O Supremo aprovou nesta quarta (23) o primeiro fatiamento das investigações da Operação Lava Jato, contrariando o MP e esvaziando poderes do juiz Sérgio Moro; a decisão abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na Petrobras; por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a senadora Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori; por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro; os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná
23 de Setembro de 2015 às 19:11
247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quarta-feira (23) o primeiro fatiamento das investigações da Operação Lava Jato, contrariando o Ministério Público Federal e esvaziando poderes do juiz do Paraná Sérgio Moro.
A decisão do Supremo abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na Petrobras.
Com isso, procedimentos investigatórios como as supostas irregularidades em projetos do setor elétrico, o chamado eletrolão, podem deixar de ser analisados pela Justiça do Paraná e pela força-tarefa que apura o esquema.
Por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori. Por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro. O inquérito apura envolvimento de operadores de desvio de dinheiro da Petrobras em fraudes no Ministério do Planejamento. Os ministros entenderam que não há ligação direta com o esquema na estatal.
Na investigação, foram encontrados indícios conta a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e, por isso, o caso chegou ao STF.
Os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná.
A maioria do Supremo entendeu que, apesar de os fatos envolvendo a senadora terem surgido no âmbito da operação Lava Jato e tenham sido delatados por um mesmo colaborador ou tenham conexão, não significa que precisam estar atrelados ao mesmo juiz.
http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/198121/STF-aprova-fatiamento-da-Lava-Jato.htm
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