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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Vox: Lula é melhor presidente da história até entre eleitores de Bolsonaro


Segundo pesquisa Vox Populi, para 62% o governo Lula foi aquele em que tiveram “melhores condições de vida: emprego, maior renda, menor inflação, etc.” Apenas 5% consideram que Bolsonaro proporciona melhores condições de vida. Lula é considerado o melhor, por esse critério, até entre eleitores de Bolsonaro (32% contra 16% que dizem que o melhor governo é o atual)

30 de agosto de 2019, 17:21 h Atualizado em 30 de agosto de 2019, 19:43


247 - Pesquisa Vox Populi divulgada nesta sexta-feira 30, que aponta crescimento na rejeição a Jair Bolsonaro para 40%, revela também que a aprovação de governo do ex-presidente Lula continua sendo a mais positiva entre todos os presidentes, até entre eleitores do atual presidente.

Comparando o governo atual e os anteriores, para 62% das pessoas o governo Lula foi aquele em que tiveram “melhores condições de vida: emprego, maior renda, menor inflação, etc.” Apenas 5% consideram que Bolsonaro proporciona melhores condições de vida.

Segundo a pesquisa, Lula é considerado o melhor, por esse critério, até entre eleitores de Bolsonaro (32% contra 16% que dizem que o melhor governo é o atual).

Para 50%, Lula é o melhor presidente que o país já teve. Seu governo foi positivo para 62%, regular para 23% e negativo para apenas 13%.

A Vox perguntou qual o sentimento “como pessoa” em relação a Lula, Bolsonaro e FHC. 30% disseram “gostar muito” de Lula, 11% de Bolsonaro e 5% de FHC. 23% disseram gostar “um pouco” de Lula, 20% de Bolsonaro e 18% de FHC. 22% “não gostam nem desgostam”de Lula, 24% de Bolsonaro e 38% de FHC.

Os que “não gostam mas não chegam a detestar” Lula são 16%; de Bolsonaro, 23%, e de FHC, 17%. E os que dizem que “detestam, não gostam de jeito nenhum” de Lula são 8%; de Bolsonaro, 21%, e de FHC, 16%.

Em relação à pesquisa de abril, o percentual dos que gostam (muito + um pouco) de Lula como pessoa cresceu de 48% para 53%, o dos que não gostam nem desgostam passou de 26% para 23%, e o dos que não gostam (não chegam a detestar + detestam) permaneceu em 23%.

Os que detestam ou não gostam de Bolsonaro como pessoa saltaram de 28% para 44%, os neutros caíram de 33% para 24% e os que gostam muito ou um pouco passaram de 18% para 30%.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/lula-e-melhor-presidente-da-historia-ate-entre-eleitores-de-bolsonaro

Veja encontra Queiroz


A revista Veja fez o que a Polícia Federal não conseguiu: encontrou o caixa do clã Bolsonaro, o ex-PM Fabrício Queiroz. O coordenador do esquema de lavagem de dinheiro que ocorria no gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, foi flagrado passando pela porta do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no último dia 26. Atualmente, ele mora no Morumbi (SP), mesmo bairro da Zona Sul de São Paulo onde se encontra o Einstein

30 de agosto de 2019, 08:10 h Atualizado em 30 de agosto de 2019, 08:3 (Foto: Reprodução (Veja))

247 - A revista Veja fez o que a Polícia Federal não conseguiu: encontrou o caixa do clã Bolsonaro, o ex-PM Fabrício Queiroz. O coordenador do esquema de lavagem de dinheiro que ocorria no gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, foi flagrado passando pela porta do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no último dia 26. Atualmente, ele mora no Morumbi (SP), mesmo bairro da Zona Sul de São Paulo onde se encontra o Einstein.

O sumiço dele não é por acaso. Está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadua. Queiroz movimentou R$ 7 mihões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

Queiroz está tratando-se de uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os tumores de intestino. A revista informa: "O ex-assessor de Flávio Bolsonaro continua tendo acesso ao que há de melhor em termos de medicina para esse tipo de tratamento no Brasil. Tome-se como exemplo a unidade visitada por ele na segunda-feira 26. Inaugurado em 2013, o Centro de Oncologia e Hematologia do Einstein consumiu investimento de 32 milhões de reais em equipamentos. São quatro andares distribuídos por 6 500 metros quadrados. Oferece consultas e serviços na área oncológica, como quimioterapia e radioterapia. De acordo com uma pessoa próxima, Queiroz tem sofrido com novos sangramentos. Na hipótese mais benigna, pode ser culpa de alguma lesão no local, causada por tratamentos anteriores. Outra possibilidade, bem mais preocupante, é a de que seja um sinal da volta do câncer". A reportagem de Veja procurou o ex-caixa, mas ele recusou-se a falar.

De acordo com a reportagem, "o entorno de Bolsonaro se refere à cúpula dos poderes no Rio com termos como 'organização criminosa' e 'quadrilha'. Desde que o caso eclodiu, bolsonaristas estão em campo para reunir informações desabonadoras sobre promotores e juízes envolvidos na investigação. Em conversas reservadas, Flávio costuma lembrar que, mesmo contra a vontade do pai, carregou Witzel nas costas durante a campanha eleitoral. Graças a sua ajuda, Witzel foi eleito e, uma vez empossado, retribuiu com traição. Tranquilo em relação a seu sigilo bancário, o senador diz que a investigação frustrou seus planos de trabalhar como um articulador do governo no Senado, deixando-o numa posição defensiva. Apesar disso, ele não se coloca como o alvo preferencial da suposta conspirata. 'Querem atingir meu pai' é um dos mantras prediletos do primogênito. Flávio jura inocência e diz que não sabia da movimentação financeira milionária de Queiroz. Ele acrescenta que ignorava que o então assessor segurava parte dos salários dos colegas e que não tinha ciência nem mesmo dos nomes de alguns dos funcionários de seu gabinete. A organização dos trabalhos seria tarefa de Queiroz."

Fonte:

Boulos: agora é preciso saber quem paga a estadia do Queiroz no Morumbi e seu tratamento no Einstein


"Acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro", escreveu o líder do MTST, Guilherme Boulos, no Twitter ao cobrar aprofundamento das investigações sobre o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Judiciário continuará omisso?

30 de agosto de 2019, 09:50 h


247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, cobrou do Judiciário aprofundamento das investigações sobre Fabrício Queiroz. O ativista quer saber quem paga a estadia do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no bairro do Morumbi (SP) e o tratamento dele no Hospital Albert Einstein. A revelação de que o laranja da família Bolsonaro mora na zona sul da capital paulista artiu de Veja.

"Acharam o Queiroz. E não foi a PF  do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro", escreveu o ativista no Twitter.

Queiroz coordenava um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria no gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. De acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ele movimentou R$ 7 milhões entre 2014 e 2017.

Em depoimento por escrito ao Ministério Público (MP-RJ) no primeiro semestre, ele afirmou que fazia o "gerenciamento" de valores recebidos por servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e como coordenava "os trabalhos e demandas" para expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.

Milícias

A ficha de Queiroz não diz respeito somente a lavagem de dinheiro. Em junho, uma reportagem de Veja apontou que ele tem pelo menos um homicídio ocorrido em 2003. Ele está envolvido ao lado de Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio, foragido desde janeiro.

Queiroz recrutou a mãe e a esposa do miliciano para trabalharem com ele no gabinete de Flávio Bolsonaro. O curioso é que Nóbrega foi apontado pelo MP-RJ como integrante do chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais e que faz exploração mobiliária ilegal. A organização também é suspeita de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.

Guilherme Boulos

@GuilhermeBoulos

Acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro.

19,1 mil

08:28 - 30 de ago de 2019

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/boulos-agora-e-preciso-saber-quem-paga-a-estadia-do-queiroz-no-morumbi-e-seu-tratamento-no-einstein

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Congresso derruba veto de Bolsonaro e mantém punição para divulgadores de fake news


Postado em 28 de agosto de 2019

6 min read


Foto-Getty-Images-iStockphoto

Com o voto favorável das Bancadas do PT na Câmara e no Senado, o Congresso derrubou nesta quarta-feira (28) o veto do presidente Bolsonaro a dispositivo do projeto de lei (PL 1978/11), que pune aquele que divulgar fake news com finalidade eleitoral com a mesma penalidade do autor da mentira: pena de reclusão de 2 a 8 anos. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), ao encaminhar o voto do partido pela rejeição do veto, afirmou que as fake news são uma “praga que se alastrou através da internet. E foram largamente usadas nessa eleição e continuam sendo usadas para fazer uma luta política baixa. Uma luta política que não vence pelo argumento, mas pela mentira. “É por isso que nós temos que punir quem propaga fake news”, defendeu.

Ao também comentar que as últimas eleições se deu com fake news, o deputado Bohn Gass (PT-RS) enfatizou que o pior é que as mentiras foram reconhecidamente pagas, “e pagas criminosamente com caixa dois”. “E o que diz o projeto de lei que foi vetado? Diz que esses que fizeram fake news, que fizeram mentiras em processos eleitorais, como foi o de Bolsonaro, que só se elegeu com mentiras e com caixa dois, criminosamente pago pelos empresários, têm que ter punições mais rigorosas”, enfatizou.

O deputado Jorge Solla (PT-BA) também citou o grande número de mentiras veiculadas nas eleições de 2018. “Foi só o que deu no último processo eleitoral. Esconderam o candidato do eleitor e começaram a mentir, fazer fake news pagas pelas empresas que tinham interesse em eleger o candidato. Aí a gente sabe por que ele (Bolsonaro) vetou a punição. Foi a turma dele que mais fez e divulgou fake news na campanha eleitoral”, afirmou.

Ao orientar o voto pela derrubada do veto pela Minoria, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) explicou que a punição proposta no projeto é segura porque para se penalizar alguém que propagou a mentira é preciso comprovar que ela divulgou a fake news mesmo ciente de que se tratava de uma mentira. “A quem interessa proteger quem comprovadamente produziu uma fake news. O que o presidente Bolsonaro quer com isto?”, indagou. Fontana ainda frisou que “pau que bate em Chico, bate em Francisco e aqueles que pensam que hoje se aproveitam das fake news para chegar ao poder, amanhã pagarão um preço caro por isto”.

Além da questão eleitoral

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse que, infelizmente, as fake news não prejudicam somente o processo eleitoral. “Elas têm afetado as famílias e relações de trabalho porque são muitas fake news sobre moral que geram desconfianças e até que se prova o contrário, a vítima da mentira passa a ser o responsável pelo delito do qual é acusada”. Benedita disse que é preciso punir, sim, quem cria e quem divulga as mentiras. “É importante punir sim, em nome da nação e da família brasileira”, reforçou.

O deputado Enio Verri (PT-PR) comparou o estrago que uma fake news faz a um travesseiro de pena lançado do alto de um prédio. “Depois que as penas se espalham, não se recolhe mais. A mesma coisa acontece com uma mentira, depois que ela é disparada não tem mais como defender”. O deputado ainda provocou: “Aqueles que defendem o veto, que são contra a punição deve ser porque já usaram”, concluiu.

Vânia Rodrigues

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2019/08/28/congresso-derruba-veto-de-bolsonaro-e-mantem-punicao-para-divulgadores-de-fake-news/

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Cúpula da PF ameaça se demitir se Bolsonaro afastar diretor-geral


A cúpula da Polícia Federal reagiu com insatisfação à interferência de Bolsonaro na Superintendência do Rio, e com as afirmações do ocupante do Palácio do Planalto de que poderia afastar o diretor-geral Maurício Valeixo do cargo

28 de agosto de 2019, 06:28 h


Sergio Moro e Maurício Valeixo  Sergio Moro e Maurício Valeixo 

247 - A cúpula da Polícia Federal reagiu com insatisfação à interferência de Bolsonaro na Superintendência do Rio, e com as afirmações do ocupante do Palácio do Planalto de que poderia afastar o diretor-geral Maurício Valeixo do cargo.

Reportagem do jornalista Jailton de Carvalho de O Globo informa que nos últimos dias delegados começaram a fazer críticas à atuação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro em relação à tentativa de Bolsonaro de nomear o futuro superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro e as ameaças de demitir o diretor-geral da instituição, Maurício Valeixo .  

Uma saída de Valeixo com um contexto político e sem justificativa razoável poderia gerar uma debandada em cargos-chaves da PF em solidariedade, informa a reportagem. 

Alguns delegados, até mesmo do alto escalão, se queixam do silêncio do ministro diante das declarações de Bolsonaro. Estes policiais esperavam que Moro fizesse uma defesa “enérgica” da PF ainda na semana passada, o que não aconteceu.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/cupula-da-pf-ameaca-se-demitir-se-bolsonaro-afastar-diretor-geral

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Decisão de Moro na Lava Jato é anulada no STF


O ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.


© AP Photo / Eraldo Peres

Brasil

21:40 27.08.2019URL curta

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Na noite desta terça-feira (27), o Supremo Tribunal Federal decidiu anular uma decisão do ex-juiz Sergio Moro tomada em 2018.

A anulação foi decidida pela segunda turma do STF, composta pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Carmen Lúcia, Celso de Mello e Edson Fachin. Destes, apenas Fachin votou a favor de manter a decisão. Já Celso de Mello não participou da sessão.

A decisão do STF tratou da condenação do ex-presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. O caso fazia parte da Operação Lava Jato e agora voltará para a 1ª instância.

A condenação anulada data de março de 2018 e teve a pena reduzida pela Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em junho deste ano. A pena que fora instituída em 11 anos passou para 7 anos e 9 meses.

A anulação da decisão do então juiz Sergio Moro atende a pedido da defesa de Bendine, que protocolou recurso no STF.

Segundo decisão do STF, a decisão se baseia no princípio constitucional de ampla defesa. Isso porque para os ministros, o pedido negado da defesa de apresentar alegações finais apenas após as delações causou prejuízo ao condenado.

Fonte: https://br.sputniknews.com/brasil/2019082714440980-decisao-de-moro-na-lava-jato-e-anulada-no-stf/

Em meio ao fogo na Amazônia, Bolsonaro ataca reservas indígenas e "governos anteriores"


Após acusar sem provas as ONGS de serem as responsáveis pelos incêndios que devastam a Amazônia e abrir uma crise internacional com a União Europeia, Jair Bolsonaro atacou a política de demarcação de terras indígenas, o que ele qualificou como uma “irresponsabilidade” de governos anteriores, e voltou atacar a comunidade internacional ao afirmar que elas possume interesse na queima da floresta ."Se eu demarcar agora, o fogo na floresta amazônica acaba em dois minutos”, disparou

27 de agosto de 2019, 15:00 h Atualizado em 27 de agosto de 2019, 15:02

(Foto: Divulgação-PR)

247 - Após acusar sem provas as Organizações Não Governamentais (ONGS) de serem as responsáveis pelos incêndios que devastam a Amazônia (leia no Brasil 247) e abrir uma crise internacional com a União Europeia, Jair Bolsonaro atacou a política de demarcação de terras indígenas, o que ele qualificou como uma “irresponsabilidade” de governos anteriores. "Se eu demarcar agora, o fogo na floresta amazônica acaba em dois minutos”, disse Bolsonaro nesta terça-feira (27), durante uma reunião com governadores da Amazônia para discutir ações contra as queimadas na região. 

Deixando para segundo plano as ações de combate e auxílio aos estados atingidos pelos incêndios florestais – como o auxílio de 20 milhões de euros oferecido pelo G7 e que foi recusado pelo governo federal (leia no Brasil 247) -, Bolsonaro disse que “a Amazônia foi usada politicamente desde o [presidente Fernando] Collor para cá”. “Aos que me antecederam, foi uma irresponsabilidade essa política adotada no passado, usando o índio ao inviabilizar esses estados”, disparou.

Falando para a câmera que transmitia a reunião ao vivo e na maioria das vezes sem olhar diretamente para os governadores, Bolsonaro afirmou que muitas reservas têm “aspecto estratégico” e que as demarcações tentam inviabilizar o país no tocante ao crescimento econômico.

“Com todo o respeito aos que me antecederam, foi uma irresponsabilidade essa política adotada no passado no tocante a isso, usando o índio como massa de manobra”, disse. “Essa questão ambiental tem de ser conduzida com racionalidade, não com esta quase selvageria como foi feita nos outros governos”, completou.

Bolsonaro voltou a reafirmar que o seu governo não deverá demarcar novas terras indígenas, o que também é defendido pelos ruralistas, uma de suas principais bases de apoio. “A nossa decisão até o momento é não demarcar. Já extrapolou essa verdadeira psicose no tocante a demarcação de terras”, disparou.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/em-meio-ao-fogo-na-amazonia-bolsonaro-ataca-reservas-indigenas-e-governo-anteriores

Novos diálogos revelam a podridão humana dos carrascos da Lava Jato


"Nova leva de diálogos entre procuradores da Lava Jato revelados nesta terça-feira pelo The Intercept, em parceria com o UOL, no qual comentam as mortes de Marisa, mulher de Lula, do irmão Vavá e do neto Arthur, são de dar náuseas até em bolsonaros da vida, tamanha a desumanidade e a sordidez dos interlocutores", diz Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia. "De todos os diálogos já revelados, estes são certamente os mais cruéis, os mais escabrosos", afirma

27 de agosto de 2019, 14:25 h Atualizado em 27 de agosto de 2019, 14:35


Por RIcardo Kotscho, para o Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia - Deltan Dallagnol – Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao atendimento sem resposta, como vegetal.

Januário Paludo – Estão eliminando as testemunhas…

Nova leva de diálogos entre procuradores da Lava Jato revelados nesta terça-feira pelo The Intercept, em parceria com o UOL, no qual comentam as mortes de Marisa, mulher de Lula, do irmão Vavá e do neto Arthur, são de dar náuseas até em bolsonaros da vida, tamanha a desumanidade e a sordidez dos interlocutores.

Confesso que me senti mal e custei a começar a escrever, depois de ler este material, que mostra até onde pode chegar a degeneração humana de agentes do Estado, que se uniram em Curitiba para colocar Lula na cadeia e Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Destaca-se, no conjunto das boçalidades, a procuradora Laura Tessler, debochando da dor da família do ex-presidente.

“Só falta dizer que a Lava Jato implantou 10 anos atrás um aneurisma na cabeça da mulher… Milhares de pessoas morrem de AVC no mundo… Isso faz parte do mundo real e pronto”.

Em outro trecho, Tessler mostra que tipo de gente trabalha no MPF em Curitiba:

“Ridículo… Uma carne mais salgada já seria suficiente para subir a pressão… ou a descoberta de um dos milhares de humilhantes pulos de cerca do Lula”.

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

Em seguida, seu chefe Deltan Dallagnol, o grande palestreiro da Lava Jato, desmascarado pelo The Intercept, fala sobre Lula:

“Bobagem total, ninguém mais dá ouvidos a esse cara”.

Ao saber da morte de Vavá, o coordenador da Lava Jato escreveu no grupo “Filhos de Januário” formado pelos procuradores:

“Ele vai pedir para ir ao enterro. Se for, será um tumulto imenso”.

Entra na conversa o procurador Athayde Ribeiro da Costa:

“Acho que tem que autorizar a saída. Ou, como disse um de nós, leva o morto lá na PF”.

Januário Paludo dá o tom de como Lula era tratado pelos carrascos da Lava Jato:

“O safado só queria passear”.

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

Quando morreu Arthur, o neto de sete anos de Lula, Roberon Pozzobon ironizou a reação de Lula no velório abraçado aos parentes:

“É tudo uma estratégia para se humanizar, como se isso fosse possível no caso dele”.

Impossível é acreditar que esse Pozzobon e os demais procuradores façam parte da elite do Ministério Público Federal que a mídia transformou em heróis nacionais do combate à corrupção.

Estes jamais poderão ser humanizados pois nem parecem seres humanos dotados de um mínimo de empatia e compaixão.

Lula não foi tratado na Lava Jato como réu em um processo no qual foi condenado sem provas.

Foi tratado como inimigo a ser abatido, junto com a sua família, para no fim levar o ex-juiz Sergio Moro ao Ministério da Justiça e abrir caminho à demolição da economia e do sistema político do país e entregá-lo de mãos beijadas nas mãos a um pau mandado de escusos interesses nacionais e estrangeiros.

De todos os diálogos já revelados, estes são certamente os mais cruéis, os mais escabrosos.

(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)

Este é apenas um breve resumo. Tem muito mais na matéria publicada hoje pelo UOL sem grande destaque.

O que o Supremo Tribunal Federal ainda está esperando para afastar todos estes procuradores do serviço público e anular todos os processos dos quais participaram?

No Estado de Direito, a polícia investiga, promotores acusam e juízes julgam, mas na República da Lava Jato todos se uniram e foram cúmplices da maior farsa judicial da nossa história.

E Lula continua preso, há mais de 500 dias, numa cela solitária na Polícia Federal de Curitiba, enquanto o país se desintegra, agora tratado pela comunidade internacional como um pária desgovernado.

Vida que segue.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/novos-dialogos-revelam-a-podridao-humana-dos-carrascos-da-lava-jato

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Os EUA estão se tornando uma nação do terceiro mundo?


Oftwominds.com

A variedade eclética de tópicos oportunos inclui finanças, economia, estoques, habitação, Ásia, energia, tendências de longo prazo, questões sociais, planejamento urbano, trabalho / comércio, saúde / dieta / condicionamento físico, sustentabilidade, Les Paul guitarras e The Great Transformation à frente: www.oftwominds.com/blog.html.

Este é um mapa de uma cleptocracia informal que se esconde na falsa finura da democracia e em uma economia “mercantilizada”.

Antigamente, as nações que não se qualificavam como países desenvolvidos (Primeiro Mundo) ou em desenvolvimento (Segundo Mundo) eram, por padrão, Terceiro Mundo, empobrecidos, corruptos e ao que agora nos referimos como Estados falidos - governos incapazes de melhorar a situação. a vida de seu povo e o mecanismo de governança, geralmente como resultado da corrupção e das elites que se auto-servem, isto é, cleptocracias.

Os EUA estão entrando no status de terceiro mundo? Enquanto muitos zombam da questão, outros citando a ascensão dos sem-teto, bolsões entrincheirados de pobreza abjeta e o estado decadente da infraestrutura podem concordar com “sim”.

Esses problemas não são exclusivamente do Terceiro Mundo, são sintomas de um status quo que está perdendo rapidamente as capacidades do Primeiro Mundo. O que caracteriza o Terceiro Mundo / Estados em Falha não é apenas a pobreza, a infraestrutura em ruínas e a corrupção endêmica; em um nível de sistemas, estas são as principais dinâmicas no Terceiro Mundo / Estados em Falha:

1. O status quo protege as pessoas de dentro, às custas de todos os outros.

2. Não há responsabilidade real; o fracasso não tem consequências, burocratas nunca são demitidos por incompetência, reformas são enfraquecidas ou neutralizadas pela esclerose institucional.

3. Pay-to-play é a maneira mais econômica de influenciar políticas ou evitar consequências.

4. O status quo é incapaz de diferenciar entre a complexidade que atende aos propósitos legítimos de transparência e prestação de contas e complexidade, que não serve para além de garantir os trabalhos de embaralhamento de papel feitos por pessoas de dentro. Como conseqüência, a complexidade que não agrega nenhum valor sufoca a economia e o governo.

5. Existem dois conjuntos de leis: um para os privilegiados e os super-ricos, e outro para os demais.

6. Os super-ricos não temem nada porque o sistema funciona para servir aos seus interesses.

7. Os super-ricos e membros do Estado controlam as narrativas da mídia e o mecanismo de governança para servir aos seus interesses. Reformas são apenas no nome; os rostos das autoridades eleitas mudam, mas nada muda estruturalmente.

8. Insiders, especialistas bem pagos e os tecnocratas que atendem as elites corporativas e estaduais acreditam que o status quo é bom porque eles estão bem; eles são cegos para a crescente desigualdade, a corrupção sistêmica, o desperdício estupendo e a impossibilidade de uma reforma real.

O status quo dos EUA protege as pessoas de dentro, às custas de todos os outros? Sim. Quanto às outras sete características: sim, sim, sim, sim, sim, sim e sim.

E vamos 'não esquecer' # 9: a grande maioria dos ganhos econômicos flui para a elite no topo da pirâmide do poder da riqueza: isso é verdade nos EUA? Definitivamente sim. Basta olhar para este gráfico: este é um gráfico de uma cleptocracia informal que se esconde na finura falsa da democracia e de uma economia "mercantilizada" (manipulada).

Essa é a própria definição de um estado falido no Terceiro Mundo.

para mais abaixo

http://charleshughsmith.blogspot.com

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Alemanha, Canadá e Irlanda unem-se à França contra Bolsonaro


O mundo está perplexo com a devastação da Amazônia no governo Jair Bolsonaro. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Irlanda, Leo Varadkar, apoiam a solicitação do presidente francês, Emmanuel Macron, de debater o desmatamento no Brasil durante a cúpula do G7, neste final de semana, em Biarritz, na França. A magnitude dos incêndios "é assustadora e ameaçadora, não só para o Brasil e os outros países envolvidos, mas para todo o mundo", disse Merkel, por meio do seu porta-voz

23 de agosto de 2019, 09:13 h Atualizado em 23 de agosto de 2019, 09:29


247 - O mundo está perplexo com a devastação da Amazônia no governo Jair Bolsonaro. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Irlanda, Leo Varadkar, apoiam a solitação do presidente francês, Emmanuel Macron, de debater o desmatamento no Brasil durante a cúpula do G7, nesta final de semana, Biarritz, na França.

Porta-voz de Merkel, Steffen Seibert afirmou que "a chanceler está convencida que a questão deve constar na agenda dos países do G7 quando se reunirem este final de semana""

"A magnitude dos incêndios no território da Amazônia é assustadora e ameaçadora, não só para o Brasil e os outros países envolvidos, mas para todo o mundo", acrescentou Seibert.

De acordo com o primeiro-ministro do Canadá, é preciso "agir pelo planeta".

"Eu não poderia concordar mais, Emmanuel Macron. Fizemos muitos trabalhos para proteger o meio ambiente no G7 do ano passado, em Charlevoix, e precisamos continuar neste fim de semana. Precisamos de #ActForTheAmazon (agir pela Amazônia, em tradução livre) e agir pelo nosso planeta —nossos filhos e netos estão contando conosco", escreveu Trudeau ao republicar, na rede social Twitter, mensagem anteriormente escrita por Macron. 

O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, ameaçou votar contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul se o Brasil não respeitar seus "compromissos ambientais", em meio a críticas ao presidente Jair Bolsonaro pelos incêndios que assolam a Amazônia.

"De maneira alguma a Irlanda votará a favor do acordo de livre comércio UE-Mercosul se o Brasil não cumprir seus compromissos ambientais", declarou o primeiro-ministro Leo Varadkar em um comunicado divulgado na quinta-feira à noite.

Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/alemanha-canada-e-irlanda-unem-se-a-franca-contra-bolsonaro#.XV_bbctOfYI.twitter

Bolsonaro pode ser responsabilizado em corte internacional por crime contra humanidade


Jair Bolsonaro está na iminência de ser processado pela Corte Penal Internacional. Os juristas franceses Jessica Finelle e François Zimeray chamam atenção para a gravidade dos “projetos anti-ecológicos” de Bolsonaro e para os riscos que trazem para as empresas que vierem a firmar parcerias com o governo em empreendimentos na Amazônia."

22 de agosto de 2019, 18:16 h

  • (Foto: PR | Reprodução)

    Da Rede Brasil Atual - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) está a uma denúncia de ser processado pela Corte Penal Internacional(CPI). Em artigo publicado no jornal francês Le Monde logo após a eleição que confirmou o nome do capitão do Exército, os juristas franceses Jessica Finelle e François Zimeray, um ex-embaixador daquele país encarregado de questões relativas a  Direitos Humanos, chamavam atenção para a gravidade dos “projetos anti-ecológicos” de Bolsonaro e para os riscos que trazem para as empresas que vierem a firmar parcerias com o governo em empreendimentos na Amazônia.

    E mais do que isso, já advertiam que questões ambientais estão ganhando cada vez mais importância na Corte. Tanto que este que é o primeiro tribunal penal internacional permanente, criado em 2002, em Haia, na Holanda, já declarou, segundo os advogados, “que autores de crimes ambientais podem ser julgados no mesmo patamar de criminosos de guerra”.

    No artigo, eles já abordavam a indiferença de Bolsonaro a alertas e as sinalizações de que deixaria de lado acordos como o de Paris. Além, é claro, de expulsar populações indígenas de suas terras na Amazônia, estimulando assim atividades econômicas. “Se forem executados, alguns de seus projetos podem ser considerados como crimes contra a humanidade, principalmente em razão das transferências forçadas de população indígenas”, escreveram os juristas, que pediram o engajamento de organizações.

    Longe de parecer uma “ficção jurídica”, lembraram situação semelhante, ocorrida no Camboja. Em 2014, uma queixa-crime foi registrada após a expulsão de quase um milhão de pessoas, ao longo de mais de uma década, como consequência de contratos assinados entre o governo e empresas estrangeiras. Embora a sentença da CPI ainda não tenha sido dada, abriu o precedente para que processos de crimes ambientais contra a humanidade se tornassem assunto prioritário.

    ONGs

    Bolsonaro voltou a insinuar hoje (22) que as ONGs sejam responsáveis por focos de incêndios que estão consumindo a floresta. “É, no meu entender, um indício fortíssimo que é esse pessoal de ONG que perdeu a teta deles, é simples”, afirmou em entrevista em Brasília.

    Ontem, a Associação Brasileira de ONGs (Abong) divulgou nota pública assinada por 172 organizações, segundo a qual Bolsonaro não precisa das ONGs para queimar a imagem do Brasil no mundo inteiro. “Os focos de incêndio em todo Brasil aumentaram 82% desde o início deste ano, para um total de 71.497 registros feitos pelo INPE, dos quais 54% ocorreram na Amazônia. Diante da escandalosa situação, Bolsonaro disse que o seu ‘sentimento’ é de que ‘ONGs estão por trás’ do alastramento do fogo para ‘enviar mensagens ao exterior’”, destaca o documento.

    A Abong lembra ainda que o aumento das queimadas não é um fato isolado. E que em curto período de governo, cresceram o desmatamento, a invasão de parques e terras indígenas, a exploração ilegal e predatória de recursos naturais e o assassinato de lideranças de comunidades tradicionais, indígenas e ambientalistas.

    “Ao mesmo tempo, Bolsonaro desmontou e desmoralizou a fiscalização ambiental, deu inúmeras declarações de incentivo à ocupação predatória da Amazônia e de criminalização dos que defendem a sua conservação”.

    “A declaração é, antes de tudo, covarde, feita por um presidente que não assume seus atos e tenta culpar terceiros pelos desastres ambientais que ele mesmo promove no País”, disse hoje ao Estadão o coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Marcio Astrini. “A Amazônia está agonizando e Bolsonaro é responsável por cada centímetro de floresta que está sendo desmatada e incendiada.”

    Ao mesmo jornal, o WWF afirmou que a prioridade do governo deveria zelar pelo patrimônio, e não criar “divergências estéreis e sem base na realidade” do que ocorre na região. “O WWF-Brasil lamenta a nova tentativa do presidente Jair Bolsonaro de desviar o legítimo debate da sociedade civil sobre a necessidade de proteger a Amazônia e, consequentemente, combater o desmatamento que está na origem dos incêndios fora de proporção que assolam o país e comprometem a qualidade do ar em várias regiões”, declarou.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-pode-ser-responsabilizado-em-corte-internacional-por-crime-contra-humanidade#.XV8HWQSEt8M.twitter

    Enquanto Lula e Dilma reduziram desmatamento em 82%, Bolsonaro devasta Amazônia


    Postado em 21 de agosto de 2019


    Foto - Agência Brasil

    Em 2014, o Brasil era reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um exemplo que o mundo deveria seguir no combate ao desmatamento. A entidade atribuía o resultado ao sucesso das políticas de preservação das florestas na primeira década dos anos 2000, com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

    “As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e sua contribuição para retardar o aquecimento global não têm precedentes”, disse relatório da ONU publicado em julho daquele ano.

    Hoje, o País é rechaçado mundialmente pelo avanço do desmatamento incentivado por Jair Bolsonaro (PSL) que se autointitula “capitão da motosserra”. A gravidade da situação é tanta que Alemanha e Noruega suspenderam os repasses para o Fundo da Amazônia – cooperação internacional criada por Lula, em 2008, com o objetivo de proteger a maior floresta tropical do mundo.

    Ao falar sobre o fim do financiamento nesta segunda-feira (19), o Jornal Nacional mostrou mais uma vez que só pensa em seus interesses corporativos. Na bancada, o âncora fez a errônea comparação entre Lula a Bolsonaro.

    “Quando a Alemanha e a Noruega anunciaram a suspensão do envio de recursos para a proteção da floresta amazônica, o presidente Jair Bolsonaro repetiu uma postura que o então presidente Lula adotava quando estrangeiros criticavam a política ambiental do Brasil. Os dois presidentes afirmaram que a Europa destruiu todas as suas florestas e que, por isso, não tem moral para dar conselhos sobre a Amazônia”, disse Bonner.

    Existe um abismo que separa os dois. Lula defende a soberania nacional e sempre tratou a defesa do meio ambiente como prioridade. Ele reduziu o desmatamento anual na Amazônia de 27.772 km², em 2004, para 7.000 km² em 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE). Esse legado foi continuado por sua sucessora Dilma Rousseff que, em 2014, reduziu o índice para 5.891 km². Nesse período de dez anos, a queda no desmatamento da floresta foi de 82%.

    Bolsonaro, por sua vez, adota uma postura destrutiva contra o patrimônio natural brasileiro. Ele ignora os fatos e incentiva a destruição da floresta. Em julho, o desmatamento na Amazônia registrou um aumento de 278% em relação ao mesmo mês do ano passado, também de acordo com o INPE. Diante dos fatos, Bolsonaro desrespeitou o Instituto – reconhecido mundialmente pela qualidade das pesquisas – e demitiu o então diretor Ricardo Galvão.

    O colapso ambiental tem suscitado críticas de lideranças no mundo inteiro, prejudicando o Brasil em diversos aspectos. Um exemplo disso é a suspensão de repasses da Alemanha e da Noruega para o Fundo da Amazônia. Os países entendem que o atual governo descumpre o acordo e, por isso, suspenderam um total de R$ 283 bilhões em recursos da cooperação internacional. Do montante, R$ 150 mi vinha da Alemanha e R$ 133 mi da Noruega.

    Sobre o fim dos repasses, Bolsonaro disse que a chanceler alemã, Angela Merkel, devia pegar “essa grana” e reflorestar o seu país. Depois, compartilhou um suposto vídeo de “matança das baleias patrocinada pela Noruega”, mas as imagens, na verdade, foram gravadas na Dinamarca.

    O cenário, no entanto, não poderia ser diferente. Bolsonaro escolheu como Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que já foi condenado por crime ambiental e sequer havia pisado na Amazônia antes de assumir o cargo. A dupla tem promovido um desmonte completo de todas os instrumentos administrativos que combatem o desmatamento. Um exemplo disso é a extinção do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) – pivô do fim de repasses para o fundo.

    Agência PT de Notícias

    Foto: Agência Brasil

    Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2019/08/21/enquanto-lula-e-dilma-reduziram-desmatamento-em-82-bolsonaro-devasta-amazonia/

    quarta-feira, 21 de agosto de 2019

    Carol Proner: Lava Jato é guerra política e econômica. Envergonha o direito e o país


    Carol Proner, integrante da Associação de Juristas pela Democracia, afirma que a operação Lava Jato é uma vergonha “para o país, para o Direito, para o Judiciário brasileiro. “Nós, professores de Direito que temos compromisso com a democracia temos de voltar a defender aquilo que sempre ensinamos em sala de aula: o rigor democrático e a nossa Constituição

    21 de agosto de 2019, 09:35 h Atualizado em 21 de agosto de 2019, 10:06


  • Cláudia Motta, Rede Brasil Atual – Com sentenças questionadas judicialmente desde o início de sua carreira, o ex-juiz Sérgio Moro se orgulha do perfil rigoroso, autoritário. A advogada Carol Proner, integrante da Associação de Juristas pela Democracia, questiona. “Quero saber: até onde vai esse conceito de não garantista? Isso significa não observar as garantias que estão plasmadas no processo constitucional brasileiro?”

    Para ela, a Operação Lava Jato, conduzida por Moro é uma vergonha “para o país, para o Direito, para o Judiciário brasileiro. “Nós, professores de Direito que temos compromisso com a democracia temos de voltar a defender aquilo que sempre ensinamos em sala de aula: o rigor democrático e a nossa Constituição. ”

    Doutora em Direito Internacional, a advogada tem viajado o mundo para falar do processo que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão política mais famosa e questionada da atualidade. Ela e outros colegas, como a também advogada Gisele Cittadino, lançaram um livro no qual comentam a sentença contra Lula.

    “Os sistemas republicanos não entendem como um poder da República poderia ocupar o espaço de gestão política”, relata. “Muito difícil em 2017, em que setores do sistema de justiça desvirtuaram suas funções e produzem a manipulação do direito, uma guerra através do direito, para fins de natureza política e econômica”, lembrando a fundação de direito privado que a Lava Jato queria criar com dinheiro público.

    Carol Proner falou à Rede Brasil Atual minutos antes do ato que lançou a campanha #MoroMente, realizado na noite da segunda-feira (19), no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco.

    “O combate a qualquer crime, mesmo os mais graves, não pode ser feito sem a observância da lei. Porque se não corre o risco da anulação de processos. O que reverte no seu contrário, na sua total ineficácia”, afirma,

    A advogada critica qualquer possibilidade de se trabalhar fora do rigor da lei. “Fora da lei é trabalhar no direito de exceção e exceção significa um flerte muito forte com períodos fascistas da nossa história e de outros países do mundo. Isso é muito perigoso, nossa sociedade está muito fragilizada.”

    O processo conduzido por Moro durante a Operação Lava Jato é considerado por Carol Proner uma grande perda de oportunidade história de combater a corrupção no país, de forma legal. “Estamos todos agora afetados por isso.”

    E avisa que a campanha #MoroMente busca responsabilização dos que participaram dessa “farsa jurídica”. “Somos a favor do combate à corrupção de acordo com convenções internacionais que são muito preocupadas, por exemplo, com a investigação de grandes empresas. Porque quem sofre com o desmonte são os funcionários, os empregos, é a cadeia produtiva conectada com essas empresas. O que temos como resultado da Lava Jato é uma catástrofe do ponto de vista econômico.”

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/carol-proner-lava-jato-e-guerra-politica-e-economica-envergonha-o-direito-e-o-pais

    Governo torrando patrimônio do Povo

    Governo Bolsonaro anuncia festival de privatizações

    O governo de Jair Bolsonaro vai privatizar 17 empresas estatais neste ano, anunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira (20) em São Paulo. Os nomes das empresas serão divulgados ainda nesta quarta-feira (21).

    21 de agosto de 2019, 04:47

  • O ministro da Economia, Paulo Guedes. O ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

    247 - O governo de Jair Bolsonaro vai privatizar 17 empresas estatais neste ano, anunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira (20) em São Paulo.

    Os nomes das empresas serão divulgados ainda nesta quarta-feira (21).  

    Ameaçador, o ministro neoliberal, deixou mais uma vez clara a vocação entreguista do governo Bolsonaro: "Vamos acelerar as privatizações. Tem gente grande que acha que não vai ser privatizado e vai entrar na faca", afirmou Guedes, reiterando a meta que estabeleceu para o seu secretário de Desestatização, Salim Mattar, de privatizar US$ 20 bilhões neste ano. 

    Guedes elogiou a fusão entre Embraer e Boeing. Segundo ele, o ideal seria fazer mais duas ou três fusões do tipo com outras empresas brasileiras.  

    As informações são do jornalista Ivan Martínez-Vargas da Folha de S.Paulo

    Fonte: https://www.brasil247.com/economia/governo-bolsonaro-anuncia-festival-de-privatizacoes

    Sem provas, Bolsonaro acusa ONGs de queimarem a Amazônia para atingir o governo


    Jair Bolsonaro afirmou, sem provas, que o aumento de queimadas registrado nos últimos dias na Amazônia pode ser uma reação à suspensão de repasses do governo para ONGs e de verbas de países para o Fundo Amazônia, projeto de cooperação internacional para preservação da floresta. "Pode estar havendo ação criminosa desse 'ongueiros' para chamar atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil"

    21 de agosto de 2019, 12:22 h


    Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

    O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (21) que o aumento de queimadas registrado nos últimos dias na Amazônia pode ser resultado de ação criminosa. Para o presidente, as ações podem ser uma reação à suspensão de repasses do governo para organizações não governamentais (ONGs) e a também de verbas de países para o Fundo Amazônia, projeto de cooperação internacional para preservação da floresta. Os principais países doadores do fundo, Alemanha e Noruega, anunciaram a suspensão de seus repasses após a divulgação das taxas de desmatamento na região.

    “O crime existe e temos que fazer com que esse crime não aumente. Mas nós tiramos dinheiro de ONGs, repasses de fora, dos quais 40% iam para ONGs, não tem mais, acabamos com repasses de órgão públicos para ONGs, de modo que esse pessoal está sentindo a falta do dinheiro. Então, pode estar havendo ação criminosa desse 'ongueiros' para chamar atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil. Essa é a guerra que estamos enfrentando”, disse, ao deixar o Palácio da Alvorada, na manhã de hoje. “Não estou afirmando, mas no meu entender, há interesse dessas ONGs que representam interesse de fora do Brasil”, ressaltou.

    Para Bolsonaro, as doações ao Fundo Amazônia, assim como o incentivo à demarcação de terras indígenas e ao aumento de áreas de reserva ambiental, são formas de “comprar à prestação a nossa soberania”.

    “As demarcações não são para proteger o índio, mas para deixar intacta a maior parte possível dessa área para que, no futuro, outros países venham nos explorar aqui. Você acha que é coração muito grande desses países em ajudar? Ele não querem ajudar, todo mundo sabe que não tem amizade entre países, tem interesses. O que nós temos na região amazônica o mundo não tem. O mundo cresce 70 milhões de habitantes por ano, esse pessoal precisa de algo para se alimentar, para evoluir e vem de onde a matéria-prima? Dessa área”, disse o presidente.

    Combate ao fogo

    O Bolsonaro destacou que as equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão atuando na Amazônia contra as queimadas e que as Forças Armadas devem reforçar o combate com as equipes locais, assim como a Força Nacional deve enviar 40 homens para a região. “É um crime, o governo não está insensível para isso. Mas temos uma guerra acontecendo no mundo contra o Brasil, a guerra da informação”, disse, ressaltando que o governo vai investigar os responsáveis por esse crime.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/sem-provas-bolsonaro-acusa-ongs-de-queimarem-a-amazonia-para-atingir-o-governo

    Destruição de Bolsonaro produziu uma imagem dramática que será o símbolo da luta pela Amazônia – e pode fazer o Brasil perdê-la


    A cena em que um tamanduá mirim tenta fugir de uma queimada na Amazônia, registrada pelas lentes do fotógrafo Araquém Alcântara, tem tudo para se tornar o símbolo de uma luta internacional pela preservação da Amazônia, assim como as imagens de ursos sobre calotas de gelo que derretem passaram a simbolizar os efeitos do aquecimento global. O risco da insensatez de Jair Bolsonaro é que o Brasil receba sanções contra o agronegócio e, no limite, venha até a perder a soberania sobre a Amazônia

    21 de agosto de 2019, 09:59 h


    247 – A imagem é dramática. Cego pelo fogo, um tamanduá mirim tenta fugir de uma queimada na região Amazônica. Mais uma. Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que a Amazônia concentra 52,5% dos focos de queimadas de 2019. Neste ano, o número de queimadas aumentou 82% em relação ao mesmo período de 2018. Foram 71.497 focos neste ano. Destes, 13.641 ocorreram no Mato Grosso, onde foi captada a imagem pelo fotógrafo Araquém Alcântara.

    A devastação acontece num momento em que Jair Bolsonaro ataca deliberadamente o meio ambiente. O Brasil acaba de perder R$ 150 milhões que eram destinados pela Alemanha e pela Noruega ao Fundo Amazônia e os dois países foram insultados por Bolsonaro. No caso da Noruega, o presidente do Brasil chegou até a publicar um vídeo com imagens da Dinamarca para atacar os noruegueses sobre matanças de baleias – e até agora não se retratou.

    O estímulo de Bolsonaro à destruição da floresta amazônica terá dois efeitos práticos. O primeiro será fazer com que países europeus imponham sanções ao agronegócio brasileiro. Dias atrás, os principais meios de comunicação da Alemanha cobraram punições ao agronegócio brasileiro (saiba mais aqui) – o que pode favorecer exportações de soja e de alimentos dos Estados Unidos, país para o qual Bolsonaro bate continência. Ou seja: o país que mais se favorece com a destruição da Amazônia é justamente aquele governado por Donald Trump.

    O segundo efeito, mais perigoso para o Brasil, é o lançamento de uma campanha para que o país perca soberania sobre a maior parte de seu território, uma vez que seria declarado incapaz de preservar a floresta. Como a Amazônia é fundamental para equilíbrio ecológico global, ela poderá vir a ser declarada patrimônio da Humanidade – e não mais do Brasil – uma vez que o governo brasileiro age deliberadamente para destruí-la.

    Neste caso, o tamanduá cego pelo fogo de Araquêm Alcântara poderá se tornar uma imagem tão icônica quanto os ursos sobre calotes de gelo no Ártico, que se tornaram símbolo do aquecimento global.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/destruicao-de-bolsonaro-produziu-uma-imagem-dramatica-que-sera-o-simbolo-da-luta-pela-amazonia-e-pode-fazer-o-brasil-perde-la

    terça-feira, 20 de agosto de 2019

    LADRÃO É PRESO NO CENTRO DO ACARAÚ


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    Cruz. Nesta terça-feira, 20, a Polícia Militar de Acaraú, em operação conjunta com a Guarda Municipal, prendeu, no Centro da Cidade, um elemento, que vinha praticando vários furtos, roubos e até arrombamentos no comércio local. Na segunda-feira, este elemento, que não conseguimos levantar a sua identidade, havia arrombado um carro de horário e levado a mercadoria que se encontrava em seu interior, no valor de R$ 400,00. À noite praticou arrombamentos no comércio local.

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    À esquerda, o dono do milho e à direita, o ladrão.

    Na terça-feira, por volta das nove horas e trinta minutos, um comerciante comprou dois sacos de milho verde, colocou em uma camionete, que estava estacionada ao lado do Terminal Rodoviário, e saiu para resolver outros negócios. O bandido retirou o milho, mas, não obteve êxito. A polícia, que já estava fazendo diligências para capturar o elemento, foi avisada e, em uma operação conjunta com a Guarda Municipal, localizaram o indivíduo que foi capturado e teve que devolver o milho fazendo uma caminhada com o saco na cabeça, pelo Centro da Cidade, acompanhado pelos populares. O outro saco, estava escondido no muro da Delegacia de Polícia, ao lado da Rodoviária.

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    Agora, está à disposição da Justiça e das vítimas, que devem comparecer à Delegacia para prestarem queixas e fazerem o reconhecimento do amigo do alheio.

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    Sorte para o comerciante, que conseguiu recuperar o milho, que havia comprado, e azar para o elemento que vai passar uns dias sendo hóspede da Delegacia e prestar depoimento sobre sua atividade profissional criminosa.

    Dr. Lima

    JacintoPereira.com

    sábado, 17 de agosto de 2019

    RESERVAS INTERNACIONAIS ano a ano em US$ bilhões

    por Edílson Aragão

    2000: 33
    2001: 35,9
    2002: 37,8
    2003: 49,3
    2004: 52,9
    2005: 53,8
    2006: 85,8
    2007: 180,3
    2008: 193,8
    2009: 238,5
    2010: 288,6
    2011: 352
    2012: 373,1
    2013: 358,8
    2014: 363,5
    2015: 356,5

    E o PT quebrou o Brasil?!

    Fonte: https://www.facebook.com/edilson.aragao/posts/2816199778394532

    sexta-feira, 16 de agosto de 2019

    *Uma mensagem de Fernando Haddad para vocês...*



    *Uma mensagem de Fernando Haddad para vocês...*

    "Percebo nos olhos dos amigos de luta a tristeza e o cansaço. E confesso que muitas vezes em que me olhei no espelho ultimamente não gostei do que vi: nossos sorrisos estão mais tímidos, escondidos e raros.

    É triste observar o nepotismo, o popularismo, a cretinice, a canalhice, a mediocridade que imperam no país nadar de braçada à nossa frente.

    Sem críticas, questionamentos ou constrangimentos.

    Há uma espécie de cegueira coletiva, consequencias de um país que enlouqueceu, embruteceu e emburreceu.

    O pior da direita é que eles não ligam para a História. Não aprendem nada.
    Se sentir enojado como esse governo que está aí não significa necessariamente ser “Lula Livre” ou “petista”.

    Trata-se de uma questão de inteligência mesmo.

    Não ser Bolsonaro, esse equívoco histórico horrível, não significa ser Lula.

    Então, perceber essa anestesia intelectual, que compactua com coisas como Olavo de Carvalho, terraplanistas, Damares e essa ruma de gente constrangedora e imoral é doloroso.
    Observar a defesa sem críticas à Moro e Dalagnol, mesmo diante das perturbadoras mensagens vazadas é desalentador.

    Ouvir de amigos afirmações de que Jean Willys “vendeu” seu mandato ao vereador do Rio David Miranda, repetindo um mantra desonesto e completamente sem noção de fake News criados por Carluxo, através de seu perfil bizarro “pavão misterioso” é muito triste. É ver derretendo uma admiração, um carinho, uma confiança na capacidade intelectual de tais amigos.

    Ouvir pessoas próximas defender que as mensagens do Intercept são falsas e que Gleen, um jornalista premiado com um Pulitzer e um Oscar é um “bandido verdevaldo” é profundamete chocante.

    Perceber a imaturidade política e desonestidade intelectual em quem você admira é muito impactante.

    E sei que não sou só eu que estou passando por isso. Todos nós, que percebemos claramente o esforço feroz de destruírem um projeto de soberania e protagonismo nacional estamos nos sentindo muito tristes. E impotentes. A cada dia é uma surpresa nova. Um choque novo. E uma constatação de que eles não estão ligando.

    Sempre foi luta de classes. Sempre foi.
    Estamos diante de mais uma: a reforma trabalhista da forma que foi feita; a reforma da previdência tal qual está sendo feita; a vilanização da cultura, do pensamento, do ensino público gratuito; trata-se tão somente de luta de classes.

    Nós, que acreditamos em um país mais justo e mais humano, estamos perplexos diante das maldades perpetradas por pessoas que se dizem do bem, conduzidas pela fé e pela palavra de Deus. Nós, que entendemos a palavra de Jesus, estamos perplexos. É o oposto do mantra mais simples e repetido de sua palavra: “amai ao próximo como a si mesmo”.

    Essas pessoas de bem odeiam pobres. Odeiam pretos. Odeiam gays. Odeiam as diferenças. E detestaram ver essas diferenças ocupando espaços antes reservados apenas para eles, os nobres e superiores cidadãos da Casa Grande da nossa eterna senzala.
    Luta de classes.

    Estamos tristes e adoecidos, é verdade.
    Mas é agora, mais do que nunca, que precisamos manter a cabeça de pé.
    Nenhuma maldade dura para sempre.
    É da natureza das coisas a luz vencer a escuridão.

    Vamos manter nossa alma, cabeça e espírito fortes.

    Vamos resistir. A maldade perderá um dia, pois assim foi na inquisição, no nazismo, nas ditaduras e assim será mais uma vez.
    Reúnam-se com seus amigos de fé e riam, gargalhem, se divirtam.

    Quando for inevitável estar com os parentes e amigos “gente do bem cristã”, respire fundo e seja superior. Porque somos superiores. Estamos do lado certo da história.
    Esteja mais com quem gosta de estar.
    Leia mais livros bons. Assista mais filmes. Mais séries. Passeie mais com quem gosta. Dê mais valor a quem você ama. Se ame mais.
    Essa dor vai passar.

    Pois toda dor é como nuvem que se forma, se desmancha e vai embora.
    E se por acaso queimar a pipoca no microondas, dê risada e jogue tudo fora. Há coisas mais importantes para a gente dar atenção!
    Sigamos! Juntos!"
    Fernando Haddad

    Fonte: https://www.facebook.com/edilson.aragao/posts/2814123918602118

    O drama de Michelle: avó traficante e mãe acusada de falsificação


    Parece pouco-caso, mas não é. Há anos, a primeira-dama se afastou das familiares com passagem pela polícia

    Por Hugo Marques e Nonato Viegas

    Michelle Bolsonaro: o tio predileto foi preso sob suspeita de integrar milícia (Isac Nóbrega/PR)

    Em abril passado, VEJA publicou uma reportagem que começava assim: “Maria Aparecida Firmo Ferreira tem 79 anos, é cardíaca, sofre de Parkinson, locomove-se com dificuldade e mora num casebre que fica na parte mais miserável de Brasília — a favela Sol Nascente, conhecida pela violência, dominada pelo tráfico de drogas e conflagrada por facções que usam métodos similares aos das milícias cariocas. Sem se preocupar com tudo isso, dona Aparecida, como é conhecida, enfrenta uma odisseia diária. Aposentada, ela divide seu tempo entre cuidar de um filho deficiente auditivo, ir ao posto de saúde buscar remédios e bater papo com os vizinhos. (…) Ninguém, ou quase ninguém da vizinhança, sabe que ela é avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A neta agora famosa, o presidente da República e a pobreza são assuntos que parecem despertar sentimentos conflitantes em dona Aparecida. Faz mais de seis anos que ela não vê a neta que ajudou a criar. A avó não foi convidada para a posse, nem ela nem sua filha, mãe de Michelle, Maria das Graças. Passados três meses de governo, ela não recebeu convite para uma visita ao Palácio da Alvorada, a residência oficial, que fica a apenas 40 quilômetros da favela. Por quê? Ela diz que não sabe responder”. Na última semana, o jornal Folha de S.Paulo publicou uma nova reportagem mostrando que Maria Aparecida, a avó, estava internada fazia dois dias no corredor de um hospital público de Brasília, aguardando vaga para realizar uma cirurgia ortopédica. Sem nenhuma assistência da neta, ela sofria sozinha a dor pela fratura da bacia.

    Pois o que parecia um desprezo profundo da primeira-dama com a família de origem humilde esconde, na verdade, problemas bem mais complexos. Dona Aparecida, a avó, nem sempre foi a pessoa de saúde frágil e indefesa que hoje cobra um pouco de atenção da neta. Antes de se aposentar, ela tentou ganhar a vida traficando drogas. VEJA localizou nos arquivos da 1ª Vara de Entorpecentes e Contravenções Penais do Distrito Federal o processo que detalha o dia em que Maria Aparecida Firmo Ferreira, então com 55 anos, foi presa em flagrante. Em 1997, a avó da primeira-­dama era conhecida nas ruas como “Tia” e, segundo a polícia, sua principal atividade era vender drogas no centro de Brasília. Em julho daquele ano, ela foi surpreendida com 169 “cabecinhas de merla”, um subproduto da cocaína. No auto de prisão, ao qual VEJA teve acesso, os policiais contaram ter recebido uma denúncia anônima de tráfico numa região que fica a apenas 3 quilômetros do Palácio do Planalto. Ao chegarem ao local indicado, eles encontraram Aparecida. Dentro de uma sacola que ela carregava, além da “merla”, estavam dois relógios e dezesseis vales-transporte. Na delegacia, ela confessou o crime.

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    TRÁFICO – Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó da primeira-dama: em julho de 1997, ela foi presa em flagrante vendendo drogas no centro de Brasília. Condenada a três anos de prisão, cumpriu pena em um presídio feminino

    TRÁFICO – Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó da primeira-dama: em julho de 1997, ela foi presa em flagrante vendendo drogas no centro de Brasília. Condenada a três anos de prisão, cumpriu pena em um presídio feminino (Cristiano Mariz/.)

    No depoimento que prestou, a avó da primeira-dama contou que cada pacotinho da droga era vendido a 5 reais. Na Justiça, ela mudou a versão. Alegou que a sacola apreendida não era sua e que teria confessado o crime por pressão dos policiais. Havia, porém, testemunhos de clientes. Aparecida acabou condenada a três anos de reclusão, em regime fechado. A defesa ainda recorreu, sem sucesso. Uma das desembargadoras que votaram contra a libertação foi Sandra de Santis, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello. No processo, ao qual VEJA também teve acesso, a avó da primeira-dama, depois de condenada, escreveu uma carta ao juiz confessando o crime e pedindo clemência: “É certo que transgredi a lei, mas o preço altíssimo que pago por meu delito transformou-se completamente. Sou uma senhora de princípios renovados”, dizia.

    Na penitenciária feminina do Gama, onde foi cumprir a pena, Maria Aparecida mostrou que os seus princípios não estavam tão renovados assim. Em maio de 1999, quando já estava presa havia um ano e oito meses, tentou subornar um agente, oferecendo-­lhe dinheiro para que a levasse até sua casa. O plano era o seguinte: ela fingiria que estava doente, a direção do presídio autorizaria sua ida a um hospital e, no caminho, a guarda desviaria a rota, permitindo que Maria Aparecida fizesse uma visita à família. Por causa dessa infração, ela ficou na solitária e teve os benefícios de progressão de pena suspensos — e só deixou a penitenciária, em liberdade condicional, em agosto de 1999, depois de cumprir dois anos e dois meses de cadeia. Sua punição foi oficialmente considerada extinta em 2000.

    IDENTIDADE – Maria das Graças Firmo, a mãe de Michelle: a polícia descobriu que ela tinha dois registros civis — um deles, falso

    IDENTIDADE – Maria das Graças Firmo, a mãe de Michelle: a polícia descobriu que ela tinha dois registros civis — um deles, falso (./.)

    Na reportagem publicada em abril, Maria Aparecida contou ter ajudado a criar Michelle, reclamou da ausência da neta e lamentava não ter sido sequer convidada para a cerimônia de posse do presidente Bolsonaro — nem ela nem a filha, Maria das Graças, a mãe de Michelle. O passado, confidencia um familiar da primeira-dama, também deixou marcas na relação entre mãe e filha. Maria das Graças igualmente esteve na mira da Justiça. Em 1988, quando Michele tinha 6 anos, a polícia descobriu que sua mãe possuía dois registros civis — um verdadeiro e o outro falso. De acordo com o primeiro, o verdadeiro, Maria das Graças Firmo Ferreira nasceu no dia 11 de junho de 1959, tinha 1,60 metro e era filha de Ibraim Firmo Ferreira. No outro, o falso, não havia o nome do pai, o da mãe fora alterado (de Maria Aparecida Mendes para Maria Aparecida Firmo Ferreira), ela ficara nove anos mais nova (o ano de nascimento passou para 1968) e sua altura tinha aumentado em 13 centímetros (1,73 metro). Tratava-se, portanto, de outra pessoa.

    + Michelle Bolsonaro e a linguagem de sinais

    A então Delegacia de Falsificações e Defraudações de Brasília instaurou inquérito policial para investigar Maria das Graças. Os agentes apuraram que a mãe da primeira-dama havia solicitado a segunda identidade oito anos depois de obter a primeira. Para isso, usou uma certidão de nascimento adulterada expedida no município de Planaltina de Goiás, distante 440 quilômetros do local onde ela realmente nasceu e foi registrada (Presidente Olegário, em Minas Gerais). A fraude foi constatada quando a polícia comparou as impressões digitais dos dois prontuários de identificação arquivados na Secretaria de Segurança e descobriu tratar-se da mesma pessoa. Intimada a depor, Maria das Graças contou que perdera a carteira de identidade e a certidão de nascimento. Ao fazer um novo registro civil, decidiu excluir o nome do pai, porque ele “abandonou a família”, e, “aconselhada por duas amigas”, também alterou a data do seu nascimento — mas nada disso tinha nenhuma “intenção criminosa”, segundo ela.

    AMEAÇAS – Favela Sol Nascente: acusado de pertencer à milícia local, tio da primeira-dama continua preso preventivamente

    AMEAÇAS – Favela Sol Nascente: acusado de pertencer à milícia local, tio da primeira-dama continua preso preventivamente (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

    Maria das Graças usou a certidão de nascimento adulterada para emitir um novo CPF. Não há no inquérito informações sobre eventuais negócios ilícitos realizados por ela com os documentos falsos. Em 1989, o Ministério Público remeteu o inquérito para a Justiça. Maria das Graças foi indiciada por falsidade ideológica, que prevê pena de até cinco anos de prisão em regime fechado, porém, em 1994, depois de ficar mais de cinco anos parado na Vara Criminal, o processo foi arquivado. O juiz responsável pelo caso justificou a decisão argumentando que o crime estava prescrito. Procurada por VEJA, a mãe de Michelle apresentou uma nova versão para a história: “Isso aí foi um negócio que meu pai tinha arrumado para mim. Não quero mexer com isso, não quero falar sobre isso”. Ibraim Firmo, o pai, foi assassinado em 2015.

    VEJA apurou com familiares da primeira-dama que o distanciamento entre ela, a mãe e a avó se deu justamente por causa desses problemas do passado. Um parente que pediu anonimato contou que, pouco depois de Jair Bolsonaro decidir concorrer à Presidência, Michelle procurou a mãe para que ela resolvesse pendências que ainda existiam sobre sua documentação. Ofereceu ajuda, mas Maria das Graças recusou, e as duas se afastaram. A mãe nega qualquer entrevero com a filha. “Eu não vou lá (no Palácio da Alvorada) porque não gosto de palácios e, para a Michelle vir aqui, é muita gente para vir junto e fica tudo muito difícil”, diz. “Estamos ótimas, é tudo mentira, fofoca.”

    Rolos com a Justiça têm sido uma tradição familiar. João Batista Firmo Ferreira, sargento aposentado da Polícia Militar de Brasília, foi um dos poucos familiares de Michelle convidados para a cerimônia de posse do presidente Bolsonaro. É — ou era — o tio preferido da primeira-dama. Em maio passado, no entanto, ele foi preso, sob a acusação de fazer parte de uma milícia que age na Sol Nascente, onde mora com a mãe, Maria Aparecida, a avó de Michelle. De acordo com o Ministério Público, João Batista e mais sete PMs participariam de um esquema ilegal de venda de lotes na favela. Um delator contou que os policiais atuavam como o braço armado da quadrilha, dando suporte ao negócio irregular através de ameaças e até eliminação de desafetos. O sargento está preso na penitenciária da Papuda, em Brasília.

    O processo que apura a ligação do ex-policial com a milícia da Sol Nascente tramita em segredo de Justiça. Os advogados do PM dizem que o envolvimento dele no caso é um grande mal-entendido. João Batista, de acordo com essa versão, teve a prisão decretada após uma improvável coincidência. Ele construiu uma casa e tentava vendê-la. Um policial amigo indicou um comprador. Esse amigo, porém, estava sendo monitorado pelo Ministério Público. As conversas entre os dois foram gravadas e, para os investigadores, elas comprovariam que João Batista e o colega estavam vendendo lotes irregulares e dividindo as comissões. Logo depois de fechado esse último negócio, inclusive, foi realizada uma transferência de dinheiro da conta de João Batista para a do policial. De acordo com os advogados, o depósito seria uma comissão pela corretagem. Essa versão, no entanto, não convenceu a Justiça.

    No mês passado, a defesa de João Batista ingressou com um pedido de relaxamento da prisão preventiva, alegando que o sargento tem bons antecedentes e residência fixa. O juiz do caso, no entanto, ressaltou que a gravidade das condutas dos policiais apuradas pelos investigadores, entre elas participar de organização criminosa, justificava a manutenção da prisão — e negou o pedido. Pessoas próximas ao sargento contaram a VEJA que o fato de ser parente de Mi­chelle Bolsonaro não ajudou em nada a situação dele, muito pelo contrário. Na cadeia, detido há quase noventa dias numa área da penitenciária reservada a policiais, João Batista não recebeu a visita nem tipo algum de ajuda ou solidariedade de ninguém da família.

    Procurada, a primeira-dama não quis se pronunciar sobre os familiares. No governo, Michelle vem desempenhando um bom papel, ocupando o cargo de presidente do conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, órgão responsável por projetos na área social. Depois da publicação da reportagem da Folha sobre a avó, dona Maria Aparecida foi transferida para outro hospital e operada. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que não houve interferência alguma do Palácio do Planalto na mudança. Questionado sobre o caso e fiel ao seu estilo, o presidente Bolsonaro classificou o episódio todo como uma baixaria. De fato, é. Agora, entende-se a distância que a primeira-dama, tão ciosa de sua imagem e preocupada com causas sociais, impôs aos enrolados membros de sua família.

    Publicado em VEJA de 21 de agosto de 2019, edição nº 2648

    Fonte: https://veja.abril.com.br/brasil/michelle-bolsonaro-avo-mae-traficante-falsificacao-documentos/

    Bolsonaro ataca Bolsa-Família e compara o programa a “condução coercitiva”


    Com a economia derretendo e sem perspectivas de retomar o crescimento a curto ou médio prazo, Jair Bolsonaro voltou a atacar o Bolsa Família, programa criado no governo do ex-presidente Lula e que reduziu as taxas de extrema pobreza em um quarto (25%) e de pobreza em 15%, segundo dados do Ipea. Para Bolsonaro, contudo, o programa que atualmente beneficia quase 14 milhões de famílias, é uma espécie de "condução coercitiva"

    16 de agosto de 2019, 13:38 h Atualizado em 16 de agosto de 2019, 14:03


  • 247 - Com a economia derretendo e sem perspectivas de retomar o crescimento a curto ou médio prazo, Jair Bolsonaro voltou a atacar o Bolsa Família, programa criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que reduziu as taxas de extrema pobreza em um quarto (25%) e de pobreza em 15%, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para Bolsonaro, contudo, o programa que atualmente beneficia quase 14 milhões de famílias, é uma espécie de "condução coercitiva".

    “Eu lembro no debate de 2014 uma candidata bateu no peito e falou que no "nosso governo 52 milhões de pessoas vivem do Bolsa Família". Obviamente, e muita gente, repito, necessitava até disso daí. Mas outra parte, não, porque não era estimulada a sair desse tipo de condução coercitiva, vamos assim dizer”, disse Bolsonaro nesta sexta-feira (16) durante um evento no Palácio do Planalto.

    Para ele, o programa foi implantado visando “ganhos eleitorais”. “Em parte, o Bolsa Família foi usado para ganhar votos”, afirmou. “Para esses que até pouco dominaram o país é muito importante que o povo brasileiro tenha em uma de suas mãos um título de eleitor e, na outra, o cartão de um programa assistencial. O que tira a juventude da miséria, ou um homem ou uma mulher, é o conhecimento. Não são programas sociais, que em alguns casos são necessários, até pela idade e pelas condições daquelas pessoas. Mas não podemos crescer pensando nisso”, emendou.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/jair-bolsonaro-volta-a-atacar-o-bolsa-familia-tipo-de-conducao-coercitiva

    Aparece ligação direta entre esquema Queiroz-clã e milícias


    Aparecem primeiros documentos que indicam uma ligação entre o esquema Queiroz-clã Bolsonaro e a milícia de Rio das Pedras, uma das mais violentas do Rio. Restaurante de uma ex-funcionária do gabinete de Flávio Bolsonaro é o elo de ligação

    16 de agosto de 2019, 10:28 h Atualizado em 16 de agosto de 2019, 10:5 (Foto: Reprodução)

    247 - Aparecem primeiros documentos que indicam uma ligação entre o esquema Queiroz-clã Bolsonaro e a milícia de Rio das Pedras, uma das mais violentas do Rio. Restaurante de uma ex-funcionária do gabinete de Flávio Bolsonaro é o elo de ligação.

    A revelação é da revista "Crusoé".

    Os vínculos do ex-PM Fabrício Queiroz e do clã Bolsonaro com as milícias do Rio são notórios. O ex-tenente da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do "Escritório do Crime". como são conhecidas as milícias de Rio das Pedras, base eleitoral do bolsonarismo, teve sua mãe e esposa empregadas no gabinete de Flávio Bolsonaro. A mãe do ex-tenente participava do esquema de arredação de Queiroz.

    Em 9 de setembro de 2005, na cadeia, Adriano Nóbrega recebeu a Medalha Tiradentes, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que lhe foi concedida por iniciativa de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual.

    Cadê o Queiroz?

    Enquanto isso, prossegue o descaso para com o paradeiro de Fabrício Queiroz. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli , determinou em julho a suspensão de todos os processos judiciais em que dados bancários de investigados tenham sido compartilhados por órgãos de controle sem autorização prévia do Poder Judiciário. A decisão foi dada em resposta a um pedido de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para beneficiá-lo em investigações que tramitam contra ele na Justiça do Rio de Janeiro.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/aparece-ligacao-direta-entre-esquema-queiroz-e-milicias

    quinta-feira, 15 de agosto de 2019

    Bolsonaro enfraquece Moro e intervém na PF do Rio para abafar caso Queiroz


    "Vou mudar o superintendente da Polícia Federal no Rio", anunciou o presidente, atropelando a autonomia da instituição, que fica sob a jurisdição do Ministério da Justiça, de Sergio Moro; segundo reportagem da Folha, a troca já vinha sendo articulada pela cúpula da corporação para as próximas semanas e o anúncio de Bolsonaro causou desconforto

    15 de agosto de 2019, 14:37 h Atualizado em 15 de agosto de 2019, 15:4


  • Marcos Corrêa/PR Marcos Corrêa/PR (Foto: Marcos Corrêa/PR)

    247 - Em mais uma demonstração de que não tem qualquer apreço às instituições, o presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta quinta-feira 15 que irá trocar o superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, atropelando a autonomia da instituição. A PF fica sob a jurisdição do Ministério da Justiça, de Sergio Moro.

    O atual chefe, Ricardo Saadi, será substituído por Carlos Henrique Oliveira, nome escolhido pelo diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Bolsonaro usou como justificativa ‘questões de produtividade’ e ‘um sentimento’ para tirar Saadi do comando.

    Em nota de repúdio às declarações de Bolsonaro sobre a exoneração, o Sindicato dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo afirma que chefe do Executivo é 'desrespeitoso' com a corporação. “A Polícia Federal é uma instituição de Estado e deve ter autonomia para se manter independente e livre de quaisquer ingerências políticas”, diz o texto.

    Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o anúncio de Bolsonaro causou desconforto na corporção, uma vez que a troca já vinha sendo articulada pela cúpula, mas para as próximas semanas. O anúncio deu a entender, ainda, que a ideia foi de Bolsonaro, mas integrantes da PF asseguram que não houve interferência para a decisão.

    O movimento de Bolsonaro indica intenção sua de interferir no caso Fabrício Queiroz, pivô da investigação que envolve o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O caso não está com a PF, mas outras investigações podem envolver os mesmos personagens.

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-anuncia-troca-na-pf-atropelando-autonomia-da-instituicao

    MP determina que PF colha depoimento de Flávio Bolsonaro por suspeita de crime eleitoral


    O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, terá que dar explicações num inquérito na Justiça Eleitoral do Rio que apura indícios de falsificação na declaração de bens do parlamentar

    15 de agosto de 2019, 19:21 h Atualizado em 15 de agosto de 2019, 19:35

    Flávio Bolsonaro Flávio Bolsonaro (Foto: Foto: REUTERS/Adriano Machado)

    247 - Além do chamado Bolsogate, que envolve o assessor Fabrício Queiroz, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), é alvo de outra investigação por parte do Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro, que determinou que a Polícia Federal tome o depoimento dele sobre possível omissão de bens à Justiça Eleitoral nas eleições de 2014.

    O MP ainda requisitou que a PF solicite a Flávio suas declarações de Imposto de Renda nos anos de 2013 e 2014. De acordo com o órgão, o objetivo é apurar e colher provas para o inquérito eleitoral que investiga o crime de falsidade ideológica eleitoral.

    De acordo com informações do inquérito, obtido pelo jornal O Globo, a principal suspeita recai sobre um imóvel cujo valor declarado ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio era de R$ 565 mil em 2014. Em 2016, ele declarou o mesmo imóvel por R$ 846 mil à Justiça Eleitoral e, no fim daquele mesmo ano, vendeu-o por R$ 1,7 milhão.

    "O Ministério Público investiga se as declarações de bens dele à Justiça Eleitoral continham informações falsas", destaca o jornal.

    Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/mp-ve-indicios-de-falsificacao-de-declaracao-de-bens-de-flavio-bolsonaro

    Maior produtor de soja do mundo, Blairo diz que Bolsonaro pode matar o agronegócio


    O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi alerta para os riscos da política de Jair Bolsonaro para os ruralistas; "Acho que teremos problemas sérios. Não tem essa que o mundo precisa do Brasil. Talvez precisem dos agricultores brasileiros em outros países, mas somos apenas um player e, pior: substituível. O mundo depende de nós agora, mas daqui a pouco se inverte e ficamos chupando dedo", disse

    15 de agosto de 2019, 18:48 h Atualizado em 15 de agosto de 2019, 19:24

  • 247 - O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi,  acionista da Amaggi, maior trading do agronegócio de capital nacional, alertou para os riscos ao agronegócio da política de Jair Bolsonaro em relação ao Meio Ambiente.

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    Para Maggi, o governo Bolsonaro está "uma verdadeira confusão". "O governo não fez nenhuma mudança aqui internamente, não facilitou a vida de ninguém, no entanto estamos pagando um preço muito alto. Acho que teremos problemas sérios. Não tem essa que o mundo precisa do Brasil. Talvez precisem dos agricultores brasileiros em outros países, mas somos apenas um "player" e, pior: substituível. O mundo depende de nós agora, mas daqui a pouco se inverte e ficamos chupando dedo", disse ele em entrevista ao Valor Econômico.

    O ex-ministro chama a atenção para a cláusula do acordo do Mercosul-UE que permite que a Europa barre importações do Brasil. "Essas confusões ambientais poderiam criar uma situação para a UE dizer que o Brasil não estaria cumprindo as regras. E não duvido nada que a gritaria geral que a Europa está fazendo seja para não fazer o acordo. A França não quer o acordo", acrescentou.

    Fonte: Maior produtor de soja do mundo, Blairo diz que Bolsonaro pode matar o agronegócio

    Os inimigos nem tanto ocultos


    CONHEÇA O SEU INIMIGO E NÃO É RÚSSIA

    O europeu étnico sobrevive em royalties de livros doados pelo autor Michael Walsh e apoiadores de notícias e pontos de vista reais. NÓS DESEJAMOS DE SUBSTITUIR A ROTA DOS VITÓRIOS COM A HISTÓRIA VERDADEIRA, ENTRELATIVAR, INSPIRIR E EDUCAR, E COM A SUA AJUDA PARA COMPARTILHAR AS NOSSAS HISTÓRIAS O MAIS TÃO POSSÍVEL

    As empresas mais odiadas do mundo são chefiadas pela Monsanto: o Dr. Strangelove, criador do DDT e do Agente Laranja, a Monsanto é um dos maiores fabricantes mundiais de pesticidas e genótipos de genocídios (agente laranja). É conhecida por ser a primeira empresa a modificar geneticamente uma semente para torná-la resistente a pesticidas e herbicidas. Os herbicidas da Monsanto foram responsabilizados por matar milhões de hectares cultivados, enquanto seus produtos químicos foram adicionados a listas negras de produtos que causam câncer e muitos outros problemas de saúde.

    Apple: Apple é acusada de maltratar ou pagar seus funcionários, de esconder dinheiro no exterior e de não pagar impostos. Também foi acusado de violar a legislação sanitária ou ambiental e de abusar da sua posição onde detêm o monopólio do mercado. E, deliberadamente, desacelerar os iPhones mais antigos e sobrecarregar seus produtos.

    Nestle: A Nestlé, maior empresa de alimentos e bebidas do mundo, diz que está comprometida em melhorar a qualidade de vida. No entanto, foi arrastado por numerosos escândalos envolvendo trabalho escravo. A multinacional é uma das corporações mais boicotadas do mundo, já que violações de direitos trabalhistas foram relatadas em suas fábricas em diferentes países.

    Philip Morris: Os produtos da multinacional americana fabricante de cigarros e tabaco são vendidos em mais de 180 países fora dos Estados Unidos. A Philip Morris é dona da Marlboro, uma das maiores marcas do mundo. Em 1999, Philip Com uma retórica anti-humana de tirar o fôlego, Morris cortejou autoridades da República Tcheca explicando como o tabagismo, na verdade, ajudaria sua economia, devido à redução dos custos de saúde de seus cidadãos que morrem cedo.

    McDonald's: O McDonald's foi fundado em 1940. A empresa atende mais clientes todos os dias do que toda a população da Grã-Bretanha, mas tem uma longa história de práticas trabalhistas medonhas. Tem sido constantemente sob fogo para servir junk food macabro, o que contribui para problemas de saúde. Pesquisadores descobriram que os hambúrgueres do McDonald's não podem se decompor por conta própria.

    MENÇÕES NOTÁVEIS de corporações não tão ruins o suficiente para fazer a lista: Goldman Sachs JPMorgan Chase, ExxonMobil, Halliburton, British American, Tabaco, Dow Chemical, DuPont, Bayer, Microsoft, Google, Facebook, Amazon, Walmart.

    Michael Walsh foi premiado com a Euro Weekly News "Escritor do Ano 2011". Com 60 livros com o seu nome, milhares de novas histórias e colunas, Michael é indiscutivelmente a Grã-Bretanha e o autor mais prolífico da Europa de livros com vários tópicos.

    https://www.youtube.com/watch?v=oI92bp1o4b4

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

    quarta-feira, 14 de agosto de 2019

    Em novo crime de responsabilidade, Bolsonaro refere-se ao provável futuro presidente da Argentina como "bandido"


    Jair Bolsonaro voltou a quebrar o decoro da presidência da República ao insultar o povo argentino e os prováveis futuros governantes de um país que é o maior importador de produtos industriais do Brasil. “Bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder”, disse ele, no Piauí, onde também chamou governadores nordestinos de "cocô". Militares tentaram fazer com que ele se calasse, mas Bolsonaro se mostra insano e incontrolável

    14 de agosto de 2019, 12:17

    (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que “bandidos de esquerda” começam a voltar ao poder na Argentina, em referência ao resultado das primárias presidenciais no país vizinho, em que o presidente Mauricio Macri, aliado de Bolsonaro, foi derrotado por ampla margem por Alberto Fernández, que tem como candidata a vice a ex-presidente Cristina Kirchner.

    Em evento na cidade de Parnaíba, no Piauí, Bolsonaro também disse que a “turma vermelha” será varrida do Brasil nas próximas eleições e que a Argentina começa a trilhar o caminho da Venezuela.

    “Olha o que está acontecendo com a Argentina agora. A Argentina está mergulhando no caos. A Argentina começa a trilhar o rumo da Venezuela, porque, nas primárias, bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder”, disse o presidente no discurso, transmitido ao vivo em uma rede social.

    “Nas próximas eleições, nós vamos varrer essa turma vermelha do Brasil”, afirmou. “Nós juntos vamos varrer a corrupção e o comunismo do Brasil.”

    Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/em-novo-crime-de-responsabilidade-bolsonaro-refere-se-ao-provavel-futuro-presidente-da-argentina-como-bandido