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domingo, 3 de maio de 2020

Moro entregou áudios, mensagens de whatsapp, emails e conversas com outras autoridades para incriminar Bolsonaro


Chamado de Judas por Jair Bolsonaro, Sergio Moro entregou ontem à Polícia Federal elementos para provar que seu ex-chefe cometeu crimes

3 de maio de 2020, 05:23 h Atualizado em 3 de maio de 2020, 07:55

(Foto: Reuters)

247 – Depois de se demitir do governo federal, o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro apresentou várias provas contra Jair Bolsonaro, num depoimento de mais de oito horas, realizado neste sábado. "Além das mensagens de WhatsApp, ele apresentou emails e áudios de conversas – dele e de funcionários que autorizaram sua utilização. Moro também disponibilizou o celular e arquivos de mídia para cópia e perícia. No material, há conversas com outras autoridades usadas por Bolsonaro para mandar recados a Moro", informa o site Antagonista, o mais próximo a Moro. Saiba mais sobre o caso:

Sputnik – O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegou para depor na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 13h50 deste sábado (2).

O depoimento começou em torno das 14h e o ex-juiz continuava no local mais de oito horas após sua chegada ao edifício da PF.

O depoimento de Moro à PF foi autorizado pelo ministro Celso de Mello, que deu cinco dias de prazo para a corporação ouvir o ex-magistrado.

Segundo o blog de Bela Megale, do jornal O Globo, Sergio Moro reiterou acusações e entregou novas provas contra o presidente Jair Bolsonaro e sua suposta atuação para intervir na Polícia Federal.

De acordo com informações publicadas pelo portal G1, Moro foi ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada em função do novo coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O ex-ministro acusou o presidente de interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal e em investigações relacionadas aos familiares de Bolsonaro.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/moro-entregou-audios-mensagens-de-whatsapp-emails-e-conversas-com-outras-autoridades-para-incriminar-bolsonaro

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