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domingo, 30 de agosto de 2020

Em campanha antecipada, Bolsonaro quer "roubar" e inaugurar obras de Lula e Dilma


Das 33 obras obras que ele pretende inaugurar no segundo semestre, nada menos que 25 foram planejadas nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff

30 de agosto de 2020, 06:27 h Atualizado em 30 de agosto de 2020, 08:27

Dilma Roussef, Lula e Jair Bolsonaro Dilma Roussef, Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Adriano Machado)

247 – Rei das "fake news" nas redes sociais, Jair Bolsonaro quer também se apropriar do trabalho de seus antecessores em governos democráticos e populares: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político por 580 dias, e a ex-presidente Dilma Rousseff, derrubada por um golpe de estado, em 2016 – os dois fenômenos políticos que permitiram a ascensão do bolsonarismo.

De acordo com um levantamento feito pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, das 33 obras que Jair Bolsonaro promete inaugurar no segundo semestre, nada menos que 25 foram planejadas por Lula e Dilma, duas começaram a ser executadas no governo Michel Temer (MDB) e seis saíram do papel no atual governo, sendo que algumas já eram discutidas nas gestões passadas.

"As obras rodoviárias representam mais da metade do pacote de entregas, mas apenas uma das 18 intervenções foi inteiramente conduzida pelo atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas —a construção da ponte sobre o rio Paranaíba, na BR-235/PI, entre as cidades de Santa Filomena, no Piauí, e Alto Parnaíba, no Maranhão. O restante fez parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado pelo governo do PT em 2007", aponta a reportagem.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/em-campanha-antecipada-bolsonaro-quer-roubar-e-inaugurar-obras-de-lula-e-dilma

Kokay sobre Bolsonaro: “Diz odiar o PT, mas adora rebatizar programas petistas e inaugurar obras da era Lula e Dilma”


A deputada federal Erika Kokay usou suas redes sociais na manhã deste domingo para criticar Jair Bolsonaro, que segundo ela “diz odiar o PT, mas adora rebatizar programas petistas", além de prometer inaugurar 25 obras planejadas por Dilma e Lula

30 de agosto de 2020, 09:03 h Atualizado em 30 de agosto de 2020, 11:1

 

247 - A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) usou suas redes sociais na manhã deste domingo (30) para expor contradições de Jair Bolsonaro, que segundo ela “diz odiar o PT, mas adora rebatizar programas petistas e inaugurar obras da era Lula e Dilma”.

Das 33 obras que Bolsonaro promete inaugurar no segundo semestre deste ano, nada menos que 25 foram planejadas por Lula e Dilma, duas começaram a ser executadas no governo Michel Temer (MDB) e seis saíram do papel no atual governo, sendo que algumas já eram discutidas nas gestões passadas.

Além disso, Bolsonaro também pretende rebatizar os programas Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família, criados no governo do PT, para Casa Verde e Amarela e Renda Brasil.

“Bolsonaro não tem projeto para o Brasil. Diz odiar o PT, mas adora rebatizar programas petistas e inaugurar obras da era Lula e Dilma. É um usurpador! ”, escreve Erika Kokay.

Confira o tweet:


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Erika Kokay

@erikakokay

Bolsonaro não tem projeto para o Brasil. Diz odiar o PT, mas adora rebatizar programas petistas e inaugurar obras da era Lula e Dilma. É um usurpador!

8:07 AM · 30 de ago de 2020

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Fonte: https://www.brasil247.com/midia/kokay-sobre-bolsonaro-diz-odiar-o-pt-mas-adora-rebatizar-programas-petistas-e-inaugurar-obras-da-era-lula-e-dilma

sábado, 29 de agosto de 2020

Pepe Escobar – (finalmente) sem censura – conta tudo! – D.E.28/ago/2020

Acusado por cinco anos pela Lava Jato, deputado do PT é absolvido por unanimidade no Supremo

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Publicado em 28 agosto, 2020 3:55 pm

Vander Loubet. Foto: Câmara dos Deputados

O DCM recebeu a seguinte informação:

Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), primeiro parlamentar que se tornou réu por acusações no âmbito da Operação Lava Jato. A decisão do ministro Edson Fachin, relator da operação na Corte, apontou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentou provas do cometimento de crime por parte do petista.

Vander foi denunciado em 2015 e se tornou réu em 2017 pela acusação de receber R$ 1 milhão em suposto esquema de corrupção na BR Distribuidora, ex-subsidiária da Petrobras. Além do crime de organização criminosa, o parlamentar foi acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

O seu cunhado, Ademar Chagas da Cruz, e o ex-ministro do governo Fernando Collor, Pedro Paulo Bergamaschi, também foram inocentados pela Corte.

Iniciado na manhã de 14 de agosto, o julgamento, que ocorreu por meio de sessão virtual, foi concluído em 21 de agosto. Além de Fachin, votaram a favor do deputado os ministros Celso de Mello (revisor da ação), Carmén Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Conhecido pelo seu rigor no julgamento das ações da Lava Jato, o ministro Edson Fachin Fachin decidiu pela total absolvição de Vander e dos outros acusados nesse processo.

“Ante o exposto, porque não comprovados os fatos narrados, julgo improcedente a denúncia para (i) absolver os acusados Vander Luiz dos Santos Loubet e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, (…) com fundamento no art. 386, II, do Código de Processo Penal; e (ii) absolver os acusados Vander Luiz dos Santos Loubet, Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e Ademar Chagas da Cruz no tocante às acusações remanescentes, com fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal. É como voto.”, escreveu o ministro relator.

Acompanhando Fachin, o revisor da ação, ministro Celso de Mello, reforçou a inocência do deputado diante das acusações.

“Desse modo, e na condição de Revisor, manifesto- me de pleno acordo com o eminente Ministro Relator na resolução desta causa penal, julgando improcedente a presente ação penal e decretando, em consequência, a absolvição de todos os réus, com apoio no art. 386, incisos II e VII, do Código de Processo Penal, eis que o Ministério Público não se desincumbiu do ônus de comprovar, para além de qualquer dúvida razoável, os fatos constitutivos da acusação penal que deduziu.”, pontuou em seu voto Celso de Mello.

“A conclusão desse processo é algo que eu aguardava há muito tempo – cinco anos, para ser mais preciso. Desde que houve a denúncia, afirmei e reafirmei reiteradas vezes que jamais havia praticado crime e que as denúncias não condiziam com a realidade. Hoje, com esse placar de cinco a zero em favor da minha defesa, finalmente a sociedade pode conhecer a verdade dos fatos. É um momento muito importante para mim”, frisa Vander.

Turbulência – Único deputado federal pelo PT de Mato Grosso do Sul e cumprindo seu quinto mandato consecutivo na Câmara Federal, Vander Loubet foi acusado pela Operação Lava Jato pelo suposto recebimento de propina em março de 2015. Desde então, quando as acusações foram noticiadas pela mídia nacional, o parlamentar sul-mato-grossense viu sua vida virar de pernas para o ar. Apesar de sempre defender sua inocência diante das acusações, o deputado passou a ser alvo de agressões verbais e discursos de ódio nas mídias sociais e em locais públicos.

“Apesar de toda a turbulência política e pessoal e os prejuízos que essa acusação da Operação Lava Jato causou a mim e à minha família, sempre defendi a verdade e jamais deixei de confiar no Poder Judiciário Brasileiro. Sabia que o andamento da ação revelaria e comprovaria a minha inocência, como de fato aconteceu”, afirma o deputado.

O parlamentar destaca que o combate à corrupção é essencial ao País, mas que a Lava Jato se notabilizou pelos excessos e abusos.

“Os fins não podem justificar os meios, ainda mais quando os fins se travestem de denuncismo generalizado. Isso é grave. Operações de combate a desvios de recursos públicos são importantes e necessárias – inclusive ganharam apoio e incentivo justamente durantes os governos do PT, com o Lula e a Dilma -, mas não podem ser usadas com fins políticos e como forma de destruir reputações”, afirma.

Vander também critica a grande mídia nacional. Segundo ele, a imprensa deveria ter tido um olhar mais crítico sobre a Lava Jato ao invés de buscar se beneficiar dos vazamentos de informações. O parlamentar também revela sua indignação com a falta de destaque da sua absolvição na imprensa, sobretudo a de abrangência nacional.

“Era uma situação absurda. Os repórteres de veículos como Estadão, Folha de S. Paulo, O Globo, Rede Globo e outros tinham acesso a informações antes mesmo de eu e meus advogados termos. Ligavam para minha assessoria com questionamentos que eu nem tinha condições de responder por não saber do que estava sendo acusado. Em seguida, minha foto e meu nome estavam em destaque em alguma reportagem com foco só na acusação. Os repórteres não se preocupavam verdadeiramente com o outro lado – o meu lado. Ninguém questionava as acusações, só faziam coro a elas. Era um massacre”, descreve o deputado. “Fui absolvido por unanimidade – veja, por unanimidade – e esses mesmos veículos que davam destaque às denúncias praticamente não noticiaram essa absolvição contundente. Só para ter uma ideia: a reportagem do Jornal Nacional sobre a decisão que me tornou réu em 2017 tem quase cinco minutos; enquanto isso, minha inocência só mereceu um texto lido pela apresentadora que durou 23 segundos. Nos jornais de grande circulação não saiu praticamente nada”, completa.

Reconhecimento – Reeleito em 2018 para seu quinto mandato consecutivo, Vander destaca que o prejuízo causado pela Lava Jato só não foi maior graças ao trabalho do seu mandato junto à população.

“Foi a nossa folha de serviços prestados ao Mato Grosso do Sul e aos municípios que nos ‘segurou’ nesse período. As pessoas que acompanham nosso mandato sabem da seriedade com a qual a gente trata o fato de representar o estado em Brasília”, pontua. “A população sempre soube reconhecer o nosso trabalho”, acrescenta.

“Neste momento, a única coisa que me vem à cabeça é ser grato. Ser grato a Deus por me permitir provar minha inocência. Ser grato aos amigos e amigas, que sempre me confiaram sua solidariedade. E, principalmente, ser grato ao povo sul-mato-grossense, que me reelegeu em 2018. Isso me dá forças e me anima a seguir cumprindo com o compromisso de trabalhar pelo bem estar da nossa população, como sempre trabalhei, desde o primeiro dia no qual fui investido em um cargo de natureza pública”, conclui Vander.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/acusado-por-cinco-anos-pela-lava-jato-deputado-do-pt-e-absolvido-por-unanimidade-no-supremo/

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Deu no New York Times: EUA repercutem corrupção da família Bolsonaro e descobrem o termo “rachadinha”


Maior jornal do país norte-americano publicou reportagem explicando o esquema que envolve o filho do presidente, seu ex-assessor e amigo Fabrício Queiróz e uma conta da primeira-dama, e o descreveu como “negócio da família”

Por Victor Farinelli

1 hora atrás

Foto: reprodução New York Times

A ameaça de agressão física do presidente Jair Bolsonaro contra um jornalista no fim de semana teve, como um dos efeitos, que a imprensa mundial passasse a se interessar mais pelo caso dos cheques depositados pelo ex-assessor Fabrício Queiróz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Nesta sexta-feira (28), o jornal estadunidense New York Times publicou uma reportagem na qual explica do que se trata o esquema de corrupção envolvendo a família do presidente, inclusive apresentando aos leitores o termo “rachadinha” e seu significado.

O título da matéria diz “Um negócio familiar: investigação por corrução ameaça Bolsonaro do Brasil”, e o texto começa com “a pergunta que os brasileiros estão fazendo, e que pode ameaçar o futuro político do presidente Jair Bolsonaro: por que sua esposa e filho receberam pagamentos de um homem sob investigação por corrupção?”.

por taboola

Além de relatar o episódio em que um jornalista pergunta a Jair Bolsonaro sobre os 89 mil reais depositados por Queiróz na conta da primeira-dama, junto com a resposta do presidente ameaçando quebrar a boca do repórter, o New York Times também conta que “Bolsonaro e seu círculo íntimo, incluindo seus filhos, foram envolvidos em um número crescente de investigações criminais e legislativas, e a partir de então ele atacou repórteres, investigadores e até mesmo membros de seu próprio gabinete que ousaram questioná-lo”.

A reportagem também traz declarações de Bruno Brandão, diretor executivo da Transparência Internacional no Brasil, dizendo que “a suspeita é que se tratava de um negócio familiar, que durou muitos anos e movimentou muito dinheiro (…) essas suposições são muito sérias, corroboradas por evidências sólidas, em uma investigação que se baseia em transações financeiras altamente irregulares”.

“Agora Bolsonaro, cuja surpreendente ascensão da periferia da política de extrema direita à presidência foi impulsionada por uma promessa de erradicar a corrupção e o crime, é acusado de minar o estado de direito, à medida que os escândalos se aproximam cada vez mais do palácio presidencial”, conclui a matéria.

Fonte: https://revistaforum.com.br/politica/deu-no-new-york-times-eua-repercutem-corrupcao-da-familia-bolsonaro-e-descobrem-o-termo-rachadinha/

'Por que Globo e Estadão têm tanto medo da verdade e da justiça?', questiona Lula


Condenado sem provas para não disputar a eleição presidencial de 2018, Lula afirma que os dois jornais da mídia corporativa fizeram um apelo "quase desesperado" aos ministros do Supremo para que não façam justiça e não restabeleçam a verdade em relação à sua sentença. "Por que tanto medo?", questiona

28 de agosto de 2020, 15:11 h Atualizado em 28 de agosto de 2020, 17:15Ex-presidente Lula Ex-presidente Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os jornais O Globo e O Estado de S.Paulo, que defenderam recentemente em editoriais a continuidade da suspensão dos direitos políticos dele. De acordo com o ex-presidente, os dois veículos da mídia corporativa fazem um "apelo quase desesperado aos ministros do Supremo para que não façam justiça, não cumpram com seu dever".

"O que ressalta dos editoriais do Globo e do Estadão é o medo de que a verdade seja reconhecida e de que a justiça seja feita, por fim, a um cidadão que exerceu com dignidade o mais alto cargo da República e que pagou com a prisão ilegal, por 580 dias, por contrariar os interesses dos que não queriam ver o povo brasileiro elegê-lo outra vez", afirmou Lula por meio de sua assessoria de imprensa.

"O julgamento do habeas corpus da suspeição terá, sim, profundas consequências para o país. Será a oportunidade de restaurar a credibilidade do Judiciário brasileiro e da crença na verdade, na justiça e nas instituições. Por que tanto medo?", questionou.

O ex-presidente foi condenado no processo do triplex em Guarujá (SP), após ser acusado de ter recebido o imóvel como propina da OAS, sem nunca ter dormido nem tido a chave do apartamento.

Por meio da nota, Lula destacou que, em 1º. de novembro de 2018, a defesa dele levou ao Supremo Tribunal Federal um habeas corpus pedindo a anulação da sentença do tríplex e de todos os casos em que o então juiz Sergio Moro atuou contra ele.

"O pedido tem base em fatos notórios como os grampos ilegais, inclusive dos advogados de Lula, o abuso da condução coercitiva, a sentença que ignorou 73 testemunhos contrários à denúncia, e condenou por 'atos indeterminados', a deliberada manipulação da opinião pública por meio da mídia, tudo caracterizando a motivação política e eleitoral de Moro para perseguir Lula".

Segundo o ex-presidente, "a atitude dos dois jornais revela, em primeiro lugar, a cumplicidade que continuam mantendo com a atuação político-partidária de setores do Ministério Público e do Judiciário ao longo dos processos contra Lula". "É o chamado lawfare, que utiliza as instituições da justiça e da democracia contra a justiça e a democracia. Mesmo diante da evolução dos fatos, que levará inexoravelmente à consagração da verdade, tornaram-se prisioneiros das mentiras que construíram junto com Moro, a força-tarefa e outros agentes do estado que atuaram no processo".

"Por isso insistem, como faz O Globo, na falácia de que haveria 'um sólido conjunto de provas contra o ex-presidente'. Que provas são estas que não surgem nem na denúncia nem na sentença? Se foi a defesa de Lula que demonstrou que o tríplex nunca foi dele? Se o imóvel foi até dado em garantia para um empréstimo ao real proprietário? Se o próprio Moro admitiu que não havia ligação entre o tal tríplex e recursos desviados da Petrobrás? Se invadiram as casas de Lula e seus familiares, vasculharam suas contas bancárias e fiscais e não encontraram sequer um centavo ilegal?", perguntou.

O ex-presidente ressaltou que não foi a sua defesa "que provocou as recentes decisões de cortes superiores reformando decisões da Lava Jato contra outros réus e anulando sentença de Moro em outro processo".

"Foram os abusos e ilegalidades da própria operação e a parcialidade comprovada do ex-juiz. Não foi e nem será a defesa de Lula que vai determinar a ocasião do julgamento do habeas corpus nem a composição da turma que irá fazê-lo. O caso foi apresentado, repita-se, há quase dois anos. Isso compete à Corte, malgrado as pressões indevidas sob argumentos falaciosos dos jornais".

Processo e a eleição

Em 2018, o então juiz Sérgio Moro emitiu a ordem de prisão de Lula sem o esgotamento de todos os recursos judiciais.

Naquele mesmo ano, Moro recebeu ainda durante a campanha eleitoral o convite da equipe de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça. Depois liberou a delação premiada de Antonio Palocci a uma semana do primeiro turno para diminuir a votação do então presidenciável Fernando Haddad (PT).

Uma reportagem publicada pelo Intercept Brasil, em  junho do ano passado, apontou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula.

"No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", diz o site.

Em setembro de 2016, quando a denúncia foi apresentada, o procurador Henrique Pozzobon afirmou que não havia "provas cabais" de que o ex-presidente era o proprietário do apartamento.

Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba mais.

Fonte: https://www.brasil247.com/poder/por-que-globo-e-estadao-tem-tanto-medo-da-verdade-e-da-justica-questiona-lula

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Absolvição de Genoíno e Delúbio é a prova da perseguição jurídico-midiática contra lideranças do PT


Postado em 24 de agosto de 2020


Fotos Públicas

Os deputados José Guimarães (PT-CE) e Alencar Santana Braga (PT-SP) afirmaram que a decisão da justiça que inocentou José Genoíno – ex-presidente do PT – e Delúbio soares – ex- tesoureiro do partido – após 15 anos do denominado “mensalão”, demonstram o “modus operandi” de como setores do judiciário, com apoio de grande parte da mídia e do Ministério Público, tem atuado para criminalizar o PT e suas lideranças. De acordo com os parlamentares, a ação é sempre a mesma, primeiro tenta-se destruir a reputação do acusado com grande alarde, para somente reconhecer a inocência anos depois, de forma quase silenciosa.

Na última terça-feira (18), em decisão que se tornou pública alguns dias depois, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região extinguiu a pena de Genoíno e Delúbio, por falsidade ideológica, no caso do “mensalão”. Na época, há quinze anos, eles foram acusados –sem provas – de simular um empréstimo junto ao Banco de Minas Gerais (BMG) em favor do PT.

O líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães, lamenta que o reconhecimento da inocência de Genoíno tenha demorado tanto. “José Genoíno foi um dos primeiros casos de lawfare aqui no país. Desde o início desta perseguição ficou evidente que não havia qualquer indício contra Genoíno. Hoje, depois de uma década de perseguição, veio a confirmação da sua inocência. Quem vai reparar os danos na sua imagem?”, indagou.

O deputado Alencar Santana Braga também afirmou que o caso de Genoíno e Delúbio é um exemplo clássico de lawfare (em inglês, Law – direito e Warfare, conflito armado), que se refere ao uso da lei como uma arma de guerra direcionada a destruir inimigos políticos. Segundo ele, esse mesmo tipo de perseguição já tentou e ainda tenta atingir outros políticos do PT. “A grande mídia tentou destruir suas vidas (de Genoíno e Delúbio). Não conseguiu. Assim como não conseguirá destruir o PT”, ressaltou.

Em declaração ao site Consultor Jurídico, a advogada de Delúbio na ação, disse que diante da falta de provas, a decisão em favor da absolvição foi mais do que lógica.

“A decisão unânime encerra processo que nasceu natimorto. Em relação a Delúbio Soares, o STF há muito afastara a possibilidade de ter havido crime de gestão fraudulenta, tendo restado uma alegação de falsidade que nunca encontrou respaldo na prova dos autos. O reconhecimento da extinção da punibilidade dos acusados apenas reafirma o que sempre se sustentou: a inexistência de crime nos fatos apurados”, disse.

PT na Câmara

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/08/24/absolvicao-de-genoino-e-delubio-e-a-prova-da-perseguicao-juridico-midiatica-contra-liderancas-do-pt/

Estadão: Bolsonaro recorre à selvageria porque não tem resposta para seus crimes


Em editorial, o jornal lembra que o desvio de salários de servidores públicos para pagar gastos pessoais da família caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa

25 de agosto de 2020, 05:36 h Atualizado em 25 de agosto de 2020, 08:11

Presidente Jair Bolsonaro chega para declaração à imprensa no Palácio do Alvorada 12/08/2020 Presidente Jair Bolsonaro chega para declaração à imprensa no Palácio do Alvorada 12/08/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – O jornal O Estado de S.Paulo, que assim como O Globo e também a Folha de S.Paulo, apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão de Jair Bolsonaro, que hoje ameaça "dar porrada" em jornalistas, afirma, em editorial, que ele se torna selvagem porque não resposta para seus escândalos de corrupção

"Não é nada fácil ser moderado quando se é Jair Bolsonaro. Para quem fez carreira política na base da ofensa explícita a adversários e ao decoro, interpretar um personagem discreto e ponderado como o que o presidente incorporou nas últimas semanas deve demandar um esforço quase sobre-humano. Mas a natureza, cedo ou tarde, se manifesta, e o presidente Bolsonaro voltou a ser quem sempre foi, ao dizer a um jornalista, no domingo passado, que estava com 'vontade de encher a tua boca com uma porrada'. Tudo porque o repórter lhe havia feito uma pergunta incômoda", aponta o texto.

"Que pergunta foi essa, afinal, que causou reação tão truculenta de um presidente que, conforme a crônica política de Brasília, havia se metamorfoseado em democrata de uns dias para cá? O repórter, do jornal O Globo, perguntara a Bolsonaro que explicação ele tinha para os depósitos de R$ 89 mil em cheques na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, feitos por Fabrício Queiroz e pela mulher deste, Marta Aguiar. Fabrício Queiroz, como se sabe, é o pivô do escândalo da 'rachadinha'. Além de sua flagrante imoralidade, tal conduta caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa", aponta ainda o texto.

"Bolsonaro escolheu ofender os repórteres que o questionam a respeito desses negócios esquisitos – ainda ontem, voltou a atacar jornalistas, chamando-os de 'bundões' (covardes, no dialeto dos valentões). Se tivesse uma boa explicação, o presidente certamente já a teria dado, sem recorrer à selvageria. Como aparentemente não tem, faz o que sabe fazer melhor: parte para a intimidação. É inútil, pois a pergunta incômoda continuará a ser feita, até que haja uma resposta convincente – dada ou pelo presidente ou pela Justiça", finaliza o editorialista.

Fote: https://www.brasil247.com/economia/estadao-bolsonaro-recorre-a-selvageria-porque-nao-tem-resposta-para-seus-crimes

Merval Pereira defende impeachment de Bolsonaro e diz que nenhum país do mundo aceitaria tanta quebra de decoro


Colunista do jornal O Globo, que foi decisivo nas campanhas pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora adere ao Fora Bolsonaro

25 de agosto de 2020, 05:46 h Atualizado em 25 de agosto de 2020, 08:11

 

247 – O jornalista Merval Pereira, que fez campanha pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, logo após sua reeleição em 2014, e também pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão de Jair Bolsonaro, personagem que hoje ameaça "encher a cara de porrada" de jornalistas do Globo, aderiu ao "Fora Bolsnaro".

"O que importa mesmo é que Bolsonaro não tem a menor capacitação para ser presidente da República. Em qualquer país do mundo poderia ter sido eleito presidente, casos dos Estados Unidos de Trump, ou primeiro-ministro, da Itália de Silvio Berlusconi, mas nenhum país sério do mundo aceitaria impassível a quebra decoro permanente, por atitudes, palavreado e mentiras, de seu presidente", diz ele, em sua coluna desta terça-feira. "Crimes de responsabilidade em série já foram cometidos por esse autoritário, candidato a ditador. Bolsonaro simplesmente acha que o poder do presidente da República é ilimitado, não aguenta manter relações republicanas com as instituições, muito menos com a opinião pública", afirma ainda Merval.

"A pergunta do porquê de sua mulher Michele ter recebido R$ 89 mil do Fabricio Queiroz é absolutamente importante para sabermos o que está acontecendo no Brasil e naquela família, envolvida em falcatruas e corrupção de baixo calão, baixo nível", aponta ainda o colunista. "Absurdo ter que aceitar um presidente desse nível cultural e de educação baixíssimo, sem que haja uma reação forte da sociedade."

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/merval-pereira-defende-impeachment-de-bolsonaro-e-diz-que-nenhum-pais-do-mundo-aceitaria-tanta-quebra-de-decoro

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Em evento sobre a Covid-19, Bolsonaro ignora os mais de 114 mil mortos e chama jornalistas de "bundões"


Ao participar do evento intitulado "Vencendo a Covid-19", Jair Bolsonaro não fez qualquer menção aos quase 115 mil mortos pela doença no país e voltou a atacar os jornalistas. “Quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor", disse

24 de agosto de 2020, 13:35 h Atualizado em 24 de agosto de 2020, 18:32

Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Com o Brasil registrando mais de 114 mil mortes em função da pandemia do novo coronavírus, Jair Bolsonaro participou de um evento, intitulado "Vencendo a Covid-19", nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto. Durante sua participação, Bolsonaro não fez qualquer menção às vítimas da Covid-19 e voltou a atacar os jornalistas. “Quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor", disse. Neste domingo ele disse ter vontade de “encher de porrada” a boca de um jornalista.

Nesta segunda, Bolsonaro - que já foi contaminado pela Covid-19 - relembrou que foi criticado ao dizer que seu “histórico de atleta” ajudava a impedir complicações de saúde derivadas do novo coronavírus e que virou alvo do “deboche da mídia” ao mencionar o fato. "Aquela história de atleta né, que o pessoal da imprensa vai para o deboche, mas quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor", disparou.

Ainda segundo ele, os jornalistas sabem "fazer maldade" e "usar a caneta com maldade em grande parte". Apesar disso, ele citou o jornalista Alexandre Garcia – que vem atuando como uma espécie de porta-voz informal do governo – como uma “exceção”. "Tem exceções como aqui o Alexandre Garcia. A chance de [um jornalista] sobreviver é bem menor do que a minha. E quem falou 'gripezinha' foi o Dráuzio Varella, deixar bem claro. E depois eu fui atrás", disse.

No evento, organizado pelo assessor da Casa Civil Arthur Weintraub para promover o uso da hidroxicloroquina e da cloroquina no combate à Covid-19, apesar do uso destes medicamentos não serem indicados por órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OM), Bolsonaro afirmou que “se a hidroxicloroquina não tivesse sido politizada, muito mais vidas poderiam ter sido salvas dessas 115 mil perdidas”. erdidas”.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/em-evento-sobre-a-covid-19-bolsonaro-ignora-os-mais-de-114-mil-mortos-e-chama-jornalistas-de-bundoes

Petistas repudiam agressões de Bolsonaro a repórter, após pergunta sobre casos de corrupção ligados a sua família


Postado em 23 de agosto de 2020

Reprodução

Reprodução do twitter -Paulo Pimenta

A pergunta que dominou as redes sociais na tarde deste domingo (23) foi sobre os depósitos que somam R$ 89 mil, feitos pelo policial militar aposentado e ex-assessor Fabrício Queiroz na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O questionamento é o mesmo que foi feita por um jornalista ao presidente Jair Bolsonaro, hoje, em frente à Catedral de Brasília, e que teve como resposta do presidente: “A minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá”.

O líder do PT na Câmara, deputado Enio Verri (PR), afirmou que a atitude de Bolsonaro é mais um exemplo da aversão e do desrespeito do presidente pela democracia. “Perguntado sobre as dezenas de cheques depositados por Queiroz, na conta de sua esposa, Michelle, respondeu que gostaria de socar o jornalista”, criticou. O líder ainda desabafou: “Não era uma escolha muito difícil. Eu nunca vi o Fernando Haddad ameaçando bater em jornalista”, se referindo ao candidato que disputou o segundo turno das eleições com Bolsonaro em 2018.

Indignado, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), em live na sua rede social, sugeriu que todos os seus seguidores repetissem a pergunta do repórter que foi ameaçado por Bolsonaro. “O Brasil tem o direito de saber! Você tem obrigação de responder!”, afirmou o deputado, que também é jornalista. E a deputada Luizianne Lins (PT-CE), reforçou: “Jair Bolsonaro exerce um cargo público e, portanto, tem obrigação de responder os cidadãos sobre atividades que interfiram em sua atividade de presidente, a exemplo do mau uso do dinheiro público pelo filho”.

A deputada Natália Bonavides (PT-RN) destacou que “mais uma vez, a resposta de Bolsonaro a perguntas sobre os casos de corrupção ligados a ele e à sua família é o ataque à imprensa. Hoje ele falou que queria encher a boca de um jornalista de porrada. Não podemos esperar pelo que ele pode fazer amanhã!”, alertou.

Liberdade de imprensa

Ao se manifestar sobre a atitude de Bolsonaro na sua conta no Twitter, a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que o presidente perdeu as estribeiras e ameaçou jornalista quando foi indagado sobre depósitos de Queiroz pra primeira-dama Michelle. “Esse é o presidente do Brasil, não suporta a democracia e a liberdade de imprensa e é agressivo quando confrontado com a verdade”.

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara, disse que a resposta de Bolsonaro ao jornalista fica marcada na história como “a tirania” de quem nos governa. “Bolsonaro não mudou. Continua autoritário e vai continuar se irritando quando o assunto é Queiroz. Ele sabe que sua família deve explicações”, enfatizou.

Opinião semelhante tem o líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Ele frisou que a resposta mostra “quem é o Bolsonaro de verdade”. E a deputada Erika Kokay (PT-DF) completou: “a resposta é o desejo de violência e reflete o mais absoluto desespero do presidente miliciano”.

Para o deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), essas não são palavras de um presidente da República. “É a ira de mafioso, chefe de milícia, exposto perante o País cujo processo eleitoral ele fraudou para chegar ao posto que ocupa, mas para o qual não tem a mínima dignidade”, afirmou.

A atitude não pode ser tolerada

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) considerou gravíssima a atitude de Bolsonaro. “Ele repete agressividade do general Newton Cruz durante a ditadura. Na democracia, tal atitude não pode ser tolerada. Chega deste tensionamento diário. Fora Bolsonaro!”, pediu.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) enfatizou que o “Caso Queiroz” sempre tira Bolsonaro do sério. Ele também pediu Fora, Bolsonaro, e enfatizou que intimidar o repórter com ameaça de agressão é mais um crime passível de impeachment.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) manifestou o seu repúdio à atitude do presidente e lembrou que a liberdade de imprensa é um princípio fundamental de uma democracia. “O presidente da República ameaçar um repórter não pode ser visto como normal. Repudio veementemente os ataques feitos à imprensa e aos jornalistas por Bolsonaro e seus apoiadores”, afirmou.

Não respeita nem a igreja

E o deputado Rubens Otoni (PT-GO) observou que Bolsonaro não respeita nem o ambiente da Catedral de Brasília. “Nem a igreja consegue fazer o presidente Bolsonaro ser sereno. Ele agrediu verbalmente um repórter de jornal e o que é mais grave: ameaçou agressão física. Isso é inadmissível em uma democracia e ainda mais vindo do presidente”, protestou.

Na avaliação do deputado Carlos Veras (PT-PE), Bolsonaro não respeita a imprensa e fere a nossa democracia. E para a deputada Rosa Neide (P-MT), o presidente ameaça com agressão e violência “porque não conseguiu desenvolver o intelecto de uma pessoa com modos”, e acrescentou: “Queremos repostas! Por qual motivo Queiroz repassou R$ 89 mil para Michele?”.

Os parlamentares petistas Afonso Florence (BA), Bohn Gass (RS), Henrique Fontana (RS), José Ricardo (AM), Helder Salomão (ES), Jorge Solla (BA), Margarida Salomão (MG), Nilto Tatto (SP), Reginaldo Lopes (MG) e Paulo Teixeira (SP) também criticaram o comportamento do presidente Bolsonaro e reproduziram a pergunta do jornalista em suas contas no Twitter.

Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/08/23/petistas-repudiam-agressoes-de-bolsonaro-a-reporter-apos-pergunta-sobre-casos-de-corrupcao-ligados-a-sua-familia/

sábado, 22 de agosto de 2020

Fachin dá 72 horas para CNMP prestar informações sobre processo de Lula contra Deltan


Brasil 21.08.20 21:06

Por Renan Ramalho

Fachin dá 72 horas para CNMP prestar informações sobre processo de Lula contra Deltan

Edson Fachin determinou que o Conselho Nacional do Ministério Público preste informações, em 72 horas, sobre a tramitação de um pedido de Lula para apurar a conduta de Deltan Dallagnol na Lava Jato.

As informações deverão ser encaminhadas ao STF por intermédio da AGU, que representa representa os órgãos da União perante o Judiciário.

O objeto do processo no CNMP é a apresentação de PowerPoint, exibida durante entrevista coletiva em 2016, que colocava o ex-presidente no centro da organização criminosa do petrolão.

  • Fonte: https://www.oantagonista.com/brasil/fachin-da-72-horas-para-cnmp-prestar-informacoes-sobre-processo-de-lula-contra-deltan/?desk

  • sexta-feira, 21 de agosto de 2020

    O pesadelo econômico se abrindo


    2020 é um pesadelo econômico - e as coisas piorando ainda mais

      Michael Snyder
      Economic Collapse

      21 de agosto de 2020

      Mais de um milhão de americanos não deveriam estar perdendo seus empregos todas as semanas quando chegássemos em meados de agosto.

      A essa altura, grandes hordas de americanos desempregados deveriam estar retornando aos seus antigos empregos e a atividade econômica deveria estar voltando aos níveis normais.

      Mas não foi assim que aconteceu. Em vez disso, a economia dos Estados Unidos continua se desintegrando em um ritmo constante.

      A cada semana, mais empresas quebram, mais demissões são anunciadas e mais pessoas atrasam suas contas.

      O que já passamos foi muito pior do que qualquer coisa que experimentamos durante a última recessão, e parece que esta nova crise econômica está entrando em mais uma nova fase.

      Na quinta-feira, soubemos que outro 1,106 milhão de americanos entraram com novos pedidos de seguro-desemprego na semana passada ...

      O número de pessoas que entraram com o pedido de seguro-desemprego na semana passada foi maior do que o esperado, aumentando a preocupação sobre o estado da economia enquanto os legisladores lutam para avançar em um novo pacote de estímulo à pandemia.

      O Departamento do Trabalho disse na quinta-feira que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego para a semana encerrada em 15 de agosto chegaram a 1,106 milhão. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam um total de 923.000. Os pedidos iniciais da semana anterior também foram revisados ​​para mais de 8.000 a 971.000.

      Em vez de cair, como a maioria dos analistas previa, o número de reclamações iniciais disparou para mais de um milhão.

      E isso significa que agora obtivemos um número que está acima de um milhão em 21 das últimas 22 semanas.

      Antes de 2020, o pior número semanal de toda a história dos EUA era de 695.000. Diminuir totalmente esse antigo recorde por 22 semanas consecutivas deveria ser quase teoricamente impossível. Se você tivesse me perguntado no ano passado o que seria necessário para ter o tipo de número de desemprego que estamos vendo agora, eu provavelmente teria sugerido que seria necessário algo como uma guerra mundial ou um grande ataque de asteróide para produzir tais números. Os números que recebemos semana após semana são simplesmente absurdos, mas continuam chegando.

      Depois de todo esse tempo, o número de americanos entrando com pedido de desemprego deveria estar caindo abaixo dos níveis recordes, mas na semana passada obtivemos um número que era mais de duas vezes maior do que qualquer coisa que vimos durante a última recessão ...

      “No entanto, o número de indivíduos que reivindicam benefícios permanece extraordinariamente alto - mais do que o dobro do pico da grande recessão - ressaltando que o mercado de trabalho está muito longe de ser saudável”, escreveu a economista Nancy Vanden Houten em uma nota a clientes.

      Seria difícil exagerar a escala da devastação econômica que estamos testemunhando.

      Você se lembra do furacão Katrina? Foi o pior desastre natural da história da Louisiana, mas em 2020 o estado perdeu o dobro de empregos do que depois do furacão Katrina.

      Pense em como isso é louco.

      No geral, 57,3 milhões de americanos entraram com novos pedidos de seguro-desemprego nas últimas 22 semanas.

      57 milhões.

      Nunca vimos nada assim em nossa história. Por um tempo, nossos trabalhadores desempregados foram mantidos à tona por um suplemento federal de 600 dólares por semana, mas agora esses benefícios extras expiraram ...

      Os beneficiários que estão recebendo desemprego de forma contínua agora estão recebendo muito menos auxílio porque um benefício federal de US $ 600 por semana expirou, o que significa que os desempregados agora devem sobreviver apenas com uma ajuda muito menor de seus estados.

      A perda do benefício federal aprofundou as lutas de muitos, incluindo um risco maior de despejo de suas casas.

      O presidente Trump assinou uma ordem executiva que forneceria pagamentos de 300 dólares por semana para trabalhadores desempregados, mas muitos estados optaram por não participar desse programa.

      Portanto, devemos esperar que o nível de sofrimento econômico neste país suba ainda mais. Neste ponto, dezenas de milhões de americanos não conseguem pagar suas contas, e esse número certamente aumentará nos próximos meses.

      Enquanto isso, estamos vendo empresas falirem em um ritmo absolutamente sem precedentes. Por exemplo, a indústria hoteleira está alertando que cerca de um quarto de todos os hotéis nos Estados Unidos "estão sob risco de execução hipotecária" ...

      Em um apelo desesperado por ajuda, a indústria hoteleira disse que enfrenta um desastre padrão, no qual 25% dos hotéis correm o risco de execução hipotecária.

      O relatório, enviado ao Congresso esta semana e compilado pela Trepp, mostra que o percentual de empréstimos para hotéis com 30 ou mais dias de atraso é de 23,4% no mês passado - o maior percentual já registrado. Em comparação, o percentual de empréstimos para hotéis que estavam 30 ou mais dias inadimplentes no final de 2019 era de apenas 1,3%.

      A indústria hoteleira quer um resgate federal, mas é claro que quase todas as outras grandes indústrias também querem um.

      No final, o Congresso vai decidir para onde vai o dinheiro, e nem todos sairão vencedores.

      A economia global como um todo também está lutando profundamente. Na verdade, o nível de comércio de mercadorias em todo o mundo caiu para o nível mais baixo já registrado ...

      “Esta leitura - a mais baixa registrada em dados que remontam a 2007, e no mesmo nível do nadir da crise financeira de 2008-09 - é amplamente consistente com as estatísticas da OMC publicadas em junho, que estimavam um declínio de 18,5% no comércio de mercadorias no segundo trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado ”, disse a OMC.

      É assim que se parece um colapso econômico, e todo o planeta está sendo extremamente atingido.

      Mas pelo menos o mercado de ações dos EUA está indo bem. Os preços das ações têm disparado nas últimas semanas e, de acordo com a Forbes, o mercado está “cerca de 77,0% sobrevalorizado” ...

      De acordo com a relação capitalização de mercado popular em relação ao PIB, o mercado de ações dos EUA, coletivamente, está cerca de 77,0% sobrevalorizado. Apesar do pior cenário econômico desde a Grande Depressão, as ações têm se mantido razoavelmente bem desde o fundo do poço de 23 de março. Embora seja verdade que o mercado de ações se desconectou da economia subjacente, também o fez no passado. Com um nível tão extremo de supervalorização, isso levanta a questão: "Estamos testemunhando a formação de outra bolha?"

      Então, por enquanto, o ídolo financeiro da América está seguro.

      Infelizmente, essa bolha do mercado de ações será muito mais curta do que a última.

      Graças à intervenção sem precedentes do Federal Reserve, os preços das ações subiram a níveis recordes, mas estamos apenas nos primeiros capítulos desta tempestade econômica.

      Muito pior está por vir, e sem dúvida o Fed tentará manter os preços dos ativos inflados, mas no final será uma batalha perdida.

      Como continuamos sendo atingidos por uma crise após a outra, os investidores acabarão descobrindo que o futuro que temos pela frente não é positivo e, quando a confiança no futuro desaparecer, também desaparecerá a bolha.

      Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

      Moro é o pai do dossiê. Mendonça é a mãe


      Alex Solnik apresenta o roteiro da construção do dossiê sobre antifascistas no Ministério da Justiça que mostra o protagonismo não apenas de André Mendonça, mas de Sergio Moro igualmente, na montagem do sistema de espionagem

      21 de agosto de 2020, 10:08 h Atualizado em 21 de agosto de 2020, 10:45

      André Mendonça e Sérgio Moro André Mendonça e Sérgio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

      Por Alex Solnik

      Os ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin deram uma imensa contribuição para o esclarecimento e identificação dos autores do dossiê do Ministério da Justiça.

      Informaram eles que o pedido de informações que foi o pontapé inicial do relatório espúrio é de 24 de abril, último dia de Sérgio Moro no Ministério da Justiça.

      Fica óbvio, portanto, que seu último ato como ministro foi fazer o pedido de informações junto à SEOPI – Secretaria de Operações Integradas, criada por ele.

      Não há dúvida que ele é o pai do dossiê.

      Ao assumir a Justiça no lugar de Moro, André Mendonça trocou o diretor de Inteligência da SEOPI, indicado por Moro, nomeando o coronel Libório.

      O coronel Libório foi exonerado por Mendonça no dia 3 de agosto, quando estourou o escândalo do dossiê, o que deixou claro que o coronel foi o autor da lista macartista e Mendonça queria lavar as mãos.

      Embora os ministros do STF não tenham responsabilizado os autores do dossiê, apenas proibiram que outros sejam elaborados, está óbvio, por esse roteiro, que os principais responsáveis são Sérgio Moro, André Mendonça e o coronel Libório.

      Moro é o pai, pois engravidou o dossiê e Mendonça é a mãe, pois foi quem o gerou.

      O pleito de 2022 vai ser um divisor de águas: se Bolsonaro se reeleger, o ciclo militar será inevitável; se ele fracassar, os civis voltam ao poder.

      Moro é o pai do dossiê. Mendonça é a mãe

      Os ministros Gilmar Mendes e Edson Fachin deram uma imensa contribuição para o esclarecimento e identificação dos autores do dossiê do Ministério da Justiça.

      Informaram eles que o pedido de informações que foi o pontapé inicial do relatório espúrio é de 24 de abril, último dia de Sérgio Moro no Ministério da Justiça.

      Fica óbvio, portanto, que seu último ato como ministro foi fazer o pedido de informações junto à SEOPI – Secretaria de Operações Integradas, criada por ele.

      Não há dúvida que ele é o pai do dossiê.

      Ao assumir a Justiça no lugar de Moro, André Mendonça trocou o diretor de Inteligência da SEOPI, indicado por Moro, nomeando o coronel Libório.

      O coronel Libório foi exonerado por Mendonça no dia 3 de agosto, quando estourou o escândalo do dossiê, o que deixou claro que o coronel foi o autor da lista macartista e Mendonça queria lavar as mãos.

      Embora os ministros do STF não tenham responsabilizado os autores do dossiê, apenas proibiram que outros sejam elaborados, está óbvio, por esse roteiro, que os principais responsáveis são Sérgio Moro, André Mendonça e o coronel Libório.

      Moro é o pai, pois engravidou o dossiê e Mendonça é a mãe, pois foi quem o gerou.

      Fonte: https://www.brasil247.com/blog/moro-e-o-pai-do-dossie-mendonca-e-a-mae

      Lawfare “não é obra exclusiva de Moro ou Dallagnol”, diz Cristiano Zanin


      Ao comentar sobre a influência de Bannon nos EUA e Brasil, advogado de Lula destaca caráter mundial do uso dos sistemas de Justiça para gerar efeitos políticos

      21 de agosto de 2020, 12:57 h Atualizado em 21 de agosto de 2020, 13:31

      Cristiano Zanin, Lula, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol Cristiano Zanin, Lula, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Ricarod Stuckert | Reuters)

      Revista Fórum - Em entrevista ao Fórum Onze e Meia desta sexta-feira (21), o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, comentou sobre a parceria entre procuradores da Lava Jato com agentes do FBI, agência de investigação dos Estados Unidos, e disse que há um fenômeno mundial de uso dos sistemas de Justiça para gerar consequências políticas.

      Questionado sobre os impactos no Brasil da prisão do ex-estrategista de Donald Trump e aliado ao clã Bolsonaro, Steve Bannon, Zanin afirmou que o que tem acontecido no cenário político do Brasil não é consequência de um projeto exclusivo da Lava Jato ou do ex-juiz Sergio Moro.

      “Tenho certeza de que aquilo que aconteceu e continua acontecendo no Brasil não é uma obra idealizada exclusivamente por Moro ou por Dallagnol”, disse.

      Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/lawfare-nao-e-obra-exclusiva-de-moro-ou-dallagnol-diz-cristiano-zanin

      Primeira rede 5G totalmente autônoma do mundo é lançada na China


      A região de Shenzhen agora é a primeira no mundo a introduzir uma rede 5G com cobertura total, de acordo com o jornal South China Morning Post

      21 de agosto de 2020, 10:04 h Atualizado em 21 de agosto de 2020, 10:45

      (Foto: Reuters)

      Sputnik - A cidade de Shenzhen tem 46.000 torres de 5G instaladas, permitindo não só maior velocidade, como também acelerando o tempo de resposta e novas funções em áreas como medicina e transporte.

      A cidade chinesa de Shenzhen, frequentemente chamada de Vale do Silício chinês, abriga grandes empresas de tecnologia como a Tencent e a Huawei. A região agora é a primeira no mundo a introduzir uma rede 5G com cobertura total, de acordo com o jornal South China Morning Post.

      Um total de 46.000 torres de 5G foram instaladas na cidade, informou Jia Xingdong, diretor do departamento de Indústria e Tecnologia da Informação de Shenzhen.

      Os usuários comuns de smartphones não notarão muita diferença no desempenho de seus dispositivos em comparação com a rede de 4G, mas as chamadas torres inteligentes serão capazes de avaliar a eficiência e o desempenho do 5G. Esta rede garantirá uma operação mais eficiente do equipamento e reduzirá o tempo de espera.

      A cidade de Shenzhen é sede de várias das principais empresas de tecnologia chinesa conhecidas mundialmente, incluindo a Tencent, desenvolvedora de jogos e do aplicativo WeChat, a Huawei e a ZTE, ambas fabricantes de smartphones e de equipamentos de telecomunicações, bem como o maior fornecedor mundial de drones para consumidores, DJI.

      O interesse das empresas no 5G é particularmente forte dadas as necessidades dessas empresas, prevê a mídia. As novas torres fornecem comunicação 5G para 20 projetos em Shenzhen em áreas como medicina e transporte.

      O país asiático lançou comercialmente o 5G em 2019. Até o momento, a China já construiu mais de 160.000 torres de 5G, que cobrem 50 grandes cidades, incluindo Shenzhen.

      Potencial do 5G

      A instalação da tecnologia 5G é um dos objetivos a curto prazo dos países ao redor do mundo.

      A tecnologia multiplica as velocidades de acesso à Internet, expande a largura de banda e permite que mais dispositivos se juntem à rede. 5G é um requisito quase obrigatório para o avanço da Internet das Coisas.

      Através de suas empresas Huawei e ZTE, entre outras, a China se tornou líder nesse mercado, afastando empresas de tecnologia do norte da Europa, tais como Nokia e Ericsson, e dos EUA.

      Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/primeira-rede-5g-totalmente-autonoma-do-mundo-e-lancada-na-china

      quinta-feira, 20 de agosto de 2020

      Por 9x1, STF determina suspensão de dossiê do governo Bolsonaro sobre antifascistas


      Em nova derrota para o governo Jair Bolsonaro, o plenário do STF considerou ilegal a produção de dossiês pelo Ministério da Justiça contra centenas de servidores antifascistas. Voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, foi seguido pela maioria da Corte, com exceção de Marco Aurélio

      20 de agosto de 2020, 18:14 h Atualizado em 20 de agosto de 2020, 20:50

      André Mendonça André Mendonça (Foto: Agência Brasil)

      247 - O STF determinou, por nove votos a um, nesta quinta-feira (20) que o governo Jair Bolsonaro suspenda a coleta e registro de informações de opositores, o denominado "dossiê dos antifascistas". O documento reúne dados de 579 policiais e professores.

      O julgamento teve início nesta quarta-feira (19) com o voto da relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, que se colocou contra o dossiê. Os demais ministros acompanharam a relatora, menos o ministro Marco Aurélio Mello, que divergiu.

      Os magistrados ressaltaram, porém, que o ministro da Justiça, André Mendonça, não teve influência na produção do dossiê, já que o material passou a ser coletado no mesmo dia em que o ex-ministro Sergio Moro pediu demissão.

      A ação julgada pelo Supremo é de autoria do partido Rede Sustentabilidade, que acusa o governo Bolsonaro de utilizar as informações para intimidar os cidadãos, contrariando a liberdade de expressão, de reunião, de associação e de cátedra.

      Fonte: https://www.brasil247.com/poder/por-9x1-stf-determina-suspensao-de-dossie-do-governo-bolsonaro-sobre-antifascistas

      Maia diz que 'não faz nenhum sentido' Defesa ter mais verba que Educação no Orçamento da União


      'Imagina se o presidente da República vai assinar', afirmou presidente da Câmara. Projeto de Orçamento da União em elaboração prevê R$ 5,8 bilhões a mais para Defesa, informou jornal.

      Por Fernanda Calgaro e Elisa Clavery, G1 e TV Globo — Brasília

      18/08/2020 17h45 Atualizado há um dia


      Maia: verba da Defesa acima da Educação não faz sentido

      Maia: verba da Defesa acima da Educação não faz sentido

      O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (18) que "não faz nenhum sentido, nem do ponto de vista político" que o presidente da República, Jair Bolsonaro, envie uma proposta orçamentária para 2021 com mais recursos para o Ministério da Defesa do que para o da Educação.

      O projeto para o Orçamento da União do ano que vem, que ainda está em elaboração, prevê reservar R$ 5,8 bilhões a mais para despesas com militares do que com a educação, conforme revelou reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo".

      A proposta com a previsão de receitas e despesas para cada ministério tem de ser enviada até o fim de agosto ao Congresso.

      “O governo ainda não encaminhou a proposta. É claro que os recursos para Educação serão maiores do que os recursos para a Defesa. Isso é óbvio. Não tenho dúvida. Imagina se o presidente da República vai assinar uma proposta onde os recursos da Defesa sejam maiores do que os recursos para a Educação? Não faz nenhum sentido, nem do ponto de vista político. Para mim, não faz sentido”, disse Maia.

      Questionado se acredita que o Congresso rejeitará a proposta orçamentária caso venha a ser enviada dessa forma, Maia afirmou que não iria discutir em cima do que chamou de "especulação". Mas repetiu que acredita que o presidente não enviará uma proposta nesses termos.

      “Como é especulação, eu não quero ficar discutindo especulação. Eu acredito que o presidente da República, por óbvio, não vai encaminhar uma proposta onde você tenha mais recursos para a Defesa e menos para a Educação. É a minha opinião. Eu vou esperar a proposta do governo para que a gente discuta baseado em dados e não em especulações, que às vezes a gente fica discutindo o que não existe ou não vai existir”, disse.

      Projeto do Governo prevê mais gastos com Defesa do que com Educação em 2021

      Projeto do Governo prevê mais gastos com Defesa do que com Educação em 2021

      De acordo com a reportagem, a Defesa receberia em 2021 um acréscimo de 48,8% em relação ao orçamento deste ano (de R$ 73 bilhões para R$ 108,56 bilhões) e a verba da Educação cairia de R$ 103,1 bilhões para R$ 102,9 bilhões. Segundo o jornal, os valores consideram todos os gastos das duas pastas (pagamento de salários, compra de equipamentos e projetos em andamento, o que inclui, no caso dos militares, a construção de submarinos nucleares e compra de aeronaves).

      Sobre a proposta em estudo, o Ministério da Economia, informou que as solicitações de expansão de limites demandadas pelos órgãos serão analisadas e submetidas à decisão da Junta de Execução Orçamentária.

      Portanto, conforme a pasta, ainda não é possível informar os valores limites finais das despesas dos órgãos que constarão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021.

      O orçamento aprovado para este ano do Ministério da Defesa foi de R$ 73 bilhões. Mas recebeu R$ 41 bilhões de aportes, que elevaram o valor para R$ 114 bilhões. O Ministério da Educação teve R$ 103,1 bilhões aprovados para 2020. Segundo o Ministério da Economia, a Educação fechará o ano com R$ 120 bilhões para despesas, ou seja, um incremento de R$ 17 bilhões.

      Teto de gastos

      Maia voltou a defender a manutenção do teto de gastos públicos, regra que limita o crescimento das despesas do governo federal aos investimentos do ano anterior corrigidos pela inflação.

      O debate sobre a revisão do mecanismo veio à tona após o ministro Paulo Guedes dizer, sem citar nomes, que auxiliares do presidente Jair Bolsonaro o estariam aconselhando a aumentar os investimentos públicos como forma de se fortalecer politicamente para a disputa da reeleição em 2022.

      “Claro que parece bacana ter mais investimentos, ter mais recursos para programas sociais, mas nós temos limites. E não adianta a gente dar uma notícia boa para a sociedade no curto prazo, que não seja sustentável”, disse Maia.

      O presidente da Câmara disse que não se trata do valor, mas de respeitar a regra e, desta forma, passar credibilidade ao mercado.

      “Não é questão do valor do investimento, é questão do conceito. 'Gastamos 600 bilhões, vamos gastar mais 30', não é isso. É o conceito. Quando a gente apoiou a PEC da Guerra que o governo apoiou, o conceito era esse: gastos relacionados à pandemia. Está lá na promulgação da PEC. De repente, você mudar o caminho que está organizado desde o governo Michel Temer, eu acho errado”, disse.

      Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/08/18/maia-diz-que-nao-faz-nenhum-sentido-defesa-ter-mais-verba-que-educacao-no-orcamento-da-uniao.ghtml

      Urgente: Steve Bannon é preso por fraude nos EUA


      Eduardo Bolsonaro, pupilo de Steve Bannon

      Da CNBC:

      O ex-estrategista-chefe da Casa Branca Steve Bannon foi preso após ser acusado de fraudar centenas de milhares de doadores por meio de sua campanha “Nós Construímos o Muro”.

      Bannon, junto com três de seus associados, foram indiciados por investigadores do Distrito Sul dos EUA de Nova York na quinta-feira. Eles alegam que o grupo de líderes conservadores fraudou doadores e isso levou a arrecadar “mais de US $ 25 milhões para construir um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos”, segundo o comunicado.

      O Serviço de Inspeção Postal dos Estados Unidos ajudou na investigação. Os outros mencionados na acusação são Timothy Shea, que em maio foi anunciado como administrador em exercício da Drug Enforcement Administration, Brian Kolfage, um veterano da guerra do Iraque, e Andrew Badolato. A campanha tinha como objetivo arrecadar dinheiro para ajudar o presidente Donald Trump a cumprir uma promessa de campanha de construir um muro ao longo da fronteira. Em vez disso, os promotores alegam que Bannon e sua equipe lucraram com o acordo.

      Os promotores afirmam que os réus “coletivamente receberam centenas de milhares de dólares em fundos de doadores de ‘Nós Construímos o Muro’, que cada um deles usou de maneira inconsistente com as representações públicas da organização”, de acordo com a acusação.

      Os réus defraudaram centenas de milhares de doadores, capitalizando seus juros em financiar um muro de fronteira para arrecadar milhões de dólares, sob o falso pretexto de que todo esse dinheiro seria gasto na construção”, disse a procuradora dos EUA Audrey Strauss, em um declaração.

      ‘Enquanto repetidamente garantiam aos doadores que Brian Kolfage, o fundador e rosto público de We Build the Wall, não receberia um centavo, os réus planejaram secretamente passar centenas de milhares de dólares para Kolfage, que ele usou para financiar seu estilo de vida luxuoso. Agradecemos ao USPIS por sua parceria na investigação deste caso e continuamos dedicados a erradicar e processar as fraudes onde quer que a encontremos. ‘

      Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/urgente-steve-bannon-e-preso-por-fraude-nos-eua/

      Dilma: Desmascarada a farsa de Palocci e Moro


      Foto: Roberto Stuckert/Arquivo

      Neste momento, uma pergunta se impõe, imperativa como nunca: o que fará o Poder Judiciário?

      A divulgação vazada por Sérgio Moro da delação de Palocci tinha por objetivo interferir na eleição de 2018, favorecendo Bolsonaro e buscando a derrota do PT. As falsas acusações ao Presidente Lula e à Presidenta Dilma se deram a uma semana da eleição e queriam forjar uma rejeição do eleitor em relação a todas as candidaturas do PT, em especial em relação ao candidato Fernando Haddad.

      Naquela ocasião, já se sabia que a delação de Palocci era uma peça sem provas. Aliás, essa foi a razão apresentada pelo próprio Ministério Público/Lava Jato para não aceitar a proposta de delação encaminhada por Palocci.

      A operação Lava Jato sabia da farsa, tanto que nos diálogos revelados posteriormente pelo Intercept Brasil os procuradores reagiram à delação em tom de ironia e deboche. Sabiam do desespero de quem queria obter de volta parte dos recursos auferidos por meio de ações de corrupção confessadas pelo próprio Palocci.

      O juiz Sérgio Moro também sabia que a delação não tinha valor algum, e decidiu utilizá-la, vazando-a seis dias antes da eleição, comportando-se como cabo eleitoral de Bolsonaro.

      O conjunto da delação de Palocci compõe uma peça única de falsificação dos fatos, que procura afirmar não a verdade, mas aquilo que interessa aos seus interrogadores.

      Após a rejeição da delação de Palocci pela Lava Jato, o juiz Sérgio Moro buscou um caminho alternativo: “esquentar” uma peça que não parava em pé. Contou com a preciosa contribuição de um delegado da Polícia Federal de Curitiba, que aceitou um acordo que já tinha sido negado até pela MPF/Lava Jato e desmoralizado pela absoluta falta de evidências concretas.

      Moro não só quebrou o sigilo da delação como, mais uma vez, vazou seus termos para as Organizações Globo, que, de forma imediata, durante 8m56s, divulgou as falsas acusações no Jornal Nacional. Durante toda a semana que se seguiu, essa reportagem foi replicada e abordada por comentaristas, em termos ainda mais agressivos, em todos os telejornais da Globo, na Globo News, na rádio CBN e nas páginas do Jornal O Globo, sendo reproduzida e citada pelo resto da imprensa.

      Foram momentos de um jornalismo de guerra, devastador para as candidaturas petistas, porque centrado em acusações contra Lula, Dilma e o partido. Palocci inventou diálogos que nunca aconteceram, em reuniões que jamais ocorreram, nas quais teriam sido tomadas decisões que os fatos, várias testemunhas e outros delatores negaram terminantemente. Agora, outro delegado da PF, diante da evidente e absoluta falta de provas das afirmações de Palocci, revê a delação anteriormente aceita. Este delegado que decidiu arquivar a investigação revela que todas as acusações de Palocci parecem apenas fruto de pesquisas no Google.

      A influência deste massacre midiático sobre o resultado das eleições não pode ser subestimada. E engana-se quem pensa que interferiu apenas na disputa pela presidência. Certamente sugestionou os eleitores e induziu resultados em relação às disputas majoritárias estaduais. Em alguns estados houve mudanças bruscas nas tendências que vinham sendo apontadas nas pesquisas, com candidatos favoritos às eleições majoritárias perdendo apoio em questão de horas, e candidatos quase desconhecidos, a maioria de extrema direita, sendo beneficiados pela onda que a denúncia fraudulenta fabricou.

      Palocci, por falsificar uma delação; Moro, por usá-la mesmo sabendo que ela era falsa; e a PF de Curitiba, por ampará-la numa investigação que o MPF já havia recusado, cometeram, todos, um atentado contra a lisura da eleição e o estado democrático de direito. Um juiz que não tinha por hábito apresentar provas, tem contra si, neste momento, novas provas cabais de conduta iníqua e malévola.

      A imprensa progressista da internet já havia mostrado isto, a história certamente vai registrar o tamanho desta violação da democracia, mas neste momento uma pergunta se impõe, imperativa como nunca: o que fará o Poder Judiciário?

      A própria eleição está comprovadamente sob suspeita, e cabe ao TSE decidir a respeito, com a grandeza que a história haverá de lhe cobrar. Bolsonaro tornou-se presidente beneficiado por uma fraude, cometida por alguém a quem acabou premiando com um cargo de ministro. Qualquer condenação de Lula decidida por um juiz comprovadamente parcial, cuja suspeição deve ser declarada, como é o caso de Moro, precisa ser anulada. Se a atitude de Moro não é evidência de um crime contra Lula, o que mais poderia ser?

      Por site Dilma

      Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/08/18/dilma-desmascarada-a-farsa-de-palocci-e-moro/

      IBGE: 12,3 milhões de brasileiros estão desempregados segundo pesquisa PNAD COVID-19

      JHU CSSE

      Pessoas observam ofertas de emprego na rua Barão de Itapetininga no centro de São Paulo.

      © Folhapress / Danilo Verpa

      Brasil

      11:01 20.08.2020(atualizado 11:06 20.08.2020) URL curta

      Tema:

      Brasil na pandemia do coronavírus em meados de agosto (61)

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      Cerca de 13,3 milhões de pessoas (6,3% da população) realizaram algum teste para diagnóstico da COVID-19 até julho. Desse total, 2,7 milhões (20,4%) testaram positivo.

      Os dados foram apresentados pela pesquisa mensal PNAD COVID19, divulgada nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

      "Os testes foram realizados por homens e mulheres na mesma proporção (6,2% e 6,4%, respectivamente), mas, principalmente, por pessoas de 30 a 59 anos de idade (9,1%). Quanto maior o nível de escolaridade e a renda, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste", disse a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, citada pela Agência IBGE Notícias.

      A PNAD COVID19 revela que, em julho, a taxa de desocupação subiu de 12,4% para 13,1%, atingindo 12,3 milhões de pessoas. Mais 438mil pessoas ficaram sem emprego, na comparação com junho. Com isso, a população ocupada reduziu para 81,5 milhões de trabalhadores. Nesse período, 3,3 milhões obtiveram empréstimos para enfrentar a pandemia.

      A pesquisa também constatou que 47,2 milhões de pessoas tinham alguma comorbidade que pode agravar o quadro clínico de um paciente com a COVID-19 e que pelo menos 49,2 milhões de pessoas seguiram o isolamento social rigorosamente.

      "Essas medidas mais restritivas de isolamento foram seguidas, sobretudo, pelas mulheres, crianças até os 13 anos e idosos. Cerca de 84,5% dos idosos ficou rigorosamente em casa ou só saiu em caso de necessidade", disse a coordenadora da pesquisa.

      A PNAD COVID19 também verificou que 8,7 milhões de estudantes que frequentavam escola ou universidade, na faixa etária dos 6 aos 29 anos, não tiveram nenhuma atividade escolar em julho, isso corresponde a 19,1% do total. A pesquisa também mostra que, em julho, quase todos os 68,5 milhões de domicílios tinham itens básicos de higiene e proteção contra a COVID-19, como sabão ou detergente para higienizar as mãos (99,6%), máscara (99,3%) e água sanitária ou desinfetante (98,1%) para limpeza da casa.

      A pesquisa revela ainda que caiu para 2,1 milhões o número de pessoas que se queixaram de sintomas conjugados relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à COVID-19: perda de cheiro ou sabor (1,8 milhão de pessoas); febre, tosse e dificuldade de respirar (666 mil); e febre, tosse e dor no peito (540 mil). Em junho, eram 2,4 milhões com sintomas conjugados.

      Fonte: https://br.sputniknews.com/brasil/2020082015971579-ibge-123-milhoes-de-brasileiros-estao-desempregados-segundo-pesquisa-pnad-covid-19/

      terça-feira, 18 de agosto de 2020

      Cármen Lúcia manda Ministério da Justiça entregar cópia de dossiê de antifascistas a cada ministro do STF


      Ministra do STF é relatora de ação que questiona a produção de informações de opositores do governo Jair Bolsonaro e determinou que os dados sejam tratados com sigilo

      18 de agosto de 2020, 16:43 h Atualizado em 18 de agosto de 2020, 17:29

      André Mendonça e Carmen Lúcia André Mendonça e Carmen Lúcia (Foto: Agência Brasil)

       

      247 - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira, 18, que o Ministério da Justiça entregue a cada um dos demais ministros do STF cópias do dossiê de ativistas antifascistas.

      "Intime-se, com máxima urgência e prioridade, o Ministro da Justiça e Segurança Pública para, imediatamente e ainda na presente data, fornecer cópia integral de todo o material que me veio pelo protocolo STF (...), incluída a mídia, a cada qual dos Ministros deste Supremo Tribunal Federal, assegurado o sigilo necessário", ordenou a ministra.

      Cármen Lúcia é a relatora de uma ação de Rede Sustentabilidade que questiona a produção de informações de inteligência sobre opositores do governo Jair Bolsonaro.

      Na terça-feira, 11, o Ministério da Justiça entregou o dossiê sobre servidores antifascistas à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI). Em nota, o ministério afirmou que encaminhou “informações e documentos necessários para a realização da atividade de controle e fiscalização externos da atividade de inteligência”.

      O Ministério da Justiça criou em junho um dossiê com nomes de 579 servidores federais e estaduais de segurança identificados como integrantes do "movimento antifascismo" e três professores universitários, um dos quais ex-secretário nacional de direitos humanos e atual relator da ONU sobre direitos humanos na Síria, todos críticos do governo de Jair Bolsonaro.
      Fonte: https://www.brasil247.com/poder/carmen-lucia-manda-ministerio-da-justica-entregar-copia-de-dossie-de-antifascistas-a-cada-ministro-do-stf

      Mentiras de Palocci e outros delatores de Moro contra Lula ficam cada vez mais evidentes


      Postado em 17 de agosto de 2020

      Foto: Reprodução Site Lula

      A notícia de que Antonio Palocci mentiu em sua delação para tentar incriminar Lula é mais uma prova da perseguição e injustiças cometidas por Sergio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de Palocci, o ex-senador Delcídio do Amaral, cujas declarações sem provas Moro usou em sua sentença do tríplex, também já teve suas acusações contra Lula consideradas mentirosas pela Justiça e pelo Ministério Público de Brasília (https://brasil.elpais.com/brasil/2018/07/12/politica/1531421660_545034.html) .

      O relatório da Polícia Federal revelou que não havia provas nem base na realidade na acusação de Palocci de que Lula teria beneficiado o Banco BTG. Cobrado por provas, Palocci admitiu que citou o caso em delação contando uma história a partir de lembranças de leitura de jornal.

      O relatório da Polícia Federal diz o seguinte sobre as histórias contadas por Palocci: “‘parecem todas terem sido encontradas em pesquisas na internet, porquanto baseadas em dados públicos, sem acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais”( https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/08/delacao-de-palocci-sobre-btg-e-lula-nao-tem-provas-e-foi-baseada-em-noticias-de-jornais-diz-pf.shtml).

      O relatório da PF é congruente com avaliação de procuradores, revelada pela Vaza Jato, de que os depoimentos de Palocci pareciam baseados em buscas no Google.

      Palocci mente em depoimentos sobre Lula desde 2017.

      O Supremo Tribunal Federal duas semanas atrás também reconheceu que Moro, quando juiz, agiu politicamente para beneficiar Bolsonaro e contra o PT quando liberou, sem motivo ou razão judicial, trechos da delação de Palocci, com grande impacto midiático, seis dias antes da eleição de primeiro turno de 2018. (https://www.conjur.com.br/2020-ago-04/ministros-stf-tiram-delacao-palocci-acao-lula)

      Hoje, editorial do jornal O Globo reconheceu que o juiz Sérgio Moro ajudou a eleger Jair Bolsonaro. (https://www.brasil247.com/midia/globo-reconhece-que-moro-ajudou-bolsonaro-a-se-eleger-e-preve-dallagnol-punido)

      A mais grave atuação política de Moro foi sua parcialidade para condenar, sem fatos nem provas, o ex-presidente Lula, impedindo-o de ser candidato em 2018. Moro usou na condenação declaração sem nenhuma prova do delator Léo Pinheiro, que o próprio Moro prendeu duas vezes, e que alterou seu depoimento para satisfazer a Operação Lava Jato e sair da prisão. (https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/30/politica/1561890908_263616.html).

      Atualmente, Léo Pinheiro, que tinha sido condenado a ficar preso por mais de 20 anos, está em casa. Aliás, de 159 condenados pela Lava Jato, pelo menos 120 estavam soltos em 2019 por terem vendido acordos de deleção.

      A delação de Palocci não foi aceita nem pelo Ministério Público de Curitiba. Sérgio Moro ajudou a delação feita com a Polícia Federal a ser homologada pelo Tribunal Regional da Quarta Região (TRF-4), mesmo considerando a “fraca” (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/07/moro-achava-fraca-delacao-de-palocci-que-divulgou-as-vesperas-de-eleicao-sugerem-mensagens.shtml )

      Moro nunca teve qualquer melindre em perseguir Lula com mentiras e acusações sem provas.

      Por site Lula

      Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2020/08/17/mentiras-de-palocci-e-outros-delatores-de-moro-contra-lula-ficam-cada-vez-mais-evidentes/

      segunda-feira, 17 de agosto de 2020

      Wadih: Globo, delatada, agora reconhece que acusação exige provas. Quando era com Lula nunca se preocupou


      O advogado Wadih Damous expôs contradições no discurso da Rede Globo, que agora é alvo de delação do doleiro Dario Messer. “Delatada, a emissora afirma que “não há provas”. Agora, reconhece que toda acusação exige provas. Quando era com Lula nunca se preocupou com isso.Valia a palavra do delator”, disse

      16 de agosto de 2020, 15:19 h Atualizado em 17 de agosto de 2020, 04:18

      Wadih Damous Wadih Damous (Foto: Ederson Casartelli)


      247- O ex-deputado federal e advogado Wadih Damous expôs em suas redes sociais neste domingo (16) as contradições no discurso da Rede Globo, que agora é alvo de delação do doleiro Dario Messer. Neste domingo (16) a PF revelou que a delação de Antônio Palocci, que Moro vazou antes da eleição para favorecer Jair Bolsonaro e que foi amplamente divulgada na emissora, não tem provas.

      “Dario Messer afirma em delação que entregava a família Marinho,da Globo, US$ 300.000 por mês em propinas. Delatada, a  emissora afirma que “não há provas”. Agora, reconhece que toda acusação exige provas. Quando era com Lula nunca se preocupou com isso.Valia a palavra do delator”, disse Damous.

      O Jornal Nacional na época deu matéria de 8min41seg sobre a delação de Palocci com acusações contra Lula.

      Fonte: https://www.brasil247.com/poder/damous-globo-detalada-agora-reconhece-que-acusacao-exige-provas-quando-era-com-lula-nunca-se-preocupou

      domingo, 16 de agosto de 2020

      Alertando os eleitores para as próximas eleições

      por Jacinto Pereira


      Título eleitoral

      Foto do TSE

      Amigos leitores desse blog, estamos em período eleitoral, muitos candidatos já em campo, tentando conquistar nossos votos. Quero alertar aos eleitores e eleitoras, para não deixar passar a oportunidade dessas abordagens para perguntar algumas coisas aos candidatos. Primeiro pergunte qual o seu partido e a quanto tempo é filiado a ele. Depois pergunte se ele conhece o Estatuto do seu partido político. Veja se esse candidato sabe quais as funções do cargo que ele se propõe a conquistar. Pergunte porquê ele resolveu se candidatar e se tem algum projeto definido para o seu mandato se vier a ser eleito. Não deixe de perguntar se ele vem acompanhando a gestão municipal atual e a atuação da Câmara de Vereadores.

      Todo candidato, para ser honesto com seus eleitores deve saber e expressar isso quando tiver oportunidade, que existem duas leis que ele tem que cumprir se for eleito. São elas: A de do Plano Plurianual( que é feita no final de cada mandato´para ser posta em prática no mandato seguinte). E a Lei Orçamentária (que é para dizer quais são as ações da gestão do próximo mandato), que é obrigatória a sua execução no primeiro ano do governo seguinte. Nenhum projeto de governo pode ser operacionalizado no primeiro ano de mandato, que não esteja previsto na Lei Orçamentária. Não adianta enganar o Povo dizendo que vai construir isso ou aquilo, se não estiver previsto nesta Lei. Portanto, amigos eleitores,  cuidado quando o candidato prometer alguma coisa que não esteja no orçamento, pois nada poderá ser feito sem que obedeça as leis citadas, pois se o prefeito fizer poderá ser suspenso e investigado e até perder o mandato.

      Senhores eleitores e senhoras eleitoras, abram os olhos e os ouvidos quando os candidatos lhes procurarem, para não sofrerem decepções nos próximos quatro anos, com quem você ajudou a eleger.

      Pesquisa aponta que 97,88% juristas do Brasil consideram que Moro cometeu violações ao sentenciar Lula


      A pesquisa reuniu o a opinião de 283 participantes, docentes na área do direito lecionando em entidades públicas e privadas de todas as regiões do país, sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, referente à sentença que condenou o ex-presidente Lula no âmbito da operação Lava Jato

      15 de agosto de 2020, 12:47 h Atualizado em 15 de agosto de 2020, 18:59

      (Foto: Brasil247 | Abr)

      247- Uma pesquisa de iniciativa do “Projeto Suspeição em Suspenso”, divulgada neste sábado (15), reuniu a opinião dos mais renomados juristas brasileiros sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, referente à sentença que condenou o ex-presidente Lula no âmbito  da operação Lava Jato.

      De acordo com o levantamento feito com 283 docentes na área do Direito, lecionando em entidades públicas e privadas de todas as regiões do país, com predominância nas regiões Sudeste, 97,5% consideram que “na relação do juiz Sérgio Moro e a Força-Tarefa da Lava Jato houve, de modo geral, violação ao dever de equidistância das partes no processo penal, relacionado aos processos do ex-Presidente Lula”. Apenas 1,7% dos professores consideram que a relação entre Moro e os Procuradores não viola o dever de equidistância.

      Para 80,9% dos professores, o juiz Sérgio Moro não presumia o acusado como inocente antes da instrução processual. Já para 19%, sim, antes da instrução processual, o juiz presumia o acusado como inocente.A pesquisa também mostrou que 96,8% dos entrevistados tiveram contato com as matérias do The Intercept Brasil”, que revelou os bastidores da Vaza Jato. Apenas 3,8% responderam que não tiveram contato.

      A pesquisa também indagou se “no caso do ex-Presidente Lula, o Juiz Sérgio Moro atuou com a imparcialidade exigida do julgador para um julgamento justo no caso”. 97,88 dos professores consideram que não, que não atuou com imparcialidade. Apenas 2,1% consideram que sim.

      Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pesquisa-aponta-que-97-88-juristas-do-brasil-consideram-que-moro-cometeu-violacoes-e-nao-foi-imparcial-ao-sentenciar-lula

      Delação de Palocci, que Moro vazou antes da eleição, não tem provas, diz Polícia Federal


      A Polícia Federal concluiu que a delação de Antonio Palocci, vazada pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, não tem provas e foi desmentida pela investigação

      16 de agosto de 2020, 11:16 h Atualizado em 16 de agosto de 2020, 11:50

      (Foto: Ricardo Stuckert | Lula Marques | Reuters)

      247 - A Polícia Federal concluiu que as acusações feitas por Antonio Palocci e vazada pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, sobre um suposto caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação. A informação é da jornalista Mõnica Bergamo.

      De acordo com a PF, depoimentos de testemunhas e de delatores desmentiram a delação de Palocci, que ganhou prisão domiciliar, além de benefícios em seus processo em troca da delação.

      O delegado Marcelo Daher encerrou o inquérito sem indiciar os acusados e afirmando que as informações dadas por Palocci em sua delação "parecem todas terem sido encontradas em pesquisas de internet", sem "acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais".

      Ainda segundo Daher, "as notícias jornalísticas, embora suficientes para iniciar o inquérito policial, parece que não foram corroboradas pelas provas produzidas, no sentido de dar continuidade à persecução penal".

      Ele encaminhou o resultado ao Ministério Público Federal.

      Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/delacao-de-palocci-que-moro-vazou-antes-da-eleicao-nao-tem-provas-diz-policia-federal

      sábado, 15 de agosto de 2020

      Pesquisa aponta que 97,88% juristas do Brasil consideram que Moro cometeu violações ao sentenciar Lula


      A pesquisa reuniu o a opinião de 283 participantes, docentes na área do direito lecionando em entidades públicas e privadas de todas as regiões do país, sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, referente à sentença que condenou o ex-presidente Lula no âmbito da operação Lava Jato

      15 de agosto de 2020, 12:47 h Atualizado em 15 de agosto de 2020, 18:59

      (Foto: Brasil247 | Abr)

      247- Uma pesquisa de iniciativa do “Projeto Suspeição em Suspenso”, divulgada neste sábado (15), reuniu a opinião dos mais renomados juristas brasileiros sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, referente à sentença que condenou o ex-presidente Lula no âmbito  da operação Lava Jato.

      De acordo com o levantamento feito com 283 docentes na área do Direito, lecionando em entidades públicas e privadas de todas as regiões do país, com predominância nas regiões Sudeste, 97,5% consideram que “na relação do juiz Sérgio Moro e a Força-Tarefa da Lava Jato houve, de modo geral, violação ao dever de equidistância das partes no processo penal, relacionado aos processos do ex-Presidente Lula”. Apenas 1,7% dos professores consideram que a relação entre Moro e os Procuradores não viola o dever de equidistância.

      Para 80,9% dos professores, o juiz Sérgio Moro não presumia o acusado como inocente antes da instrução processual. Já para 19%, sim, antes da instrução processual, o juiz presumia o acusado como inocente.A pesquisa também mostrou que 96,8% dos entrevistados tiveram contato com as matérias do The Intercept Brasil”, que revelou os bastidores da Vaza Jato. Apenas 3,8% responderam que não tiveram contato.

      A pesquisa também indagou se “no caso do ex-Presidente Lula, o Juiz Sérgio Moro atuou com a imparcialidade exigida do julgador para um julgamento justo no caso”. 97,88 dos professores consideram que não, que não atuou com imparcialidade. Apenas 2,1% consideram que sim.

      Fonte: https://www.brasil247.com/poder/pesquisa-aponta-que-97-88-juristas-do-brasil-consideram-que-moro-cometeu-violacoes-e-nao-foi-imparcial-ao-sentenciar-lula