Com a economia derretendo e sem perspectivas de retomar o crescimento a curto ou médio prazo, Jair Bolsonaro voltou a atacar o Bolsa Família, programa criado no governo do ex-presidente Lula e que reduziu as taxas de extrema pobreza em um quarto (25%) e de pobreza em 15%, segundo dados do Ipea. Para Bolsonaro, contudo, o programa que atualmente beneficia quase 14 milhões de famílias, é uma espécie de "condução coercitiva"
16 de agosto de 2019, 13:38 h Atualizado em 16 de agosto de 2019, 14:03
247 - Com a economia derretendo e sem perspectivas de retomar o crescimento a curto ou médio prazo, Jair Bolsonaro voltou a atacar o Bolsa Família, programa criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que reduziu as taxas de extrema pobreza em um quarto (25%) e de pobreza em 15%, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para Bolsonaro, contudo, o programa que atualmente beneficia quase 14 milhões de famílias, é uma espécie de "condução coercitiva".
“Eu lembro no debate de 2014 uma candidata bateu no peito e falou que no "nosso governo 52 milhões de pessoas vivem do Bolsa Família". Obviamente, e muita gente, repito, necessitava até disso daí. Mas outra parte, não, porque não era estimulada a sair desse tipo de condução coercitiva, vamos assim dizer”, disse Bolsonaro nesta sexta-feira (16) durante um evento no Palácio do Planalto.
Para ele, o programa foi implantado visando “ganhos eleitorais”. “Em parte, o Bolsa Família foi usado para ganhar votos”, afirmou. “Para esses que até pouco dominaram o país é muito importante que o povo brasileiro tenha em uma de suas mãos um título de eleitor e, na outra, o cartão de um programa assistencial. O que tira a juventude da miséria, ou um homem ou uma mulher, é o conhecimento. Não são programas sociais, que em alguns casos são necessários, até pela idade e pelas condições daquelas pessoas. Mas não podemos crescer pensando nisso”, emendou.
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