Se no ano passado as chuvas provocaram estragos em vários municípios do Ceará, este ano a estiagem já começa a preocupar principalmente nas regiões. O prenúncio já começou, na sexta-feira, e se firmou no final de semana em municípios da região norte. Mas a situação ainda é preocupante, principalmente, na cidade de Irauçuba, que sempre sofre quando há pouca chuva.
"O gado está morrendo, não de sede, mas de fome, por falta de pasto". O clamor é do agropecuarista Antonio Macedo, dono de uma fazenda nos arredores da localidade de Juá, distante 25km da sede. Segundo ele, nos últimos 60 dias pelo menos 26 rezes já morreram. "O gado sai para pastar e, como não encontra o que comer, acaba ficando fraco e morrendo".
Realidade que também vive o pequeno pecuarista Francisco Heliades, que já assistiu à morte de parte do seu rebanho. "A situação está ficando fora do controle, por enquanto é a falta de alimento, mas a pouco sentirá também sede. Penso em levar o que ainda me resta para outra região", disse Heliades.
Mas quem depende da água para beber já começa sentir falta dela. O agricultor Osvaldo Alves Martins, de 63 anos, já faz um percurso de dois quilômetros para pegar água para o consumo. Ele mora na localidade de Várzea Redonda, também na região do Juá, mas tem que ir até o Açude da Situação para apanhar água. "Faço isso todos os dias. Se não for assim vou morrer de sede".
Para o secretário do Desenvolvimento Agrário, Camilo Santana, o Estado está preparado para enfrentar qualquer situação, seja de uma boa safra ou perda total ou parcial. "Hoje o Estado está preparado caso seja decretado um estado de estiagem com o Garantia Safra. O Ceará é hoje o Estado com maior número de trabalhadores inserido no programa, com quase 300 mil trabalhadores inscritos. Se houver necessidade, vamos fazer os laudos de maneira a atingir todos de uma só vez. Ao invés de fazer o laudo individual vamos fazer por cada município. Isso já garante de maneira conjunta o Garantia Safra para um maior número de trabalhadores", disse Santana.
"O gado está morrendo, não de sede, mas de fome, por falta de pasto". O clamor é do agropecuarista Antonio Macedo, dono de uma fazenda nos arredores da localidade de Juá, distante 25km da sede. Segundo ele, nos últimos 60 dias pelo menos 26 rezes já morreram. "O gado sai para pastar e, como não encontra o que comer, acaba ficando fraco e morrendo".
Realidade que também vive o pequeno pecuarista Francisco Heliades, que já assistiu à morte de parte do seu rebanho. "A situação está ficando fora do controle, por enquanto é a falta de alimento, mas a pouco sentirá também sede. Penso em levar o que ainda me resta para outra região", disse Heliades.
Mas quem depende da água para beber já começa sentir falta dela. O agricultor Osvaldo Alves Martins, de 63 anos, já faz um percurso de dois quilômetros para pegar água para o consumo. Ele mora na localidade de Várzea Redonda, também na região do Juá, mas tem que ir até o Açude da Situação para apanhar água. "Faço isso todos os dias. Se não for assim vou morrer de sede".
Para o secretário do Desenvolvimento Agrário, Camilo Santana, o Estado está preparado para enfrentar qualquer situação, seja de uma boa safra ou perda total ou parcial. "Hoje o Estado está preparado caso seja decretado um estado de estiagem com o Garantia Safra. O Ceará é hoje o Estado com maior número de trabalhadores inserido no programa, com quase 300 mil trabalhadores inscritos. Se houver necessidade, vamos fazer os laudos de maneira a atingir todos de uma só vez. Ao invés de fazer o laudo individual vamos fazer por cada município. Isso já garante de maneira conjunta o Garantia Safra para um maior número de trabalhadores", disse Santana.
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