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terça-feira, 26 de julho de 2011

Echelon ouve tudo e não se desculpa

 

Governos tem sistemas de espionagem mais invasivos do que as escutas do “News of the World”

Sherwood Ross é publicado em “Global Research”, um portal com forte presença na internet. É apresentado como consultor de relações publica que vive em Miami, Flórida, Estados Unidos. Perguntem ao Google que tem muito sobre ele e dele.

Ele lembra realidades que são contextos dentro dos quais convivemos e ignoramos. No dia 20 de julho passado, depois do escândalo em torno do “News of the World”, então o jornal de domingo de maior circulação da Grã-Bretanha, mais de 2,5 milhões de exemplares por edição, Ross escreveu que, comparado ao sistema de escuta empregado pelos Estados Unidos e Inglaterra, Murdoch é um amador.

O jornal foi fechado ao se revelar que mantinha sistema de escuta das comunicações (todos os meios) das personalidades mais conhecidas do pais. Era como defendia sua posição de grande fonte exclusiva de detalhes da vida privada delas e explicava sua circulação.

“Echelon”, segundo o jornalista Wiliam Blum, de Washington, “é uma rede massiva de interceptadores de automáticos que escutam tudo o que se diz”, lembra Ross. Como um gigantesco aspirador, a Agência Nacional de Segurança (National Security Agency) dos Estados Unidos chupa tudo que se transmite pelos ares. Blum é citado pelo que escreveu em livro que tudo o que os satélites escutam ou veem é depois processado por computadores superpoderosos.

Ninguém que se comunica escapa. Murdoch ao menos foi a público pedir desculpas. Os Estados não têm boas maneiras só uns poucos indivíduos tem acesso ao que se diz, desde indiscrições de amantes a segredos militares.

Sherwood escreve no final de seu texto do dia 20 passado que “Murdoch tentou (em seu pedido de desculpas) o que os governos do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia fazem as 24 horas de todos os dias”. Por sistema Echelon que ele qualifica de “operação que viola lei internacional” que, com certeza, foram redigidas antes da existência dos meios que nos ouvem e espionam, se imagina.

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