Colchões espalhados pelo chão, redes armadas por todos os cantos, além de sacolas e malas largadas pela sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Fortaleza. A cena é essa desde a manhã de ontem, quando cerca de 400 militantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam o prédio à espera de renegociação de dívidas e recebimento de verbas para estruturar assentamentos.
De acordo com o integrante da coordenação do movimento, Marcelo Matos, a manifestação visa a cobrar o pagamento de antigas dívidas feitas pelos trabalhadores por meio do Programa de Crédito Especial para Reforma Agrária (Procera).
"Embora já tenha sido feito um acordo em agosto com o governo do Estado para que houvesse a liquidação, quatro mil trabalhadores permanecem endividados", alertou Marcelo Matos. Caso a dívida não seja sanada até o dia 30 de novembro próximo, eles ficarão inadimplentes e não poderão ter acesso a novos créditos. (DN).
Por Wilson Gomes
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