Ministro do STF Luís Roberto Barroso ouviu informalmente todos os demais membros da Corte antes de assinar a liminar determinando que o Senado instale a CPI da Pandemia. Maioria dos ministros teria avalizado a decisão
9 de abril de 2021, 10:08 h Atualizado em 9 de abril de 2021, 10:36
(Foto: ABr | Roberto Jayme/ASCOM/TSE)
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso ouviu informalmente todos os demais membros da Corte antes de assinar, nesta quinta-feira (8), a liminar determinando que o Senado instale a CPI da Pandemia, para investigar eventuais crimes do governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19, que já matou mais de 345 mil pessoas no Brasil.
Segundo reportagem da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a maioria dos ministros teria avalizado a decisão monocrática ao ressaltar que a jurisprudência do STF determina a instalação obrigatória de uma CPI quando os requisitos necessários são atendidos, sem que haja a possibilidade de uma análise política do caso pelo presidente da Corte.
No despacho sobre o caso, o ministro ressaltou que gostaria de levar o caso para ser analisado pelo plenário do tribunal nesta quinta-feira (8), o que não foi possível em função da realização do julgamento que proibiu a realização de cultos religiosos e missas presenciais durante a pandemia.
A abertura da CPI da Pandemia atende a um pedido da oposição para apurar eventuais crimes e omissões do governo Jair Bolsonaro no enfrentamento da crise sanitária. Decisão de Barroso aconteceu um dia após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ter defendido que a CPI não fosse instalada.
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