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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Pepe Escobar: neocons querem ditar o futuro do Brasil

Efeito Lava Jato: Brasil tem 7 mil obras paralisadas


Desde 2012 até o início de abril deste ano, um dos efeitos da Lava Jato foi a quebra de empreiteiras e a paralisação de obras que somam R$ 9,32 bilhões

27 de abril de 2022, 09:08 h Atualizado em 27 de abril de 2022, 14:34

www.brasil247.com - Lava Jato- obras Lava Jato- obras (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil | GovSP)

247 - Um levantamento elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que, desde 2012 até o início de abril deste ano, o Brasil tinha um total de 6.932 obras financiadas com recursos públicos paralisadas. Os investimentos somam cerca de R$ 9,32 bilhões, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Os maiores valores empacados estão concentrados em obras ligadas à educação e saneamento. As datas do estudo coincidem com as ações da Lava Jato, que quebrou empreiteiras e levou à paralisação de diversas obras em todo o país.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ressalta, ainda, que a União tem um passivo de R$ 42 bilhões de recursos orçamentários, os chamados restos a pagar, que não foram transferidos para as prefeituras. O maior volume de obras paradas está localizado nas regiões Norte e Nordeste, responsáveis por aproximadamente 70% das obras e 65% dos recursos. O Sudeste registra quase 23% das obras e dos recursos, sendo responsável pelo maior valor médio de obra paralisada.

Segundo a reportagem, o estudo da CNM, que deverá ser apresentado nesta quarta-feira (27) durante a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, destaca que “o complexo arcabouço de legislação, regras e gestão de projetos, além da própria execução orçamentária, podem levar a uma situação de paralisação e mesmo de abandono das obras”. A falta de capacidade técnica dos municípios para elaborar os convênios também é um outro fator que contribui para a paralisação.

Do lado do governo federal, “o principal dos problemas é uma oferta muito grande de convênios e editais à disposição dos municípios sem regras claras. Esse quadro estimulou que os gestores municipais façam projetos e busquem recursos nos ministérios em Brasília”. 

“A consequência é que quando se soma todos esses projetos se percebe que não há orçamento para eles. Aí, começa a confusão: liberação de recursos insuficientes combinado com exigências burocráticas”, ressalta a reportagem.

Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) retomou o acompanhamento das obras paralisadas com base em um trabalho de auditoria da própria Corte, feito em 2019, que identificou que de 38 mil obras em todo o país, 14 mil estavam paralisadas ou inacabadas.

“De acordo com o órgão, isso representava ao menos R$ 10 bilhões aplicados sem benefícios à população e cerca de R$ 132 bilhões que deixaram de ser injetados na economia, tendo em vista os prejuízos ao crescimento econômico e empregos que não são gerados”, diz o periódico.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/efeito-lava-jato-brasil-tem-7-mil-obras-paralisadas

Câmara aprova Auxílio Brasil permanente de R$ 400


Agora, a MP segue para o Senado

27 de abril de 2022, 19:05 h Atualizado em 27 de abril de 2022, 19:30

www.brasil247.com - (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 27, por 418 votos a 7, a MP que viabiliza o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 de forma permanente. Agora, a MP segue para o Senado.

O caráter permanente da medida foi acatado pelo relator, deputado João Roma (PL-BA). De acordo com o texto original da MP, editado por Jair Bolsonaro, o valor ficaria em vigor apenas durante 2022.

“Quanto ao mérito, após amplo acordo com líderes desta Casa, acatamos a emenda, por entendermos que essa providência será um marco no aprimoramento da política de combate à pobreza e ao desenvolvimento da renda básica de cidadania”, disse o relator.

A medida tem prazo de vigência até 16 de maio. Se perder a validade, o pagamento dos R$ 400 neste ano fica inviabilizado.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/camara-aprova-auxilio-brasil-permanente-de-r-400-1tx3kslz

STF forma maioria para derrubar decreto ambiental de Bolsonaro


Por 6 votos a 1, os ministros invalidaram decreto que tira participação da sociedade civil de conselho do Fundo Nacional do Meio Ambiente

27 de abril de 2022, 16:46 h Atualizado em 27 de abril de 2022, 17:32

www.brasil247.com - Vista aérea de área desmatada da Amazônia no Mato Grosso Vista aérea de área desmatada da Amazônia no Mato Grosso (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Metrópoles - O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou, nesta quarta-feira (27/4), decreto ambiental assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi questionada na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 651, proposta pelo partido Rede Sustentabilidade. Por 6 votos a 1, os ministros declararam a inconstitucionalidade de normas que retiram a participação de entidades da sociedade civil do conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).

Esse é o primeiro ponto invalidado por maioria pelos ministros. Isso porque 5 ministros votaram a favor da invalidação dos três decretos em discussão, mas o ministro André Mendonça deu provimento parcial, declarando inconstitucionalidade somente de dispositivo presente no Decreto nº 10.224/2020, que muda o FNMA.

O principal argumento foi de que o decreto provocou um esvaziamento do fundo, criado no fim da década de 1980 e considerado o primeiro grande mecanismo de financiamento ambiental da América Latina.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Fonte: https://www.brasil247.com/meioambiente/stf-forma-maioria-para-derrubar-decreto-ambiental-de-bolsonaro

ONU confirma que Lula foi vítima da parcialidade de Moro e, portanto, um preso político


A defesa do ex-presidente acionou a ONU já em 2016. Comitê do órgão atesta que Lula sofreu com arbitrariedade, parcialidade e teve seus direitos violados na Lava Jato

27 de abril de 2022, 12:43 h Atualizado em 27 de abril de 2022, 13:21www.brasil247.com - Sergio Moro e Lula Sergio Moro e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)

247 - O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo Jamil Chade, do UOL, concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) e do Estado brasileiro durante a Lava Jato.

>>> Parlamentares e juristas processam Moro pela destruição da economia brasileira

O órgão recebeu da defesa de Lula em 2016 uma queixa envolvendo quatro denúncias. Todas foram atendidas pelo Comitê de forma favorável ao ex-presidente:

a) a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária por seus advogados;

b) a parcialidade do processo e julgamento;

c) a difusão de mensagens de caráter privado de familiares de Lula;

d) e a impossibilidade de uma candidatura em 2018.

A conclusão é de que Lula teve seus direitos violados em todos os artigos.

O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.

Procurada por Chade, a defesa de Lula disse que não pode se manifestar, por conta de um embargo imposto pela ONU.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/comite-de-direitos-humanos-da-onu-conclui-que-lula-foi-vitima-da-parcialidade-de-moro

Washington bêbado depois do golpe do G20

Os Estados Unidos não conseguiram excluir a Rússia do G20. Washington foi apunhalada pelas costas.

Washington bêbado depois do golpe do G20

O Reino Unido, os EUA e o Canadá deixaram a reunião do bloco financeiro do G20. Todos os outros ficaram para ouvir o discurso do Ministro das Finanças russo Anton Siluanov.

Os ministros das finanças e governadores dos bancos centrais do G20 se reuniram em 21 de abril em uma conferência do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. A reunião discutiu questões de segurança alimentar, recuperação da pandemia de coronavírus e operações militares na Ucrânia.
O presidente da Reserva Federal dos EUA Jerome Powell e a chefe do Banco Central Europeu Christine Lagarde não escutaram o ministro russo. A diretora administrativa do FMI, Kristalina Georgieva, decidiu ficar.

Antes do início do G20, a Secretária do Tesouro dos EUA Janet Yellen disse a sua contraparte da Indonésia que não haveria "negócios como de costume" para a Rússia na economia global.

A Indonésia deverá sediar o G20 em novembro deste ano, e a embaixada russa sinalizou que o presidente Vladimir Putin planeja comparecer. O Presidente Biden e outros líderes ocidentais pediram que a Rússia fosse expulsa do evento.

A Indonésia e outros países precisam que a Rússia seja forte

Numa situação em que alguém quer excluir um país tão influente como a Rússia das relações internacionais, há uma divisão em dois campos. Por um lado, os países ocidentais apoiam os EUA. Por outro lado, os países tendem a criar um mundo multipolar que quer se tornar mais independente em aliança com a Rússia.

A Indonésia deixou claro que os tópicos relacionados à situação na Rússia e na Ucrânia não serão discutidos.

A Indonésia, juntamente com a Índia e o Egito, foi membro fundador do Movimento dos Não-Alinhados em 1961. É um fórum de 120 países que não eram formalmente afiliados ou opostos a nenhum bloco de poder importante durante a Guerra Fria.

O que mais preocupa Jacarta é o aumento dos preços da energia. A Indonésia disse que está pronta para financiar a Índia para fornecer petróleo bruto russo com um desconto de 35 dólares abaixo do preço de mercado por barril.

Além disso, Jacarta precisa da Rússia como um fornecedor alternativo de armas. O país não quer repetir os erros que os Estados Unidos o obrigaram a deixar de comprar os últimos caças russos há algum tempo.

Muitos países do G20 apoiaram diretamente a Federação Russa. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, culpou a OTAN pela crise na Ucrânia. O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, disse que o isolamento não estava ajudando a acabar com os combates. É necessário trazer a Rússia e a Ucrânia à mesa de negociações para implementar uma solução de paz duradoura.

Muitos países do mundo precisam de trigo, diamantes, gás, energia nuclear e assim por diante.

A Argentina também foi ferida pelo Ocidente

A posição da Argentina também é indicativa. O Ministro da Economia Martin Guzman se recusou a ignorar a Rússia no G20, disse a imprensa argentina.

Esta questão foi discutida pela Argentina no mais alto nível diplomático com a China, Índia, Brasil, Turquia, Indonésia e México.

Nenhum desses países concorda com a exclusão da Rússia do G20, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores argentino.

Buenos Aires tornou-se alvo de assédio após os tumultos de 2001, devido à difícil situação econômica do país. Nessa época, vários países propuseram a exclusão da Argentina do G20, alegadamente devido a dívidas não pagas a países e empresas. Na verdade, os países queriam retirar o governo de Cristina Fernandez de Kirchner.

O FMI precisa da Rússia, mas a Rússia não precisa do FMI

A Rússia bloqueou uma resolução do FMI que condenava a operação especial na Ucrânia. A diretora administrativa do Fundo Monetário Internacional Kristalina Georgieva disse que foi um "momento difícil" para o Grupo das 20 economias com tensões sobre a operação da Rússia na Ucrânia, mas ela insistiu que a cooperação do G20 deve continuar a lidar com problemas urgentes.

"Faça uma lista de questões que nenhum país pode resolver por si só", disse ela, "e é óbvio que a cooperação deve continuar".

O FMI não concede empréstimos à Rússia há várias décadas, nem apóia nenhum programa no país. Isto significa que é o FMI que precisa das taxas da Rússia, enquanto a Rússia não tem uma necessidade no FMI.

Os EUA não lucram em ignorar o G20

Os aliados dos EUA na UE não apoiaram a posição dos EUA. Olaf Scholz, o chanceler alemão, disse que os membros do G20 teriam que decidir, mas o assunto não era uma prioridade no momento.

"Quando se trata da questão de como proceder com o G20, é imperativo discutir esta questão com os países envolvidos e não decidir individualmente", disse Scholz. "É bastante claro que estamos ocupados com algo mais do que nos reunirmos em tais reuniões".

Aparentemente, não haverá consenso sobre a exclusão da Rússia do G20". As autoridades americanas ainda não anunciaram se Joe Biden iria participar da cúpula.

This situation is disadvantageous for the United States, because the summit will take place even in the absence of US representatives. The East and Latin America will quickly fill empty space, and the Anglo-Saxons will not notice how they find themselves on the sidelines of history. Leaving an event in protest looks like an act of defeat.

Will Putin be present?

"It will depend on many things, including the Covid situation that is getting better. But, so far yes, the intention is [for Putin] to come," Russian Ambassador to Indonesia Lyudmila Vorobieva said.

G20 members are Argentina, Australia, Brazil, UK, Canada, China, France, Germany, India, Indonesia, Italy, Japan, Mexico, Russia, Saudi Arabia, South Africa, South Korea, Turkey, US and EU.

Ver mais em https://port.pravda.ru/mundo/54772-washington_g20/

Fonte: https://port.pravda.ru/mundo/54772-washington_g20/

Forças do Brasil (especial) - A Venezuela ressurge do poço

Privatização da Eletrobras coloca em risco informações do programa nuclear brasileiro, dizem fontes

10:53 27.04.2022

Submarino Riachuelo, o primeiro do programa que prevê a conclusão do primeiro submarino nuclear brasileiro - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2022

© Foto / Divulgação / Marinha do Brasil

Especiais

Venda da Eletrobras permitirá que entes privados participem de reuniões do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron) e tenham acesso irrestrito ao projeto da Usina Termonuclear de Angra 3. Qual o risco que isso representa para o programa nuclear brasileiro?

Nesta semana, autoridades e empresários do setor nuclear estão reunidos no Nuclear Summit 2022 para discutir as tendências brasileiras para o segmento.

Durante o evento, o diretor técnico da Eletronuclear, Ricardo Santos, declarou que as obras da usina nuclear Angra 3 serão retomadas em agosto de 2022, após quase sete anos em compasso de espera, reportou o jornal Valor Econômico.

O setor nuclear brasileiro, no entanto, vive sob o espectro da privatização da Eletrobras, que o governo quer concluir ainda este ano, antes das eleições presidenciais.

Vista das usinas de energia nuclear Angra 1 e 2, no bairro de Itaorna, no município de Angra dos Reis, no sul do estado do Rio de Janeiro. O complexo nuclear na região deve crescer com a construção da usina de Angra 3 - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2022

Vista das usinas de energia nuclear Angra 1 e 2, no bairro de Itaorna, no município de Angra dos Reis, no sul do estado do Rio de Janeiro. O complexo nuclear na região deve crescer com a construção da usina de Angra 3

© Folhapress / Rafael Andrade

A pressa para finalizar a venda está colocando em jogo o destino da Eletronuclear e do programa nuclear brasileiro, revelam especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil.

Subsidiárias da Eletrobras, a Eletronuclear e a Itaipu Binacional não podem ser privatizadas. A Eletronuclear realiza atividade considerada monopólio da União pela Constituição Federal, enquanto a Itaipu Binacional é regulada por acordos com o Paraguai e tampouco pode ir para o controle privado.

Para resolver este problema, o governo propôs colocar essas empresas sob controle da recém-criada Empresa Brasileira de Participações (ENBPar), que será a responsável pelo ramo estatal da Eletrobras privatizada.

De acordo com o presidente da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras, Ikaro Chaves, o esquema proposto pelo governo não blinda a Eletronuclear nem o programa nuclear brasileiro de influência privada.

"O primeiro problema é que a maior parte do capital da ENBPar será privado", disse Chaves. "O controle formal será estatal, mas o controle do capital será privado."

Segundo ele, 70% do capital da Eletronuclear virá da Eletrobras privatizada, "e não sabemos qual o grupo que terá controle da empresa: se serão fundos de investimentos dos EUA, da China ou dos Emirados Árabes Unidos. Ninguém sabe".

Turbinas da Usina Nuclear Angra 2, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro (arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2022

Turbinas da Usina Nuclear Angra 2, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro (arquivo)

© Folhapress / Luciana Whitaker

Além disso, resoluções do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos estipulam que o diretor financeiro da Eletronuclear será indicado pela Eletrobras privatizada.

"Vai ser a primeira empresa estatal brasileira na qual um diretor não vai poder ser indicado pelo Presidente da República, mas sim por uma empresa privada", notou Chaves. "Toda a política financeira da Eletronuclear vai ser decidida pelo ente privado."

A Eletrobras financia as operações da Eletronuclear, que nem sempre são rentáveis. A Eletronuclear, por sua vez, mantém o programa nuclear brasileiro funcionando.

"Apesar de ser muito importante do ponto de vista da soberania e do desenvolvimento tecnológico nacional, o programa nuclear brasileiro não é rentável", disse Chaves. "A Eletronuclear é quem garante o financiamento de todo o processo, desde a prospecção e mineração de urânio até a produção do combustível nuclear."

Uma vez privatizada, não está claro se a Eletrobras terá interesse em manter esse aporte de capital no programa nuclear brasileiro.

Além disso, a necessidade de maximização de lucros pode colocar forte pressão para redução de custos da Eletronuclear, em detrimento da segurança da operação nuclear brasileira.

Supervisor de rádio proteção durante monitoramento radiológico no edifício do reator na Usina Nuclear Angra 2. A Usina Angra 3 vai ser exatamente igual a Angra 2, em Angra dos Reis (RJ) (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2022

Supervisor de rádio proteção durante monitoramento radiológico no edifício do reator na Usina Nuclear Angra 2. A Usina Angra 3 vai ser exatamente igual a Angra 2, em Angra dos Reis (RJ) (foto de arquivo)

© Folhapress / Luciana Whitaker

Fonte próxima à Eletronuclear ouvida pela Sputnik Brasil sob condição de anonimato lembrou o acidente nuclear da usina de Fukushima, no Japão, no qual "a prevalência do lucro fez com que determinadas questões de segurança nuclear apontadas pelo órgão regulador fossem negligenciadas".

Informações sigilosas

Apesar de não gerar lucro, o programa atômico brasileiro é considerado um dos mais bem-sucedidos do mundo. O Brasil detém uma tecnologia de enriquecimento de urânio e um desenho de suas ultracentrífugas que são um dos principais segredos industriais do país.

Os especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil acreditam que, caso a Eletrobras seja vendida, há risco de que informações sigilosas do programa nuclear brasileiro sejam acessadas por entidades privadas.

O Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos do governo recomenda a criação de um Comitê Estatuário de Acompanhamento do Projeto da Usina Termonuclear de Angra 3 (COANGRA), que seria formado por dois representantes da Eletrobras privatizada, dois da Eletronuclear e um indicado em comum acordo.

"Consideramos isso ilegal, porque uma empresa estatal não pode ter um comitê de maneira paritária com uma empresa privada", disse o presidente da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras. "Os membros do COANGRA vão ter acesso ao projeto da usina de Angra 3, que seria totalmente escrutinado por uma empresa privada."

Além disso, o governo ainda não apresentou solução para o fato de que a Eletrobras privatizada teria cadeira no Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), criado para proteger informações sigilosas.

"A participação da Eletrobras no Sipron terá que ser reavaliada e, provavelmente, substituída pela participação da ENBPar ou da Eletronuclear", considerou Chaves. "Mas a Eletrobras será sócia dessas empresas, então o fato é que ela terá acesso às informações."

Indústrias Nucleares do Brasil

Apesar do papel fundamental da Eletronuclear na geração de energia, é na empresa Indústrias Nucleares do Brasil (INB) que estão as informações mais sensíveis do programa nuclear brasileiro.

Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a INB é a única empresa nacional que realiza o processo de enriquecimento de urânio, que pode ser utilizado tanto para fins civis quanto militares. Nas instalações da empresa em Resende, no Rio de Janeiro, é produzido o combustível nuclear que alimenta as usinas de Angra 1 e 2.

Funcionário da planta de enriquecimento de urânio da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) prepara paletas para usinas nucleares, Resende (RJ), Brasil (foto de arquivo)  - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2022

Funcionário da planta de enriquecimento de urânio da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) prepara paletas para usinas nucleares, Resende (RJ), Brasil (foto de arquivo)

© AP Photo / ANDRE LUIZ MELLO

Apesar de depender financeiramente dos cofres da Eletrobras, a INB não se encontra no guarda-chuva da gigante nacional de energia. Já a relação com a Eletronuclear é "simplesmente de fornecedora e compradora", esclarece Chaves.

Fonte próxima à Eletronuclear ouvida pela Sputnik Brasil afirma que o Ministério de Minas e Energia tem a intenção de integrar a INB na ENBPar após a possível privatização da Eletrobras.

"Se isso acontecer, aí sim, teremos um ente privado implantado no coração do nosso programa nuclear", lamentou Chaves.

A fonte ouvida pela Sputnik Brasil afirma que, com a incorporação da INB à ENBPar, "existe o risco da tecnologia das ultracentrífugas acabar em mão estrangeiras no mercado internacional".

Obra da Usina de Angra 3, em outubro de 2013  - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2022

Obra da Usina de Angra 3, em outubro de 2013

© Divulgação/Eletronuclear

Para Chaves, esses riscos "não foram avaliados, nem discutidos com a sociedade. Não há transparência nenhuma no processo [de privatização da Eletrobras]".

"Estamos lidando aqui com a indústria nuclear, que é estratégica e opera com uma tecnologia dual", declarou Chaves. "Não podemos dar esse tiro no escuro."

O tema chamou a atenção de membros do Legislativo brasileiro. Requerimento no Senado Federal protocolado pelo líder da minoria na casa, o senador Jean Paul Prates (PT-RN), solicita a presença do presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp Nascimento, e de representantes dos ministérios de Minas e Energia e da Economia, da ENBPar e demais órgãos para debater a segregação da Eletronuclear.

O senador quer detalhes sobre a criação da ENBPar, sobre a participação que a Eletrobras privatizada terá na gestão da Eletronuclear e possíveis riscos a materiais sensíveis ao programa nucelar brasileiro, reportou a Veja.

A opinião pública tampouco parece confortável com o processo de privatização da Eletrobras. Recente pesquisa PoderData revela que 56% do eleitorado brasileiro é contra a medida.

Apesar das dúvidas, a privatização da Eletrobras é levada a toque de caixa e pode ser concluída em junho deste ano, conclui Chaves. Fonte próxima à Eletronuclear ouvida pela Sputnik Brasil alerta que, caso não seja feito com cuidado, o processo pode "jogar a pá de cal" no programa nuclear brasileiro.

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220427/privatizacao-da-eletrobras-coloca-em-risco-informacoes-do-programa-nuclear-brasileiro-dizem-fontes-22430912.html

Na Colômbia foram assassinados 52 líderes sociais em 2022


País sul-americano viola sistematicamente os direitos humanos e criminaliza a luta social

27 de abril de 2022, 06:10 h Atualizado em 27 de abril de 2022, 06:30

www.brasil247.com - Colômbia luta por direitos humanos Colômbia luta por direitos humanos (Foto: Telesur)

247 - A Ouvidoria da Colômbia denunciou nesta terça-feira (26) que nos primeiros três meses de 2022 pelo menos 52 líderes sociais e defensores de direitos humanos foram assassinados nesta nação latino-americana, informa a Telesul.

O relatório destaca que no mês de janeiro foram registrados 13 homicídios dolosos contra lideranças e defensores dos direitos humanos, em fevereiro 18 e 21 em  março.

O documento assinala a necessidade de criar o Observatório de Direitos Humanos, para monitorar permanentemente as principais condutas que violam os direitos humanos e o Direito Internacional Humanitário no país.

Fonte: https://www.brasil247.com/americalatina/na-colombia-foram-assassinados-52-lideres-sociais-em-2022-o26z8ayr

Custo de subsídios aumenta e pode subir o valor da tarifa de energia


A Aneel aprovou um novo orçamento bilionário para subsídios cobrados na conta de luz, o que pode aumentar em mais de 4,6% a tarifa de energia em algumas regiões do Brasil

26 de abril de 2022, 20:43 h Atualizado em 26 de abril de 2022, 21:30

www.brasil247.com - (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (26) um orçamento de R$ 32,1 bilhões para financiar subsídios cobrados na conta de luz da população. O valor, 34% superior ao vigente em 2021, pode representar alta de até 4,65% na conta de luz.

De acordo com a Folha de S.Paulo, o consumidor pagará R$ 30,2 bilhões, alta de 54,8% na comparação com 2021. Pelos cálculos da Aneel, o valor representa um impacto de 4,65% nas tarifas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte e no Nordeste, o impacto é de 2,41%. Na média nacional, são 3,39%.

Os subsídios são cobrados por meio de um encargo chamado Conta de Desenvolvimento Energético )CDE), pago mensalmente pelos consumidores em sua conta de luz.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/custo-de-subsidios-aumenta-e-pode-subir-o-valor-da-tarifa-de-energia

Lula defende que BC tenha metas de emprego e crescimento


Lula disse ainda que não tem problemas com o presidente do BC, Roberto Campos Neto

26 de abril de 2022, 20:56 h Atualizado em 26 de abril de 2022, 21:30

www.brasil247.com - (Foto: Reuters/Carla Carniel | Reuters/Amanda Perobelli)

247 - O ex-presidente Lula defendeu a ampliação das competências do Banco Central para incluir, além da meta de inflação, metas de crescimento econômico e de emprego.

Segundo Lula disse a youtubers nesta terça-feira, 26, o BC não pode ter somente a responsabilidade de cumprir a meta de inflação, “aumentando juros”.

“O mesmo BC que pode estabelecer a meta de inflação, por que a gente não pode colocar também para discutir as metas de crescimento, as metas de geração de emprego? Porque dá a impressão de que só uma coisa tem importância”, declarou.

Lula disse ainda que não tem problemas com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e que apenas gostaria de discutir outras formas de combater a inflação.

“‘Ah, o Lula vai pegar o Banco Central privatizado’. Não tem problema. No meu tempo o Banco Central era livre. O [Henrique] Meirelles teve toda a liberdade”, assegurou.

Atualmente o Conselho Monetário Nacional -- composto pelo ministro da Economia, presidente do Banco Central e secretário especial do Tesouro e Orçamento -- define a meta de inflação com uma margem de tolerância. Cabe ao BC, como sua principal tarefa, trabalhar para seu cumprimento.

Mas além de mirar a meta de inflação, o BC hoje deve também "zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego", de acordo com a lei que criou a independência da autoridade monetária.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/lula-defende-que-bc-tenha-metas-de-emprego-e-crescimento

Investimento direto do governo federal atinge menor nível em 17 anos, aponta FGV


De acordo com as estatísticas, considerando os investimentos diretos do governo federal, a taxa de investimento ficou em 0,26% do PIB no ano passado

www.brasil247.com - (Foto: Divulgação)

247 - O Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) apontou, em estudo divulgado nessa segunda-feira (25), que os investimentos diretos do governo federal, atingindo o menor patamar em 17 anos. De acordo com as estatísticas, considerando os investimentos diretos do governo federal, a taxa de investimento encolheu de 0,33% do PIB para 0,26% do PIB no ano passado, o menor patamar desde 2004 (0,21%).

Os números apontaram que a taxa de investimentos brutos do setor público, somando União, estados, municípios e as estatais federais, caiu de 2,68% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020 para 2,05% do PIB em 2021. Foi o segundo pior índice da série histórica, iniciada em 1947, atrás apenas de 2017 (1,94% do PIB).

O levantamento foi elaborado com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Foram calculados os gastos diretos do governo federal, descontadas as transferências para estados e municípios para evitar dupla contagem.

O estudo mostrou que os governos estaduais aumentaram seus investimentos em consequência da melhora na arrecadação e no fluxo de caixa. A taxa de investimento dos estados passou de 0,40% do PIB em 2020 para 0,58% do PIB em 2021. Foi o melhor resultado desde 2014 (0,99% do PIB). A taxa de investimento dos governos municipais diminuiu para 0,81% do PIB em 2020 para 0,55% em 2021, sendo o pior resultado desde 2019 (0,56% do PIB).

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/investimento-direto-do-governo-federal-atinge-menor-nivel-em-17-anos-aponta-fgv

Membros de gabinete paralelo, pastores foram 127 vezes ao MEC e ao FNDE no governo Bolsonaro


Arilton Moura esteve 90 vezes no MEC, considerando todo o período em que Milton Ribeiro esteve na pasta. O pastor Gilmar Santos esteve 13 no ministério

26 de abril de 2022, 19:25 h Atualizado em 26 de abril de 2022, 19:33

www.brasil247.com - Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.) Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.) (Foto: Luis Fortes/MEC | Reprodução)

247 - Os pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos visitaram 127 vezes o Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) durante o governo Jair Bolsonaro (PL), de acordo com dados publicados nesta terça-feira (26) pelo jornal Folha de S.Paulo, através da Lei de Acesso à Informação (LAI). Arilton esteve 90 vezes na pasta, média de uma vez por semana, considerando todo o período em que Ribeiro esteve no MEC. O pastor Gilmar, que é chefe de Arilton, esteve 13 no ministério. Os religiosos também estiveram 35 vezes no Palácio Planalto desde 2019.

Em março vazou uma gravação na qual o então ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, afirmou que o governo prioriza, na liberação de verba, prefeituras com pedidos negociados por dois pastores (sem cargo na gestão federal). O caso levou o Ribeiro a pedir demissão. O "Bolsolão do MEC" teve ampla repercussão nas redes sociais.

A agenda oficial do MEC registrou somente 34 encontros de ao menos um dos pastores com autoridades da pasta de setembro de 2020 a 16 de fevereiro de 2022.

Arilton foi 21 vezes ao FNDE e Gilmar, três. O fundo é ligado ao MEC e responsável pelas transferências de recursos federais da educação a prefeituras - o fundo também esteve envolvido no chamado 'Bolsolão do Busão'. Uma licitação do FNDE prevê um custo até 55% maior, ou R$ 732 milhões a mais, para a aquisição de 3,8 mil ônibus escolares.

Em março, Ribeiro disse à Polícia Federal que Jair Bolsonaro pediu para receber o pastor Gilmar Santos.

Mais detalhes

De acordo com dados do MEC, 42 visitas de Arilton foram marcadas de forma genérica para "outro destino", e 38 para o gabinete do ministro. Ele também teria ido oito vezes para a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Visitou a Secretaria-Executiva em uma oportunidade e a Assessoria de Comunicação Social em outra.

O secretário-executivo do MEC no período dessas visitas era o atual ministro da Educação, Victor Godoy Veiga.

O pastor Gilmar foi 11 vezes ao gabinete do ministro. Visitou uma vez "outro destino" e outra a Assessoria de Comunicação Social.

A primeira visita de Arilton ao MEC aconteceu em agosto de 2019, e a última foi registrada em 4 de março de 2022. Ele entrou 47 vezes pela entrada privativa da pasta.

Segundo informações repassadas pela Educação, Gilmar fez a primeira visita à pasta em dezembro de 2020. A última teria ocorrido em dezembro do ano seguinte.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/membros-de-gabinete-paralelo-pastores-foram-127-vezes-ao-mec-e-ao-fnde-no-governo-bolsonaro

Doria diz ter respeito por Lula, mas não por Bolsonaro


Afirmação pode ser sinalização importante para um eventual segundo turno

27 de abril de 2022, 06:18 h Atualizado em 27 de abril de 2022, 06:30

www.brasil247.com - Doria, Lula Doria, Lula (Foto: ABr | Stuckert)

247 – O pré-candidato do PSDB à presidência da República, João Doria, disse, em entrevista ao jornalista Cristiano Romero, do Valor, ter respeito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não por Jair Bolsonaro. "Embora eu seja um antagonista ao Lula, eu o respeito. O Lula não é Bolsonaro, o Lula é inteligente e tem passado. Eu tenho posições diferentes das dele, mas tenho respeito por ele. Já o Bolsonaro não merece o meu respeito. Eu sou um liberal social", afirmou.

Doria, em seguida, explicou sua visão ideológica sobre ser um liberal social. "É aquele que acredita na economia de mercado, mas que compreende também a importância do trabalho no combate à pobreza e às desigualdades. Não é o privado que cuida disso. Isso é função do Estado. O Estado tem que ter este papel de reduzir as desigualdades", acrescentou.

Sua afirmação sobre Lula pode ser uma sinalização importante para um eventual segundo turno.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/doria-diz-ter-respeito-por-lula-mas-nao-por-bolsonaro

Economia terá o maior peso eleitoral desde 1994, dizem analistas


Participantes de um debate com mediação do cientista político Sergio Fausto também avaliaram que a busca por um "centro" político será decisiva para a eleição

26 de abril de 2022, 17:53 h Atualizado em 26 de abril de 2022, 18:28

www.brasil247.com - (Foto: ABr)

Por Vitor Nuzzi, da RBA - A “cabeça do eleitor” foi o tema de debate promovido na manhã desta terça-feira (26) pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, com mediação do cientista político Sergio Fausto, diretor da entidade. Para os participantes, a economia terá um peso eleitoral bem maior do que nas últimas eleições presidenciais. Eles enfatizaram ainda a busca por um “centro” político como fator decisivo. E consideram que a disputa já está consolidada entre apenas dois candidatos.

Com inflação e desemprego elevados, a economia estará “muito presente na preocupação do eleitor”, como não se via talvez desde 1994 (ano de criação do Plano Real), avalia Maurício Moura. Segundo o economista, presidente do Instituto Ideia e pesquisador da George Washington University (EUA), é um assunto de responsabilidade direta do presidente da República, pelo lado positivo ou negativo. “É um tema que o presidente não consegue terceirizar.”

Caneta na mão

Segundo o analista, Jair Bolsonaro tem avaliação inferior à de seus antecessores em igual período. Por isso, parte “de um patamar menor”, embora mostre curva positiva, como costuma acontecer em ano eleitoral. “Ele tem a caneta e pode reagir à rejeição de forma mais contundente”, observa Moura.

De acordo com sua análise, o atual presidente tem uma “base forte” em torno de 20%, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolida 30%. Ele acredita que a definição será apertada. E definida por aqueles que votaram em Dilma Rousseff no segundo turno em 2014 e no próprio Bolsonaro em 2018. Uma questão de cinco a 10 pontos percentuais, concentrada, principalmente, nas áreas metropolitanas da região Sudeste.

Eleitor indeciso e vulnerável

A socióloga Esther Solano vê ainda eleitores do Sul e do Sudeste, e das chamadas classes C e D, ainda muito indecisos e vulneráveis. Por fatores econômicos e também pelo que ela classifica de “existenciais”. Entre a raiva e o afeto, segundo a doutora em Ciências Sociais pela Universidad Complutense de Madrid e professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Por um lado, há uma visão negativa desse eleitorado em relação a alguns aspectos de Bolsonaro: desumano na pandemia, responsável pela instabilidade econômica, agressivo e autoritário ao governar. “São elementos ‘trabalháveis’ em certo sentido”, diz Esther, para quem a “raiva” diminui na medida em que também se reduz a percepção sobre a pandemia.

Tempos melhores anos atrás

Mas há a questão econômica, daquele que não consegue pôr comida na mesa e pagar as contas em dia. Era um eleitor que em 2018 tinha raiva alimentada pela retórica lavajatista e começa a repensar. Existe certa associação (“afeto”) com tempos melhores vividos em governos anteriores. “Essa reconexão com o Lula ainda é frágil”, acrescenta Esther. Existe, por exemplo, muita atenção por parte de evangélicos sobre a postura do petista no “campo moral”. E há também o “turbilhão comunicacional bolsonarista” nas redes sociais. Nesse aspecto, Moura vê desvantagem para o PT, pela “capacidade e competência” de apoiadores do atual presidente de espalhar narrativas. Mas com limites: “O Bolsonaro não é mais oposição, então, é muito mais difícil criar um fato sobre o Lula, por exemplo. Acho difícil criar uma fake news nova”. O maior risco, acredita, é o uso das redes para uma possível tentativa de deslegitimar o processo eleitoral.

O absenteísmo é outro fator importante na definição. Moura afirma que a abstenção costuma ser maior entre pessoas de mais escolaridade. Ele também considera importante saber se haverá segundo turno nos maiores colégios eleitorais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O desafio, então, é manter o eleitorado de alguma forma já consolidado e buscar apoios mais ao centro. Para Esther, o apoio de Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, por exemplo, afasta o público mais moderado. Para Moura, o atual presidente terá muita dificuldade se decidir falar apenas com sua própria base. “Não acredito em você ganhar a eleição radicalizando. Matematicamente, só tem perdido.”

Já com Lula, a aliança com o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin pode ser positiva, observa Esther. Desde que, na percepção de uma parcela do eleitorado, ele “desradicalize” o PT e aponte para o centro, em vez de caminhar para a esquerda. “A calibragem é muito complexa”, avalia.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/economia-tera-o-maior-peso-eleitoral-desde-1994-dizem-analistas

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Risco de guerra nuclear é real e não pode ser subestimado, diz Lavrov

17:02 25.04.2022

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa de reunião com seu equivalente armênio, o chanceler Ararat Mirzoyan, em Moscou, 8 de abril de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2022

© Sputnik / Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia

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O chanceler russo, Sergei Lavrov, alertou nesta segunda-feira (25) que o risco de guerra nuclear é real e não pode ser subestimado. O chefe da diplomacia russa também criticou o incentivo à russofobia por parte de lideranças internacionais e a expansão da OTAN em direção à China.

Em entrevista à emissora russa Channel 1, Lavrov disse que a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) serve para ampliar o poder dos Estados Unidos.

"Quando eles [OTAN] aceitaram Montenegro, Macedônia do Norte e Albânia, como podem fortalecer a segurança da aliança militar ocidental se essa é uma aliança defensiva? Isso mostra que a OTAN não busca objetivos estatutários, mas a criação de território sob comando dos EUA, em linha com a tentativa de perpetuar o mesmo mundo unipolar", afirmou o chanceler.

Lavrov também afirmou que o Kremlin acredita que as posições da Ucrânia são decididas pelas lideranças ocidentais.

"Assim como antes, muitos de nós estamos convencidos de que a posição real da Ucrânia é determinada em Washington, Londres e outras capitais do Ocidente. Portanto, dizem nossos cientistas políticos, por que falar com o gabinete de [Vladimir] Zelensky? É preciso falar com os norte-americanos, e é necessário negociar com eles, chegar a um acordo com eles. Porém, nós continuamos negociando com a equipe de Zelensky e esses contatos continuarão", acrescentou o diplomata.

Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, participa de reunião diplomática em Moscou, Rússia, foto publicada em 4 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2022

Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, participa de reunião diplomática em Moscou, Rússia, foto publicada em 4 de abril de 2022

© Sputnik / Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia

Risco de conflito nuclear é estimulado de forma artificial

O risco de guerra nuclear é muito significativo e esse perigo não pode ser subestimado enquanto há um esforço de muitos para estimular essa ameaça de forma artificial, disse Lavrov. O chanceler acrescentou que as cinco potências nucleares reafirmaram em janeiro a posição de que a guerra nuclear é inadmissível.

"Essa é nossa posição por princípios, nós partimos daí. [...] Gostaria muito que esses riscos não fossem artificialmente inflados e há muitos que querem. O risco é sério, é real, e não pode ser subestimado", disse o chanceler russo.

EUA buscam levar OTAN para o mar do sul da China

O chanceler russo, Sergei Lavrov, também teceu comentários sobre as tensões no sudeste asiático. Segundo ele, os EUA planejam levar a OTAN até a região para conter a China.

"Eles [os países ocidentais] deixam claro que não podemos decidir o que é necessário para a nossa segurança. Eles também vão levar a linha de defesa de sua 'aliança defensiva' para o mar do Sul da China", afirmou.

Primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, o premiê britânico, Boris Johnson, e o presidente americano, Joe Biden, discutem iniciativa AUKUS em videoconferência na Casa Branca, Washington, 15 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2022

Primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, o premiê britânico, Boris Johnson, e o presidente americano, Joe Biden, discutem iniciativa AUKUS em videoconferência na Casa Branca, Washington, 15 de setembro de 2021

© AP Photo / Andrew Harnik

Lavrov criticou a postura da OTAN e afirmou que aliança acredita que tem o direito de fazer o que bem entende ao redor do planeta. Segundo ele, essa visão está expressa na recente criação do AUKUS, a aliança entre Reino Unido, Austrália e EUA.

"Os EUA decidem de forma espontânea que algum lugar a dez mil quilômetros de distância é uma ameaça aos seus interesses — seja na Iugoslávia, Iraque ou outros lugares no Oriente Médio —, eles enviam tropas, bombardeiam infraestrutura civil sem pensar duas vezes, sem problemas legais, sem checar a lei internacional e a Carta da ONU, como fizeram em Belgrado quando explodiram pontes, trens de passageiros e uma emissora de TV", afirmou Lavrov.

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220425/risco-de-guera-nuclear-e-real-e-nao-pode-ser-subestimado-diz-lavrov-22407867.html

Sanções sem precedentes dos EUA contra Rússia podem minar domínio do dólar, diz colunista

11:58 25.04.2022

Cédula de 100 dólares rasgada. Foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2022

© Depositphotos / Albund

A política de sanções sem precedentes do presidente dos EUA Joe Biden contra a Rússia poderia levar ao enfraquecimento do domínio global do dólar estadunidense, sugere artigo do colunista Branko Marcetic publicado no jornal Jacobin.

O autor observa que tais preocupações têm sido expressas desde o Fundo Monetário Internacional (FMI) ao banco de investimento Goldman Sachs.

Em sua opinião, a decisão da liderança de Washington de impor medidas restritivas contra Moscou pode virar um erro estratégico para os EUA.

"Seria muito irônico se o maior golpe contra esse sistema [liderado pelo dólar] fosse autoinfligido", opina Marcetic.

O colunista aponta que os Estados Unidos podem perder o privilégio que lhes permitia importar mais do que exportar sem arriscar criar um colapso da taxa de câmbio ou um amento das taxas de juros.

Cédula de real. - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2022

Panorama internacional

Rússia propõe aos países do BRICS e OCX aumentar transações em moedas nacionais

09:23

"Especialistas acreditam que as medidas extremas tomadas por Washington na tentativa de punir a Rússia por ações na Ucrânia aumentaram a vontade de outros países para deixarem de ser dependentes do dólar dos EUA, bem como do sistema financeiro que o suporta", sublinhou autor do artigo.

Segundo conclui Marcetic, muitos países já não consideram os bancos ocidentais um lugar seguro para os seus ativos estrangeiros, eles também chegaram à conclusão que a dependência do dólar como ativo de reserva ou de infraestruturas financeiras lideradas pelos EUA os torna vulneráveis no caso de mudanças geopolíticas.

Fonte: https://br.sputniknews.com/20220425/sancoes-sem-precedentes-dos-eua-contra-russia-podem-minar-dominio-do-dolar-diz-colunista-22403353.html

Real despenca quase 7% em 2 pregões com exterior expondo fragilidade doméstica em ano de eleição


Cenário doméstico pode inspirar mais cautela num momento em que o panorama externo fica mais avesso a estratégias que ajudaram a apreciar moedas emergentes, dizem analistas

25 de abril de 2022, 15:25 h Atualizado em 25 de abril de 2022, 15:32

www.brasil247.com - (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Reuters - O real voltou a ocupar depois de um longo período o posto de pior moeda entre seus pares, perdendo quase 7% em apenas duas sessões, e analistas pontuam que, embora o exterior esteja ditando a formação de preço da taxa de câmbio, o cenário interno tampouco tem ajudado, em meio a nova tensão institucional em ano de elevada temperatura eleitoral.

Apenas na sexta-feira o dólar saltou 4%, maior alta desde que o mundo mergulhava na crise do início da pandemia dois anos atrás. Nesta segunda, o real seguia como pária global, liderando novamente a ponta negativa com perdas de quase 2% --contudo, o dia novamente é de amplo fortalecimento do dólar por preocupações com a economia global e por riscos de o Fed acelerar o ritmo de aperto monetário.

O ponto citado por analistas agora é que o cenário doméstico pode cada vez mais inspirar cautela num momento em que o panorama externo fica mais e mais avesso a estratégias que ajudaram a apreciar moedas emergentes --e o real-- nos últimos meses. Esse combo e a aproximação das eleições presidenciais em outubro podem adicionar volatilidade a um mercado que historicamente em ano eleitoral já mostra intensos vaivéns.

Nos últimos dias, o mercado lidou com novas manchetes sobre chances de aumento de gastos com o Auxílio Brasil, num contexto em que investidores já questionam as políticas econômicas a serem adotadas pelo governo que tomar posse em 2023.

Paralelo a isso, a crise entre os Poderes voltou a ocupar os holofotes após o presidente Jair Bolsonaro anunciar na quinta-feira passada decreto concedendo perdão ao deputado Daniel Silveira, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por crimes de coação no curso do processo e atentado ao ​Estado Democrático de Direito.

"Mais preocupante, contudo, foi a tensão criada entre o Ministro Barroso do STF e as Forças Armadas sobre a lisura das urnas eletrônicas. Este assunto cria um clima de instabilidade forte para o pleito de outubro, e este tema é central para muitos investidores internacionais que veem na estabilidade democrática um ponto fundamental pra investimentos de longo prazo", disse André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos.

Para o economista, é difícil determinar se de fato as recentes questões políticas estão "formando preço" no mercado, mas ignorar estes temas não parece mais uma opção. "Está evidente que o mercado está de olho já na eleição, e as rusgas trocadas por um ministro do Supremo e as Forças Armadas não é um sinal alvissareiro", finalizou.

Analistas de mercado ressalvaram que esses eventos em si não definiram o rumo da taxa de câmbio, que depreciou arrastada pelo mau humor externo recente, mas ponderaram que um ambiente interno mais frágil potencializa uma correção do real após os fortes ganhos desde o início do ano.

Na máxima desta sessão, o dólar foi a 4,95 reais, patamar não visto em um mês. A alta corrobora apostas de departamentos econômicos de instituições financeiras de que a divisa voltaria a se aproximar de 5 reais devido à combinação de elementos como restrição de liquidez global e incertezas políticas no Brasil.

"O 'trade' estava muito carregado em real, foram semanas, meses de entradas na moeda. Mas na hora da saída a porta é sempre pequena, é sempre assim", disse Marcos Weigt, chefe de tesouraria do Travelex Bank. "Se o movimento de 'sell-off' (venda generalizada de ativos) continuar, o dólar pode ir tranquilamente para 5 reais", completou.

ELEIÇÕES À FRENTE

Anilson Moretti, chefe de câmbio da HCI Invest, também acredita que a moeda pode voltar à casa dos 5 reais, e, embora atribua a valorização recente do dólar ao exterior arisco e a movimentos especulativos, acredita que a pauta política local ganhará cada vez mais espaço no radar do mercado a partir do fim do segundo trimestre deste ano, com a aproximação das eleições presidenciais.

Ele também citou as mobilizações de servidores públicos por ajustes salariais --que podem levar a mais greves à frente, como a deflagrada pelo Banco Central no mês passado-- como fator de cautela na cena política.

Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, disse à Reuters que os riscos institucionais e eleitorais domésticos ainda são pequenos quando comparados à crise na Ucrânia, aos receios relacionados à política monetária norte-americana e aos sinais de desaceleração econômica na China.

No entanto, uma "confluência de fatores" pode começar a impulsionar a pauta local ao longo dos próximos meses, mantendo a volatilidade elevada e ofuscando as expectativas do mercado para os preços dos ativos brasileiros, disse ela.

Argenta afirmou que a conclusão das eleições francesas --que culminaram no domingo numa nova vitória de Emmanuel Macron-- tende a intensificar o foco na corrida presidencial brasileira à frente, principalmente depois que votações em outros países que dividem a atenção internacional com o Brasil, como a Colômbia, também ficarem para trás.

Também pode aumentar o peso da pauta política doméstica nos mercados algum arrefecimento ou conclusão para os fenômenos externos que têm dominado os noticiários, disse a economista.

Então, o centro das atenções estará no processo eleitoral, que "pode trazer desgaste muito grande para as instituições" brasileiras, afirmou, ressaltando que anos de eleição por aqui "são uma caixinha de surpresas".

"Nas eleições passadas tivemos uma facada, antes disso, um dos principais candidatos morreu", disse Argenta, referindo-se a Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto de 2014. "Coisas tão impensáveis podem acontecer que podem levar a volatilidade para patamares elevadíssimos, dificultando qualquer tipo de projeção" sobre os rumos da taxa de câmbio ou outros ativos domésticos, completou.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/real-despenca-quase-7-em-2-pregoes-com-exterior-expondo-fragilidade-domestica-em-ano-de-eleicao

Gleisi critica proposta de anistia a bolsonaristas que atacam STF: "liberou geral contra a democracia"


"É o liberou geral contra a democracia, espero que Lira e o centrão não se arvorem em pautar esse absurdo", escreveu a deputada sobre a proposta de Carla Zambelli

25 de abril de 2022, 15:40 h Atualizado em 25 de abril de 2022, 16:31

www.brasil247.com - (Foto: Daniel Silveira Bolsonaro Gleisi)

247 - A deputada Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, criticou nesta segunda-feira (25) a proposta de parlamentares bolsonaristas de um projeto de lei para promover uma “anistia ampla" ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) e a outros bolsonaristas condenados ou investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por promover manifestações antidemocráticas ou atacar as instituições.

"Bolsonaristas querem anistia ampla a parlamentares e apoiadores do governo condenados ou investigados pelo STF por promover atos antidemocráticos ou atacar as instituições. É o liberou geral contra a democracia, espero que Lira e o centrão não se arvorem em pautar esse absurdo", escreveu Hoffmann pelo Twitter.

O projeto é de autoria da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), que já defendeu a ditadura militar em diversas ocasiões, e foi elaborado na esteira da repercussão decorrente do indulto concedido por Jair Bolsonaro a Silveira, condenado a 8,9 anos de prisão pelo STF por atacar a democracia.

O texto do projeto que deverá ser apresentado prevê anistiar civil e penalmente todos aqueles que “tenham praticado atos que sejam investigados ou processados sob a forma de crimes de natureza política ou conexo”. desde o dia 1 de janeiro de 2018 a 21 de abril de 2022, ou seja, quando a campanha que resultou na eleição de Jair Bolsonaro ainda estava sendo iniciada.

Gleisi Hoffmann

@gleisi

Bolsonaristas querem anistia ampla a parlamentares e apoiadores do governo condenados ou investigados pelo STF por promover atos antidemocráticos ou atacar as instituições. É o liberou geral contra a democracia, espero que Lira e o centrão não se arvorem em pautar esse absurdo.

3:02 PM · 25 de abr de 2022

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Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/gleisi-critica-proposta-de-anistia-a-bolsonaristas-que-atacam-stf-liberou-geral-contra-a-democracia

Gleisi: militares não tutelam democracia e garantir eleições livres passou a ser a prioridade do País


"Não cabe aos comandantes militares tutelar o processo político, muito menos ameaçar as instituições", escreveu a presidente do PT no Twitter

25 de abril de 2022, 10:51 h Atualizado em 25 de abril de 2022, 11:30

www.brasil247.com - Forças Armadas e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann Forças Armadas e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: ABr | REUTERS/Adriano Machado)

247 - A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), rebateu nesta segunda-feira (25) as declarações do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, sobre as críticas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso às Forças Armadas. Segundo Gleisi, “não cabe ao ministro da Defesa opinar sobre o processo eleitoral”.

“Não cabe aos comandantes militares tutelar o processo político, muito menos ameaçar as instituições, como fez Vilas-Boas para prender Lula em 2018 e repete agora o general Paulo Sérgio”, escreveu Gleisi no Twitter.

As críticas de Barroso às Forças Armadas elevaram a temperatura da crise institucional no país.

>>> Resposta do ministro da Defesa a Barroso foi 'ordem expressa' de Bolsonaro

Para Gleisi, desde a eleição de Bolsonaro, faz-se necessário garantir a realização de eleições livres e limpas no Brasil. “Garantir a realização de eleições livres e limpas passou a ser a prioridade no país, desde que Bolsonaro voltou a mostrar suas garras golpistas. Comandantes que se envolvem nessa aventura estão destruindo por dentro a hierarquia e a credibilidade das Forças Armadas”.

Fonte:  https://www.brasil247.com/poder/gleisi-militares-nao-tutelam-democracia-e-garantir-eleicoes-livres-passou-a-ser-a-prioridade-do-pais

Miséria e pobreza avançam no Brasil, aponta levantamento feito por consultorias


De acordo com pesquisa da Tendência Consultorias, mais da metade da população está nas classes D e E, com menos de R$ 3 mil de renda domiciliar

25 de abril de 2022, 16:01 h Atualizado em 25 de abril de 2022, 16:20

www.brasil247.com - (Foto: Agência Brasil)

247 - A Tendência Consultorias e a MB Associados apontaram em estudo que aumentaram a pobreza e a miséria no Brasil. De acordo com pesquisa da Tendência, mais da metade da população está nas classes D e E, com no máximo R$ 2,9 mil de renda domiciliar. A percepção da pobreza piorou do ano passado para este ano em 14 das 15 capitais analisadas pela MB.

Quando vier a retomada do crescimento econômico, serão mais favorecidas as classes mais altas da população, que são apenas 2,8% do país. As estatísticas foram divulgadas nesta segunda-feira (25) em reportagem publicada pelo portal Uol.

Para a elaboração das projeções sociais e econômicas, a Tendência Consultorias levou em consideração a atual política com relação ao salário mínimo, de correção apenas pela inflação, até 2026. A partir de 2027 passou a levar em consideração, além do reajuste inflacionário, o crescimento do PIB per capta.

A pesquisa também citou o quanto os itens essenciais pesaram no bolso das famílias. Os mais ricos utilizavam 48,6% dos ganhos para os itens essenciais, a classe média alta utilizava 61,5%, a classe média baixa, 71,2%, e os mais pobres, 78,6%.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/miseria-e-pobreza-avancam-no-brasil-aponta-levantamento-feito-por-consultorias

domingo, 24 de abril de 2022

Preços dos alimentos explodem e alta em março é a maior para o mês desde 1994


Pesquisa da Apas em parceria com a Fipe aponta que os preços nos supermercados subiram 2,64% em março

24 de abril de 2022, 09:09 h Atualizado em 24 de abril de 2022, 09:20

www.brasil247.com - (Foto: ABr | Reuters)

247 - Pesquisa realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que os preços dos produtos nas prateleiras dos supermercados subiram 2,64% em março. O índice é o mais elevado para o mês desde 1994, quando  a série histórica foi iniciada.

O grupo de alimentos foi um dos mais impactados pela alta no preço das commodities, uma das principais causas da subida dos preços nos mercados. Segundo a CNN Brasil, os preços dos legumes e verduras foram os que mais subiram, com altas de  18,75% e 13,77%, respectivamente.

Entre os produtos que tiveram maior aumento estão o tomate (41,27%), o repolho (34,24%) e a cenoura (32,23%).

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/precos-dos-alimentos-explodem-e-alta-em-marco-e-a-maior-para-o-mes-desde-1994-5ewt12jj

Sanções econômicas contra a Rússia só produzem fome e miséria, diz Dilma, na Alemanha


"Somos, da nossa parte, contrários a qualquer política de intervenção econômica baseada em sanções", afirmou

24 de abril de 2022, 05:20 h Atualizado em 24 de abril de 2022, 05:29

www.brasil247.com -

247 – A ex-presidente Dilma Rousseff, vítima do golpe de estado de 2016, que teve como objetivo desviar a renda de riquezas nacionais, como o petróleo, da sociedade brasileira para acionistas privados da Petrobrás, afirmou ser completamente contra as sanções econômicas que estão sendo impostas contra a Rússia pelos países ocidentais. "Somos, da nossa parte, contrários a qualquer política de intervenção econômica baseada em sanções, até porque tal política só produziu mortes, fome e miséria. Temos dois terríveis exemplos, os 60 anos de sistemáticas sanções aplicadas contra Cuba e as recentes sanções contra a Venezuela durante uma pandemia, que provocaram danos à população daqueles países e não alteraram os seus regimes", disse ela, no Brazil Summit Europe, seminário em Berlim realizado por alunos brasileiros da Hertie School, segundo reportagem da Deutsche Welle.

"A invasão da Ucrânia pela Rússia tem sem dúvida conseqüências econômicas e sociais sobre todos os países do mundo globalizado, mesmo que a globalização já viesse se enfraquecendo desde pelo menos a crise de 2008. As sanções fazem parte da guerra, por outros meios. E essas sanções têm o potencial de remodelar a economia mundial, trazendo as cadeias globais de fornecedores para dentro dos países ou para mais próximo de cada uma das regiões", acrescentou a ex-presidente.

Dilma disse ainda que o Brasil é vítima de uma aliança entre neoliberalismo e neofascismo – que foi construída para executar o golpe de estado no Brasil. "A política neoliberal, junto com o neofascismo, constituem os grandes responsáveis pela catástrofe humanitária hoje existente no Brasil", afirmou Dilma. "O neoliberalismo não tem o chip da moderação, e está aliado ao autoritarismo. A derrota nas urnas e a defesa da ditadura militar colocam sempre no horizonte de Bolsonaro o questionamento do resultado das eleições e a busca por uma intervenção militar em último caso", afirmou.

Fonte: https://www.brasil247.com/economia/sancoes-economicas-contra-a-russia-so-produzem-fome-e-miseria-diz-dilma-na-alemanha

Barroso diz que as Forças Armadas 'estão sendo orientadas a atacar e desacreditar' o processo eleitoral


24 de abril de 2022, 13:25

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal STF Luís Roberto Barroso disse que as Forças Armadas estão sendo orientadas para atacar e desacreditar o processo eleitoral e usou como exemplo o desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios em agosto do ano passado, após a defesa do voto voto impresso feita por Jair Bolsonaro se seus aliados ser derrotada em uma votação na Câmara dos Deputados, e os frequentes ataques de Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas.

“Um desfile de tanques é um episódio com intenção intimidatória. Ataques totalmente infundados e fraudulentos ao processo eleitoral. Desde 1996 não tem nenhum episódio de fraude. Eleições totalmente limpas, seguras. E agora se vai pretender usar as Forças Armadas para atacar. Gentilmente convidadas para participar do processo, estão sendo orientadas para atacar o processo e tentar desacreditá-lo”, disse Barroso durante participação em um seminário promovido por uma universidade alemã, de acordo com o jornal O Globo.

“Um fenômeno que em alguma medida é preocupante, mas que até aqui não tem ocorrido, mas é preciso estar atento, é o esforço de politização das Forças Armadas.  Esse é um risco real para a democracia e aqui gostaria de dizer que, eu que fui um crítico severo do regime militar, militante contra a ditadura, nesses 33 anos de democracia, se teve uma instituição de onde não veio notícia ruim foi as Forças Armadas. Gosto de trabalhar com fatos e de fazer justiça”, destacou.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/barroso-diz-que-as-forcas-armadas-estao-sendo-orientadas-a-atacar-e-desacreditar-o-processo-eleitoral?amp

"O indulto é prerrogativa do presidente, mas Bolsonaro o usou como golpe", diz Miriam Leitão


“É preciso primeiro garantir a democracia. Depois enfrentar todas as consequências de um mau governo, que errou em tudo", diz a jornalista

24 de abril de 2022, 08:00 h Atualizado em 24 de abril de 2022, 08:25

www.brasil247.com - (Foto: ABr | Reprodução)

247 - A jornalista Miriam Leitão afirma, em sua coluna no jornal O Globo, que ao conceder o indulto ao deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8,9 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por atacar a democracia e as instituições, Jair Bolsonaro “usou o direito para mais uma tentativa de subverter a própria democracia”. “O perigo do momento exige de todos os políticos a noção do que é emergencial. O centro e a centro-direita não podem mais tergiversar. A esquerda não pode falar apenas para os seus seguidores”, alerta.

“A decisão de Bolsonaro de conceder a ‘graça’ a um condenado pelo STF tem os sinais típicos da forma de agir dos autocratas. Aqueles que usam a democracia para eliminá-la. Seja na Rússia, Turquia, Hungria, Venezuela. O indulto é prerrogativa do presidente, mas Bolsonaro o usou como golpe. Pela maneira como fez, pela pessoa que beneficiou, pela hora que escolheu, pelos argumentos que usou. Tudo foi feito para criar conflito com um dos poderes”, afirma Miriam Leitão.

Ainda de acordo com a jornalista, “o perdão beneficiou quem estimulou a violência física contra ministro do Supremo Tribunal Federal e defendeu, reiteradamente, o fechamento do Tribunal. Daniel Silveira não exerceu a liberdade de expressão, ele ameaçou autoridades e pregou a morte da democracia. Bolsonaro não respeitou o princípio da impessoalidade, pelo contrário. Por serem estes o crime e o criminoso, o indulto é golpe. Por ter sido feito de forma extemporânea, antes do trânsito em julgado, foi apenas uma provocação ao tribunal”.

“É preciso primeiro garantir a democracia. Depois enfrentar todas as consequências de um mau governo, que errou em tudo, e também na economia. Nada será fácil nos próximos quatro anos e sempre haverá muita controvérsia sobre qual é o melhor caminho para enfrentar cada obstáculo. Contudo, se perdermos a democracia, não teremos chance de superar problema algum. Sem o diálogo da sociedade, que o Estado de Direito permite, não haverá progresso. Nenhum”, finaliza.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/o-indulto-e-prerrogativa-do-presidente-mas-bolsonaro-o-usou-como-golpe-diz-miriam-leitao

TSE oficializa federação em apoio a Lula


A federação “Brasil da Esperança” , formada pelo PT, PCdoB e PV, registrou na Justiça Eleitoral o estatuto e o programa

23 de abril de 2022, 19:19 h Atualizado em 23 de abril de 2022, 19:19

www.brasil247.com - Lula em encontro com centrais sindicais Lula em encontro com centrais sindicais (Foto: Ricardo Stuckert)

Metrópoles - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou neste sábado (23/4) a formação da federação entre o PT, PCdoB e PV, grupo partidário que vai encabeçar a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Trata-se da primeira federação registrada pelo Justiça Eleitoral, depois que a lei foi aprovada no ano passado. Com isso, os três partidos funcionarão como uma única legenda por, no mínimo, 4 anos.

Na última segunda-feira (18/4), PT, PCdoB e PV registraram na Justiça Eleitoral o estatuto e o programa da federação, que se chamará “Brasil da Esperança”.

A formação da federação foi uma forma encontrada pelas legendas menores (PCdoB e PV) de sobreviverem às exigências colocadas pela chamada cláusula de desempenho, que restringe os partidos que não elegeram um número mínimo de parlamentares, de terem acesso ao fundo eleitoral e lançarem candidatos. Neste caso, o PT saiu em socorro às siglas e ainda amarrou a formação da frente à candidatura de Lula, prioridade do partido neste ano.

Leia a reportagem completa no Metrópoles.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/tse-oficializa-federacao-em-apoio-a-lula

Indulto “é o maior erro que presidente Bolsonaro cometeu”, diz Lenio Streck


Em entrevista exclusiva, jurista afirma que manifestações vão estabelecer limite sobre influência do presidente e do Supremo

23 de abril de 2022, 15:20 h Atualizado em 23 de abril de 2022, 15:21

www.brasil247.com - (Foto: Leonardo Lucena)

GGN A decisão do presidente Jair Bolsonaro em conceder o indulto individual ao deputado federal Daniel Silveira foi o maior erro que o mandatário brasileiro cometeu, na visão do jurista Lenio Streck.
“Para mim, esse é o maior erro que o presidente Bolsonaro cometeu ao dar esse indulto individual, ou a graça, do deputado”, disse Lenio, em entrevista exclusiva ao TV GGN Jurídico desta sexta-feira (22).

“Acho que o número de ações que já entraram no Supremo e as manifestações todas vão colocar, digamos, esse ponto até onde vai o Bolsonaro, e até onde vai o direito e o próprio Supremo”.
Para Streck, Bolsonaro pretende usar isso para outros amigos, como o presidente de honra do PTB Roberto Jefferson, conforme o sucesso ou insucesso da medida, o que abre “um perigoso caminho” jurídico.
“Eu diria que, assim, a democracia brasileira é a democracia do match point. A bola tá lá em cima, tá caindo para um lado, caindo para o outro. Dependendo da bola que cai, se cai pelo lado do Bolsonaro ele pode marcar um ponto, dependendo do outro lado ele pode sofrer sério prejuízo com isso”.

Leia a íntegra da matéria no GGN.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/indulto-e-o-maior-erro-que-presidente-bolsonaro-cometeu-diz-lenio-streck

Arma “mais terrível que mísseis” junta-se ao “período mais perigoso da história” Aviso de Trump


Um novo relatório de advertência do Conselho de Segurança (SC) que circula hoje no Kremlin, notando que o presidente Putin receberá o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, em 26 de abril, que chegará a Moscou naquele dia para conversas com o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, diz que isso segue o presidente Putin faz uma longa ligação telefônica com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em que Putin chamou a atenção de Michel para as “declarações irresponsáveis ​​dos representantes da UE sobre a necessidade de resolver a situação na Ucrânia por meios militares”, com Putin acrescentando que Bruxelas poderia encorajar Kiev a se abster do “bombardeio maciço” do Donbass e de cometer “outras violações grosseiras” do direito internacional – a tudo isso agora se juntou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, admitindo que o apoio colonial ocidental pode não levar ao sucesso de Kiev, e o viu revelando : “Existe uma possibilidade realista de que as forças russas possam vencer na Ucrânia”. Em mais um ataque contra as potências coloniais ocidentais que se opõem à “Operação Especial de Desnazificação” para libertar a Ucrânia, observa este relatório, o Banco da Rússia anunciou que no próximo ano planeja ter um Rublo Digital pronto e capaz de tornar internacional pagamentos - um anúncio rapidamente seguido pelo rublo russo se fortalecendo ainda mais em relação ao euro e ao dólar americano - rapidamente após o qual o artigo apareceu "No Japão, surpresa que o iene era mais fraco que o rublo", no qual afirma: "O iene japonês é mais fraca que o rublo russo, a moeda do país contra a qual foram impostas sanções “sem precedentes”. Respondendo rapidamente ao fortalecimento do rublo russo, este relatório continua, ele viu a União Européia mudando seu tom ao permitir que seus estados membros paguem pela energia russa usando rublos - um movimento imediatamente seguido pelo Tesouro do Reino Unido emitindo um documento que permite temporariamente aos britânicos empresas a transferir fundos para o Gazprombank russo para pagar o gás russo - então viu a União Européia anunciando que atualmente não tem planos de introduzir uma proibição coletiva do fornecimento de petróleo russo, porque vários membros da UE ameaçaram vetar essa iniciativa - após o que o Japão anunciou que não está abandonando os projetos de energia de Sakhalin no Extremo Oriente da Rússia, com seu governo afirmando: “Estamos preocupados que, se o Japão se retirar do projeto e as concessões forem adquiridas pela Rússia ou por um terceiro país, isso possa aumentar ainda mais os preços dos recursos e beneficiar a Rússia, o que não resultará em sanções efetivas” – tudo isso foi acompanhado pelo esquerdista New York Times, em seu artigo “Can S ações Realmente Param Putin?”, afirmando factualmente: “Vale a pena lembrar que, embora a invasão da Rússia prove que a integração econômica não é uma cura para a guerra, o isolamento econômico também não é uma receita para a paz…As sanções são frequentemente vendidas como uma alternativa à guerra… Mas eles também podem ser precursores da guerra, como visto com a instituição do embargo de petróleo americano contra o Japão e o congelamento de ativos japoneses cerca de cinco meses antes do ataque a Pearl Harbor”.

Interessante notar, detalha este relatório, foi o Washington Post esquerdista observando esta semana: “As relações internacionais são muitas vezes sobre a escolha de estratégia em vez de ideologia… a União Soviética” – uma observação rapidamente seguida pela secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmando: “Queremos prejudicar a Rússia, isso aumentaria claramente os preços globais do petróleo, teria um impacto prejudicial na Europa e em outras partes do mundo … E , contra-intuitivamente, isso poderia realmente ter muito pouco impacto negativo na Rússia, porque embora a Rússia possa exportar menos, o preço que obtém por suas exportações subiria ”- uma declaração agora seguida pelo chanceler alemão Olaf Scholz dizendo que seu país não banirá a Rússia energia, com ele afirmando: “Em primeiro lugar, não vejo nada que o embargo de gás pare a guerra... Em segundo lugar, você está dizendo que estamos ganhando com isso... O ponto é que queremos evitar uma grande crise econômica, perdas de milhões de empregos e [fechamento] de fábricas que não abrem contra nada... Isso terá sérias consequências para nosso país, para toda a Europa” – tudo isso vem ao mesmo tempo Supremo Socialista O líder Joe Biden anunciou comicamente que Washington seguirá a liderança da União Europeia e proibirá todos os navios afiliados à Rússia de atracar em portos americanos - é cômico porque os comerciantes de petróleo coloniais ocidentais estão carregando seus navios-tanque com destino aos Estados Unidos e à União Européia do petróleo russo petroleiros no mar em vez de ter que usar os portos, e vê o Wall Street Journal realmente revelando: “As exportações de petróleo dos portos russos com destino aos estados membros da União Europeia subiram para uma média de 1,6 milhão de barris por dia até agora em abril, o que representa um aumento de 1,3 milhão por dia em março”. Entre o punhado de líderes coloniais ocidentais que ainda têm uma mente sã entre os ouvidos, observa este relatório, está o presidente Donald Trump, que, ao ver a devastação causada no mundo pelo regime de Biden socialista enlouquecido, alertou esta semana que esses lunáticos trouxeram os Estados Unidos “para o período mais perigoso da história do nosso país agora” – um aviso vindo ao mesmo tempo em que artigos estão aparecendo na América como “Food Shortages and Food Processing Plant Fires – What’s Going On?” – agora vê a American Bakers Association, cujos membros produzem 85% dos produtos de panificação dos EUA, alertando sobre as prateleiras vazias dos supermercados, com eles declarando sombriamente: “Precisamos desesperadamente que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA tome as medidas corretas para permitir que os estoques de óleo de soja voltar aos alimentos em vez de ser desviado para a produção de biodiesel” – hoje, os especialistas financeiros americanos observam sombriamente: “Os futuros de óleo de soja nos EUA quase dobraram desde o início de 2021, impulsionado em parte pela maior demanda por ingredientes para fazer biocombustível… Os preços então dispararam para o mais alto já registrado depois que o ataque da Rússia à Ucrânia interrompeu os embarques de óleo de girassol e desencadeou a demanda por commodities alternativas… no ano passado, quando a seca devastadora reduziu as colheitas nas pradarias norte-americanas… O óleo de palma na Ásia aumentou cerca de 50% e a colza na Europa 55% nos últimos 12 meses” – e no artigo recém-publicado do Yahoo Finance “Cooking-Oil Chaos Exacerbates” uma iminente crise de fome mundial”, é ainda mais severamente revelado: A oferta mundial de óleo de cozinha - já espremida pela guerra - está ficando menor. Dois meses após a invasão da Ucrânia pela Rússia derrubar o comércio agrícola global, a Indonésia deve proibir as exportações de óleo de cozinha após a escassez local e a alta dos preços, aumentando o protecionismo de safras em todo o mundo. O país responde por mais de um terço das exportações globais de óleos vegetais, com China e Índia, os dois países mais populosos, entre seus principais compradores. A Indonésia é o maior produtor de óleo de palma, o óleo comestível mais consumido do mundo, e o fornecimento de óleo comestível da Indonésia para o mundo é impossível de substituir. Os problemas climáticos nos principais produtores mundiais de óleos comestíveis estão aumentando os temores de escassez. A seca reduziu o tamanho das colheitas de soja na América do Sul, o maior produtor mundial, e a seca no Canadá reduziu a produção de canola, deixando pouca oferta disponível.

A invasão da Ucrânia pela Rússia lançou o comércio de óleo de girassol no caos e está apertando os suprimentos já escassos de outros óleos vegetais usados ​​em alimentos, biocombustíveis e produtos de higiene pessoal. No mais recente exemplo de loucura socialista colonial ocidental, este relatório continua, este relatório continua, viu a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, Victoria Nuland, gritando histericamente que “a Rússia pagaria um preço astronômico” se o presidente Putin ordenasse o uso de armas táticas. armas nucleares na Ucrânia – é um grito histérico sem sentido, no entanto, que vem contra as realidades factuais documentadas no artigo “Contra o Ocidente, a Rússia tem armas muito mais terríveis que mísseis”, em que observa: Tentativas desesperadas do Ocidente de abandonar os recursos energéticos russos no firmamento das notícias eclipsaram completamente outra frente, cuja importância é muitas vezes maior do que qualquer hidrocarboneto. A imprensa estrangeira afirma secamente que as quatro maiores holdings agroindustriais do mundo, Archer Daniels Midland (ADM), Bunge, Cargill e Louis Dreyfus, mais conhecidas no mercado de perfis sob a sigla coletiva ABCD, se recusam a fechar suas empresas na Rússia e absolutamente não vale a pena esperar que eles saiam. Não há nada de surpreendente que ninguém levante um uivo e não exija a crucificação das propriedades agrícolas americanas que decidiram manter seus negócios dentro da Rússia. Nos últimos anos, a Rússia tornou-se um ator líder no mercado agrícola global. Em alguns indicadores, a participação russa é tão grande que tentativas (como no caso de gás e petróleo) de destruir as cadeias de suprimentos estabelecidas podem causar nem mesmo uma crise, mas uma verdadeira fome em toda a região. Você pode de alguma forma viver sem telefones e internet, mas quer comer um pedaço de pão todos os dias. Em vez de reforçar e defender os suprimentos de alimentos americanos, observa este relatório, o líder socialista Biden anunciou esta semana que está despejando outros US$ 800 bilhões em armas na Ucrânia – um anúncio demente que levou o ex-analista da CIA e chefe da estação Philip Giraldi a declarar com raiva: “ Os contribuintes americanos deveriam ficar indignados com o fato de o governo Biden ter jogado bilhões de dólares para a Ucrânia em uma briga na qual não temos interesses reais em jogo e em uma situação que pode facilmente evoluir para uma guerra nuclear se houver algum erro de cálculo das intenções russas” – e em resposta rápida a essa loucura ultrajante, viu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, declarando: “Os Estados Unidos da América não precisam de paz na Ucrânia, e quanto mais essas declarações ouvimos, mais evidências temos para provar isso... Tudo que o mundo ocidental está fazendo está pronto para garantir que a situação se agrave ainda mais e não tenha chance de se acalmar... Escalada, escalada, escalada ção”. Em um duro golpe contra as mentiras da propaganda socialista espalhadas pelas potências coloniais ocidentais contra a Rússia, conclui este relatório, ontem as Nações Unidas se recusaram a apoiar as acusações de Kiev e Washington de que as ações da Rússia durante sua ofensiva militar na Ucrânia equivaleram a genocídio, e viu a porta-voz da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, declarar sem rodeios: “Não, não documentamos padrões que possam equivaler a genocídio” – é um duro golpe para as potências coloniais ocidentais agora seguidas pelo Ministério da Defesa (MoD), revelando gravemente hoje: “Os Estados Unidos pretendem iniciar o uso de armas de destruição em massa e culpar a Rússia por isso para conseguir a exclusão do país do Conselho de Segurança das Nações Unidas… está sendo preparado o uso de tipos de armas proibidos, que será seguido pela implementação do chamado “cenário sírio”, no qual a estatística e está sujeito ao isolamento econômico e político, bem como à exclusão de organizações internacionais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU” – e entre os outros boletins de guerra urgentes recém-divulgados, os mais notáveis ​​são:

“A aviação operacional-tática e do exército das Forças Aeroespaciais Russas atingiu 66 instalações militares da Ucrânia durante a noite, incluindo três postos de comando, 58 áreas de concentração de forças ucranianas e equipamentos militares, além de três armazéns com foguetes e armas de artilharia”. “Os sistemas de defesa aérea russos derrubaram uma aeronave Su-25 ucraniana na região de Kharkov… Ao mesmo tempo, uma tripulação do Pantsir-S derrubou dois mísseis táticos Tochka-U no ar ao redor do assentamento de Chernobaevka”. “As tropas russas descobriram e destruíram as posições fortificadas de unidades nacionalistas ucranianas em um assentamento recentemente liberado na região de Kherson... As posições foram estabelecidas no prédio de tijolos de uma escola local localizada nas proximidades de propriedades residenciais... Nacionalistas também deixou para trás munições e armas, incluindo um morteiro, um lançador de granadas, sistemas de defesa aérea portáteis e sistemas antitanque NLAW”. “Durante sua operação militar especial, as tropas russas de engenharia tomaram o controle de um arsenal do exército ucraniano em uma área de várias centenas de hectares com depósitos contendo milhares de toneladas de munição na região de Kharkov... múltiplos sistemas de lançamento de foguetes com ogivas cluster... Além da munição de fabricação soviética, os depósitos armazenavam minas e projéteis fabricados no Ocidente”. “A inspeção da antiga base do batalhão neonazista ucraniano Azov, perto de Mariupol, levou à descoberta de manuais classificados – cortesia do Exército dos EUA… ser destruídos para evitar que caíssem em mãos inimigas, mas os combatentes Azov falharam em fazê-lo”. “Soldados e oficiais da Guarda Nacional Russa fornecem segurança nos territórios libertados... 2 esconderijos... Foram apreendidos 283 armas de fogo, 30 lançadores de granadas, 166 granadas de mão, 514 granadas e minas, mais de 43.000 cartuchos de munição e dois explosivos improvisados”. “Os moradores de Mariupol finalmente podem se movimentar livremente pelas ruas e parar de se esconder dos bombardeios dos neonazistas ucranianos, pois a situação na cidade voltou ao normal... A ajuda humanitária está sendo entregue: comida, água e necessidades básicas. .As autoridades da República Popular de Donetsk estão organizando a limpeza das ruas dos escombros e a remoção do equipamento militar ucraniano destruído”. “No total, desde o início da operação militar especial, os seguintes equipamentos militares da Ucrânia foram destruídos pelas forças militares russas: 141 aeronaves, 110 helicópteros, 538 veículos aéreos não tripulados, 261 sistemas de mísseis antiaéreos, 2.471 tanques e outros blindados de combate. veículos, 274 lançadores múltiplos de foguetes, 1.075 peças de artilharia de campanha e morteiros, além de 2.311 veículos militares especiais”.

https://www.whatdoesitmean.com/index3898.htm

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/