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sábado, 29 de setembro de 2007

Bush autoriza envio de ajuda energética à Coréia do Norte

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, autorizou nesta sexta-feira o envio de 25 milhões de dólares em ajuda energética à Coréia do Norte, destacando que o país asiático tem respeitado até agora o compromisso de suspender suas atividades nucleares, informou a Casa Branca. "Esta decisão é coerente com o princípio de 'ação por ação' estabelecido durante as negociações a seis (Estados Unidos, Rússia, Japão, China e as duas Coréias) sobre o programa nuclear de Pyongyang, e mostra nossos esforços para suspender as atividades nucleares da Coréia do Norte", declarou Gordon Johndroe, porta-voz da Casa Branca, especificando que o envio de 50.000 toneladas de combustível pesado constitui a primeira contribuição americana a uma ajuda energética à Coréia do Norte em troca do abandono progressivo de suas atividades nucleares. "Autorizo pelo presente o envio desta assistência", disse Bush em documento oficial enviado ao departamento de Estado. A Coréia do Norte, um dos integrantes do "eixo do mal" denunciado em 2002 por Bush, entrou em 2006 no clube seleto das potências atômicas militares ao realizar um teste nuclear, e ignorou um acordo de setembro de 2005 mediante o qual aceitou abandonar seu programa atômico. Depois de voltar à mesa de negociações a seis, Pyongyang aceitou novamente, em 13 de fevereiro, renunciar às suas atividades em troca de uma ajuda energética crucial para o país, mas também de uma normalização de suas relações com a comunidade internacional e os Estados Unidos. "A República Democrática Popular da Coréia respeitou seus compromissos ao fechar suas instalações de Yongbyon", o principal centro nuclear norte-coreano, e ao autorizar a Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) a efetuar verificações, explicou Johndroe. Inspetores da AIEA voltaram à Coréia do Norte em julho, pela primeira vez desde 2002. Eles haviam sido expulsos quando o regime comunista se preparava para recolocar em funcionamento o centro de Yongbyon.
AFP

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