Pelo menos 10 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas nesta segunda-feira na explosão de uma moto-bomba em Karachi, a grande cidade do sul do Paquistão, anunciou um ministro que acusou os autores do atentado de querer "desestabilizar" o país antes das eleições.
O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, e Asif Ali Zardari, o marido da líder assassinada da oposição paquistanesa Benazir Bhutto, estavam presentes no momento da tragédia em Karachi, uma cidade de 12 milhões de habitantes que é o feudo político do partido de Bhutto.
No entanto, ambos estavam longe do lugar da explosão, destacaram fontes oficiais.
A bomba estava escondida em uma moto, e explodiu diante de uma fábrica de tecidos, informou um alto representante da polícia, Mohamed Javed.
"O balanço é de 10 mortos e cerca de 50 feridos", declarou Akhtar Zamin, ministro do Interior da província de Sindh, da qual Karachi é a capital.
"Este atentado foi cometido por pessoas que querem desestabilizar o país, onde devem ser organizadas eleições pacíficas", acrescentou.
Simi Jamali, do hospital local, informou que a cifra de feridos pode aumentar devido à grande freqüência na hora do atentado.
Musharraf reafirmou nesta segunda-feira em Karachi que apesar dos atentados (o de hoje é o terceiro no Paquistão desde o início deste ano), as eleições legislativas e provinciais marcadas para o dia 18 de fevereiro acontecerão na data prevista.
Elas já haviam sido adiadas devido ao assassinato de Benazir Bhutto, no dia 27 de dezembro na periferia de Islamabad.
AFP
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