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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fortaleza é uma das piores capitais em saúde e educação

Sol, mar, brisa e flores. Todos esses elementos reunidos em um dos principais destinos turísticos do País. Ainda assim, Fortaleza está entre as piores capitais brasileiras para se viver. Pelo menos é o que mostra a pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que aponta a Capital cearense como uma das menores em desenvolvimento municipal, ao considerar dados relacionados à saúde, educação e emprego e renda.

Baseado em estatísticas oficiais dos ministérios da Saúde, Educação e Trabalho, o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) lista taxas médias associadas aos potenciais socioeconômicos de todos os municípios brasileiros. No quesito educação, Fortaleza obteve seu pior resultado, assim como em saúde, estando abaixo da média brasileira.

No ranking da Firjan, Fortaleza perde apenas para Salvador, Porto Velho, Rio Branco e Macapá, dentre as 27 capitais brasileiras. O que seria, então, desse resultado se a pesquisa observasse também níveis relativos a saneamento básico, habitação, segurança, lazer e desporto, transporte urbano ou trânsito, temas igualmente associados à qualidade de vida e ao desenvolvimento socioambiental.

No ranking nacional, nenhum município do Ceará figura na lista dos 500 com melhor desempenho pelo IFDM. Fortaleza ocupa a 587ª posição. Na outra ponta do ranking, nove municípios cearenses estão entre os 500 menores do Brasil. (DN).

Por Wilson Gomes

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