Dois municípios da região norte do Piauí tiveram a Zona Rural arrasada pela enxurrada provocada pelo rompimento da Barragem de Algodões, na quarta-feira (27). A Defesa Civil confirmou, nesta quinta-feira (28), quatro mortes e 11 pessoas desaparecidas.A imagem registrada pelo celular de um agricultor mostra o momento em que parte da parede da represa cedeu. Em menos de uma hora, quase 50 bilhões de litros de água desapareceram do reservatório. A água passou com tanta força, que limpou todo o vale. Arrastou árvores, torres de energia elétrica e casas. Os moradores conseguiram fugir quando escutaram o estrondo da parede desabando. O agricultor José Maria Siqueira viu quando tudo aconteceu. "Um estrondo muito forte. Nós estávamos de frente para a barragem, faltando mais ou menos um quilômetro para chegar na barragem. Quando ela rompeu, ela levantou um torno de água de aproximadamente 50 metros e desceu levando tudo", disse.
A barragem Algodões foi construída entre duas serras. Há 15 dias, ela encheu tanto que transbordou pela primeira vez. A água provocou uma erosão de um quilômetro entre o sangradouro e a parede da represa. Os engenheiros esperaram o nível da água baixar para começar uma obra de contenção. Mais de 800 famílias que viviam nas redondezas foram retiradas às presas e levadas para abrigos, mas os agricultores afirmam que foram autorizados a voltar. "O engenheiro autorizou que era para o povo voltar. O povo estava na cidade e voltou uma parte grande de gente", disse o agricultor Carlos Alberto Machado.
Mas a barragem não resistiu a dois dias de chuva forte na cabeceira do Rio Pirangi, entre o Piauí e o Ceará, e se rompeu. A enxurrada inundou uma extensão de mais de cem quilômetros nos municípios de Cocal (PI) e Buriti dos Lopes (PI). Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros trabalham sem parar, na tentativa de localizar moradores desaparecidos. Muitas pessoas só puderam ser resgatadas de helicóptero, com a água pela cintura. “Nós tivemos que retirar cerca de dez mil pessoas de ontem, por voltas das 14h, até o dia de hoje. Percorri toda a região. Se eu pudesse usar uma figura de linguagem que o mundo conhece, eu diria que foi um tsunami com destruição total, especialmente nas proximidades da barragem", afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias.
A barragem Algodões foi construída entre duas serras. Há 15 dias, ela encheu tanto que transbordou pela primeira vez. A água provocou uma erosão de um quilômetro entre o sangradouro e a parede da represa. Os engenheiros esperaram o nível da água baixar para começar uma obra de contenção. Mais de 800 famílias que viviam nas redondezas foram retiradas às presas e levadas para abrigos, mas os agricultores afirmam que foram autorizados a voltar. "O engenheiro autorizou que era para o povo voltar. O povo estava na cidade e voltou uma parte grande de gente", disse o agricultor Carlos Alberto Machado.
Mas a barragem não resistiu a dois dias de chuva forte na cabeceira do Rio Pirangi, entre o Piauí e o Ceará, e se rompeu. A enxurrada inundou uma extensão de mais de cem quilômetros nos municípios de Cocal (PI) e Buriti dos Lopes (PI). Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros trabalham sem parar, na tentativa de localizar moradores desaparecidos. Muitas pessoas só puderam ser resgatadas de helicóptero, com a água pela cintura. “Nós tivemos que retirar cerca de dez mil pessoas de ontem, por voltas das 14h, até o dia de hoje. Percorri toda a região. Se eu pudesse usar uma figura de linguagem que o mundo conhece, eu diria que foi um tsunami com destruição total, especialmente nas proximidades da barragem", afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias.
Fonte: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário