A primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSB-SP), realizada na quarta-feira (13), foi marcada por desrespeito ao regimento interno da Casa e atitudes antidemocráticas por parte do pastor perante as organizações da sociedade civil presentes ao local e os deputados. A afirmação é da deputada Erika Kokay (PT-DF) que, ao se manifestar na comissão - para protestar que não poderia ser realizada a reunião por falta de quórum - teve microfones desligados e a palavra cassada várias vezes.
Além de Erika Kokay, também foram desrespeitados os deputados Nilmário Miranda (PT-MG) e Domingos Dutra (PT-MA), dentre vários outros. “O que aconteceu na CDH foi extremamente grave. Até porque a democracia foi rompida. O regimento da Casa não foi considerado. O que vimos foram microfones fechados, palavras cassadas, o regimento sendo rasgado a todo momento. Tivemos a aprovação de uma ata quando não havia quórum regimental para isso, no entanto o pastor se negou a fazer a verificação de quórum. Foi um verdadeiro horror para a democracia”, enfatizou Erika.
Frente - Na próxima semana os deputados que têm se posicionado contrários à nova presidência da Comissão de Direitos Humanos lançarão a Frente Parlamentar de Direitos Humanos. De acordo com Erika Kokay, a Frente é necessária “porque a luta pelos Direitos Humanos precisa de um instrumento nessa Casa”.
Fonte: www.ptnacamara.org.br
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