O isolamento do presidente da República começa a deixar perplexos os mais conservadores analistas. João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde e número 2 da pasta afirmou que as declarações de Bolsonaro sobre manter as pessoas trabalhando não mudam em nada a determinação do ministério de manter a quarentena
27 de março de 2020, 20:17 h Atualizado em 27 de março de 2020, 21:28
Sem condições de defender Bolsonaro, apoiadores tentam pôr a culpa em Lula sobre sistema de saúde (Foto: ABr)
247 - O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou que o chamamento de Bolsonaro para forçar trabalhadores a abandonar a quarentena não muda a política de contenção da pandemia do pasta.
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A reportagem do jornal O Globo destaca a fala de Gabbardo, sobre a possibilidade de o ministério se alinhar às declarações de Bolsonaro:
"Não vejo nenhum sentido nisso. Não existe essas hipótese. O discurso do presidente, nós não vamos fazer nenhuma análise dele, mas as recomendações que estão sendo dadas não modificam em nada as orientações do Ministério da Saúde. Continuam sendo as mesmas — disse Gabbardo."
Ele prosseguiu: "pacientes com sintomas devem ficar em isolamento. Familiares dos pacientes com sintomas devem ficar em isolamento. Pessoas que tenham comorbidade, doenças crônicas devem ficar em isolamento, independentemente da idade. Pessoas com mais de 60 anos devem ficar em isolamento. Todos devemos diminuir a circulação para evitar aglomerações. Essas medidas do Ministério da Saúde em nada foram modificadas e continuarão sendo as mesmas."
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