Ministra Cármen Lúcia indeferiu pedido do procurador-geral da República para que não seja obrigado a mostrar gastos de sua gestão, com itens como carros e iPads, para o Conselho Nacional do Ministério Público; no Senado, nome indicado por ele para o CNMP foi vetado; dentro de poucos dias, ele deixa o comando do Ministério Público
17 de Julho de 2013 às 06:23
247 – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, saiu derrotado novamente no STF em sua tentativa de não abrir os gastos de sua gestão para o Conselho Nacional do Ministério Público, que fiscaliza a procuradoria. A decisão foi da ministra Carmen Lúcia, que indeferiu seu pedido por falta de transparência.
No Senado, o indicado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Vladimir Barros Arras, foi vetado pelo plenário.
Leia a informação de Mônica Bergamo, da Folha:
CAIXA ABERTA
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teve nova derrota na tentativa de impedir a divulgação de detalhes sobre gastos de sua gestão com itens como carros e iPads. A ministra Cármen Lúcia indeferiu, no STF (Supremo Tribunal Federal), pedido dele para que não seja obrigado a mostrar as informações para o Conselho Nacional do Ministério Público, que fiscaliza a procuradoria.
CAIXA 2
A ministra manteve, assim, decisão anterior do colega Teori Zavascki, que já tinha negado pedido de liminar de Gurgel para o caso.
CAIXA 3
Gurgel alega que o pedido de informações não poderia partir de um só conselheiro, sem qualquer denúncia que o embase. O autor do requerimento de informações é Luiz Moreira. Ele é amigo de José Genoino (PT-SP), e por isso procuradores ligados a Gurgel apontam retaliação por causa do mensalão. Moreira diz que apenas cumpre seu papel fiscalizador.
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