O euro, por sua vez, símbolo da zona do euro, acelerou seu retrocesso frente ao dólar, a 1,4028 dólar às 16h00 GMT (13h00 de Brasília), contra 1,4258 dólar na sexta-feira às 21h00 GMT (18h00 de Brasília), depois de ter estabelecido um piso desde 23 de maio ao cair brevemente abaixo de 1,40 dólar.
Outro refúgio, o franco suíço, estabeleceu durante o dia um novo pico histórico frente ao euro, a 1,1694 por unidade.
Os investidores mantinham-se prudentes enquanto os ministros das Finanças da zona do euro continuavam reunidos para "coordenar suas posições" sobre o segundo plano de resgate da Grécia e à espinhosa questão da participação dos bancos.
No entanto, não se espera nenhuma decisão definitiva, já que a conclusão do segundo pacote de ajuda financeira à Grécia foi adiado para setembro. Do outro lado do Atlântico, Wall Street continuava caindo depois de ter fechado na sexta-feira no vermelho depois das cifras de criação de emprego decepcionantes em relação ao esperado por analistas, o que suscitou temores acerca da solidez da recuperação mundial.
"Parece que o mercado continua obcecado pelos mesmos problemas", afirmou Sarah Wasserman, analista da Schaeffer's Investment Research.
Além disso, nos Estados Unidos, também havia problemas de dívida devido ao estancamento das negociações entre democratas e republicanos.
O presidente norte-americano Barack Obama afirmou nesta segunda-feira que continuava sendo favorável a um acordo com os republicanos sobre o aumento do teto da dívida, mas advertiu que este acordo, previsto para antes de 2 de agosto, apenas será possível com concessões de seus rivais.
Na Ásia, as bolsas também fecharam nesta segunda-feira majoritariamente em queda. Tóquio perdeu 0,67% e Hong Kong, 1,67%, enquanto Xangai ganhou um discreto 0,18%.
AFP
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