Mesmo no período em que a crise mundial mais impôs impactos à economia no Brasil e no mundo, o comércio mostrou força e superou os problemas com fôlego. De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio, divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2008 e 2009, o setor, no Ceará, teve um incremento de 8% no número de pessoas ocupado, saindo de 211,3 mil profissionais para 228,4 mil. Em ritmo de expansão semelhante, o número de empresas ligadas ao comércio também aumentou no Estado. No período analisado pelo IBGE, as unidades locais passaram de 55,9 mil para 60,1 mil, avanço de 7,5%. A receita bruta foi de R$ 40 bilhões.
Mercado interno
De acordo com o vice-presidente da Fecomércio-CE, Ranieri Leitão, "nós saímos aqui no Ceará em uma situação privilegiada da crise, especialmente, o segmento de auto peças".
Conforme salienta, a "salvação" para o mercado local foi o fato de muitos investidores, temerosos com a instabilidade internacional, voltarem as atenções para o Brasil.
Corroborando o que exemplificou Leitão, o levantamento do IBGE evidencia o avanço do comércio de veículos e autopeças, que, entre 2008 e 2009, registrou um crescimento de 320% na criação de novas empresas. "O setor de auto-peças está superaquecido", analisa.
De acordo com o representante da Fecomércio, outro segmento forte é o de supermercados, que tem sido impulsionado pelos ganhos de renda das classes emergentes. "As famílias das Classe C e D estão comendo melhor", afirma.
Segundo o IBGE, os gastos do setor com remunerações no Ceará também aumentaram, partindo de R$ 1,4 bilhão para R$ 1,8 bilhão, alta de 28%, mostrando que o maior número de vagas foi acompanhado de incremento de renda.
Fonte: Diário do Nordeste
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Comércio do Estado mostra fôlego, diz IBGE
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