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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

­­­­DEZ DIAS SEM CARANGUEJO NA PRAIA DO PREÁ

 

Cruz. Dia 15, sábado, por volta das 23 h, José Jekes da Costa, 19, filho de Joel e Rosa, conhecido pelo alcunha de Caranguejo, pilotava uma moto pela avenida principal da Praia o Preá, quanto chocou-se com uma árvore, no momento em que havia um tráfego muito intenso de veículos nos dois sentidos que encandeou Caranguejo, ofuscando sua visão fazendo com que ele batesse em uma árvore que se encontrava na avenida há mais de metro do meio fio.

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Caranguejo no dia do batizado

O impacto foi cruel e fatal: Caranguejo tombou e deu o último suspiro. Uma multidão compareceu ao local. Transito interditado, polícia no local, gente chegando de todo lado.

Às duas horas da madrugada, o IML compareceu ao local para recolher o corpo e leva-lo para Sobral só retornando à noite.

Jekes, solteiro, residente na periferia do povoado da Praia do Preá, trabalhava na entrega de pães. Um trabalhador exemplar, que logo cedo procurou uma profissão para sobreviver com dignidade e sustentar a família. Chuva ou sol não era problema para dificultar seu trabalho.

Como bom Católico, fez a Primeira Comunhão, e absteve-se de vícios seguido por muitos jovens que procuram viver a margem da sociedade. Seu exemplo de vida e trabalho era motivo de comentários entre as pessoas que o conheciam.

Segundo a sua professora Alzira Brandão, Jekes foi sempre um bom aluno dedicado e zeloso em seus estudos e atividades.

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José Jekes da Costa, 19 anos

Irmão de Siri, que também fazia entrega de pães e atua como Guia de Turismo, e sendo muito parecidos, as pessoas os confundiam e achavam que tudo era Siri.

Sua voz já não se ouve mais, já não se entrega mais pães como fazia o Caranguejo, que, agora, repousa na eternidade.

Os que ficaram rogam a Deus para que o tenha em um bom lugar.

Dr. Lima

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