A Executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) deve formalizar, junto com outras agremiações de esquerda e centro-esquerda, adesão a documento que pede o impeachment do atual ocupante do Palácio do Planalto, que já conta com apoio de 300 entidades democráticas
14 de maio de 2020, 04:26 h Atualizado em 14 de maio de 2020, 08:03
Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - O PT coordena esforços com o PSOL para apresentar o pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, contando com o respaldo de cerca de 300 entidades que representam a sociedade brasileira em seus mais diversos setores. Os responsáveis pela iniciativa ainda não definiram a data para o lançamento do texto.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou em uma rede social que Bolsonaro atua com a ideia de endurecer cada vez mais, para instaurar um governo autoritário. E insta o presidente da Câmara a colocar o impeachment em votação. Lula considera que o Brasil não aguenta três meses do jeito que está sendo governado.
Por seu turno, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirma que está se formando um consenso dentro da legenda de que chegou a hora de o PT colocar na rua um bloco amplo de forças a favor do impeachment.
Outros partidos de centro-esquerda, como Rede, PDT e PSB formalizaram pedidos de abertura de um processo de afastamento na Câmara.
O PCdoB ainda não definiu se irá apoiar o pedido de impeachment. O deputado Orlando Silva, embora considere que a indignação com o governo de Bolsonaro seja geral, acha que é não basta constatar que Jair Bolsonaro cometeu crime. O deputado considera que a proposta vai cair no vazio pois os partidos de esquerda e as entidades dos movimentos populares e democráticos vão propor o impeachment sabendo que não haverá encaminhamento na Câmara. Orlando Silva opina ainda que Bolsonaro vai se vitimizar para esconder a própria incompetência, informa a Folha de S.Paulo.
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