista lembra que militares estão claramente intimidando as instituições

24 de maio de 2020, 07:18 h Atualizado em 24 de maio de 2020, 11:11

Com a filha no colo, Guga Noblat passou de camiseta vermelha em frente aos manifestantes deste domingo na Avenida Paulista, onde mora, e foi chamado de "covarde" e expulso do local; em novembro passado, quando cobria um protesto pelo impeachment, também em São Paulo, ele foi empurrado, tomou um tapa no microfone e foi chamado de "comunista financiado pela Dilma" Com a filha no colo, Guga Noblat passou de camiseta vermelha em frente aos manifestantes deste domingo na Avenida Paulista, onde mora, e foi chamado de "covarde" e expulso do local; em novembro passado, quando cobria um protesto pelo impeachment, também em São Paulo, ele foi empurrado, tomou um tapa no microfone e foi chamado de "comunista financiado pela Dilma" (Foto: Gisele Federicce)

247 – O jornalista Guga Noblat colocou os pingos nos is, ao se referir às intimidações de generais contra as instituições republicanas. Segundo ele, o Brasil já está em uma ditadura branda. "Depois de Heleno ameaçar a democracia e ministro da Defesa concordar com ele, estamos mais um passo rumo à ditadura branda ou já estamos numa ditadura branda? Poderes intimidando o outro, e certamente a intimidação funcionará em algum grau. Isso já seria uma ditadura branda", afirmou, em seu twitter.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/o-brasil-ja-esta-em-uma-ditadura-branda-diz-guga-noblat

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Live: Bolsonaro quer impor a ditadura 22/05/20

“Ruim/Péssimo”: assim 50% do Brasil vê o governo. Bolsonaro se ajoelha p...

A íntegra da reunião ministerial de Bolsonaro

Celso de Mello pede apreensão dos celulares de Bolsonaro e de Carlos Bolsonaro


O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, apertou o cerco contra o clã Bolsonaro e pediu a apreensão dos celulares de Jair e Carlos Bolsonaro, no inquérito sobre a interferência do governo na Polícia Federal, que provocou a demissão de Sergio Moro

22 de maio de 2020, 10:15 h Atualizado em 22 de maio de 2020, 11:53

Celso de Mello, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro Celso de Mello, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: STF | PR)


247 - O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, decidiu partir para cima do clã  Bolsonaro e pediu o depoimento do presidente, assim como a busca e apreensão do celular dele e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia. Em despachos enviados nesta quinta-feira (21) à PGR, o ministro ressaltou ser dever jurídico do Estado promover a apuração da "autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’”.

“A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na ´notitia criminis´, motivo pelo qual se torna imprescindível a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado”, escreveu o ministro do STF.

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/celso-de-mello-pede-apreensao-dos-celulares-de-bolsonaro-e-de-carlos-bolsonaro

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Celso de Mello surpreende, rasga o verbo e diz que autores de ameaças a juízes são 'bolsonaristas fascistóides’


O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, afirmou que as pessoas que têm lotado as caixas de emails de juízes com mensagens anônimas e ameaças de morte são "bolsonaristas fascistóides, além de covardes e ignorantes"

21 de maio de 2020, 21:24 h Atualizado em 21 de maio de 2020, 22:33

Ministro Celso de Mello preside sessão da 2ª turma do STF. (28/05/2019) Ministro Celso de Mello preside sessão da 2ª turma do STF. (28/05/2019) (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


247 - O ministro do Supremo, Celso de Mello, disse que as pessoas que têm lotado as caixas de mensagens de juízes com mensagens anônimas e ameaças de morte são "bolsonaristas fascistóides, além de covardes e ignorantes".

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “o magistrado não recebeu textos ameaçadores. Mas, questionado pela coluna sobre o teor das mensagens enviadas a outros juízes, afirmou ainda que seus autores "revelam, com tais ameaças, a sua face criminosa, própria de quem abomina a liberdade e ultraja os signos da democracia".

A matéria ainda acrescenta que “as mensagens enviadas a juízes, reveladas pelo jornal Correio Brasiliense, falam em "matar em legítima defesa”, pois será “decretado” um Estado de Sítio no Brasil sob o “comando do general Braga Netto”, ministro da Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro.”

Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/celso-de-mello-surpreende-rasga-o-verbo-e-diz-que-autores-de-ameacas-a-juizes-sao-bolsonaristas-fascistoides

Oposição e trezentas entidades da sociedade civil protocolam pedido de impeachment de Bolsonaro nesta quinta


Foto: GustavoBezerra

Um pedido coletivo de impeachment do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro será protocolado nesta quinta-feira (21), às 11h da manhã, na Câmara dos Deputados.O pedido é assinado por partidos políticos – PT, PC do B, PSOL, PSTU, PCB, UP e PCO – juristas, intelectuais  e mais de trezentas entidades da sociedade civil.

O líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), durante sessão remota da Câmara nesta quarta-feira (20), explicou que o pedido ocorre diante da profunda incompetência de Bolsonaro, suas constantes agressões à Constituição e à democracia bem como pela falta de ação para proteger a população da pandemia de coronavírus.

“O Brasil não suporta mais de três anos de governo Bolsonaro. Ele é inepto, não tem condição política, não tem credibilidade. E a pesquisa XP Investimento de hoje é retrato disso, ao apontar que a aprovação (do governo) caiu para 25%. É um Governo que não está preparado para enfrentar minimamente a crise provocada pela Covid-19 e muito menos para governar o Brasil”, denunciou.

O líder da Minoria destacou que o atual presidente demonstrou que não tem mais condições de governar o País, e que, por muito menos e em um caso até de forma injusta – como foi o da ex-presidenta Dilma Rousseff- , outros processos de impeachment resultaram na queda de presidentes.

“O Collor caiu por causa de um Fiat Elba, a Dilma caiu porque inventaram uma tal pedalada fiscal. E esse governo já cometeu, só nas minhas contas, mais de 20 crimes de responsabilidade. E o Congresso, não vai fazer nada? O Congresso não pode se silenciar frente a isso, o que está em jogo não é partido A ou B, é a democracia”, disse.

Governo péssimo

Durante o pronunciamento, José Guimarães fez um apelo para que outros partidos de Oposição ao governo Bolsonaro, como PDT, PSB e Cidadania, também assinem o pedido de impeachment. Segundo ele, até mesmo outros partidos fora do campo da esquerda também podem aderir ao pedido de impeachment.
Democracia

“Nós podemos ter divergência de vários partidos, como o PSDB e outras forças políticas de centro, mas não é compatível minimamente com uma democracia robusta, como é a brasileira, ter um governo inepto que só faz uma única coisa: agride as pessoas, a democracia e o Parlamento brasileiro. Por isso, tem que ser impeachment já! Não há outro caminho para salvar o Brasil”, afirmou o líder da Minoria.
Segundo ele, discursos proferidos no Parlamento chamando para uma hipotética unidade política para enfrentar a atual crise sanitária derivada da pandemia, e a crise econômica futura em consequência do vírus, esbarram justamente na ação do atual presidente Jair Bolsonaro.

“Qual é o empecilho maior, que interdita qualquer possibilidade de unidade nacional em torno de um projeto de desenvolvimento nacional? É exatamente Bolsonaro. O problema, meus caros colegas parlamentares, é que nós temos um presidente que não inspira a menor confiança para se fazer qualquer unidade. Apesar de toda a rede de ilegalidades que ele constituiu para ganhar a eleição, Bolsonaro não foi eleito para criar a instabilidade que ele está criando, para dizer que a Covid-19 é uma gripezinha”, ressaltou Guimarães.

Incapacidade de governar o País

Segundo o parlamentar, o atual presidente demonstra por atitudes e atos que não se importa com a vida e o drama das famílias brasileiras que sofrem com a Covid-19 e que nada faz para amenizar a crise enfrentada pelos estados brasileiros. Ele lembrou que o Congresso está atuando para tentar atenuar os efeitos da crise, mas Bolsonaro boicota essas ações.

“Cadê o Projeto de Lei 873/2020, que votamos para conceder auxílio a várias pessoas necessitadas e recebeu 28 vetos do presidente?” indagou. Ele observou que pescadores artesanais, pipoqueiros, manicures e várias outras categorias estão “abandonados ao relento, sem poder receber o auxílio, porque Bolsonaro vetou numa canetada só”. Segundo Guimarães, “a caneta Bic que Bolsonaro usou na posse está servindo para fazer crueldade com os brasileiros e brasileiras”.

Héber Carvalho

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/05/20/oposicao-e-trezentas-entidades-da-sociedade-civil-protocolam-pedido-de-impeachment-de-bolsonaro-nesta-quinta/

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Pesquisa XP: 57% veem economia no caminho errado e Paulo Guedes balança


Além de uma percepção de gestão desastrosa na Saúde, os brasileiros também não confiam mais na política econômica de Paulo Guedes

20 de maio de 2020, 15:51 h Atualizado em 20 de maio de 2020, 17:33

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - Pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (20), mostra que a maioria da população brasileira reprova a condução da economia no governo de Jair Bolsonaro, colocando mais lenha na fritura do ministro Paulo Guedes.

Segundo o levantamento, o grupo que avalia que a economia está no caminho errado saltou de 52% para 57%. Enquanto isso, os que veem a economia no caminho certo passaram de 32% para 28%.

A pesquisa XP/Ipespe mostrou também que 34% afirmaram que alguém em seu domicílio já recebeu o benefício emergencial de R$ 600 e outros 14% afirmaram que ainda vão receber o dinheiro.

A atuação de Bolsonaro na crise é vista como boa ou ótima por 21% e como ruim ou péssima por 58%. Já sobre avaliação do desempenho do governo, o percentual de brasileiros que consideram o governo Jair Bolsonaro ruim ou péssimo subiu de 42% para 50% entre 24 de abril e 20 de maio.

A pesquisa mostrou também que se mantém alto o apoio ao isolamento social como medida de enfrentamento à pandemia. Para 76%, ele é a melhor forma de se prevenir e tentar evitar o aumento da contaminação pelo coronavírus, enquanto 7% discordam. Outros 14% avaliam que ele está sendo exagerado. Em relação à duração do isolamento, 57% defendem que ele deve continuar até que o risco de contágio seja pequeno

Para este levantamento, a XP/Ipespe realizou 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 16, 17 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/pesquisa-xp-57-veem-economia-no-caminho-errado-e-paulo-guedes-balanca

Bolsonaro admite que não há comprovação científica de eficácia da cloroquina, mas insiste no assunto


Em tweet no início da tarde desta quarta-feira, Bolsonaro admitiu pela primeira vez que o uso da cloroquina para combater a covid-19 não tem qualquer comprovação científica. Mesmo assim, e com todos os grandes riscos de uso do medicamento, insiste em seu uso massivo

20 de maio de 2020, 13:54 h Atualizado em 20 de maio de 2020, 13:55


(Foto: Reuters | Reprodução)

 

247 -  Jair Bolsonaro admitiu em seu twitter no início da tarde desta quarta-feira (20) que o uso da cloroquina para combater a covid-19 não tem qualquer comprovação científica. Mesmo assim, insiste, sem qualquer conhecimento médico, em prescrever seu uso em massa. Ele comparou a indicação medicamento à luta em uma guerra para justificar a defesa de liberá-lo para todos os pacientes.

"Ainda não existe comprovação científica. Mas sendo monitorada e usada no Brasil e no mundo. Contudo, estamos em Guerra: 'Pior do que ser derrotado é a vergonha de não ter lutado'.Deus abençoe o nosso Brasil!", escreveu Bolsonaro ao comentar o novo protocolo, divulgado pelo Ministério da Saúde, para a prescrição do remédio.

Segundo o documento divulgado pelo Ministério, liderado pelo general Pazuello, fica permitida a prescrição de cloroquina para casos leves da covid-19. O entendimento anterior era a prescrição do medicamento apenas para casos graves.

No texto, Bolsonaro lembrou que, de acordo com as novas orientações, o medicamento segue ministrado com aval de médicos e pacientes, ou familiares. Pelo documento do ministério, o paciente deve assinar um termo de "ciência e consentimento" sobre o uso da droga.

Veja:

Jair M. Bolsonaro

@jairbolsonaro

O @minsaude divulga orientações para tratamento da Covid-19, onde a Cloroquina pode ser ministrada em casos leves, com recomendação médica e autorização do próprio paciente/família.

17.5K

12:31 PM - May 20, 2020

Jair M. Bolsonaro

@jairbolsonaro

Replying to @jairbolsonaro

- Ainda não existe comprovação científica, mas sendo monitorada e usada no Brasil e no mundo. Contudo, estamos em Guerra: “Pior do que ser derrotado é a vergonha de não ter lutado.”
- Deus abençoe o nosso Brasil. https://saude.gov.br/images/pdf/2020/May/20/Termo-de-Cie--ncia-e-Consentimento-Hidroxicloroquina-Cloroquina-COVID-19.pdf …

12.6K

12:32 PM - May 20, 2020

Fonte: https://www.brasil247.com/coronavirus/bolsonaro-admite-que-nao-ha-comprovacao-cientifica-de-eficacia-da-cloroquina-mas-insiste-no-assunto

Dataprev detecta pedido de auxílio de R$ 600 em nome do general Augusto Heleno


Responsável pela inteligência do governo e a segurança de Bolsonaro, Augusto Heleno virou meme nas redes ao divulgar o teste com coronavírus com dados, como RG e CPF, no mês de março

Augusto Heleno ao lado de Eduardo Bolsonaro em audiência na Câmara (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Por Redação

O Dataprev, empresa que administra o sistema que realiza cadastramento para pagamento de benefícios sociais, detectou um pedido de auxílio emergencial realizado com dados do general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

Segundo Guilherme Amado, na revista Época nesta terça-feira (19), o pedido foi feito em 7 de abril, processado pela empresa no dia 12 de abril e chegou a ser enviado para a Caixa Econômica, no dia 22 de abril.

A Caixa, no entanto, vetou o pedido fraudulento ao constatar que Heleno tem emprego, renda familiar acima do exigido e é um agente público.

Responsável pela inteligência do governo e a segurança de Bolsonaro, Augusto Heleno virou meme nas redes ao divulgar o teste com coronavírus com dados, como RG e CPF, no mês de março.

Fonte: https://revistaforum.com.br/politica/dataprev-detecta-pedido-de-auxilio-de-r-600-em-nome-do-general-augusto-heleno/?fbclid=IwAR2mZeoCPSOnIbj5N9QxETFuqvSPmXwTtnuqMeoMLqxi2JkHLsyb3G9JiQM

terça-feira, 19 de maio de 2020

a conversão do sargento Silvano


Brasil tem mil mortes em 24 horas e a conversão do sargento Silvano está completa: seguidores de Bolsonaro “desprezam famílias enlutadas”, diz ex-bolsonarista

O sargento Silvano Oliveira era um bolsonarista típico até o dia 3 de março de 2020, quando escreveu no twitter: “Eu acredito que em breve o presidente Jair Bolsonaro declarará intervenção militar na nação. Ninguém aguenta apanhar dia e noite de políticos e mídia”.

Naquela data, havia apenas dois casos confirmados de coronavírus no Brasil e outros 488 suspeitos, apenas um no Pará.

Dias depois, na Flórida, o presidente Bolsonaro diria em discurso diante de empresários que a pandemia era, acima de tudo, um caso de “histeria” da mídia.

O sargento certamente concordava com isso. No 27 de março, defendeu a reabertura imediata do comércio, dizendo em que 30 dias todos concordariam com Bolsonaro.

Não foi o que aconteceu.

Em 2018, Silvano Oliveira foi eleito vereador em Belém pelo PSD com 3.903 votos.

Em 2020, entusiasmado, tentou dar um passo adiante, mas não conseguiu se eleger deputado estadual (teve 15.746 votos), apesar do forte apoio entre colegas bolsonaristas da Polícia Militar do Pará.

Em suas mensagens no twitter, o vereador confessa que é de extrema-direita e antipetista.

Em 30 de março, disseminou fake news segundo a qual a presidenta do PT teria orientado os eleitores do partido a não aceitar os R$ 600 de ajuda do governo federal.

Mas a leitura das mensagens demonstra que a postura do vereador mudou repentinamente.

No dia 13 de abril, o sargento foi à UPA da Sacramenta, em Belém, e compartilhou que “o médico julgou necessário fazer exame para COVID-19. Cumprindo quarentena”.

Depois de publicar várias passagens bíblicas e participar de um grupo de orações, o vereador compartilhou notícia de sua cura:

O Covid 19 é uma realidade é uma praga, não brinque com isso, ele pode matar você e sua família. Eu fiquei curado, pela infinita misericórdia de Deus, sofri muito, fui no vale da sombra da morte, mas o Senhor, ouvir as minhas orações e me deu uma nova chance. Glória a Deus.

Porém, isso não seria tudo. Integrantes da família do vereador também foram contaminados.

No dia 20 de abril, depois de ficar sabendo de um grande número de mortes, ele finalmente rompeu com o discurso bolsonarista:

Isso não é uma gripinha, como disse o Bolsonaro. O presidente mente para o povo brasileiro. Bolsonaro perdeu o meu respeito! Falo de tudo que tenho sofrido com minha família nesses últimos dias. Misericórdia Deus.

Oficialmente, eram 35 mortos no Pará — e o sargento temia pelo futuro da esposa e do pai.

No dia 21 de abril, ele escreveu outras mensagens:

Entre a minha família e aliados políticos, eu prefiro a minha família. Oro Deus, por você que está me criticando, por eu ter tomar essa decisão, não pegue o Covid 19. O Senhor vai cobrar das autoridades desse país pela negligência e morte do povo brasileiro. Segue internados minha esposa e pai vítimas de Covid 19. Eu já fiz o teste novamente deu negativo. Peço oração a igreja.

Mas, nem todas as orações ajudaram a salvar o pai do vereador.

Francisco Rodrigues Lopes, de 65 anos de idade, não resistiu e morreu da doença no domingo, 17, depois de 30 dias de internação.

Nos últimos dias, o sargento Silvano escreveu uma série de mensagens se defendendo de críticas recebidas de eleitores ou partidários do presidente da República nas redes sociais.

No 18 de maio, desabafou:

Os homens e mulheres que seguem o Bolsonaro desprezam as famílias enlutadas. Um exemplo claro disso é os ataques que eu venho sofrendo, mesmo enlutado, nas redes sociais. A política partidária está deixando as pessoas loucas.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o Brasil teve mais de mil mortes registradas em 24 horas, atingindo nesta terça-feira 17.971.

Oficialmente, o Pará chegou perto dos 1.400 óbitos.

O número de novos casos no País bateu recorde, passando dos 17 mil oficialmente confirmados, o que significa que a pandemia terá duração de ao menos mais algumas semanas nos hospitais.

A mudança de opinião do sargento não surpreende: a realidade está deO processo de mudança levou menos de um mêsmolindo a realidade paralela de Jair Bolsonaro.

O processo de mudança levou menos de um mês

Fonte: https://www.viomundo.com.br/politica/brasil-tem-mil-mortes-em-24-horas-e-a-conversao-do-sargento-silvano-esta-completa-seguidores-de-bolsonaro-desprezam-familias-enlutadas-diz-ex-bolsonarista.html

Flavio Bolsonaro pagou R$ 500 mil a advogado do esquema da "rachadinha" do clã


A pedido de Flávio Bolsonaro, o PSL contratou com recursos do fundo partidário o escritório do advogado Victor Granado Alves. Ele é suspeito de envolvimento no suposto vazamento de informações de investigações da PF que teriam beneficiado o clã Bolsonaro. O pagamento foi de R$ 500 mil

19 de maio de 2020, 12:59 h Atualizado em 19 de maio de 2020, 14:20

Flávio Bolsonaro Flávio Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas)

247 - O PSL nacional contratou a pedido do senador Flávio Bolsonaro (RJ) o escritório do advogado e ex-assessor Victor Granado Alves, suspeito de envolvimento no suposto vazamento de informações de investigações da Polícia Federal que teriam beneficiado o clã presidencial. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o contrato teria durado 13 meses e meio e custado R$ 500 mil, com recursos pagos por meio do fundo partidário.

As notas fiscais referentes a prestação de contas do PSL em 2019 apontam que o escritório Granado Advogados Associados, que tem Victor entre os sócios, foi contratado com recursos públicos para atuar na prestação de serviços jurídicos ao escritório da legenda no rio, que na época era comandado por Flávio Bolsonaro.

O contrato previa um desembolso mensal de R$ 40 mil e foi firmado e, fevereiro do ano passado, mesmo mês em que Flávio assumiu uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro.

Ainda segundo a reportagem, uma das sócias do escritório, Mariana Teixeira Frassetto Granado, também aparece como assessora parlamentar do gabinete de Flávio no Senado. Ela teria sido contratada em março, apenas um Mês o contrato com o escritório ter sido celebrado, com salário bruto de R$ 22.943,73.

Victor foi citado pelo empresário Paulo Marinho,  como um dos assessores do parlamentar que teriam a informação de delegado da Polícia Federal sobre a deflagração da operação Furna da Onça, e uma operação que investigava um esquema de rachadinha envolvendo pessoas próximas a Flávio na época em que ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/flavio-bolsonaro-pagou-r-500-mil-a-advogado-do-esquema-da-rachadinha-do-cla

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Bolsonaro entrega fundo bilionário da educação a indicado de Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão


Diretoria de Ações Educacionais do FNDE será comandada por Garigham Amarante Pinto, ligado ao presidente informal do PL, Valdemar Costa Neto, condenado no processo do mensalão. O FNDE possui orçamento de R$ 29,4 bilhões

18 de maio de 2020, 12:05 h Atualizado em 18 de maio de 2020, 12:36

(Foto: Divulgação)

247 - Em uma nova sinalização ao centrão, Jair Bolsonaro entregou ao bloco partidário o comando da Diretoria de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A diretoria agora será comandada por Garigham Amarante Pinto, assessor do PL na Câmara e ligado ao presidente informal da legenda, Valdemar Costa Neto, condenado a sete anos e dez meses de reclusão no processo do mensalão. Oficialmente, a legenda é comanda por José Tadeu Candelária. O FNDE possui orçamento de R$ 29,4 bilhões.

A nomeação do advogado foi publicada no "Diário Oficial" desta segunda-feira (18). Com o cargo, da categoria DAS-5, Garigham receberá um salário de R$ 13.623,39.

Apesar de sempre ter condenado o que chama de “velha política”, Bolsonaro vem intensificando a cooptação de partidos do centrão  visando assegurar votações de seu interesse e para barrar um eventual processo de impeachment na Câmara. Os partidos Republicanos e Progressistas já foram agraciados  com cargos.

Na linha do “toma lá, dá cá”, o Progressistas já emplacou um apadrinhado no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), que tem recursos de R$ 1 bilhão em seu orçamento deste exercício e o Republicanos – cujo presidente, o deputado marcos Moreira (SP), é alvo da Lava Jato - foi aquinhoado com a Secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério de Desenvolvimento Regional.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/bolsonaro-entrega-fundo-bilionario-da-educacao-a-indicado-de-valdemar-costa-neto-condenado-no-mensalao

domingo, 17 de maio de 2020

Ex-ministros da Defesa lançam manifesto e rechaçam pedidos de golpe militar


Os ex-ministros da defesa Aldo Rebelo, Celso Amorim, Jaques Wagner, José Viegas Filho, Nelson Jobim, Raul Jungmann escrevem um manifesto contra os pedidos por uma intervenção militar em favor de Jair Bolsonaro

17 de maio de 2020, 14:46 h Atualizado em 17 de maio de 2020, 20:44

Preocupação com sua má relação com o Congresso motivou Bolsonaro a se cercar de ministros militares. Preocupação com sua má relação com o Congresso motivou Bolsonaro a se cercar de ministros militares. (Foto: Marcos Correa/PR)

247 - Os ex-ministros da defesa Aldo Rebelo, Celso Amorim, Jaques Wagner, José Viegas Filho, Nelson Jobim, Raul Jungmann assinaram uma nota em conjunto neste domingo (17) para fazer um alerta às Forças Armadas: “qualquer apelo e estímulo às instituições armadas para a quebra da legalidade democrática –oriundos de grupos desorientados– merecem a mais veemente condenação”

Sem citar o atual ocupante do Palácio do Planalto, os ex-ministros pedem que os militares sigam a Constituição, que no seu artigo 142 determina que as Forças Armadas só podem ser convocadas a intervir para manter a ordem em caso de anarquia por algum dos Poderes constituídos.

Leia a íntegra da nota:

As Forças Armadas são instituições de Estado com importante papel na fundação da nacionalidade e no desenvolvimento do país. Sua missão indeclinável é a defesa da pátria e a garantia de nossa soberania. Merecidamente, desfrutam de amplo apoio e reconhecimento da sociedade brasileira.

Diante das imensas dificuldades decorrentes da crise imposta pela pandemia do coronavírus, cujos efeitos se alastram, de forma trágica, pelo Brasil, as Forças Armadas cumprem importante papel no enfrentamento das adversidades e na manutenção da unidade e do ânimo da população.

A democracia no Brasil, mais que uma escolha, conforma-se como um destino incontornável, que necessita da contribuição de todos para o seu aperfeiçoamento.

A Constituição estabelece no seu artigo 142 que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constituídos e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Não pairam dúvidas acerca do compromisso das Forças Armadas com os princípios democráticos ordenados pela Carta de 1988. A defesa deles tem sido, e continuará sendo, fundamento de sua atuação.

Assim, qualquer apelo e estímulo às instituições armadas para a quebra da legalidade democrática –oriundos de grupos desorientados– merecem a mais veemente condenação. Constituem afronta inaceitável ao papel constitucional da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

É o que pensamos na condição de ex-ministros de Estado da Defesa que abaixo subscrevemos.

Aldo Rebelo

Celso Amorim

Jaques Wagner

José Viegas Filho

Nelson Jobim

Raul Jungmann

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/ex-ministros-da-defesa-lancam-manifesto-e-rechacam-pedidos-de-golpe-militar

Bolsonaro só chegou ao poder por conta de uma sucessão de trapaças


O vazamento do caso Queiroz é apenas mais um exemplo de que as "instituições que funcionam" vêm sendo usadas no Brasil para permitir o exercício do poder pela extrema-direita

17 de maio de 2020, 08:34 h Atualizado em 17 de maio de 2020, 11:21

(Foto: Brasil247 | ABr | Reuters)

A reportagem deste domingo da jornalista Mônica Bergamo, em que o empresário Paulo Marinho, coordenador de campanha de Jair Bolsonaro, diz que a Polícia Federal vazou para Flávio Bolsonaro que investigava Fabrício Queiroz e o esquema das rachadinhas, revela mais uma faceta do jogo sujo usado na disputa presidencial de 2018, mas não surpreende. Foi apenas mais uma entre a coleção de trapaças que permitiu a chegada de Jair Bolsonaro ao poder. E todas essas manipulações, de um modo ou de outro, contaram com a participação das instituições que, segundo nos relatam os golpistas, "estão funcionando" a contento no Brasil.

A mais grave delas, como todos sabem, foi a inabilitação eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, obtida graças a um processo forçado de lawfare, que contou com a participação da justiça federal de Curitiba, do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior Eleitoral e do próprio Supremo Tribunal Federal. O golpe, como profetizou Romero Jucá, foi "com Supremo, com tudo".

No entanto, prender Lula e silenciá-lo durante a campanha eleitoral não seria suficiente para garantir a vitória da direita tradicional ou da extrema-direita. Foi também necessário vazar, antes do segundo turno da disputa presidencial, a delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci para prejudicar Fernando Haddad e reforçar a intoxicação da opinião pública com o discurso fake do combate à corrupção. Discurso que cairia por terra se os eleitores soubessem, também antes do segundo turno, que Jair Bolsonaro e sua família estavam envolvidos no esquema das rachadinhas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Por isso mesmo, foi necessário adiar a Operação Furna da Onça e avisar Flávio Bolsonaro de que Fabrício Queiroz, tesoureiro do clã, vinha sendo investigado. Não por acaso, Queiroz e sua filha Nathalia foram providencialmente demitidos antes do segundo turno.

É evidente que esta trapaça não foi obra apenas de um delegado. Ele teria a capacidade de vazar a investigação, mas não de segurar a operação. Quais foram os outros responsáveis? Por que as ações só foram deflagradas depois que Johnny Bravo já estava eleito? Tudo isso poderia ser esclarecido por uma CPI já proposta pelo deputado Alessandro Molon, mas é óbvio que a eleição de 2018 deveria ser anulada pela sucessão de fraudes já conhecidas. E isso sem falar no esquema de fake news, na "facada de Juiz de Fora", na mamadeira de piroca e em tantas outras trapaças. A ascensão da extrema-direita no Brasil foi o maior assalto à democracia na história da humanidade.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/bolsonaro-so-chegou-ao-poder-por-conta-de-uma-sucessao-de-trapacas

URGENTE: TSE PODE CASSAR BOLSONARO E CONVOCAR NOVAS ELEIÇÕES

sábado, 16 de maio de 2020

Crise na Saúde em meio à pandemia fez apoio a Bolsonaro cair para 12% no Twitter


Com 1,27 milhão de menções na rede social em apenas quatro horas, 65% do debate sobre o governo foi ocupado por manifestações da oposição

16 de maio de 2020, 09:54 h Atualizado em 16 de maio de 2020, 12:31 (Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)

247 - A saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde provocou novo revés nas redes sociais de Jair Bolsonaro. O campo de apoio bolsonarista recuou para apenas 12% no Twitter. A informação é do site Congresso em Foco, com base nos dados da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP).

Com 1,27 milhão de menções na rede social em apenas quatro horas, 65% do debate sobre o governo foi ocupado por manifestações da oposição.

A demissão de Nelson Teich fez o debate sobre governo superar as discussões sobre a pandemia de covid-19. Nos grupos públicos de WhatsApp observados pela FGV, o pedido de demissão do Ministro da Saúde foi tema de quatro dentre os cinco links mais compartilhados.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/crise-na-saude-em-meio-a-pandemia-fez-apoio-a-bolsonaro-cair-para-12-no-twitter