A tentativa do PSDB de evitar a aprovação pela Câmara do aumento da tributação sobre bancos e instituições financeiras "deixou clara a posição elitista" da legenda, segundo o vice-líder do PT na Casa, Afonso Florence (BA); "O PSDB é a favor do grande capital e contra as políticas sociais", afirmou Florence; o petista observou que a aprovação do aumento da CSLL pode abrir caminho para a aprovação de outras medidas que permitam ao País ter mais justiça fiscal e tributária; "Proporcionalmente aos pobres e à classe média, os ricos não pagam imposto"; a orientação contrária ao aumento do imposto sobre bancos foi do líder tucano Carlos Sampaio (SP)
4 de Setembro de 2015 às 17:14
Bahia 247 - Para o vice-líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA), a posição contrária do PSDB à aprovação da Medida Provisória 675/15, que aumentou de 15% para 20% a alíquota de cobrança sobre o lucro das instituições financeiras (CSLL), "deixou clara a posição elitista" da legenda.
"O PSDB é a favor do grande capital e contra as políticas sociais. Numa votação histórica como a de quinta-feira, para taxar o andar de cima da sociedade, os tucanos ficaram contra os interesses da maioria do povo brasileiro, privilegiando um setor que tem lucros astronômicos", criticou o parlamentar.
Afonso Florence observou que a aprovação do aumento da CSLL pode abrir caminho para a aprovação de outras medidas que permitam ao País ter mais justiça fiscal e tributária. "Proporcionalmente aos pobres e à classe média, os ricos não pagam imposto", comentou.
O projeto de Lei Orçamentária Anual encaminhado pelo governo ao Congresso, nesta semana, deixa clara a diferença entre a visão do PT e do PSDB, comentou Florence. "A LOA não é recessiva e contraria a cartilha neoliberal e a teoria do Estado mínimo defendida pelos tucanos e seus aliados", disse o deputado.
"O governo Dilma mantém compromissos para gerar emprego, implementar programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, ou seja, sem retrocessos nas áreas sociais. Se fosse o PSDB, ao menor sinal de crise mundial , os primeiros cortes seriam para prejudicar os trabalhadores e os mais pobres, já que a filosofia neoliberal e mão de tesoura é que orienta os tucanos", completou Florence.
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