O deputado federal Eduardo Bolsonaro voltou a defender o regresso da ditadura militar no Brasil e informou que o governo irá aplicar um "novo AI-5", caso a esquerda brasileira pressione em suas ações. "Tudo é culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar neste ponto, a gente vai ter que dar uma resposta. Uma resposta que pode ser um novo AI-5", disparou ele
31 de outubro de 2019, 12:20 h Atualizado em 31 de outubro de 2019, 12:21
(Foto: Reprodução)
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a defender o regresso da ditadura militar no Brasil e informou, em entrevista, que o governo irá aplicar um "novo AI-5", caso a esquerda brasileira pressione em suas ações. "Tudo é culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar neste ponto, a gente vai ter que dar uma resposta. Uma resposta que pode ser um novo AI-5. Alguma resposta será dada ", disparou ele.
O que foi o AI-5
O AI-5, o mais duro de todos os Atos Institucionais, foi emitido pelo presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968. Isso resultou na perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, intervenções ordenadas pelo presidente nos municípios e estados e também na suspensão de quaisquer garantias constitucionais que eventualmente resultaram na institucionalização da tortura, comumente usada como instrumento pelo Estado.
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