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Brasília, 17 nov (EFE).- O Mercosul, cuja presidência pro tempore é exercida pelo Brasil, manifestou neste sábado sua "mais firme condenação" à situação de violência entre israelenses e palestinos e pediu que ambas as partes "cessem imediatamente" as ações armadas.
O bloco, formado por Argentina, Brasil, Uruguai, Venezuela e Paraguai (este último atualmente suspenso), disse que seus Chefes de Estado "lamentam profundamente as mortes" e manifestaram a preocupação com "o uso desproporcional da força" na região.
Além disso, o Mercosul pediu que o Conselho de Segurança da ONU "assuma plenamente suas responsabilidades" perante a "gravidade" da situação e expressaram seu "apoio" ao desejo do "Estado da Palestina" de adquirir status de membro observador da ONU, em comunicado divulgado pela Chancelaria brasileira e dirigido à presidência do Conselho de Segurança da ONU.
Finalmente, os presidentes dos Estados-membros do Mercosul enviaram "uma clara e sincera mensagem" ao território palestino e à Israel para que optem pela diplomacia e o diálogo com o objetivo de superar a crise na qual se encontram imersos.
A ofensiva do governo israelense contra a Faixa de Gaza, que hoje completou seu quarto dia, já causou a morte de, pelo menos, 39 palestinos e deixou outros 330 feridos, além disso foram bombardeados vários edifícios do governo Hamas, incluindo o escritório do primeiro-ministro, Ismail Haniyeh.
Desde o início de sua ofensiva, Israel atacou aproximadamente 832 alvos na Faixa. Enquanto isso, as milícias de Gaza dispararam 705 foguetes, dos quais 434 tiveram impacto, 240 foram interceptados em voo e o resto explodiu no lançamento ou caiu na própria Faixa, segundo dados do exército israelense.
O número de mortos israelenses nos últimos quatro dias chega a três civis e os feridos, a 14. EFE
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