O homem que deixou em um orfanato o suposto Emmanuel, o menino que é filho da refém das Farc Clara Rojas nascido em cativeiro, afirmou que o menor pertencia à guerrilha, segundo fontes oficiais citadas nesta quarta-feira, 2, pela imprensa colombiana.
"José Gómez disse aos investigadores que era um menino das Farc", assinala o jornal El Tiempo, indicando que o homem, cujo testemunho foi gravado, estaria pedindo agora proteção do Estado.
Gómez, que reclamou a devolução do menino no final de dezembro, também manifestou às autoridades que "não era pai ou tio-avô do menino (como afirmara a princípio) e que não tem nenhum parentesco com ele", acrescenta a notícia, baseada em relatórios de organismos de segurança.
A versão também foi divulgada pelas emissoras Caracol e RCN, que citaram fontes da promotoria do departamento de Guaviare (sudeste). "Gómez admitiu que o menino é das Farc", afirma a rádio Caracol.
Moradores da localidade de El Retorno (Guaviare) consultados pela rádio informaram que o homem desapareceu há oito dias.
A revelação de que o menino estaria livre em Bogotá desde 2005 sob o nome de Juan David Gómez Tapiero foi feita pelo presidente colombiano, Alvaro Uribe, que provocou uma grande surpresa. O menino, nascido da relação consentida entre a refém Clara Rojas e um guerrilheiro, seria um dos internos do Instituto Colombiano do Bem-Estar da Família (ICBF, estatal), em Bogotá.
Mas a agência de notícias Anncol, que divulga informações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), descartou na terça-feira que o menor sob proteção do instituto estatal possa ser Emmanuel.
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AFP
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