Em nome da Liderança do Partido dos Trabalhadores, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ocupou ontem a tribuna da Câmara para elogiar a política de transparência de gestão implementada no País pelos governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. O fato, ressaltou o parlamentar, foi reconhecido internacionalmente pela secretária de Estado Americana, Hillary Clinton.
“No governo Lula, não só a Controladoria (Geral da União) teve a liberdade – e tem a liberdade – de fazer auditoria sobre toda e qualquer conta, todo e qualquer Ministério, em todo e qualquer lugar em que haja dinheiro público, mas também a Polícia Federal passou a investigar e o procurador-geral não engavetou absolutamente nada”, disse Dr. Rosinha.
Ele ressaltou que essa política de transparência, apesar de não reconhecida pela oposição, acabou sendo reverenciada por todo o mundo. Nesta semana, em Washington, nos Estados Unidos, a secretária Hillary Clinton citou como bom exemplo a ação de transparência do governo brasileiro.
“Disse a senhora Hillary Clinton: O Portal da Transparência, do Brasil, que dá a cada cidadão a oportunidade de ver como o dinheiro do seu governo está sendo gasto, é uma inovação extraordinária, que nós admiramos. A declaração ocorreu no evento que discute a Open Government Partnership (OGP), que é uma parceria da transparência Brasil”, afirmou o deputado.
Dr. Rosinha relatou ainda que nesse mesmo evento, em que se encontravam representantes de 60 países, Hillary Clinton citou também o sucesso do governo brasileiro na condução da economia.
No seu discurso, o parlamentar criticou o Líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira, que fez um pronunciamento elogiando técnicos do PSDB, pelos dados obtidos sobre pagamentos de obras, construções de obras ou mesmo o não pagamento. “Eu quero dizer que esses dados são conseguidos, porque eles estão expostos e à disposição no Portal da Transparência criado por Lula e Dilma, ambos do PT”.
Dr. Rosinha fez críticas ao governo do PSDB, de Fernando Henrique Cardoso, ressaltando que para obter qualquer informação naquela época era necessário fazer requerimento de informação. Fora isso, o site de qualquer Ministério não tinha as informações que demonstrassem transparência na gestão. “Quando éramos da oposição, fazíamos o requerimento, e o que vinha? Vinha uma enorme quantidade de papel, documentos volumosos, porém, vazios de informação. Enchiam daquilo que nós não tínhamos perguntado, justamente para ver se íamos ler”, lembrou.
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