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terça-feira, 27 de abril de 2010

Em nota, PSB nega retaliações a Ciro Gomes

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) enviou ontem à tarde nota a imprensa, onde nega que a cúpula partidária esteja defendendo retaliações ao deputado federal Ciro Gomes para que perca cargos no governo.

De acordo com informações publicadas ontem pelo jornal O Estado de São Paulo, a proposta seria resposta às críticas que Ciro têm feito contra o governo Lula, de quem o PSB é aliado.

No comunicado, a Comissão Executiva Nacional do partido afirma que o deputado "está empenhado na defesa, legítima, de sua pré-candidatura à Presidência da República" e que o partido decidirá sobre o assunto nesta terça-feira.

A Executiva também refuta a informação de que o ministro Pedro Brito, da Secretaria de Portos, seria o principal alvo dos desafetos de Ciro no partido. De acordo com o comunicado, o ministro, que é homem de confiança de Ciro Gomes, permanecerá no cargo "enquanto o desejar o Presidente da República". A pasta foi criada em 2007 como resposta a uma reivindicação do PSB por mais espaço no governo.

A revolta de Ciro deu-se após o PSB bater o martelo contra sua candidatura, baseado na queda das pesquisas e falta de alianças. A reunião da Executiva Nacional do PSB que vai selar o futuro de Ciro Gomes está marcada para hoje à tarde. O deputado não vai comparecer ao encontro que será comandado pelo presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. Ciro já anunciou que após a decisão ser oficializada não vai se candidatar a nenhum cargo eletivo este ano. (DN).

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