Professores da Educação Básica do Estado decidiram ontem, em assembléia geral, entrar em greve por tempo indeterminado em protesto contra a decisão do governador Cid Gomes de transformar a progressão horizontal em abono a ser pago no contracheque de maio. “O abono é provisório, queremos a implantação e pagamento da progressão horizontal”, afirmou o Reginaldo Pinheiro, do Sindicato Apeoc
A paralisação vai deixar sem aula cerca de 590 mil estudantes da rede pública estadual no Ceará. Reginaldo Pinheiro disse que os professores vão recuperar, após a greve, toda a carga horário do aluno. “Se cortarem o ponto do professor, inexiste a obrigação de repor as aulas”, esclarece o diretor da diretoria da Apeoc.
A assessoria de Imprensa da Secretaria da Educação do Estado (Seduc) informou que, até o fim da tarde de ontem, ainda não havia chegado ao Gabinete nenhum comunicado oficial sobre a greve dos docentes. Ressaltou que a secretária Izolda Cela só vai se manifestar depois que receber o documento do sindicato da categoria.
Reivindicações
Pinheiro relatou que os professores estão insatisfeita e se consideram “traídos” pelo governador Cid Gomes, que não cumpriu com o compromisso de efetivar a progressão horizontal. “O governo enviou um projeto de lei à Assembléia Legislativa instituindo um abono de 5%, relativo ao período de setembro de 2008 até junho de 2009, totalizando 50%, mas isso não é progressão e ela agride o nosso Plano de Cargo, Carreira e Remuneração”. (D.N.).
Por Wilsom Gomes
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