Oito detentos que estavam numa das celas da cadeia pública do município de Rio Piracicaba, no interior mineiro, na noite de terça-feira, morreram em conseqüência de um incêndio naquele presídio, anexo à delegacia da cidade, a 127 quilômetros de Belo Horizonte.
As chamas se iniciaram por volta das 20 horas e, segundo informações da Polícia Militar local, foram motivadas por um curto-circuito
Até a chegada dos soldado do Corpo de Bombeiros da cidade de Itabira, que fica a 40 quilômetros de Rio Piracicaba, as chamas foram combatidas por populares, utilizando água de caminhão-pipa da prefeitura.
O fogo mais intenso aconteceu na cela em que estavam os oito presos. Eles se refugiaram no banheiro e sofreram intoxicação e queimaduras. Nas três outras, havia 15 detentos foram retirados, antes que as chamas se alastrassem.
Uma marreta foi utilizada na tentativa de derrubar uma das paredes daquele xadrez, mas foi em vão. O fogo se espalhou rapidamente e quando os policiais militares e funcionários da prefeitura conseguiram chegar ao local onde eles estavam, os oito já haviam morrido.
Responsável pela segurança daquele presídio, a Polícia Militar atribui aos próprio detentos a culpa pelo curto-circuito, uma vez que eles costumam fazer ligações elétricas irregulares - os chamados "gatos" - para dar à cela condições de utilização de aparelhos de som, televisão e outros eletrodomésticos.
A PM local não confirma mas as tomadas improvisadas poderiam também servir para instalação de carregadores de aparelhos celulares.
Agência Estado
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