O trabalho é resultado de uma extensa análise no funcionamento da cadeia alcooleira nas últimas cinco safras, mostrando os problemas econômicos e financeiros enfrentados pelo setor. É o caso, por exemplo, da necessidade de grandes volumes de capital de giro para estocar o etanol no período de entressafra, dos baixos preços de sua venda nas duas últimas safras e das margens de comercialização inadequadas do produto hidratado.
Outra questão são os caminhos para superar a atual situação e a necessidade de uma nova organização para consolidar a saúde financeira e o crescimento sustentável do setor no futuro. "Com o advento do veículo flex-fuel, o verdadeiro competidor do etanol hidratado passou a ser a gasolina, e não é mais a destilaria da circunvizinhança, como no passado. Logo, reorganizar o modelo de comercialização para evitar preços muito baixos e enfrentar seu concorrente é uma necessidade urgente", enfatiza Bressan.
A principal sugestão do autor para superar a crise está na mudança “da postura passiva dos produtores” e na aproximação com os consumidores de modo a conquistar sua fidelidade. (Raimundo Estevam/Conab)
Fonte: E-mail enviado por Conab - Assessoria de Imprensa
Postado por Denilson Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário