A decisão representa estratégia de resistência e luta dos professores municipais frente à não resolução do problema por parte da Prefeitura. Os professores de Crateús reivindicam a implementação do piso salarial nos termos da lei federal 11738/08 e da lei municipal 437/02 - plano de cargos, carreira e remuneração do magistério, que estabelece a diferença salarial entre os níveis de formação dos professores.
Depois de deflagrada a greve, em 30 de março, a administração propôs 6,25% para os 600 professores com formação em nível superior e, depois de duas reuniões de negociação, subiu para 8%. O impasse está no não reconhecimento pela administração pública do piso salarial para todos os professores. A proposta da Prefeitura é implementar os 2/3 do piso, que em percentuais significa 38%, somente para os professores com formação em nível médio, um total de 27 docentes, enquanto aproximadamente 600 professores com formação em nível superior teriam apenas 8%. (DN).
Por Wilson Gomes
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