Sebrae apoia Rede de Catadores na captação de óleo de cozinha
A ideia do Sebrae é viabilizar o Projeto da Rede de Catadores de Resíduos do Estado que destina o óleo como matéria-prima para abastecer a Usina de Biodiesel, em Quixadá, Sertão Central do Ceará
Ana Lúcia Machado
DivulgaçãoO óleo de cozinha usado pode gerar energia e evitar a degradação ambiental
O óleo nosso de todo dia que, na quase totalidade das vezes, sai da frigideira direto para o ralo da pia, representa não só um agente poluidor que irá entupir tubulações de esgoto e degradar o meio ambiente, mas um recurso energético desperdiçado. Esse óleo queimado que, se reutilizado, pode causar mal à saúde, pode se transformar em combustível e gerar emprego e renda para milhares de catadores cearenses.
Consciente disso, o Sebrae Ceará, em parceria com a Petrobras, está desenvolvendo com a Rede de Catadores de Resíduos Recicláveis do Estado do Ceará, um projeto para reaproveitamento desse óleo, que é considerado economicamente viável, tem foco social-por gerar renda para os catadores- e é ecologicamente correto por ser reutilizado para gerar energia limpa.
Assim, durante a Feira do Empreendedor 2012, o Sebrae reservou um estande para o projeto no setor de Sustentabilidade na Cidade dos Negócios onde foram assinados termos de parceria com empresas e instituições como o Instituto Paju, o Centro de Gastronomia Mattui Macedo e a Associação Brasileira de Hotéis para destinação do óleo de cozinha já utilizado à Rede de Catadores. Um outro termo de parceria está previsto para ser assinado com empresas do município de Beberibe, tais como o Centro de Construção da Cidadania e, praticamente, todos os hotéis e barracas de praia da cidade.
O projeto da Rede de Catadores de Resíduos do Estado, iniciado em 2007, recebeu financiamento da Petrobras para a construção da Estação de Coleta e Beneficiamento, na Serrinha. Nessa segunda etapa, o trabalho de consultoria promovido pelo Sebrae prevê a estruturação e organização da entidade, a capacitação dos catadores, a implantação de eco-postos de coleta para receber esse óleo, além de uma campanha de sensibilização para aumentar o número de doadores no Estado e a logística de coleta e captação dos doadores do óleo .
Esse óleo, arrecadado pela Rede, vai suprir a necessidade de matéria-prima da Usina de Biodiesel de Quixadá, gerando energia limpa. A Usina tem condições de processar até 170 milhões de litros de óleo/ano. Trinta por cento desse total, ou seja, cerca de 52 milhões de litros de óleo, poderiam vir da Rede de Catadores mas, até agora, em nove meses de atividades, a Rede só conseguiu comercializar junto à Petrobras 30 mil litros de óleo.
E isso acontece porque as pessoas ainda não tem a cultura de pensar no óleo de cozinha como reutilizável, nem tem conhecimento de que essa mudança de mentalidade pode significar a sobrevivência de centenas de famílias. Isso porque, cada litro de óleo beneficiado na estação de Processamento da Rede de catadores, no Bairro da Serrinha, onde fica livre de impurezas como restos de comida, resíduos e água, é um insumo rentável: é vendido a um real para a Petrobras.
Dada às suas possibilidades, o óleo de cozinha já faz parte da cadeia de suprimentos da Petrobras e, como tal, o seu processo de aquisição obedece a algumas regras. Uma delas garante o cunho social do programa e determina que só a Rede de Catadores pode vender o óleo para a Petrobras. Os grandes doadores potenciais de óleo de cozinha para o projeto da Rede de Catadores são as residências, seguidas dos shoppings, hotéis, restaurantes, lanchonetes e indústrias. "O problema é a conscientização para a efetivação da doação", explica Francineide Cavalcante, consultora da Rede. A meta da Rede de Catadores é, até o final do ano, estar beneficiando e repassando à Petrobras, de forma sistematizada, 10 mil litros de óleo de cozinha/mês.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias – Ceará (85) 3255-6609 ou 3255-6820
www.ce.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae - 0800-570-0800
Programa Agrinho tem novo regulamento
O programa Agrinho completa o seu décimo aniversário no Ceará, com novidades.
Da Redação
DivulgaçãoO Agrinho fará dez anos no Ceará
Reconhecido por sua ação educativa, transformadora e motivadora, o programa chega a 2012 com um novo regulamento e mudanças na premiação. Realizado pelo SENAR-CE ( Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), em parceria com o Sebrae, além de outras instituições, o programa nasceu com a missão de desenvolver ações de Formação Profissional Rural e atividades de Promoção Social, voltadas para o homem do campo, contribuindo para a sua profissionalização, sua integração com a sociedade, melhoria da qualidade de vida e pleno exercício da sua cidadania.
Implantado em várias Escolas rurais do Ceará, onde acontecem diversas atividades, o projeto tem alcançado resultados positivos na medida em que incentiva o interesse por ações relacionadas a temas como meio ambiente, cidadania, saúde e educação. Este ano, o tema das discussões é “trabalho e consumo”, escolhido com o objetivo enriquecer a qualidade de vida no campo, partindo do princípio de que as crianças e os adolescentes são os principais agentes multiplicadores deste processo.
Tendo como público alvo e Estudantes das escolas públicas rurais do ensino fundamental, professores, diretores, orientadores pedagógicos, trabalhadores, produtores rurais e suas famílias, o Agrinho é executado pelo SENAR-CE, através de uma estrutura operacional em níveis estadual e regional, visando ao acompanhamento, à supervisão e à avaliação do Programa. Ao município envolvido cabe indicar uma coordenadora pedagógica, para acompanhar e supervisionar o desenvolvimento do Programa.
Outro aspecto importante do trabalho desempenhado pelo SENAR-CE diz respeito à articulação com os diversos parceiros. Por ser um programa que envolve os governos estadual e municipais, bem como o setor privado, essa articulação é fator condicionante de seu sucesso.
MUDANÇAS
As mudanças que entram em vigor nesta edição do Agrinho, foram anunciadas pela coordenadora do Programa Agrinho, Ana Kelly Cláudio, pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará- FAEC , Flávio Viriato de Saboya Neto, e pelo Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, SENAR-CE, Anízio de Carvalho Júnior, que juntos, apresentaram não só o novo regulamento, mas alterações na premiação, também: a partir de agora, os coordenadores municipais também serão premiados e a nova classificação de premiação será do 1º ao 10º colocado.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias – Ceará (85) 3255-6609 ou 3255-6820
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Núcleo Copa Orgânica quer incluir derivados do caju no cardápio alimentar
A ideia é ampliar o consumo do caju, oferecendo diferentes receitas do alimento nos hotéis, restaurantes, bares e redes de lanchonetes até a Copa do Mundo de 2014
Da Redação
Membros do Núcleo Temático da Copa Orgânica e Sustentável estão discutindo a produção de derivados do caju e a inclusão desses alimentos no cardápio oficial da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014. Os encontros vêm, inclusive, contando com a participação de presença de representantes da rede hoteleira e de restaurantes de Fortaleza, além de produtores de orgânicos do Estado.
Ao todo, mais de 20 receitas já foram produzidas por instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a partir da carne e da castanha do caju. Nesse cardápio, o destaque tem sido o hambúrguer de caju, também conhecido como cajuburger. Também fizeram sucesso salames, biscoitos, pães, cokies, patês, geleias, torradinhas, amêndoas naturais, torradas e cristalizadas, entre outros produtos.
De acordo com Antônio Amorim, secretário adjunto do Desenvolvimento Agrário e coordenador do Núcleo Temático, este é o momento oportuno para discutir e fortalecer o processo de inclusão do caju na alimentação das pessoas que participarão da Copa. “Assim, a Copa será uma oportunidade para divulgar a riqueza alimentícia do caju para o Brasil e o mundo.”, frisou.
O secretário executivo do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), Iraguassu Teixeira Filho, destaca que a Copa Orgânica visa ampliar o consumo de alimentos orgânicos e, para isso, esses produtos estarão nos hotéis, restaurantes, bares e redes de lanchonetes. “A ideia é fortalecer o mercado interno, estimular a produção e acima de tudo assegurar que essa demanda vai ter um consumidor intermediário para chegar ao consumidor final”, ressalta.
Conforme o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboia, o hamburguer de caju tem se fortalecido como uma alternativa extremamente interessante. “Ele é orgânico, saudável e atrativo”, frisou. Saboia lembrou, também, da responsabilidade social dessa iniciativa, que pretende envolver pequenas comunidades rurais, produtoras de caju em pequena escala.
SERVIÇO:
Sistema FAEC/Senar - http://www.senarce.org.br
Sebrae Ceará - WWW.ce.sebrae.com.br--
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