A Secretaria da Saúde do Estado do Paraná anunciou nesta terça-feira, 15, a morte de um morador da cidade de Maringá por febre amarela, no último dia 8. A vítima do Paraná teria sido infectada em Caldas Novas, em Goiás. Segundo a pasta, a doença foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz, e o paciente era um dos 17 casos suspeitos sob observação do Ministério da Saúde. Com isso, já são três as mortes confirmadas por autoridades sanitárias estaduais ou federais e quatro, os casos suspeitos no Brasil em 2008. O caso de morte suspeita de febre amarela ocorreu no Distrito Federal, na noite de segunda-feira, mesmo dia em que a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás havia confirmado a primeira morte no Estado. O caso goiano representou a segunda morte provocada pela doença no País. Na terça-feira passada, Graco Carvalho Abubakir, de 38 anos, morreu em por causa da doença no Distrito Federal, tornando-se a primeira vítima fatal da doença no Brasil em 2008. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fez um pronunciamento no domingo, em rádio e TV, para tentar conter a crescente corrida da população para vacinar-se contra a febre amarela. Caso se instale nacionalmente o fenômeno registrado em Brasília, os estoques podem ser insuficientes. Em duas semanas, 37% da população da capital foi imunizada - 893 mil pessoas. Se a procura nacional for semelhante, serão necessárias 68 milhões de doses - quase dois anos da produção atual. "Só procure os postos de saúde ser morar ou for visitar as áreas de risco e nunca se vacinou ou foi vacinado antes de 1999", afirmou Temporão. A mensagem já havia sido dada pelo ministro na semana passada, mas não surtiu o efeito esperado. A ocorrência de casos em Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal, desencadeou a busca pelos postos. Segundo balanço oficial foram, até agora, registrados 26 casos suspeitos de febre amarela no País, seis dos quais foram descartados.
Agência Estado
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