O país criou 123.836 empregos com carteira assinada em junho, resultado superior ao de igual mês de 2012 (120.440) e também acima do registrado em maio (72.028), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados esta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foi o segundo melhor resultado do ano, perdendo para os 196.913 de abril.
Já o semestre fechou com saldo de 826.168 vagas formais (expansão de 2,09% no estoque), no pior resultado desde 2009, quando foram criados 299.506 postos de trabalho nos primeiros seis meses de ano. De 2010 a 2012, o período sempre ficou acima de um milhão – o recorde é de 2010, com 1,473 milhão de empregos.
O salário médio de admissão cresceu 1,7% no semestre, para R$ 1.090,52.
Para o deputado Afonso Florence (PT-BA), os números são positivos e atestam a recuperação do crescimento e continuidade do nível de emprego. “Devemos considerar a somatória dos diversos indicadores. Tivemos dois meses consecutivos de redução da inflação, na semana passada houve a divulgação do crescimento do Índice de Atividade Econômica e, agora, esses dados fundamentais sobre a geração de novos postos de trabalho, o que demonstra a manutenção do nível de emprego e de aumento da massa salarial”, analisou Florence.
O deputado também considera que a realidade vem rebatendo a visão pessimista dos setores conservadores. “Diferentemente da versão da oposição e pessimista, inclusive de alguns articulistas na mídia, a estabilidade macroeconômica está sendo garantida, bem como a expectativa de continuidade da distribuição de renda e de melhoria vida do povo”, disse o parlamentar.
Perto da metade das vagas abertas em junho (59.019) vieram do setor de agropecuária. Em seguida, o setor de serviços criaram 44.022. A indústria de transformação abriu 7.922 vagas.
No semestre, os serviços tiveram saldo de 361.180 empregos com carteira, enquanto a indústria de transformação abriu 186.815. Depois vêm construção civil (133.436), agropecuária (115.745, na maior alta percentual, 7,35%) e administração pública (30.861). O comércio fechou 13.693 postos de trabalho
O MTE espera a criação de aproximadamente 1,4 milhão de empregos formais em 2013. Se confirmado, o resultado ficaria acima de 2012 (1,316 milhão). No governo Dilma, desde janeiro de 2011, foram criadas 4,3 milhões de vagas formais>
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