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terça-feira, 2 de julho de 2013

Dilma defende união nacional em favor do pacto pelo Brasil

 

A presidenta Dilma Rousseff quer unir prefeitos, governadores, Congresso Nacional e toda a sociedade em torno de cinco pactos em favor do Brasil. No Café com a Presidenta de ontem, Dilma explicou cada um dos pactos e defendeu o aumento da participação popular nas decisões políticas do país. Os temas definidos pela presidenta nos cinco pactos foram: equilíbrio fiscal, transporte público, saúde, educação e reforma política.
“Como há uma distância enorme entre o querer e o fazer, as coisas só andam se a gente se unir em torno de pontos concretos, específicos e urgentes. Por isso, propus cinco pactos aos governadores, aos prefeitos, ao Congresso e a toda sociedade. Primeiro, um pacto em torno do equilíbrio fiscal. O que isso significa? Significa defender nossa economia e combater, com todas as armas, a inflação (…).
Propus também um pacto para melhorar o transporte público nas grandes cidades. Propus um pacto para melhorar a saúde em todos os pontos do Brasil. Propus um pacto para melhorar ainda mais a educação, em todos os níveis. E propus um pacto, para se começar a grande reforma política que o Brasil precisa e para aperfeiçoar nossas armas de combate à corrupção”, detalhou Dilma.
A presidenta ainda destacou o compromisso do governo federal no combate à corrupção, e parabenizou o Senado por ter aprovado, com rapidez, um dos pontos propostos por ela, que é o projeto de lei que torna a corrupção um crime hediondo. Assim, quem for condenado não terá direito à fiança e não poderá ser anistiado, por exemplo. Dilma também ressaltou a importância do plebiscito para reforma política, e afirmou que é preciso repensar o financiamento das campanhas políticas, uma fonte permanente de conflitos entre os interesses públicos e privados.
“Um país não pode andar bem se sua política não estiver bem, porque o papel da política é harmonizar a sociedade. E a política só pode estar bem se houver participação popular, se o povo participar das decisões, acompanhando de perto e fiscalizando a ação dos governantes. Por isso, estou apresentando uma proposta ao Congresso Nacional de convocar um plebiscito popular para que os cidadãos opinem sobre os temas mais urgentes que o Legislativo deve discutir em uma reforma política. Para que os cidadãos opinem, por exemplo, o que querem mudar na forma de eleger seus representantes e o que querem mudar no financiamento das campanhas, e outras coisas mais”, explicou.

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