Após a Lava Jato quebrar as empreiteiras e a indústria nacional, o governo Jair Bolsonaro ampliou a lista de bens de capital que terão sua alíquota de imposto de importação reduzida a zero; nesta semana, a Bardella, tradicional grupo industrial brasileiro, fabricante de equipamentos para setores industriais, pediu recuperação judicial devido a piora da economia e os efeitos da Lava-Jato sobre os projetos da Petrobrás e parceiros
2 de agosto de 2019, 11:54 h Atualizado em 2 de agosto de 2019, 11:5
Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil - Portaria do Ministério da Economia amplia a lista de bens de capital que terão sua alíquota de imposto de importação reduzida a zero. Bens de capital são maquinários, ferramentas, instalações e outros tipos de equipamentos utilizados para a fabricação de produtos para consumo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (2).
Por meio dessa portaria, que começará a vigorar no prazo de dois dias, o governo pretende tornar equipamentos desse tipo, que nem sempre são produzidos no Brasil mas que são necessários para a modernização ou para o aumento da produção industrial, mais acessíveis para o setor. O governo já havia publicado portaria similar em maio.
Entre os equipamentos citados pela portaria há diversos tipos de caldeiras, motores, elevadores de escavadeiras, motobombas, centrífugas, rotores, fornos, cabeçotes, chapas, hidrolisadores, secadores, máquinas de laminação, rotativas, filtros, rotuladoras, embaladoras, balanças, dosadores, envernizadores, esmaltadores, lavadoras, guinchos, propulsores, guindastes, empilhadeiras, carenagens, cintas, descasdadores, polidores, moedores, amassadeiras, masseiras, tostadeiras, fatiadoras, serras, desfibradores, impressoras, cilindros, tornos, perfuradores, prensas, moinhos, misturadores, pavimentadoras, trançadeiras, trituradores, engrenagens, ultrassom, cabos e até máquinas automáticas de café expresso.
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