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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Presidenta afirma que o governo do PT reduziu a desigualdade social no Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

“Queremos um Brasil de classe média”. A afirmação é da presidenta Dilma Rousseff, em matéria veiculada na terça-feira (2), no jornal Financial Times. Na entrevista, Dilma discorre sobre a ideia simples, mas ousada, do que ela quer para o País, reafirmando que após dez anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) o Brasil reduziu as taxas de pobreza e avançou bastante no caminho para a redução da desigualdade. “Isso é um avanço muito importante para o Brasil, ou seja, a transformação do País numa população de classe média”, diz a presidente.

O jornalista Joe Leahy cita na matéria “que o milagre econômico do governo do PT” ajudou a tirar entre 30 milhões e 40 milhões de brasileiros da pobreza, criou mercados para empresas nacionais e multinacionais e atraiu investidores de todo o mundo.

Questionada pelo Financial Times sobre os principais problemas enfrentados nesse momento de crise econômica internacional, Dilma aponta a política americana de afrouxamento monetário que, quando não acompanhada de políticas fiscais para absorver excesso de recursos financeiros, resulta em desvalorização da moeda e inflação. “Políticas monetárias expansionistas, que resultam em desvalorização da moeda, são políticas que criam assimetrias nas relações comerciais, assimetrias graves”, diz ela.

Devido à política dos EUA e de outros países, que tentam escapar do esfriamento econômico valendo-se de exportações, o Brasil recusou-se a tornar-se um mercado indiscriminadamente importador. O governo vem tentando proteger setores da economia por meio de medidas como aumento de imposto sobre carros com mais de 40% de conteúdo importado. Essa medida, aliada à recente decisão de elevar as tarifas sobre centenas de produtos (de tubos de ferro a pneus para ônibus), provocou queixas de parceiros comerciais, inclusive dos EUA.

Em discurso na Assembleia Geral da ONU, no mês passado, Dilma retrucou, dizendo que “medidas legítimas de defesa” não podem ser rotuladas de protecionismo. “Esse país não se limita a montar coisas”, diz Dilma. “Queremos um país que produz, que cria conhecimento e os aplica aqui. Queremos uma força de trabalho qualificada.”

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