na Feira Norte e Nordeste de Saúde, Segurança no Trabalho e Emergência, realizada ontem, em Fortaleza. Com essa realidade, o Ceará é o 12º do País em acidentes de trabalho.
No ano anterior, foram 5.965 acidentes com 47 óbitos, quando o Estado tinha quase 990 mil trabalhadores. Diante desse quadro, agora é regra, para todo o Brasil, a partir de 2010, a empresa que apresentar um grande número de acidentes no trabalho pagar um seguro maior para a Previdência Social. Atualmente, as empresas brasileiras contribuem com 1% a 3% sobre a folha de pagamento para a Previdência, dependendo da atividade. Se de baixo, médio ou alto risco.
A partir do próximo ano, as organizações que investirem em saúde ou segurança para os seu trabalhadores serão beneficiadas e as que não investirem, punidas. A contribuição poderá aumentar ou diminuir de acordo
com os números da empresa. Para Alexandre Gusmão, coordenador da Feira Norte e Nordeste de Segurança no Trabalho e Emergência, ainda existem subnotificações em relação a esse tipo de acidente, pois muitas empresas não comunicam o fato para o Instituto Nacional de Seguro Social. Mas, agora, isso deve mudar, já que os médicos da Previdência Social estão analisando cada caso, independentemente do encaminhamento da empresa. (DN).
Por Wilson Gomes
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